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O FINAL DO BLOG
07/08/2017 10:01Sempre que nos propomos realizar algo temos de ir até o final. Ao iniciar meu Blog pensei em publicar meus textos. Antigamente não havia tanta facilidade para partilhar suas ideias, estórias, contos e histórias como hoje.
Uma publicação era quase impossível, pois dependia das editoras. Com o advento da internet a facilidade tornou o carro chefe para tantas informações. Lógico que ela proporcionou tanto informações verdadeiras e alto nível, como para falsas e de péssimo gosto.
Eu não me qualifico como um grande escritor, mas tive meus momentos de inspiração e sem nenhuma dificuldade expus minhas mensagens a um universo que acredito imenso. Alguns se acessar verão que tive poucos acessos diários. Isso não importa. Se duas ou mais pessoas leram o que escrevi já basta, pois antes escrevia apenas para meu deleite.
Escrevi uns poemas entre 1976 a 1979 e só agora compartilhei com vocês, antes ficaram guardadas em meu caderno por trinta e oito anos ou menos. Foi muito tempo escondidas. E animei e escrevi vários contos, mensagens e estórias como “A FADA DA LUA” uma estória quase infantil. Que acontecia antes do para sempre. Depois escrevi “O PASSEIO” relatando a estória do encontro entre o ser humano e os elfos.
Vários outros textos foram publicados um total de aproximadamente duzentos textos. Esse momento me levou a escrever livremente, antes só escrevia textos pedagógicos. Também não publicados.
Nesse momento estou despedindo de todos que acessaram o meu blog. Foi uma convivência producente e que me apresentou um novo formato da escrita. Estou encerrando o blog por acreditar que alcancei a minha meta. Escrever. Continuarei escrevendo e no futuro posso voltar a publicá-los. Pretendo terminar as estórias ampliando e transformando-as em uma versão para livro.
Agradeço a todos que durante esses dois anos leram comentaram e contribuíram para a conclusão da minha jornada.
Um abraço a todos.
Dimas Araujo.
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Ser ou não ser
04/08/2017 11:31E o homem surgiu
e tudo mudou.
O mundo, a terra,
o ser, até o homem
que é,
mas, não entendem como
nem por quê.
És uma coisa estranha
sem sentido,
algo estúpido e cretino.
Eu sou homem,
nem assim consigo acreditar
como posso eu também
estar aqui fazendo,
destruindo.
Como é difícil poder entender
a mim próprio
se não consigo pensar
em conhecer o próximo.
Sou louco
até mesmo medíocre.
por que existir
se nem mesmo
acredito em algo?
Mas, se sou...
acredito em algo
vejo, corro, ando, sinto
sinto o prazer de viver
um prazer só meu
de mais ninguém.
Difícil entender
a mim mesmo,
pois,
se penso com a alma
vejo tudo tão claro,
quando penso
com o corpo vejo
tudo...
tudo sujo e estranho
Então serei eu,
um ser...
racional?
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O PASSEIO II Part. III
02/08/2017 08:33Logo pela manhã os três se preparavam para o passeio. Queriam visitar o local das areias brancas. Uma vereda que segundo Joaquim estava florido.
Tio – Vão sair agora?
Paulo – Sei tio. Vamos até a veredinha.
Senhor – Hoje é noite de lua cheia, e aqui na roça é muito bonita. Podemos ver toda sua luz e brilho.
Ana – Vamos até o morro de pedra para tirar umas fotos.
Senhor – Tem de tomar cuidado. Pensando bem acho que vou com vocês.
Tio – Você está velho para acompanhar essa molecada.
Marcia – O Paulo e Joaquim disse que lá é incrível!
Paulo – É verdade! Existe naquele lugar uma energia fora do comum.
Senhor – Ainda consigo acompanhar essa juventude.
Tio – Bem você é quem sabe.
Paulo – O senhor poderia vir também tio!
Tio – Obrigado! Não vou poder ir.
Os três saem rumo à vereda lá ficaram por várias horas. Sem muita preocupação com a hora colheram flores e voltaram para o almoço.
Ao entardecer foram até a lagoa, nadaram e antes do anoitecer foram para o morro de pedra. Ao chegar lá encontraram o Senhor esperando.
Marcia – Achei que o senhor não viria.
Senhor – Não adiantava chegar antes do entardecer.
Paulo – Então vamos!
Ana – Vamos! Quero ver como é a lua nascendo entre as pedras.
Joaquim – Vão ver a coisa mais bonita que já viram em suas vidas.
Começam a subir animados com a aventura. Ao chegar à cima vão direto para a gruta. Entram e ao ver a beleza dela Ana quer tocar em tudo. Tirando foto Paulo percebe algo diferente. Uma luz azul um pequeno ponto no interior da caverna chama a sua atenção.
Paulo – Estão vendo aquela luz azul?
Ana – Não! Onde?
Paulo – Ali.
Mostrando para Ana e os demais o Senhor e Marcia se afastam. Os dois entram em uma fenda da pedra desaparecendo.
Ana – Cadê a Marcia e o tio dela?
Paulo – Deve ter saído da gruta.
Ana – Não eles estavam aqui agorinha mesmo!
Paulo – Não sei, vamos procura-los.
Ana – Espere! Estou vendo a luz ela está crescendo veja!
Os dois vê a luz e aparece diante deles a Rainha dos Elfos. Paulo e Ana maravilhados começam a lembrar de tudo que havia acontecido.
Paulo – O que está acontecendo?
Rainha – Vim para completar a minha missão.
Ao lado da Rainha chegam o Senhor e Marcia.
Ana – Então vocês são a Guardiã e o Guardião?
Guardiã – Sim, Ana. Estava te protegendo.
Paulo – Agora lembro que era para nós os humanos esquecer-se de vocês.
Ana – E como estão do nosso tamanho?
Rainha – Voltamos ao nosso tamanho normal. Agora vou visitar a terra. Isso é parte da nossa missão. Olhar por vocês.
Paulo – Não entendo com estamos vendo vocês!
Guardião - Vocês são especiais. Existem vários que nos vê. É por isso que vivemos e podemos entrar em contato.
Saindo da gruta a lua estava nascendo. Muito bela. Ana, Paulo e Joaquim admiravam a beleza dela. A Rainha e os guardiões com um pequeno gesto uniu sua energia com a do universo.
Rainha – É triste ver o que está acontecendo na terra. Um dia isso vai mudar. Paulo a minha missão aqui terminou. Voltarei para a minha dimensão. Voltarei um dia.
A Rainha acompanhada por sua guarda e os guardiões começa a andar rumo ao portal.
Ana – Espere! Nunca mais verei vocês?
Guardiã – Nunca mais é muito distante Ana! Tudo é possível nesse mundo.
As duas se abraçam. Logo os Elfos desaparecem.
Voltando para suas casas Ana e Paulo, continuam sua vida de estudante.
Ana – (Segurando a mão de Paulo) Espero um dia viver uma novamente essa experiência como essa.
Os dois rindo vão para a escola. Aqui termina a estória da Rainha Elfo que não tendo como explicar certos acontecimentos preferimos esquecer ou transformar em contos. Tudo voltou como era. Apenas imaginação.
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SOU POETA?
01/08/2017 11:02Se algum dia
isso vier
vier a ser
lido...
o que falará
o leitor...
Minha neta
minha neta leu...
riu...
custou a falar
quando falou
disse
Bom!
do seu jeito
senti
uma verdade
que só uma criança
diz
diz dizendo
sempre...
bom... bom...
foi o que achei!
Poeta
Poeta algum dia
serei...
sou
ela falou.
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O PASSEIO II Part. II.
31/07/2017 08:38As duas entraram na água quente do lago, logo Paulo acompanhou. Ficou uma hora aproveitando o momento. Saíram rumo ao morro de pedra. No caminho encontraram uma árvore imensa caída.
Paulo – A vida toda quando via uma árvore grande caída imaginava que se eu pudesse passar por dentro dela chegaria à outra dimensão.
Marcia – Interessante! Já li que algumas lendas ao passar para outra dimensão era feito através da água. De portais abertas ao acaso.
Paulo – Também tive esse conhecimento. Ao ver uma árvore como essa parava e ficava procurando e pensando como poderia passar por ela.
Ana – Talvez tenha razão Paulo! Acontece que fadas, duendes, elfos são criaturas pequenas. Eles sim podem vir do seu mundo para o nosso passando por árvore.
Marcia – Tem razão Ana. Acontece que existem outras dimensões que os seus moradores são do nosso tamanho.
Paulo – Vamos continuar senão escurece.
Montam em seus cavalos e logo chegam ao morro de pedra. Joaquim explica para as jovens tomar cuidado. Tem pedra que parece agulha. E cortam com muita facilidade. Subiram. Paulo propõe tirar umas fotos das duas jovens no mesmo local que havia tirado e apareceu a Rainha dos Elfos. A primeira foto ele tira das duas. Elas pulam de uma pedra ele as fotografa no ar. A seguir pede para uma pular sozinha depois a outra. Uma após a outra são fotografadas de vários ângulos. Até o Joaquim e ele mesmo são retratados com idêntico movimento.
Paulo – Vamos descer na gruta.
Joaquim – Está ficando tarde é melhor deixar para amanhã.
Ana – Vamos rápido e voltamos.
Joaquim – É que tem tantas coisas para olhar que precisamos de muito tempo.
Ana – Vocês vieram à noite aqui!
Paulo – O Joaquim tem razão amanhã viremos mais cedo e esperamos pela lua cheia.
Contrariada Ana concordou e foram embora. Marcia aproximando conversa com Paulo sobre a experiência daquela tarde. Ana toda animada quer saber o que vão fazer a noite.
Paulo – Normalmente conversamos, contamos estórias.
Marcia – O que achou Ana desse momento tirando fotos. Você é uma verdadeira modelo.
Ana – Que nada. Estava apenas brincando.
Marcia – Gostei muito. Nunca fui tão fotografada como hoje.
Paulo – A verdade é que tenho duas modelos para fotografar.
Ana – E um modelo, o Joaquim!
Todos começam a rir. Chegaram à fazenda. Joaquim e Paulo desarreiam os animais e os soltam no pasto. Vão para dentro e logo são chamados para jantar. Mais tarde sentam à volta de uma mesa e começam a conversar, sobre o dia. O tio de Paulo e o pai de Márcia chegam.
Tio – Como foi o dia?
Paulo – Muito bom. Tiramos muitas fotos...
Ana – Nadamos no lago!
Marcia – Fomos ao morro de pedra. Como é lindo aquele lugar!
Tio – O Paulo conhece a fazenda toda. Ele sabe os locais bonitos daqui.
Senhor – A nossa pescaria também foi boa.
O Senhor sai da sala e Marcia o acompanha. Começam a falar baixo. Ana cutuca o Paulo e mostra.
Ana – Ele está dando uma bronca nela.
Paulo – Que nada!
Ana – Olha então!
Voltando a conversar o tio pede um café e logo demonstra sinal de cansaço. Levanta despede e vai dormir.
Tio – A cama de vocês está arrumada. Ana e a Marcia vão dormir no mesmo quarto. Boa noite!
Ana – O que aconteceu Marcia? Seu pai estava brigando com você?
Marcia – Não!?
Todos vão dormir. No dia seguinte levantam cedo. Querem tomar leite tirado na hora. Os três saem com seus copos indo direto para o curral.
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DOIS IRMÃOS
30/07/2017 10:58Domingo é dia de poesia.
Parei próximo ao monte
monte que vi
dois irmãos
sobe...
desci...
quase cai
De prazer por ver
ver natureza coordenada
coordenada e ordenada
Vegetação torta
torta como deve ser
O cerrado a natureza
Sua biodiversidade
sua característica
própria
própria de quem existiu
existe?
Tudo era harmonia
nos dois irmãos
irmãos que eram montes
até a ganância
ganância do homem
do homem a olhar
torto como sua vegetação
triste para quem viu.
O homem matou
hoje não existe dois irmãos
apenas um
que chora
que vê
o fim do próprio ser
Morros eternos
eternos e finito
eternos nas lembranças
de quem os viu
finito para quem nunca
nunca o verá.
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O PASSEIO II Part. I.
29/07/2017 11:14CAPÍTULO II
Animada esta Ana arrumando a mochila para ir com Paulo a fazenda do tio. Parecia uma eternidade a espera. Ele não chega pensava a garota. Sua mãe chama atenção dela mandando-a ficar quieta. Pouco depois chega Paulo. Na rodoviária vão direto ao guichê compram as passagens e aguardam a hora do embarque.
Ana – Estou louca para chegar à fazenda!
Paulo – Você vai gostar muito. Lá é muito bonito.
Ana – Pelas fotos que você tirou já mostra a beleza da fazenda.
Procurando um local para sentar no caminho um senhor bate de ombro em Paulo. Esse olha para trás e fica intrigado.
Senhor – Desculpe!
Paulo – Tudo bem. Esta vendo aquele senhor? Não é o mesmo que vimos na praça com aquela menina?
Ana – Sim. É ele. Onde está a jovem?
Intrigados os dois sentam de forma que possam ver o homem. Pouco tempo depois aparece a jovem e senta a seu lado. O ônibus encosta na plataforma eles vão direto e entram. Em suas poltronas disputam a janela. Como não entram em acordo resolve tirar par ou impar. Ana ganha e toda sorridente senta. O motorista liga o motor e ainda entram alguns passageiros.
Paulo – Olhe quem entrou Ana!
Ana – O senhor e a jovem. Será que ela é filha dele?
Paulo – Deve ser.
Os bancos que ainda estavam vagos eram do lado do Paulo e Ana. Os dois fizeram silêncio aguardando a saída da rodoviária. A jovem veio à frente sentou do lado da janela e o senhor ao sentar puxou conversa.
Senhor – Estão indo para onde?
Paulo – A fazenda do meu tio!
Senhor – São irmãos?
Ana – Não namorados.
Paulo – Sua filha?
Senhor – Sim.
Jovem – Olá! Sou a Márcia.
Paulo e Ana se apresentam. A viagem inicia. Ao pegar a estrada Ana ansiosa quer saber quanto tempo levaria para chegar. Paulo responde que umas quatro horas até a cidade de lá para a fazenda mais uma hora. Seu tio vai espera-los.
Ana – Será que hoje podemos passear a cavalo?
Paulo – Claro vamos chega cedo. Às vezes o tio quer conversar saber da família. Ele vai querer saber tudo de você.
Ana – Vamos aproveitar esses dias e conhecer toda a fazenda. O primeiro lugar que quero ir é no morro de pedra. O local que tirou aquela foto.
Senhor – Gostam de tirar fotos?
Ana – É o Paulo. Ele é bom fotógrafo.
Márcia – Legal! Estamos indo também para uma fazenda. Fomos convidados por um amigo de meu pai.
Ana – Legal será que é próximo a do seu tio?
Márcia – É a fazenda do senhor Antônio.
Paulo – Antônio é meu tio.
Senhor – Que coincidência, vamos para o mesmo lugar. Sempre vou lá pescar. Como nunca nos encontramos?
Paulo – É que vou pouco. O tio tem uma ceva e sempre pesca muitos peixes.
Senhor – Estou levando a Márcia a convite dele.
Márcia – Ele falou que o sobrinho dele e uma colega iria passar o feriado com ele e me convidou.
Ana – Legal né Paulo? Podemos os três passear pela fazenda e ir ao morro de pedra.
A viagem foi rápida. A euforia dos jovens contando histórias fez o tempo diminuir. Ouvindo música, falando em fotografia. Paulo tirou várias fotos das duas. Chegando ao destino viram o tio na plataforma esperando por eles. Desceram rapidamente e seguiram para a fazenda.
Tio – Animados?
Os jovens – Muito.
Paulo – Agora temos companhia para visitar a fazenda toda.
Tio – Vão com cuidado. Sei que você Paulo gosta muito de ir até o morro de pedra. Lá pode ter cobra.
Paulo – Eu sei tio. E o Joaquim como ele está?
Tio – Bem! Já separou os cavalos.
Senhor – E o rio está bom para pescar?
Tio – Preparei uma ceva, os peixes estão prontos para ser pescado.
Senhor – Trouxe uma cachaça que você gosta.
Tio – Muito bom.
Ao chegar viram o Joaquim com quatro animas arriados. Saltaram e correram até os cavalos e o peão.
Paulo – Como vai Joaquim?
Joaquim – Bem obrigado e você?
Paulo – Bem! Vamos entrar primeiro e depois vamos sair. O tio tem muito que conversar com seu amigo.
Correram eles até a casa tomar café com bolo, biscoito. Ansiosos levantaram e saíram para dar um passeio até o morro de pedra. Cada um montou no seu cavalo e cavalgaram. Joaquim os convidou para passar primeiro pela lagoa. Paulo começou a tirar fotos, da paisagem, da Ana e da Marcia. A alegria era grande. Parecia papagaio numa roça de milho. Chegando ao lago as meninas admiraram da beleza. Uma começou a jogar água na outra. Paulo aproveitando o momento fotografou. O feriado havia começado.
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O PASSEIO Part. XV.
28/07/2017 09:45Ao levar Ana e a Guardiã para o mundo dos duendes o tempo parou por uns instantes. Sem entender o que estava acontecendo o Rapaz duende não entendeu. Com esse desequilíbrio Paulo aproveitou e atacou o Guerreiro com todas as suas forças.
Rapaz – O que aconteceu?
Guerreiro Duende- Você trouxe uma elfo para o nosso mundo!
Rapaz – Ela perdeu os poderes. Não pode ter os poderes elfos.
Paulo percebendo a presença das duas amigas grita para os companheiros.
Paulo – Aproveite esse momento pegue a Ana e a Guardiã e as protejam.
Emissário1 – Pois não.
Os emissários e o Cliente saíram correndo pegando as duas levando-as para o local onde poderiam protegê-las.
Emissário4 – Você perdeu o juízo Guardiã?
Guardiã – E por quê?
Emissário4 – Você é Uma Elfo. E agora os duendes terão motivos para atacar a nossa dimensão.
Guardiã – Eu não vim por que quis! Fui sequestrada por ele. (aponta o rapaz).
Emissário1 – Ele não tem poderes para sequestrar um elfo.
Guardiã – Não sei o motivo, mas, perdi os meus poderes. Virei uma humana.
Emissário4 – Os seus poderes enfraqueceram? (A Guardiã bate a cabeça afirmativo) Quando o Paulo recebeu a energia da terra ele fechou o portal com a nossa dimensão. A sua ligação e de todos os Elfos que reside nela perderam sua força.
Helena – Então o duende burro quebrou a trégua.
Cliente – É verdade. Agora podemos ajudar o Paulo. Nossos poderes o protegerá de outros ataques.
Emissário4 – Isso é verdade. Só não acho prudente.
A luta não parava. O Guerreiro Duende enfraquecido com a vinda da elfo começou a não atacar o Paulo. Ele só defendia. O Rapaz tentando ajudar recebeu um forte ataque de energia e ficou estatelado no chão. Foi quando um imenso portal se abriu. Os Elfos vieram com todo o seu poderio. O ataque foi implacável. O exército duende foi rapidamente dominado. Nesse momento chega o Rei dos Duendes.
Helena – A coisa agora ficou feia! A guerra será entre os Elfos e os Duendes. Tenho pena da terra que não possui todo esse poderio.
Paulo vendo o Guerreiro Duende dominado interrompe o ataque e diz para ele se render. O Rei Duende manda o seu Guerreiro ir para trás da fileira dos guardas reais.
Rei Duende – Rei e Rainha Elfo, sempre mantive o nosso acordo de paz. Quando havia algum embate ele acontecia no mundo dos humanos ou em outra dimensão.
Rei Elfo – Uma guardiã elfo foi sequestrada e trazida para o seu reino.
Rainha Elfo – Um de seus duendes quebrou o nosso acordo assinado com palavras mágicas. Queremos a punição dele.
Paulo – Espere aí! Quer dizer que vocês não querem brigar em suas dimensões vão brigar no meu quintal?
Houve um silêncio. Todos olharam para o Paulo. Um humano interferindo na conversa entre as famílias reais!
Paulo – Quero dizer que não é justo. Sei de muitos humanos que são escravizados pelos duendes. Isso tem de acabar.
Nesse momento surge um grande mago. Ao chegar todos faz reverência a ele. Com voz de trovão ele fala a todos.
Mago – Hoje foi o pior dos momentos que já vi em todo o universo. O equilíbrio foi quebrado. Vários casos negativos estão acontecendo. Estelas estão apagando, planetas desaparecendo. O próprio universo encolheu. Vocês não sabe o estrago que provocaram.
Rainha Elfo – Senhor, eu sinto muito por esse momento de tristeza! Fui a grande culpada. Ao ir até terra encontrar com Paulo, fui para equilibrar as nossas dimensões. Com isso provoquei a ira dos duendes.
Rei Duende – Você sabia do nosso acordo. Ao dividir a terra deixamos claro que ao ir lá você só poderia na parte que pertence aos elfos.
Rainha Elfo – Acontece que só vou a terra quando um humano faz um elo entre nós. Ele estava no domínio duende. Não tem como evitar quando o elo é formado. Sou puxada e levada para o humano que ligou ao nosso mundo.
Mago – A culpa não importa. A partir de hoje vou baixar um decreto que vai punir os dois lados. O Rapaz perderá os poderes e continuará em seu mundo. Quanto a vocês de agora em diante os humanos deixarão de acreditar em elfos e duendes. Com isso vocês deixarão de visitar a terra. E Quando for lá serão pequenos que ficará impossível ele ver vocês. Ah! A dimensão de vocês serão a mesma, vão ter de viver juntos. Os humanos escravizados serão devolvidos e todos inclusive o Paulo esquecerão tudo que aconteceu.
Com um encantamento todos voltaram para sua dimensão. A guerra acabou. Os elfos e duendes passaram a viver na mesma dimensão. Ficaram aprisionadas e seus poderes foram limitados.
Paulo e Ana retorna a terra e nada lembram. Os dois se encontram na escola. Os dois adolescentes entusiasmado com a apresentação da semana cultural debate com os professores se poderiam expor fotos.
Professor – Boa ideia Ana! O motivo fotográfico deve ser relacionado com a proposta inicial.
Ana – É que o Paulo tem uma foto maravilhosa.
Professor – É verdade Paulo?
Paulo – A Ana é quem fala. Eu não acho, tanto é que a guardo escondida.
Professor – Quero ver essa foto.
No dia da feira cultural um dos assuntos era a energia, a luz. A foto de Paulo que foi tirada em um morro de pedra. Nela havia uma luz brilhante e no seu meio aparecia uma mulher suspensa. Todos olhavam maravilhados e perguntava se a mulher era a Ana. Ele explicava que não sabia como foi que aquele efeito aconteceu.
Colega – Não sabe! Isso é Photoshop.
Nesse momento chegou um senhor acompanhado por uma jovem.
Senhor – Muito bonita essa foto! É sua?
Paulo – Sim senhor. Eu a tirei na fazenda de meu tio. Aliás, no feriado da semana que vem vou para lá.
Senhor – Vai tirar outras fotos nessa pedreira?
Paulo – Sim senhor! Eu tenho uma ligação com aquele lugar. É como se alguma coisa vai acontecer lá. E de bom.
Ana – Eu também vou. Quero conhecer essa pedreira misteriosa.
O senhor e a jovem saem. Ana olha para Paulo.
Ana – Tenho a impressão que conheço essa moça e esse senhor.
Paulo – Eu também.
Paulo e Ana sai vão para casa. No caminho eles avistam o senhor e a jovem. Eles caminham rumo à praça e os jovens param para olhar uns meninos brincando. Ao para a praça não vê mais o senhor e a jovem. Eles desapareceram.
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O PASSEIO Part. XIV.
27/07/2017 11:33Ao voltar para casa Ana e a Guardiã perceberam que estavam sendo seguidas por duas pessoas. Logo encontraram o Rapaz que as esperavam em uma praça. As duas se entreolharam e preparam para um possível combate.
Guardiã – Não posso te defender Ana! Estou sem os meus poderes. Não creio que os elfos estão me vendo.
Ana – Vamos enfrentar! Não demonstre medo.
Continuam andando sem se preocupar com o Rapaz que as cercara. Tentando desviar ele continuava atrapalhando as duas.
Ana – Quer levar outro soco?
Rapaz – Você me pegou desprevenido. Agora é outra hora! Vamos pega as duas.
Falando com os dois que chegavam. As duas olhando o rapaz com firmeza partiram para cima dele. Com suas mochilas bateram com bastante força. A pancada foi tão forte que ele desequilibrou. Para não cair usou os poderes duende. Ele foi arremessado pelo portal indo cair no meio da batalha entre Paulo e o Duende Guerreiro.
Ana e a Guardiã aproveitou o momento e correram chegando logo em casa. Cansadas foram para o quarto e observaram pela janela. Viram os dois duendes do outro lado da calçada.
Ana – Conseguimos. Eles não terão coragem de entrar aqui.
Guardiã – Preciso recuperar meus poderes. Tem alguma coisa bloqueando a terra do nosso mundo.
Ana – E o Paulo?
Guardiã – Não o vejo mais. Os animais que foram mandados também estão bloqueados.
Ana – Isso é terrível! Não temos como ir até lá.
Guardiã – Somos proibidos de ir ao mundo dos duendes.
Ao olhar novamente pela janela viram o rapaz junto dos dois. Ele havia voltado e apontava para a casa.
Ana – O que ele está tramando?
Guardiã – O portal dele está aberto. Isto é estranho. Os Duendes nunca deixam seu portal aberto.
Ana – O que está acontecendo?
As duas foram presas e levadas através do portal para o mundo dos Duendes. Do outro lado elas apareceram próximo ao Duende Guerreiro. Antes de elas serem raptadas a luta entre Paulo e o Duende foi uma surpresa.
Ao se posicionar as mãos o calor começou a importunar. Sentindo um ardor sentia queimando. No início sentiu uma luz azulada saindo das duas mãos. Em determinado momento a luz azul passou para a mão direita e a esquerda surgiu uma luz vermelha. Os dois colocaram em posição de combate.
Paulo sem entender o que estava acontecendo viu o Guerreiro Duende atacar com raios mágicos, com um movimento dos pulsos criou um escudo. Ao Mesmo tempo lançou uma luz vermelha. O impacto foi grande jogando Paulo a vários metros para trás. O Guerreiro Duende recebeu o impacto direto e foi jogado longe caindo em terra.
Emissário4 – Ele está usando um poder que desconheço.
Cliente – Isso é bom?
Helena – Claro que é. E você sabe muito bem disso.
Filho1 – Podemos ajudar partindo para cima do inimigo. Os nossos poderes...
Emissário4 – Não podemos interferir.
Enquanto discutiam no que fazer Paulo e o Duende recuperaram e começaram a lutar. O humano saiu do solo por sentir uma força tentando sugar o seu poder. O Duende para se proteger começou a invocar os poderes do mundo dele. As suas pernas foram sendo envolvida por raízes suspendendo o mesmo.
Todos perceberam que a força do duende havia aumentado muito. A preocupação era se o humano resistiria a tanto poder. Olhando para Paulo perceberam que uma luz o ligava com o seu mundo.
Helena – Como isso pode ter acontecido?
Emissário – Um portal foi aberto ligando ele com a terra.
Filho1 – A minha mãe conta uma história, que só um sacerdote filho de um elfo com mundos diferentes, tem tamanho poder.
Cliente – Então essa luta gente, é uma luta de duende e elfo!
Filho1 – Não ele não é elfo. Veja que ele está ligado a sua dimensão.
Cliente – Tem de ser com a dimensão elfos.
Helena – Não! A terra é muito poderosa. Sua energia é imensa.
Emissário4 – Ela perdeu muito. Ela está doente.
Helena – Sei disso, no entanto, ela junta todas as forças para proteger seus filhos. Eu mesma fui varias vezes protegida com essa energia.
Cliente – Então use a força para ajudar o Paulo.
Helena – Não posso. Ela apenas me protege.
O céu duende ficou todo cheio de luzes e raios o barulho era insuportável pelos ataques implacáveis dos dois. Paulo conseguiu derrubar o Guerreiro Duende. Nesse momento o Rapaz apareceu no meio do combate. Ao perceber o que acontecia. Abraçou o Guerreiro e passou para ele a sua energia deixando apenas um pouco para abrir o portal e voltar.
Paulo vendo o que acontecia tentou atacar o rapaz. Ele passou muito rápido pelo portal e antes do ataque ela fechou.
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O PASSEIO Part. XIII.
26/07/2017 10:20Chegando a uma cachoeira teria de dar a volta por uns quilômetros onde com certeza encontraria com os Duendes. Todos se prepararam para um provável embate. Os cachorros foram à frente. Sem entender o que estava acontecendo Paulo sentiu que estava enxergando o que os dois viam.
Paulo – Que coisa estranha!
Helena – O que foi?
Paulo – Estou vendo o que os cachorros veem.
Cliente – Isso não podia estar acontecendo. Ou você é descendente de elfos, ou Duende!
Emissário4 – Elfo! Duende não é possível. A Rainha não erraria.
Paulo faz um sinal para todos parar.
Emissário1 – O que foi?
Paulo – Estou vendo Duendes. Vamos mudar o percurso. Por ali.
Mostrando qual o caminho a tomar todos seguira. Logo encontraram um paredão impedindo que passasse. Caminhando de vagar seguindo a parede de pedra procuram não chamar a atenção. Chegando a um descampado não teve como evitar o confronto. O Emissário4 comunicou a todos que o inimigo estava acompanhado um Duende com poderes não precisando de armas. Ele era capaz de atingir uma pessoa a uns duzentos metros.
Cliente – Já ouvi falar sobre eles. Não acreditava que era verdade!
Helena – Ele veio por ter aqui junto elfos. Pode ser você Paulo!
Paulo – Nasci na terra. De pais humanos.
Helena – Então são vocês.
Apontando para os emissários. Esses disseram que não. Continuaram quando avistaram os soldados Duendes.
Cliente – Não estou vendo o Duende especial.
Helena – Não tenha pressa ele vai aparecer.
A fileira, dos soldados abriu surgindo um duende maior que os demais. O grupo parou sem saber o que fazer. Paulo sem entender o que acontecia veio andando ao encontro do inimigo poderoso.
Todos – Paulo pare! O que está fazendo?
Ao chegar próximo do Duende Paulo parou e preparou para o combate. Não pegou na espada. Suas mãos começaram a formigar. O calor na mão foi aumentando que ele sentia queimando. Percebendo uma luz azul que saia do centro das duas mãos. Aprontou para o combate. O Duende fez o mesmo parando para manter uma distância daquele humano que o desfiava.
Guerreiro Duende – Veio se entregar humano?
Paulo – Não! Vim para derrota-lo.
Guerreiro Duende – (Rindo) Você? Humano não pode combater seres mágicos. Vou derrota-lo num piscar de olho.
Paulo – Vamos então!
O grupo ficou em silêncio, enquanto os soldados Duendes gritavam e batiam nos escudos. Paulo Desceu do cavalo e o tocou. Lentamente o animal saia. Os dois guerreiros o Humano e o Duende também pararam de falar. A respiração de Paulo começou a aumentar. Era um momento de medo, alerta e expectativa.
Os Elfos sentiram uma força que só em suas lendas eram relatadas. A Guardiã começou a passar mal. Ana percebendo o que acontecia correu amparando a amiga mágica. Foi quando o Guardião chegou e pediu para Ana afastar deles.
Ana – Por quê?
Guardião – O Paulo está sendo atacado por um Duende Mágico e uma força estranha está nos enfraquecendo.
Ana afastou e recebeu a explicação que eles precisariam de energia e seria fatal para um humano. Os dois se afastaram quando uma luz estranha os envolvera. Pouco tempo depois a Guardiã retornou.
Ana – O que esta acontecendo?
Guardiã – Não estou ligada a Paulo. Deve ser por estar na terra. Agora sou como você. Perdi meus poderes e eles só voltam quando um elfo vier e me buscar.
Ana – E o Guardião?
Guardiã – Ele retornou.
Ana – E você não foi?...
Guardiã – O portal só abriu para ele.
Ana – Sacanagem!
Sem saber o que ocorria no mundo dos Duendes as duas foram para casa e esquecera o problema. Começaram a fazer suas tarefas escolares. No dia seguinte foram as duas para a escola entraram para a sala sem nenhum problema. A Guardiã também estava matriculada e estudava na mesma sala de Ana. Ao entrar depararam com o Rapaz misterioso que havia brigado com Paulo. Ana ameaçou com gesto.
Rapaz – Ora, ora, ora! Uma valentona. Você perdeu o namorado e sua amiga aqui perdeu os poderes agora está sem proteção, moleca!
Ana – Não preciso de proteção. Sei me defender.
Rapaz – É que você não sabe quem eu sou.
Ana – Sei sim seu Duende maldito!
Guardiã – Não force a barra Rapaz. Ainda posso lutar.
Rapaz – Com o quê?
Ana – Com isso.
Sem esperar o Rapaz duende recebeu um soco no meio do queixo. Foi bater e ele desmoronou. Caindo os colegas gritando briga! Briga! Começaram a rir do nocaute. As duas saíram da sala e foram para o pátio. Sabiam que seriam punidas pela direção.
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O PASSEIO Part. XII.
25/07/2017 10:26No dia seguinte levantaram antes do sol nascer. Prepararam um café, montaram em seus cavalos e seguiram rumo a uma pedra grande que era usada como portal. Queriam que Paulo e a Garçonete retornasse a terra.
Paulo – Você não disse o seu nome!
Garçonete – Na terra me chamava Helena, aqui não tinha nome me chamavam de a coisa.
Cliente – Um bonito nome, Helena!
Helena – Obrigada! E o seu?
Cliente – Me chamam de escudeiro.
Helena – Nome engraçado!
Paulo – Escudeiro é melhor que cliente.
Cliente – Na realidade não tenho nome. Vivo aqui e prefiro esse, ele impõe mais respeito.
Helena – Escudeiro não é aquele que preparava a armadura e o cavalo dos cavaleiros na idade média?
Cliente – Sim. Aqui, no entanto, todos respeitam muito o escudeiro.
Emissário1 – Precisamos ir rápido, estamos sendo seguidos.
Cliente – Percebi são quatro. Desde ontem nos segue.
Paulo – Vamos pegá-los.
Emissário1 – Logo a frente tem a curva e não tem como eles não passar pela estrada.
Cliente – Ótimo vamos ver o que eles querem.
Apertaram os cavalos e armam a emboscada para os quatro. Dividiram em dois grupos de dois. Helena continuou andando deixando ser vista. Logo que eles entraram na curva saíram e os prendera. Não houve resistência.
Emissário2 – Quem são vocês? Qual o motivo que nos segue?
Homem1 – Foi a nossa senhoria que pediu para protegê-los.
Cliente – Não confio neles!
Emissário3 – Tenho um método para descobrir a verdade.
Paulo – Então aplica nele.
Homem2 – Não precisa.
Foi apresentado a todos um medalhão com um emblema elfo. Ele dava passe livre a todos que o usasse.
Emissário1 – Espere! Onde encontrou esse medalhão?
Homem3 – Todos nós temos um. Foi a Rainha Elfa que nos presenteou quando lutou contra os duendes.
Emissário4 – Os amuletos são verdadeiros. Ele foi entregue a uma mulher que na época nos abrigou quando a Rainha veio sem uma escolta. Apenas ela e uns dez elfos vieram.
Paulo – Então aquela mulher que nos recebeu no vilarejo é protegida pela Rainha Elfo?
Homem1 – Nós somos filhos dela.
Após das apresentações saíram rapidamente para o portal que tinham esperança de voltar para a terra. A situação não estava boa. Soldados e mais soldados duendes percorria por todos os lados. Chegando próximo à pedra grande viram um contingente enorme de soldados. Armados, com arcos e flechas os cavalheiros carregavam ainda lanças.
Cliente – Não vai ser nada fácil aproximar do portal.
Emissário1 – Não temos como desviar a atenção deles.
Homem1 – Sei de outra passagem. Ela é pouco usada.
Emissário1 – E por quê?
Homem1 – Ela é muito instável.
Emissário1 – Não podemos colocar o Paulo em perigo. Ele é muito importante para a ligação da Rainha com a terra.
Helena – Eu poderia passar primeiro.
Paulo – Nem pensar! Não vou deixar você correr um risco por minha causa.
Helena – Você não me conhece. Vivi muito tempo aqui e não estarei arriscando nada. Nem sei se tenho parentes vivos na terra.
Paulo – Como assim?
Helena – A minha aparecia não condiz com a minha idade! Vivo nesse mundo a mais de duzentos anos.
Paulo – O quê?
Helena – Aqui o tempo passa diferente da terra. Não sei o que vai me acontecer se vou envelhecer rapidamente ou se continuarei com a idade que apresento.
Paulo – Como você sabe que faz tantos anos?
Helena – Cheguei aqui o ano na terra era 1817. Qual o ano agora?
Paulo – 2017. Século vinte e um.
Todos entreolham com a conversa. Para eles essa preocupação com tempo não tem sentido.
Paulo – Se o tempo aqui é diferente há quanto tempo estou aqui?
Emissário4 – Não se preocupe faz apenas uma semana.
Em silêncio seguiram o caminho para o portal sugerido. Evitando os caminhos resolveu seguir a beira de um rio andando hora em uma margem, hora dentro da água e depois na margem oposta. Não era muito longe.
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O PASSEIO Part. XI.
24/07/2017 10:19No mundo dos duendes Paulo, a moça e o Cliente entram na mata e segue para uma gruta. Logo vê movimento de soldados duendes a procura deles. Em silêncio percebe alguns duendes entrando na caverna. Eles vão mais para o interior da caverna e esconde atrás de uma pedra.
Cliente – Faça silêncio! Qualquer movimento eles percebe.
Duende – Não tem ninguém aqui.
Comandante – Vamos embora.
Os duendes saem em buscas dos três seguindo uma estrada.
Cliente – Temos de sair daqui. Logo estarão de volta. Eles vão chegar a um descampado e não nos verão.
Garçonete – O que está acontecendo com você Paulo?
Paulo – Não sei! Estou sentindo uma ligação minha com alguma coisa. É muito estranho.
Cliente – Como assim?
Paulo – É como se eu estivesse ligado a alguém.
Cliente – Creio que sei o que é.
Garçonete – Ele não vai conseguir sair, olha como está amarelo.
Paulo senta em uma pedra. Sua fisionomia está pálida e apresenta cansaço. O companheiro pega alguns ramos dentro da caverna e pede a Paulo para mastigar.
Cliente – A Rainha Elfo deve ter mandado pessoas e animais para te proteger. Essa ligação esta afetando devido você ser humano. Logo vai passar e assim, que eles nos encontrar tudo voltam ao normal.
Paulo – Já estou melhor. Vamos antes que os duendes retornem.
Garçonete – Você não está bem.
Cliente – Vamos então.
Monta em seus cavalos a Garçonete na garupa do cavalo do Cliente e sai em direção oposta aos duendes. Entram mata adentro saindo de qualquer caminho. Nessa jornada chegam a um pequeno vilarejo e são recebidos por uma mulher velha.
Mulher – Esperava por vocês!
Paulo – Como estavam esperando?
Mulher – Ouvimos boatos de dois humanos que estava sendo perseguido e vieram para esse lado.
Cliente – Agradecemos pela acolhida. Precisamos apenas de alimentação.
Mulher – Deixe os cavalos descansar. Você está sendo procurado por outra força e essa vem para protegê-lo.
Entram na casa da senhora e vê várias pessoas. Desconfiados se preparam para lutar. Todos sentam os visitantes faz o mesmo.
Cliente – Temos de ficar alerta. Isso pode ser uma emboscada.
Nesse momento chegaram à porta o cavalo e os dois cachorros. Um cachorro entrou e foi até Paulo se deitou a seus pés. Deixando uma bolsa. Ele pegou dentro encontrou uma carta e o colar com o amuleto. Leu a carta que dizia o que teria de usar constantemente o amuleto para quebrar o encanto dos duendes.
Cliente – Chegou sua proteção Paulo. São animais do mundo dos Elfos. Venha vamos sair.
Senhora – Estão saindo? Ainda não terminaram de comer!
Paulo – Sim agradecemos a hospitalidade precisamos ir.
Cliente – Temos de andar muito ainda.
Alguns homens aparecem armados à porta. Os dois seguram às espadas prontos para atacar. Foi quando o cachorro tomou a frente rosnando. Os dois atacaram os intrusos iniciando uma luta.
Cliente – São soldados duendes. Vamos fugir que logo chegarão mais.
Com o ataque dos dois e dos cachorros os duendes saíram do caminho e os três pegaram os cavalos. Paulo montou no que havia chegado a Garçonete pegou um e saíram depressa do vilarejo. A senhora que os receberas entregou ao Paulo uma pequena bolsa dizendo para ele carregar junto a seu corpo.
Senhora – Não fomos nós que chamamos os duendes.
Cliente – Sabemos disso. Vamos embora!
Os três saem em disparada e pegam um caminho contrário ao dos duendes. Afastaram rapidamente e cavalgaram por doze horas até chegar a um rio. Acamparam e a noite receberam os emissários da Rainha Elfo.
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O PASSEIO Part. X.
23/07/2017 10:08Enquanto isso na terra um portal se abre próximo aos elfos. Ana aparece. A Guardiã corre para ampará-la.
Guardiã – O rapto da Ana foi uma armadilha para Paulo.
Guardião – Não podemos fazer nada.
Guardiã – Podemos sim.
Ela começa a entoar um cântico invocando uns animais elfos. Incluindo um cavalo, dois cachorros e um amuleto. Dando ordens aos animais eles entraram pelo portal.
Guardião – Você não podia ter feiro isso.
Guardiã – Claro que posso. Esses animais vão proteger o Paulo. O amuleto vai desfazer os feitiços que provoca ilusão.
Ana conta o que aconteceu com ela no período que ficou na dimensão dos duendes. Cansada e confusa repetia muito do que falava. O Guardião deu a ela um chá que em poucos minutos recobraram os sentidos.
Ana – Onde está o Paulo?
Guardiã – Ele foi atrás de você. Daqui a pouco estará de volta.
Ana – Eles vão mata-lo!
Guardião – Não se preocupe ele sabe se defender muito bem.
Aos poucos Ana foi acalmando enquanto via através de mágica dos Elfos a situação de Paulo.
Guardiã – Esse animais que enviei ao Paulo vai o proteger. Ainda tem o amuleto que ele está usando não o deixa ser iludidos pela a mágica da ilusão.
Os dois levam Ana para a casa dele. Fala para a mãe dela que ela havia caído e que deveria tomar um banho e descansar. Os dois saem e vão para o mundo dos elfos para organizar uma possível incursão ao mundo dos duendes para salvar o Paulo. Contaram para a Rainha o que estava acontecendo e ela ordenou que preparasse os soldados de incursão para outras dimensões.
Rainha – Mande os observadores para acompanhar o rapaz e se necessário o defenda.
Guardiã – Imediatamente Alteza.
Guardião – Isso poderá acabar com a nossa trégua. Pense melhor já enviamos animais e um amuleto para protegê-lo.
Rainha – Eles já romperam a trégua! Quando destruíram o rapaz que eu teria de encontrar no passado. Fiquei quieta para não criar um problema diplomata.
Guardião – O acordo foi que nossas lutas aconteceriam na terra. E o elo entre você e o humano é considerado como do mundo nosso.
Rainha – Isso não dá a eles o direito de destruí-lo. Vamos nos preparar se precisar iremos invadir.
Guardiã – Já enviei quatro protetores.
Rainha – Vamos aguardar então.
A Guardiã retorna para a terra. Encontra com Ana e a tranquiliza. As duas vão para a escola. Os colegas perguntam por Paulo. Ela diz que ele teve de viajar e que vai retornar rápido. Antes das provas!
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O PASSEIO Part. IX.
21/07/2017 09:57Ao atravessar ainda ouviu a voz da Guardiã dizendo que iriam vigiar o portal e quando achasse a Ana eles abririam para eles votar. O local que estava era totalmente diferente da terra. Muita neblina a vegetação brilhavam e as árvores pareciam mudar de lugar. Uma sensação estranha deixava-o preocupado. O sentido de direção de Paulo estava confuso com tantas mudanças.
Conseguiu ver Ana indo por um caminho tortuoso, hora ela desaparecia hora ela era vista. Começou a segui-la quando foi parado por dois guerreiros duendes. Sem prática com a espada Paulo lutou bravamente e conseguiu derrotar os adversários. Continuou na perseguição dos sequestradores. Chegando a uma planície viu novamente Ana sendo colocado dentro de uma carruagem. Tentando alcançar os bandidos foi novamente impedido por cavaleiros que o atacara. A luta era desigual. Ele conseguiu derrubar um cavaleiro e montou no cavalo e colocou em disparada atrás dos algozes de Ana.
Os inimigos o seguiram e atacaram. Dessa vez ele foi cercado pelos cavaleiros inimigos. Com isso a carruagem desapareceu no caminho. A batalha foi difícil golpes eram dados enquanto Paulo se defendia de todas as maneiras seu ataque era quase inútil. A lamina de sua espada passava cortando o adversário e nada acontecia com eles. Parecia que seus inimigos não atacavam. Observando percebeu que ele lutava em vão seus inimigos não passava de uma ilusão. Aqueles homens não existiam. Parou para pensar e percebeu que a paisagem era diferente. Dessa vez começou a ter dificuldade para respirar.
Se eu estou sendo influenciado por alguma força maligna também essa dificuldade em respirar não passa de uma ilusão provocada pelos duendes. Pensando com firmeza ordenou que a paisagem ficasse clara e o ar se tornasse respirável. Nesse momento ouviu a voz do Duende.
Duende – Agora quero ver você lutar em meu mundo. Aqui você não tem a proteção dos Guardiões Elfos.
Paulo – Para te derrotar não preciso deles. Apareça e vamos lutar!
Apenas uma risada foi ouvida. O anoitecer estava chegando e ele não sabia como seria naquele mundo estranho. Procurou um local para passar a noite. Encontrou uma caverna, entrou nela e desarreou o cavalo e o amarrou em um apedra. Acendeu uma fogueira e ficou preparado para se defender.
A noite foi terrível, a temperatura baixou ao estremo. Como conseguira muita lenha aqueceu com o fogo fazendo duas fogueiras e, ficando entre elas. Com a manta do cavalo deitou sobre ela e cobriu com uma capa que estava sobre o arreio. Enquanto passava as horas via e ouvia vozes e gritos inclusive da Ana. Foram horas de horrores. Sem conseguir dormir levantou com o nascer do dia. Pensou onde poderia encontrar a Ana. Levantou arriou o cavalo montou e saiu. Logo a frente encontrou um vilarejo. Parou numa taverna. Entrou! O ambiente não era dos melhores. Pediu algo para comer.
Taberneiro – Você não é daqui!
Paulo – Não.
Taberneiro – Como você veio até aqui e não foi preso pelos soldados do Rei?
Paulo – Não encontrei ninguém.
Cliente – Essa sua espada pertence aos Elfos!
Nesse momento ouve um silêncio profundo no bar. Todos olharam para Paulo. Ele pressentiu o perigo. Manteve calmo como se nada estivesse acontecendo. Dirigiu até uma mesa vazia sentou e esperou ser servido. Uma garçonete aproximou e murmurou.
Garçonete – Você não é um Elfo. Eles são proibidos de vir para esse mundo. Só pode ser da terra. Exclamou.
Paulo – Como sabe disso?
Garçonete – As suas roupas e seu cheiro. Se eles desconfiar disso vão querer aprisiona-lo.
Paulo – E por quê?
Garçonete – Somos escravos deles.
Taberneiro – Vai trabalhar preguiçosa!
Garçonete – Esse senhor me perguntou como ele faz para chegar ao castelo. Eu estava dizendo que não sabia.
Taberneiro – Vai logo pegar o café dele. Essa mulher é doida, senhor. Não acredite no que ela diz.
Paulo – Só quero saber qual o caminho para chegar ao castelo Real.
Taberneiro – Qual o motivo de ir até o castelo?
Paulo – Tenho de encontrar o Príncipe.
Taberneiro – Você está mentindo cavaleiro! Nesse castelo mora o conde Danilo que foi em missão para a terra.
Paulo – Ele me disse ser um príncipe. Como é brincalhão o conde!
Cliente – Como uma pessoa que usa uma espada elfa pode querer falar com o conde?
Paulo – A espada? Conquistei-a numa luta contra um elfo na terra.
Cliente – Você deve ser da nobreza para ter permissão de ir até a terra.
Taberneiro – Ou um caçador de escravo.
Paulo – Não sou escravocrata. Apenas um morador da caverna.
Novamente silêncio total no ambiente. Todos olharam para Paulo. Alguns saíram rapidamente do bar. Ele se preparou ao pressentir o perigo. Colocou a mão na espada. Tanto o taberneiro e o cliente afastaram da mesa. Nesse momento entrou quatro soldados. Olharam para todos e voltaram para a mesa onde encontrava Paulo.
Soldado – Você é que esta procurando o conde?
Paulo – Sim.
Soldado – Prenda-o.
A luta teve início. Sem saber o motivo o Cliente defendeu Paulo. Logo eles dominaram o inimigo.
Cliente – Vamos sair daqui.
Paulo – Não sem antes levar a garçonete.
Cliente – Ela vai nos atrasar.
Paulo – Ela é uma escrava. O mundo dela é na terra.
Pegam a moça e saem. Montam em seus cavalos em disparada entram em uma mata logo à frente.
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A INTERRUPÇÃO.
20/07/2017 09:04Estou com um pouco de dificuldade em publicar O PASSEIO, acontece que escrevo no dia da publicação. Não entendo o motivo que a minha imaginação e criatividade só funciona de parte em parte. Ontem tive de sair e o local que fui não possui internet e nem mesmo energia elétrica.
Fui levar um material, para um carpinteiro, para ele não parar com a construção do rancho. Hoje novamente estou saindo para levar outros produtos, pois, alguns foram errados. Ele não pode parar o serviço. Prometo que amanhã darei continuidade à parte IX.
Um bom dia a todos. Segue a poesia.
CAMPO
Vi no campo
no campo a cruzar
vento...
florido de...
flores...
de...
poeira...
flocos de flores
como todos os poetas
veem...
Mas,...
escrever?
quem sabe
escrevo
coisas
sem fim
sem nexo
sem sentido
são palavras
soltas...
soltas como o vento
que sopra
poeira...
Sou poeta?
não sei...
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O PASSEIO Part. VIII.
18/07/2017 09:44Passado dois dias o rapaz apareceu. Disse a todos que havia feito uma viagem com os pais e não puderam voltar na segunda feira por pendência de trabalho. Paulo não acreditou naquela conversa. Ana, no entanto, ponderou que ele deveria ter ido para a dimensão dele fazer o relatório.
No intervalo apareceu uma bola na quadra e logo dividiram os times. Melhor de um gol. O time do Paulo seria o segundo. O Duende começou jogando, ele era bom de bola. Um pouco bruto, cometendo várias faltas. Ganharam o jogo e a equipe de Paulo entrou. Começou tudo bem. Na primeira disputa entre eles o Duende entrou com violência e pau comeu. O Duende derrubou Paulo violentamente, esse levantou e partiu para cima do adversário. Foi uma briga sem igual. Parecia que os dois estavam usando armas. Tapa pra lá, socos e chutes transformou em uma disputa muito violenta. A turma do deixa disso tentou apartar e não conseguiram. Foi obrigado os professores intervirem para o dois parar. Ambos apresentavam escoriações. Manchas roxas e sangramentos.
Conduzidos para a diretoria foram suspensos. Ao sair do colégio o Duende aproximou ameaçando.
Duende – Isso só foi o começo! Você não sabe do que sou capaz.
Paulo – E nem você.
Duende – Quero pegar sua amiguinha vou deixa-la toda arrebentada, vou mata-la.
Paulo – Se fizer isso vou acabar com você.
Duende saiu rindo satisfeito com o resultado da provocação. Paulo ficou aguardando a Ana. Ao sair ela correu para o amigo abraçou.
Ana – O que foi aquilo?
Paulo – Ele me provocou. Não vi a hora que parti para cima dele.
Ana – Isso é loucura! Agora está suspenso.
Paulo – Não se preocupe. Virei todos os dias te trazer e levar.
Ana – E aquele Elfo que dizia estar nos protegendo. Não apareceu.
Guardião – Claro que apareci. Estava no pátio. Vocês não me viram devido à confusão.
Ana – E porque os deixou brigar?
Guardião – Sabia que Paulo daria conta do recado.
Paulo – Ele ameaçou a Ana.
Guardião – Eu ouvi. E para isso a Ana vai ter uma nova amiga.
Nesse momento aparece uma bela jovem. Ela cumprimenta os dois e com um sorriso.
Guardiã – Como vai amiga!
Ana – (Sorridente) Há quanto tempo.
Paulo – Como assim, há quanto tempo?
Ana – Ela foi minha vizinha.
Guardião – Estamos protegendo vocês dois há muito tempo. Por serem especiais tivemos o cuidado para que os duendes não os achassem.
Ana abraça a Guardiã e começam a conversar, sobre o que havia acontecido depois que ela mudara do bairro. O Guardião desapareceu e os três foram caminhando animados para casa. No caminho pararam em uma sorveteria. Paulo percebeu que o Duende estava na esquina por onde eles deveriam passar. Junto estavam dois companheiros. Era uma ameaça clara! Cutucando Ana mostra discretamente o inimigo.
Guardiã – Já os vi. Eles estão no seguindo desde a escola.
Paulo – Temos de passar por eles.
Guardiã – Não se preocupe. Estão querendo te intimidar.
Ana – Se é isso conseguiu.
Guardiã – Observe do outro lado.
Paulo – Vi! Quem são eles?
Guardiã – Soldados Elfos. Os duendes viram a presença deles e não atacarão.
Os três saem e caminha rumo ao inimigo como se nada tivesse acontecido. Ao passar por eles é confrontado. Ao perceberem Ana havia desaparecido, junto com os dois acompanhantes do brigão.
Guardiã – Isso é um portal. Eles capturaram a Ana.
Paulo – Então vai atrás.
Guardiã – Não podemos atravessá-lo. Só você! Vá antes que fecha.
A guardiã entrega uma espada a Paulo e o empurra. Ele desaparece quando o portal se fecha. Do outro lado...
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O PASSEIO Part. VII.
17/07/2017 09:27Chegando ao colégio ficou sabendo que tinha um novo aluno. Ele estudava na classe de Paulo e Ana. Era um rapaz alegre extrovertido e logo foi se enturmando. No recreio os dois estavam juntos conversando sobre uma disciplina que eles tiveram dificuldades. O novo colega chegou próximo e começou a conversar. Os dois sentiram algo estranho, principalmente quando o novo colega falou algo sobre elfos.
Ao sair de perto Ana olhou para Paulo e fez um sinal para saírem do pátio. Encaminharam para a sala observando o novo colega. Viram que ele olhava para os dois.
Ana – Que coisa estranha!
Paulo – Esse cara tem alguma coisa que não está muito claro.
Ana – Viu como ele ficou nos olhando?
Paulo – Sim. E aquela conversa sobre elfos!
Ana – Nós não estávamos falando sobre isso. Temos de tomar muito cuidado com ele.
Ao retornarem a sala o rapaz passou perto dos dois parou e perguntou desafiando-os.
Rapaz – Soube que você publicou um pôster de uma Elfo!
Paulo – (Levantando) Sim é verdade. Só que eu fotografei uma moça que mora na fazenda de meu tio. Ela pulou e como era a noite ficou como se ela estivesse no ar.
Rapaz – Pensei que fosse sua amiga aqui.
Paulo – Isso não foi nada demais. Apenas um efeito com luzes.
Rapaz – Sei!!!
Ele saiu e sentou na última fileira. Paulo foi até um colega que senta na última fila e pediu para trocar de lugar. Ana ficou olhando para ele perguntando o motivo que havia saído da sua carteira. Ao terminar a aula Paulo explicou que fez aquilo para ficar de olho nele. Durante a semana ficaram preocupados com a presença estranha.
Ao chegar à casa de Paulo, Ana apontou mostrando a presença do novo colega.
Ana – Já vi esse sujeito muitas vezes perto de minha casa.
Paulo – O mesmo tem ocorrido aqui.
Ana – Você sabe onde ele mora?
Paulo – Não. Perguntei aos colegas e eles disseram que ele mora no bairro Amazonas.
Ana – (Voltando para o rapaz) O quê você esta fazendo aqui?
Rapaz – (Aproximando) Estava passando e os vi e pensei em falar com os dois.
Ana – Tenho visto você muitas vezes próximo a minha casa.
Rapaz – Foi coincidência!
Nesse momento apareceu o Elfo guardião. Aproximou cumprimentou todos. O rapaz despediu e saiu.
Guardião – Vocês não observou o aviso no seu sinete?
Paulo – Não! Apenas fiquei com um mal estar.
Ana – Eu também.
O Guardião olhou o braço dos dois e viu que nada havia acontecido.
Guardião – Ele é mais perigoso que imaginei.
Paulo – Como perigoso?
Guardião – Ele consegue se camuflar. Era para a marca de vocês desse sinal. Ele tocou em vocês?
Ana – Não. Apenas cumprimentamos quando chegou.
Paulo – É só pegamos na mão.
Guardião – Foi, assim, que ele percebeu a suas proteções.
Ana – E como você soube desse perigo?
Guardião – Mesmo que vocês não sintam o perigo, nós recebemos o aviso.
Paulo – Você demorou muito a chegar. Ele está aqui há uns dez dias.
Ana – O estranho foi quando ele falou da foto da Rainha Elfo. Os colegas não falavam sobre a exposição.
Guardião – Ele deve ser um duende. Está aqui para vigiá-los. Todo cuidado é pouco.
O Guardião entregou aos dois um colar com uma pedra preciosa. Dizendo para eles não deixar de usar hora nenhuma. Desapareceu falando que vai ficar de prontidão. Disse que a Rainha está ansiosa para encontrar novamente o Paulo e convidou Ana para ir vê-la.
Os dois ficaram em silêncio. Ana quebrando aquele momento de mudez.
Ana – Temos de enfrentar aquele indivíduo.
Paulo – Acho melhor é ficarmos de prontidão. Se fizermos qualquer coisa ele vai desconfiar e poderá nos atacar.
Ana – Ele sabe que sabemos quem é! E nada melhor o ataque para nos defender.
O final de semana foi tranquilo. Não viram mais a ameaça. Na segunda feira observaram que o duende não estava no colégio. Ficaram surpresos e com maior cuidado. Poderia estar armando uma emboscada para os dois.
Paulo – Ele desconfiou com a presença do Guardião.
Ana – Provavelmente foi buscar reforços ou mandar outro em seu lugar.
Paulo – Temos de nos cuidar mais. Não saia sozinha.
Ana – E você também!
Combinaram que sempre iriam juntos para o colégio.
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O PASSEIO Part. VI.
16/07/2017 10:22Paulo continuou gritando e nada! Sua mãe saiu e sem entender o que estava acontecendo perguntou preocupada.
Mãe – O que é isso Paulo? Ficou doido é?
Paulo – Não mãe! Estou apenas extravasando a minha raiva.
Mãe – Raiva de quê menino?
Paulo – Sei lá. Acho que com meus colegas do colégio que hoje resolveram pegar no meu pé.
Mãe – Pare com isso ou os vizinhos vão reclamar.
Paulo ficou sozinho sentou na calçada pensando de como aquilo poderia ter acontecido. Ligou para Ana e contou toda a história. Logo ela apareceu. Leu o bilhete e ficou em silêncio.
Ana - Estranho esse bilhete. Não fui eu, juro! Pelo menos uma coisa aconteceu. O nosso plano funcionou. A não ser que você tenha contado para outros colegas.
Paulo – Não fiz isso. Só contei para você e o homem da casa.
Ana – E o colega fantasma que te deu o endereço?
Paulo – Não! O estranho é que veio com aquela conversa de fadas, duendes e elfos. Eu não estava falando sobre isso. Além do mais estava sozinho no pátio.
Ana – Então ele deve ser um Elfo também.
Paulo – Com certeza.
Os dois fizeram silêncio ao ver um senhor do outro lado da rua. Ele olhava para eles. Paulo cutucou Ana e mostrou a visita na calçada.
Ana – Quem será que é?
Paulo – Acho que é um dos Elfos.
Ana – É o que você viu na casa?
Paulo – Não. E nem o colega fantasma. Voltando para o senhor do outro lado da rua. O que o senhor quer?
Estranho – Preciso falar com você!
Paulo indica um local na calçada para ele sentar. O estranho chega, olha para Ana com certa preocupação.
Paulo – Não se preocupe. Ela é minha amiga.
Estranho – Só amiga ou namorada?
Paulo – Amiga.
Ana – Ele disse! Só amiga...
Estranho – Acho que você tem de prestar mais atenção ao seu lado rapaz.
Os dois olhando um para o outro ele percebe que a Ana está diferente. Seu rosto estava todo corado.
Estranho – Você não podia ter mostrado aquela foto para os outros. Ela foi revelada só para os seus olhos.
Ana – E qual o motivo de não mostrar?
Paulo – Aquele tal de João roubou a minha foto. Enganou-me. E desapareceu. Fiz aquilo para desafiá-lo. Se ele é um Elfo responderia a minha provocação.
Estranho – Ele ficou muito nervoso ao saber da exposição da Rainha Elfo!
Paulo – Eu também quando fui roubado.
Nesse momento os ânimos estavam à flor da pele. O silêncio profundo provocado pela discussão só se ouvia a respiração dos três. Aos poucos foram acalmando e Ana resolveu interromper aquele momento que ainda provocava uma reação negativa.
Ana – Quem é você?
Estranho – Eu sou guardião da Rainha dos Elfos. Ela ficou muito triste com a atitude de Paulo.
Ana – Eu também ficaria muito bravo com a atitude de vocês.
Paulo – Qual foi o motivo daquele velho da casa agir dessa maneira? Roubar o pôster, desaparecer sem dar nenhuma explicação!
Estranho – Ele é um dos conselheiros do reino.
Paulo – Só contei para a Ana depois que ele fez aquilo.
Ana – E aí eu propus essa provocação.
Estranho – O Conselheiro pediu desculpas. Ao ser escolhido pela Rainha ela sabia que você é especial. Ela precisa vir até aqui e não pode fazê-lo sem a companhia de um humano.
Ana – Ela pretende casar com Paulo?
Estranho – Não Ana. Nada de ciúmes! Os elfos não podem casar com humanos. Nossa constituição física não permite.
Ana – Ainda bem!
Os dois começam a rir. Paulo dá um beijo na face de Ana. O Elfo falou para os dois que devem tomar cuidado. Se por acaso um inimigo descobrir, tanto a Rainha, como eles teriam sérias complicações. Marcou o dia em que iria buscar o rapaz para o outro encontro entre os dois mundos.
Ana – Será que eu poderia ir também?
Estranho – Nós sabíamos que isso iria acontecer e a autorização está aqui.
Ana – Que bom!
Ela Abraça Paulo. O Elfo nesse momento pegou o braço de Paulo e Ana e com um sinete mágico marcou o braço dos dois.
Estranho – Essa marca liga vocês dois com a Rainha. Qualquer ameaça que o mundo mágico vier a fazer estaremos prontos para defendê-los.
Ana – Obrigada!
O estranho começa a andar e de longe acena despedindo dos dois. Ele desaparece. Os jovens ficam maravilhados e perplexos ao mesmo tempo.
Paulo – Ele abriu um portal.
Ana – Como pode fazer isso?
Paulo – Não sei. Vamos entrar essa conversa me deu fome.
Ana – Sua mãe fez daquele biscoito delicioso?
Paulo – Sim.
Abraçados os dois entram gritando pela mãe pedindo café. Sentam a mesa e como se nada de fantástico tivesse acontecido, come e bebe leite com café.
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O PASSEIO Part. V
15/07/2017 09:39Indignado por ter sido roubado Paulo jurava que se encontrasse novamente aquele homem e o garoto que lhe dera a informação seria capaz de dar uma surra.
Conversando com uma colega, que também gostava muito de fotografias, sobre o assunto, a história da aparição da mulher no morro ele disse que havia tirado uma foto e ela havia capturado uma imagem estranha. A colega foi até a casa do Paulo e ao ver as fotos dele ficou admirada com tantas e, a qualidade. Ao ver a foto em formato de pôster sua admiração foi ainda maior.
Colega – Incrível essa foto.
Paulo – Não sei como apareceu essa luz e a mulher na foto! Não havia nada lá a não ser o morro de pedra.
Colega – Estava pensando que esse tal de João apareceu só para pegar o pôster e sumir com ele!
Paulo – Não vejo motivo para isso.
Colega – Claro que é isso. Ele é um dos Elfos que protege sua rainha. Pensou que você não tinha outra foto.
Paulo – Pode ser! Ele queria destruir a prova da existência dessa mulher. Quando fui a casa dele, ela estava toda mobilhada, a biblioteca era maior que a da escola. E depois não havia nada lá. Só poeira e teia de aranha.
Colega – Eu sei! Moro perto da casa e tem muitos anos que ninguém reside aquele lugar. Eu tenho uma ideia.
Paulo – Ideia?
Colega – Sim. Todo ano a galeria de arte no centro expõe fotos de atores amadores e iniciantes. As suas fotos são incríveis! Eles aceitam até quatro fotos. Como o seu pôster é grande não sei se vão pegar mais de uma. Vamos escolher umas e, o pôster e inscrever.
Paulo – Não estou entendendo.
Colega – Vamos provocar o duende.
Paulo – Elfo...
Colega – Não importa. Se ele pegou a foto para que você não mostre a outras pessoas, na exposição muitas vão ver e espalhar.
Paulo – É verdade. Sei qual nome colocar nela.
Colega – Estava pensando em dar um nome à foto.
Paulo – Claro e o nome só pode ser “A Elfo do Morro de Pedra”!
Colega – É isso mesmo. Ele vai ficar muito valente ao saber da exposição.
Paulo – Ainda mais com esse nome.
Colega – Do lado da foto você pode escrever um resumo da história e colocar para as pessoas lerem.
Os dois amigos pegaram as fotos imprimiram a estória e saíram rumo à galeria para inscrever suas fotos. Dois dias depois as fotos foram expostas. As visitas eram muitas. Os dois ficaram de prontidão para ver se o homem da casa viria.
Nada aconteceu durante a exposição. Os dois ficaram frustrados. Paulo ao voltar para casa recebeu um bilhete dizendo que ele não deveria ter exposto a foto da Rainha Elfo. Enfurecido ligou par a colega e perguntou se fora ela quem escreveu o bilhete. Ela prontamente disse que não. Ele saiu de casa e na rua procurou para ver se havia alguém estranho. Nada tudo deserto.
Paulo – Quem escreveu isso se for homem ou mulher que apareça. Seu covarde!
Nada apenas o silêncio era ouvido.
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O PASSEIO Part. IV.
14/07/2017 10:26Todos os dias Paulo olhava a foto que via aquele vulto envolto por uma luz. Foi até um local que revela fotos e pediu para ampliar a mesma do tamanho de um pôster. Algumas horas depois voltou para pegar.
Vendedor – Muito legal essa foto! Essa mulher suspensa envolta pela luz em uma pedreira é muito legal!
Paulo – Foi difícil tirá-la não dava o efeito que eu queria. Quando estava para desistir ela sugeriu pular de outra pedra. Foram necessárias umas três tentativas.
Vendedor – Valeu a pena não é?
Paulo – Claro.
Deixando a loja caminhou para casa e lá pode ver claramente o rosto da mulher. Era uma jovem com cabelos longos. Uma bela moça pensou.
A ansiedade aumentava mais ao pensar que o único feriado prolongado seria a dois meses. Queria voltar ao morro de pedra. A visão comprovada na foto o deixava ansioso para voltar até a fazenda. Dessa vez não iria levar o Joaquim. Ele é que atrapalhou. Consegui ver sozinho e com a presença dele nada aconteceu, só pode ser isso, pensava o tempo todo. E a foto? Como ela apareceu. Aos poucos foi relembrando que o Joaquim havia descido do morro.
Certo dia na escola ouviu falar de um senhor que contava estórias de fadas e duendes. Ele conhecia muito sobre as lendas, inclusive de outros países. Com o endereço nas mãos resolveu procura-lo. Ao chegar a casa ele observou que era simples. Bateu na porta e foi atendido por uma mulher.
Mulher – Pois não?
Paulo – Gostaria de falar com o senhor João!
Mulher – Entre ele está no escritório.
Paulo – Obrigado.
Mulher – João oh João! Tem um rapaz aqui querendo falar com você!
João – Mande-o entrar.
Paulo foi levado até o escritório. Entrando percebeu uma vasta biblioteca. Admirado pela quantidade de livros quase não prestou atenção no dono da casa aguardando.
João – Pois não meu jovem?
Paulo – (voltando admirado) Bom dia senhor!
João – Bom dia! Vamos sentar. (apontou uma cadeira).
Paulo sentou e continuou admirado com a quantidade de livros.
Paulo – Aqui tem mais livros que a biblioteca do colégio.
João – Foram muitos anos de pesquisa e aquisição deles. O que o trouxe aqui?
Logo o rapaz começou a contar sobre a sua experiência. Falou do encontro e quando foi com o companheiro nada aconteceu. Disse ainda que tirou uma foto e a imagem que vira dentro da caverna apareceu.
João – Interessante a sua história rapaz. Levantou caminho até uma prateleira e pegou um livro. Após folear, algumas páginas mostrou uma imagem.
João – Essa imagem condiz com o que você viu. Você tem a foto?
Paulo – Sim.
Desenrolou o pôster e o senhor começou a analisar cuidadosamente. Vez por outra olhava para Paulo. Caminhava até os livros pegava foleava as paginas, pegava outro. Essa imagem é de uma Elfo. Provavelmente você esteve no portal do seu mundo com o nosso. De tempos em tempos os elfos vêm até a terra para ver como anda as coisas por aqui. Eles escolhem uma pessoa para guia-los em nosso mundo. O nome dela é um mistério. Várias interpretações são ditas e nenhuma confirma o verdadeiro nome dela.
Paulo – O senhor acredita mesmo nessa possibilidade?
João – Quem tem a dizer se é verdade ou não é você que a viu.
Paulo – O que o senhor me sugere?
João – Preciso estudar mais a respeito. Você pode deixar a foto? Pretendo consultar outro estudioso dos portais.
Paulo entregou a foto e saiu. Passado algum tempo ele ficou preocupado, nem mesmo conhece aquele senhor. Voltou até a casa e para surpresa sua ela estava vazia. A poeira dos cômodos mostrava que há muito tempo ela não era habitada. Saiu chateado.
Paulo – Burro! Burro, burro! Onde já se viu confiar em um estranho.
Voltando ao colégio procurou o aluno que havia falado do contador de história. Não encontrou. Perguntou aos colegas e ninguém havia visto esse aluno. Paulo pensou que estava ficando louco. Mas, com certeza iria voltar no feriado à fazenda do tio.
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O PASSEIO Part. III
13/07/2017 09:07No dia seguinte ao acordar não entendia o motivo que sonhava com a cena da caverna uma mulher e a luz intensa. Lembrou-se do que disse Joaquim que os antigos diziam sobre aquela aparição. Logo colocou o sonho de lada pensando que aquilo não passava de uma ilusão. Foi para o curral tomar leite fresco, tirado direto do peito da vaca. Saboreou e voltou para a cozinha para acompanhar seu tio no café.
Tio – Como foi o passeio ontem?
Paulo – Muito bom! O Joaquim me levou a lugares maravilhosos. Tirei muitas fotos. Pretendo voltar até a lagoa e tirar outras.
Tio – Se for à tarde vai ter uma vista maravilhosa hoje é dia de lua cheia e quando ela nasce à lagoa fica iluminada com reflexos muito bonito.
Paulo – Vou chamar o Joaquim para me acompanhar.
Tio – Faça isso! É muito perigoso ir sozinho. Ela nasce às sete horas.
Paulo – Obrigado tio.
Logo procurou o companheiro de aventura e combinaram a ida até a lagoa. O dia foi passando entretido com outras coisas não se lembrou da pedreira. Era coisa passada.
No horário combinado foram os dois para o lago tiraram várias fotos. Joaquim disse que naquele horário a água era quente. Os dois entraram e por uma hora deliciaram da água. Ao sair Paulo chamou Joaquim para tirar umas fotos na pedreira.
Com uma boa lanterna subiram e aproveitando a luz do luar mais e mais fotos foram tiradas. Os reflexos da luz do luar entre as árvores. As pedras foscas ficavam claras com o brilho da luz. Ao chegar próximo da caverna Joaquim havia ficado para trás Paulo viu uma luz intensa dentro da caverna que desapareceu assim, que o companheiro aproximou.
Paulo – Eu vi uma luz na caverna!
Joaquim – Não estou vendo nada.
Paulo – Quando você aproximou ela desapareceu. Talvez ela só apareça para uma pessoa.
Joaquim – Os antigos diziam que mais de uma pessoa viram ao mesmo tempo. Isso só ocorreu uma única vez.
Paulo – Deve ser isso! Talvez se você ficar sozinho ela aparece novamente. Vou ficar distante para ver.
Ao afastar recomenda para o amigo não ficar com medo. Foi para o mesmo local onde estava o companheiro. Nada aconteceu. Voltou para a caverna e dessa vez quem saiu foi Joaquim. Nada também.
Paulo – Acho que estou ficando louco. Vamos embora. (Os dois saíram rindo).
Ao chegar próximo à descida do morro a luz voltou a brilhar novamente. No dia seguinte Paulo retornou para a cidade prometendo que voltaria. Suas férias haviam terminado. Logo pela manhã retornou para a cidade.
Grande surpresa dele foi ao revelar suas fotos. Nela apareceu uma luz e uma mulher nas fotos que tirara na pedreira à noite.
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O PASSEIO Part. II
12/07/2017 10:10O jovem Paulo acordou preocupado com o sonho. Era tão real que não poderia ser uma simples ilusão. Levantou foi até a cozinha tomar café, seu tio que estava sentado a mesa percebeu o semblante de preocupação do sobrinho.
Tio – O que aconteceu Paulo?
Paulo – Não foi nada! Foi só um sonho estranho que tive.
Tio – Esquece isso muleque. E vai passear.
Paulo – Posso levar o Joaquim? É que vi um morro de pedra e gostaria de explorar. Como sei que nunca devemos ir sozinho preciso de uma pessoa para me acompanhar.
Tio – Claro, pode sim. Cuidado com a cascavel, nessas pedreiras tem muitas.
Paulo – Tudo bem Tio. Tomarei cuidado.
Paulo saiu da mesa procurou o Joaquim foram juntos pegar os animais para o passeio. Logo encontraram a tropa e tocaram para o curral. Cada um pegou um cavalo os arreou e saíram rumo a pedreira.
No caminho viram uns pássaros, Paulo começou a fotografar admirado pela beleza deles. Foi quando um animal saiu em disparada. Era um veado, os dois começaram a correr atrás do bicho fotografando. Logo ele entrou novamente na mata e desapareceu. Os dois rindo pararam.
Paulo (conferindo as fotos) Nossa ficaram mesmo boas. Algumas ficaram embaçadas, mas, ficaram ótimas.
Joaquim chamou para ver um local muito bonito. Os dois caminharam para a localidade e ao chegar lá encontraram um lindo lago. Novas fotos foram tiradas.
Vamos quero explorar o morro de pedra. Viraram os cavalos e começaram a andar rumo ao destino. Paulo pensando no sonho imaginava qual o motivo dessa sensação de que a sua experiência era verdadeira.
Joaquim – Você que gosta de tirar fotos, à tarde quando o sol está se pondo essas árvores parece brilhar com a luz do sol. Fica muito bonita. Nunca canso de olhar.
Paulo – Viremos então à tarde. Preciso chegar à pedreira. Joaquim?
Joaquim – O que foi Paulo? Você está com uma cara estranha. Parece que viu fantasmas!
Paulo – Você já viu alguma coisa estranha no morro de pedra?
Joaquim – Fui poucas vezes lá. E nunca notei nada de diferente.
Paulo – É estranho. Ontem estive aqui.
Joaquim – Você subiu no morro?
Paulo – Sim.
Joaquim – Os antigos diziam que esse morro é encantado.
Paulo – Como assim?
Joaquim – Eles contavam que algumas pessoas viam uma luz estranha. E ao aproximar viam uma mulher.
Paulo – É muito estranho mesmo!
Joaquim – Você viu alguma coisa.
Paulo – Não sei.
Os dois desceram do cavalo e começaram a subir pelas pedras. Logo chegaram à caverna. Paulo começou a descer e Joaquim acompanhando falou para tomar cuidado, pois, nessas grutas possui muita cobra.
Logo chegaram ao fundo e começaram a explorar toda a caverna. Paulo fotografou o seu interior e ao chegar ao local que havia visto a luz nada aconteceu. A parede se fechava com uma pedra.
Paulo – Estranho! Ontem parecia que aqui existia uma passagem.
Joaquim – Sempre que vim aqui, a caverna termina nessa pedra.
Frustrado Paulo chamou Joaquim para ir embora. Como aquele sonho poderia parecer tão real? Perguntava.
Joaquim – Os antigos dizia que, só as pessoas especiais poderiam ver essa luz e a mulher.
Votou para casa e durante toda a tarde Paulo não pensou em outra coisa.
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O PASSEIO Part.I.
11/07/2017 10:21Um dia um jovem da cidade foi visitar o seu tio em uma fazenda. Lá chegando ficou admirado com tudo que viu. Um gado gordo, muitos bezerros. No dia seguinte a sua chegada pegou um animal e foi passear pelos pastos. Sozinho começou a imaginar a beleza da paisagem. Andou até chegar à beira de uma mata. Entrou e pouco depois deparou com uma pedreira imensa. As pedras pretas calcárias chamava atenção daquele jovem por sua beleza e enigma. Desceu do cavalo o amarou em uma árvore e iniciou a escalada ao chegar ao topo sentiu um calafrio percorrer a suas costas.
A pedreira era imensa e sua curiosidade o levou a caminhar sobre elas vendo as marcas da chuva e do vento com o passar dos anos. Algumas pedras possuíam forma que mais parecia ter sido esculpida por um artista. Continuou andando até o meio dela. Viu uma descida não muito íngreme. Resolveu descer, mesmo sendo advertido que não se devem explorar locais como aquele sozinho. Os perigos são constantes.
Teimoso desceu e viu uma caverna. Ao entrar ficou maravilhado com a beleza da formação rochosa dento dela. Sem pensar muito foi caminhando para o fundo da mesma. Achou estranho quando viu uma luz violeta brilhando. Caminhou para o local e havia outra abertura de onde vinha o brilho. Entrou até lá e observou que havia uma moça sentada em uma pedra e dela emanava a luz que chamara a atenção do rapaz.
A beleza dela era tão grande que o rapaz ficou paralisado. Aos poucos começou a caminhar rumo a jovem que sorria para ele.
Num determinado momento tudo ficou escuro...
Ele havia acordado no meio da noite!
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UM DIA APÓS O OUTRO!
10/07/2017 08:58Tem dia que estamos mais inspirados, outros nem tanto. Hoje é um daqueles dias a cabeça parece não funcionar. Nesse momento pensamos em parar de escrever e abandonar o barco. A necessidade em postar todos os dias um texto é estressante principalmente por acreditar que não temos o que escrever.
Conversando vi que isso ocorre com todos que embrenham por esse caminho. Ficou nesse pensamento a pergunta: Não tenho muitos leitores e isso me dá o direito de parar? Após algum tempo refletindo veio o pensamento que mesmo sendo poucos tenho alguns que estão lendo. Se eu parar esses leitores ficarão também abandonados e até frustrados. Não me achei no direito de tomar essa atitude.
Hoje estou aqui escrevendo esse texto com o intuito de agradecer aos leitores do meu blog por me incentivar. E nos dias que a inspiração resolveu dar um passeio ainda resta esse assunto que nos leva a pegar o PC e teclar muitas vezes desordenadamente. No fim as palavras vão encaixando e uma história acontece.
Bom Dia a todos os leitores do meu blog!
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UM MUNDO PARALELO E FANTASIOSO.
09/07/2017 10:20Ontem ao assistir na Neflix, o filme Albion “THE ENCHANTED STALLION” que narra à história de uma garota Evie (Avery Rath) que mora em Vermont. Ao encontra um cavalo misterioso e montá-lo ele leva-a para um mundo paralelo.
Uma história simples e bastante interessante. Gosto muito desse tipo de filme que trabalha a imaginação com uma ação livre de clichês e atores com interpretação maravilhosa.
Uma narrativa simples que vai aos poucos revelando os segredos daquele mundo que vive subjugado por um general (John Marwood Cleese). Gostei muito pelo fato de nos levar a imaginar um mundo diferente do nosso onde vive seres com poderes que leva ao equilíbrio. Um filme de fantasia que não cansa.
Foi um momento descontraído e que provoca a imaginação seja da criança ou do adulto. Dirigido por: Castille Landon. Elenco: Jennifer Morrison, Castille Landon, Daniel Sharma, Liam Mclntyre, Debra Messing.
Recomendo para aqueles que querem passar uma tarde descontraída.
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O DIA QUE O CÃO SENTOU NO MENINO
08/07/2017 11:09Há muito tempo atrás existia na cidade um homem muito carrancudo. Ele não gostava de receber ninguém e vivia como um eremita em sua casa. Ao sair na rua mal cumprimentava as pessoas. Ao falar com alguém não fitava nos olhos do seu interlocutor. Só saia para fazer a feira do mês.
Gostava de carne de sol e comprava muito para uma pessoa solitária. Sempre levava uma perna da vaca. Dizia que era para colocar no feijão. Dessa maneira vivia sua vida. Como a sua morada era fechada por um muro alto, que construiu assim, que mudou para a cidade. Dentro existiam laranjeiras, mexeriqueiras, mangueira e outros frutos deliciosos que a criançada desejava muito.
Por ser isolado e nunca frequentava a igreja, as carolas dizia que ele tinha parte com o diabo. Essa lenda correu por muito tempo. As fofocas diziam que ele tinha o demo, ou melhor, o Saci Pererê preso dentro de uma garrafa. E que a noite quando ia dormir coisa rara, pois toda hora que passasse na rua o via na janela, ele soltava o cão no quintal. Outras diziam que o cumpadre da comadre havia visto o danado e que ele parecia um bode.
Com essa fama ele ficava tranquilo, sabia que ninguém iria entrar em seu quintal para roubar frutas ou seus pertences. Toda vez que as crianças chegavam perto do muro uma voz rouca e grossa dizia: “cuidado com o cão”. Era suficiente para a molecada sair de fininho.
Como dizia os antigos “menino não é gente”. Havia sempre um plano mirabolante para entrar e roubar laranja, nunca dava certo faltava o corajoso para a execução.
Certo dia chegou à cidade um moleque vindo de outra região. Logo tomou ciência do causo e das manias do velho. Mostrando coragem disse aos amigos que não tinha medo de cão nenhum, chegou mesmo a dizer que aquilo era mentira, onde já se viu criar o Saci Pererê em uma garrafa, muito menos ter um cão vigiando a sua casa.
Acertaram a hora para entrar no quintal e aprontar com aquele homem rabugento. Combinou com as crianças para ficarem brincando e falando das frutas todos ficou próxima a janela para chamar a atenção do velho enquanto o novato pularia o muro e apanhava as laranjas e mexericas e jogava na rua. Assim, foi feito. Juntaram um grupo e começaram a fazer uma baita algazarra. O velho logo veio e ficou vigiando aqueles arruaceiros.
O moleque muito rápido pulou o muro e rumou direto para os pés de laranja e mexerica. Distraído logo pegou as frutas e começou a jogar sobre o muro para a rua. Nesse momento ele só sentiu um peso nas costas, desequilibrado caiu e um bicho sentou em cima dele. O peso era tão grande que mal conseguia respirar.
O velho desconfiado foi até o quintal e viu aquela presepada toda. Ralhou com o animal e pegou uma vara e enquanto o menino tentava subir no muro deu umas varadas nas pernas do ladrãozinho.
Foi uma correria e todos juntaram em uma praça perguntando o que havia acontecido.
Novato – Foi o cão!
Meninos – Que cão? Como ele é?
Novato – Do tamanho de um bezerro.
Meninos – O cão tem forma é de bode e não de bezerro.
Novato – É muito grande.
Meninos – Cê viu a cara dele?
Novato – Tinha uns dentão de quase um parmo.
Meninos – Nossa! E os zói dele?
Novato – Vermeio, faiscano fogo. Era o capeta purim.
Meninos – Credo em cruiz Ave Maria!
Novato – Que Deus nos acuda. Ele pode vir de novo.
Assim, os comentários ficaram ainda maiores. E a fama do Velho foi confirmada. Passado algum tempo ele pediu a um homem que o ajudasse. Ao entrar na casa foi solicitado para enterrar lá mesmo no quintal um cachorro muito grande. Ao sair de lá todos ficaram sabendo que o diabo que todos pensavam existir era nada menos que um belo cachorro.
Bem dizem os antigos que mesmo depois de desvendar o segredo daquele homem solitário algumas velhas carolas ainda teimavam em dizer o contrário da verdade.
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O SONHO DE MARIA
07/07/2017 11:08Em uma noite estrelada, Maria estava sentada na varanda da casa. Contemplando a beleza celestial pensava na distância daqueles pontos luminosos. Sem entender o que estava acontecendo ouviu uma voz que a chamava. Pensou deve ser a mamãe. Logo respondeu: O que foi mãe! Nenhuma resposta foi ouvida.
Voz – Maria sou eu a estrela!
Maria – Quem?
Voz – A estrela!
Olhando para o lado viu uma luz brilhando entre as árvores. Com medo Maria pensou em entra e fecha a porta, mas, não conseguia sair do lugar, suas pernas travaram. Logo chegou outra criança com um brilho que ofuscava os olhos da menina. Sem entender o que acontecia ela pensou que estava dormindo e sonhando.
Maria – Que besteira é essa estou sonhando!
Criança – Não está não.
Maria – Quem é você?
Criança – Eu moro próximo a uma estrela muito longe daqui.
Maria – E como chegou à minha casa?
Criança – Todos os dias, vejo você aqui na varanda perguntando sobre as estrelas.
Maria – Como você pode me ver, se mora tão longe?
Criança – Na minha terra podemos ouvir e ver outras crianças que falam sobre nós.
Maria – Que mentira! Estou sonhando.
Criança – Não está não quer ver?
Maria – Sim.
A criança pega na mão de Maria e num piscar elas estão na terra dela. Lá tudo era colorido, as crianças brilhavam e brincava entre as árvores floridas. Os frutos que comiam exalava um cheiro que dava água na boca de Maria.
Maria – Nossa como é lindo esse lugar! E a casa de vocês onde fica?
Criança – Nós moramos na natureza. Aqui tudo é natural e limpo.
Maria – Na terra não é assim. É perigoso para as crianças ficar sozinhas.
Criança – Nossa vida é livre, os adultos vivem em outra região. Eles é que faz com que tudo seja limpo e sem perigo.
Os dois começam a andar e conversar com as outras crianças. Ela queria saber de tudo para mudar a terra.
Maria – Não entendo como na terra os homens destrói tudo! A natureza está toda destruída. Os rios poluídos, os mares, as matas não entendo como vocês consegue manter assim.
Criança – Já fomos destruidores também, Maria! Só que um dia recebemos a visita de uma criança que nos mostrou o caminho. Fomos até os adultos e pedimos a eles para mudar. Todos compreenderam e limpamos o nosso planeta.
Maria – Vou fazer o mesmo na terra.
Maria sentiu voltando para casa. Ao abrir os olhos viu que estava na cama. Levantou ao ouvir sua mãe chamando para tomar café. Sem entender nada contou à mãe o que havia acontecido.
Mãe – Foi só um sonho minha filha.
Daquele dia em diante ela começou a contar para todos os adultos e criança do seu sonho. Muitos ouviam com atenção, outros riam e saiam dizendo que aquele sonho era impossível de acontecer. Ela, porém, não parou e continuou. Escreveu um livro para conseguir ser ouvida por mais pessoas.
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A MANGUEIRA.
06/07/2017 11:26Ainda criança na temporada de manga era uma loucura. Como existia muitos pés em nossa cidade vivíamos praticamente dela. Quando nossas mães chamava para almoçar era complicado. A barriga estufada de tanta manga atrapalhava o almoço. Vinha aí a lição de moral, “menino se você não come vai ficar doente” ou “hoje você não pode comer ovo e nem tomar leite, se misturar manga vai dar uma sapituca”! Era três dias de regime por causa de uma simples manga. Era arroz, feijão e farinha por toda a temporada da fruta.
Era só amanhecer estava nós, em riba do pé de manga feitos macacos. Que delícia! Lambuzavam-nos toda a cara ficava amarela ela solta uma tinta e pregava em volta da boca mesmo lavando, lógico que apenas passava uma água rapidamente no rosto. O problema maior é que a manga era depurativa e no final vinha os furúnculos, os dordói, isso não impedia de sempre aproveitar e abusar daquele fruto maravilhoso.
Outro problema era descer da mangueira. O seu tronco normalmente são grossos. Ao subir achava um local para segurar ou pulava no galho mais baixo e acabava no galho mais alto. Tomava muito cuidado, pois, os galhos delas não são muito fortes e quebrava a toa. Por isso, sempre segurava em outro para diminuir o peso para sacudir e derrubar os frutos.
Quantas vezes ficavam dependuradas ao escutar o estralo querendo quebrar. Menino segundo nossos pais e os antigos não tinha juízo. Era só soltar que estava aprontando. Agora a briga era feia quando a molecada começava a jogar pedra para derrubar a manga e caia no telhado de alguém. Isso acontecia sempre, principalmente, quando o pé estava dentro de um quintal. Como naquela época existia poucos muros, o lote era fechado por arame que a coisa acontecia.
Outro motivo para essa molecagem era quando sabia que o dono da casa era usurento, e não queria que pegasse nenhuma manga. Preferiam deixar o fruto apodrecer a oferecer a uma pessoa. Caímos em cima e a farra era grande ao sair correndo, com ou sem a manga.
Essa era uma das bramuras que as crianças faziam antigamente.
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AS BRINCADEIRAS DA INFÂNCIA.
05/07/2017 11:12Foi há muito tempo o ocorrido. A nossa infância foi coroada de grandes momentos. Vivíamos livres leves e soltos como diziam. Morar em pequenas cidades era mais tranquilo. As brincadeiras nas ruas não eram perigosas, carro quase não passava. As noites era o momento das brincadeiras de ronda, passar anel, e vem cá meu bem.
Todas elas faziam parte do cotidiano nosso. Em noite de luz cheia chegávamos a embrear pela vegetação que estava na imediação da cidade. Era costume também sair um grupo para tomar banho no Passagem, um córrego próximo.
A liberdade nos diferençava das crianças dos grandes centros que viviam entre muros ou paredes de suas casas e apartamento. Andar a cavalo era outra diversão. Muitas quedas e pouco machucado. Os mais afoitos considerados duros na queda, nunca andavam em seus animais a passos lentos. Como dizia chegava o cabresto no pé da orelha do cavalo e saia em disparada.
Foi assim, que me criei. Não fui o mais duro de todos. Cai várias vezes do lombo do animal, só não fugia de uma boa disputa. Não me preocupava chegar por último, queria mesmo era sentir o vento no rosto. Subir em árvore também fazia parte da nossa liberdade. Subir era fácil, no momento de descer era bastante complicado. Acontece que não conseguia achar o mesmo caminho e muitas das vezes tínhamos de pular do último galho. Essa ação dava um frio na barriga. Acontece que achávamos muito alto.
Essa impressão terrível de que o lugar é mais alto que realmente é dava certo medo. Um dia comentaram que essa sensação era provocada pela nossa altura. Como os nossos olhos esta na parte mais alta do corpo achamos que a altura é maior, pois, aumentamos com o nosso tamanho. Se sentar no local verá que a mesma diminui. O medo ainda continua.
As brincadeiras daquela época nos dava uma nova experiência corporal. Foi assim, que vivi a minha infância. Cheia de liberdade e com muita criatividade para aproveitar nosso ambiente e transformá-lo em diversão.
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A ARTE A PRIMEIRA A SER SACRIFICADA.
04/07/2017 09:59A arte é considerada como um dom para poucos. Os seres humanos gostam de rotular que essa manifestação não é tão importante como as demais profissões. No entanto, outros dons são importantes tanto quanto a do artista. Quero demostrar que a beleza de uma pintura, a interpretação de um ator/atriz, a música dos cantores, a dança interpretada por bailarinos, a literatura etc., são realmente grandiosos. Mas, o matemático, o físico, e os demais profissionais que realizam outra forma de contribuir para a grandiosidade do ser humano são também dons como o da arte.
O que quero dizer é que nós nascemos com essa virtude. O que ocorre é que o dom da arte é atrapalhado em seu desenvolvimento.
A escola, a família e a sociedade sempre cobram muito alto desses seres construtores da arte. Viktor Lowenfeld, nascido em Lins Áustria em 1903/1960 já falava da importância da arte para a criança:
“Em nosso sistema educacional, tudo se orienta para o estudo que, na maioria dos casos, significa apenas a aquisição de conhecimento. No entanto, bem sabemos que o simples conhecimento não é suficiente para nos fazer feliz. A educação unilateral, em que se dá a máxima importância à acumulação do saber, tem descuidado de muitas coisas importantes, que as crianças necessitam para se adaptarem, adequadamente, ao mundo”. (p.19)
A escola não veio para criar artista, mas contribui muito para o desenvolvimento do aluno através da arte. Hoje por exemplo querem tirar a disciplina Arte do currículo escolar. Vejo isso como uma forma de economia burra. Enquanto preparam os alunos para as disciplinas consideradas mais importantes vejo uma regressão imensa no fazer arte no Brasil. Será que os brasileiros têm de ser sucumbido a uma escravidão do poder econômico e do Estado?
A arte contribui para o desenvolvimento das demais disciplinas. A capacidade criativa transforma a vida a pessoa, o caráter. Lógico que essa ideia negativa vai refletir dentro dos lares e os pais irão proibir no futuro que seus filhos desenvolvam o seu dom artístico. Ora se é proibido o conteúdo nas escolas, qual o motivo para meu filho ficar gastando papel com desenhos. Isso só vai atrapalhá-lo em seus estudos, é o que vão pensar no futuro.
Lowenfeld continua:
“As manifestações artísticas, iniciadas nos primeiros abis de vida, podem significar para nossos filhos a diferença que existe entre indivíduos adaptados e felizes e outros que, apesar de toda a capacidade, continuam, às vezes, desequilibrados e encontram dificuldades em suas relações com o próprio ambiente.
Para nossos filhos, a arte pode constituir o equilíbrio necessário entre o intelecto e as emoções. Pode tornar-se como apoio que procuram naturalmente – ainda que de modo inconsciente...”. (p. 19).
Estou falando sobre isso por ver o Ministério da Educação mais uma vez impondo a importância de uma disciplina mais que as outras. Isso é no mínimo ridículo. O homem desde a pré-história manifestou seus dons artísticos. Em todos os tempos fomos contemplados com grandes obras de arte. O Estado brasileiro começa a remar contra a correnteza. Mais uma vez nos vimos regredindo. A submissão inicia com a proibição da arte.
Vamos pensar sobre isso e nos colocar com firmeza contra esse Estado ditatorial.
Era isso que tinha a falar hoje.
LOWENFELD, Viktor. A CRIANÇA E SUA ARTE. Ed. Mestre Jou. São Paulo. 1977.
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PASSAGEM PASSOU!
02/07/2017 10:59Passagem passa correndo sempre
Com águas claras e brancas
Brancas como a areia
Que fica no fundo a clarear
Luz que brilha em suas águas
Reflexo em movimento.
Hoje cresceu o Passagem
Com o lago que
Construiu
Quebrando o seu ritmo
Com a estrada
Que corta.
Passagem não é mais
O mesmo!
Diferente tornou
Com o passar dos tempos.
Passagem preguiçoso
Não conta mais sua história
Ninguém sabe o que foi
Nem seu nome é lembrado.
Passagem passou
Passa ainda
Antes corria solto
Hoje preso por barragem.
Ninguém sabe
Das galinhadas feita a seu lado
Jovens que hoje são velhos
Como o Passagem que
Mudou ou foi mudado.
Passagem corre
Abaixo tentando sair imediatamente
Da preguiça que
O lago impõe.
Passagem corre no pensamento
Daqueles que viram
Ele correr.
Passagem, Passagem
Corre, corre sem perceber
Que foi
Que será sempre
Passagem!
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A ANDORINHA
01/07/2017 09:35Ouvi esses dias
O cantar de um...
Um pássaro que veio
A meu jardim visitar.
Depois vi andorinhas
A voar em bando
Seus ninhos...
Criando sem permissão
Do dono da casa.
Brancas e pretas
Outras mais sofisticadas
Andorinha de coleira...
E mais ainda
Andorinha tesoura...
Com aquela cauda
Em formato de tesoura
Graciosas voavam
Por sobre as casas
Em bando enchendo
O céu
Os fios dos postes
Feito partituras
Criada pelos grandes
Mestres.
Ficaram procriaram
E foram embora.
Despedindo não com um adeus
Apenas dizendo
Até o ano que vem!
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O BAILE
29/06/2017 09:03No tempo dos antigos os bailes eram bastante animados. As moças sentavam de um lado e os rapazes vinham tirá-las para dançar. Normalmente elas dançavam com todos. Um costume da época, a não ser que ela tivesse um namorado. Era criada a maior confusão quando uma delas recusava a dançar com algum rapaz, a famosa tábua. Nesse caso ela não dançava mais. Ficava a noite inteira sentada.
Numa noite de festa aconteceu! Um rapaz convidou uma moça para dançar e ela recusou. Logo depois ela aceitou o convite de outro. A confusão foi armada. Valente como era o recusado, partiu logo para a briga. Ao ir atrás da garota logo apareceram seus defensores e a confusão foi grande. Rapidamente viam as armas brilharem com a luz das lamparinas e lampiões. Revolver de um lado revolver do outro não ficou barato. Só se ouvia tiros por todos os lados.
Essas confusões aconteciam quase sempre. A não ser quando os metidos a bravos acabavam com a festa. Depois montavam em seus cavalos e saiam calmamente indo embora. Como só se via pessoas correndo e enfiando na saroba esses não voltavam mais com medo dos arruaceiros. Um tempo difícil aquele.
Foi numa dessa festa que esse caso aconteceu! Uma moça recusou a dançar com um sujeito mal encarado. Era conhecido por suas algazarras provocado nas festas. Chegou à festa logo que iniciou. A moça não tinha costume de dançar com qualquer um. Todos ali sabiam e respeitava eram amigos. O que levava tabua ria e saia, pois em outra festa havia dançado com ela. Eles chegavam a apostar qual deles iria conseguir uma contradança com aquela belezura.
O rapaz chegou e a convidou. Ela de pronto recusou. Ele disse bem alto para todos ouviram que aquela fulana não dançaria mais naquela noite. Todos ficaram apreensivos, pois sabiam do que era capaz. Mais tarde chegou um desavisado e imediatamente a convidou. Ela toda sorridente aceitou. Ao chegar ao meio do salão o valentão veio feito um raio e empurrou o parceiro da moça. Ela reagiu e deu um soco nele. Sem que as pessoas percebessem ele sacou de uma faca e desferiu um golpe nela. Um rapaz que não era conhecido na região imediatamente pegou no corte da faca impedindo o golpe. O valentão ao puxar a peixeira fez um corte imenso na mão do defensor. Esse ato foi suficiente para salvar a vida da donzela.
Esse baile foi comentado por muitos anos e todos se perguntavam o motivo que levou um desconhecido a tomar tal atitude. Ele nunca mais foi visto na região, não esperou os agradecimentos. Era um viajante que passava no local e resolveu ir ao baile.
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CRIATIVIDADE O DOM DE TODOS NÓS.
28/06/2017 11:00O trabalho é uma das mais importantes missões de nossa vida. O trabalho artístico como as demais profissões tem suas dificuldades. Todos necessitam de muito esforço e capacidade para obter o êxito no final. Conheci um pintor de faixa que aproveitando a sua criatividade começou a pintar quadros. No princípio pintou algumas casas de nossa cidade a igreja em seus quadros. Conseguiu aprimorar sua técnica e mudou da cidade e sobrevive da sua arte. Como perdi o contato com ele não posso dizer como está hoje em dia.
Falei sobre isso para exemplificar que em todas as profissões é necessário dedicação e tempo de aprimoramento. Fui professor de Arte, na linguagem Teatro, e sempre busquei estudar muito para alcançar um bom nível. Não alcancei o que esperava! Talvez por querer muito.
A arte é uma das mais difíceis maneiras de viver só dependendo dela, principalmente quem reside no interior. Assim, na função de professor tinha tudo para criar e transformar a minha arte em uma realidade. É o que acontece com os fazedores de arte. Em todos os tempos a dificuldade foram às mesmas, quantos artistas morreram sem conseguir vender um único quadro? No entanto, esses artistas continuaram transformando sua imaginação em arte, principalmente nas artes visuais. Muitos foram reconhecidos após sua morte.
O importante é ver as pessoas construindo seus personagens, a alegria de nossos alunos com as apresentações de teatro, dança, música, pinturas ou mesmo colagem. A apresentação nas feiras culturais podemos ver grandes artistas que não irão levar avante esse dom. O importante é ter conhecimento que com uma boa orientação todos são capazes de criar. O mesmo ocorre no meio de trabalho. Alguns cansam por achar que repete a mesma coisa todos os dias. Outros conseguem transformar essa rotina em criatividade e crescer naquilo que faz.
O ser humano é dotado de um dom criativo. O que ocorre é que são tolhidos (castrados) dentro da escola, em casa. A sociedade acredita que a arte é um mau que destrói o homem. Ser artista é uma dádiva e ser artista é ser criativo. O dia que o homem perder a criatividade ele regredirá para antes da pré-história.
Viva a criatividade que lhe foi presenteada. Não deixe a frieza de alguns desaquecer a sua luz.
Era isso que tinha que falar hoje.
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A DIFICULDADE EM MANTER NO TRABALHO
27/06/2017 10:10Ontem escrevi sobre a dificuldade das pessoas em assumir o seu lado místico. Acontece que na vida normal das pessoas temos visto muitos que não consegue levar avante um sonho ou mesmo a sua profissão. São pessoas inseguras que vive mudando de emprego ou aquele que os antigos chamavam o homem ou mulher de sete profissões. Inclusive tinha um ditado: “A pessoa de sete profissões não faz nada na vida, vive pulando de uma para outra”, ou seja, não mantem em nenhuma delas.
Grande número deles é muito habilidoso e não produz nada, sempre, arrumam uma desculpa para mudar de emprego. Aqui independe da religião como aquele que possui a graça Divina, a cura, e ajudam as pessoas. O estudo, o trabalhador braçal tem também um dom só que não consegue manter em um local sempre reclama até achar um desculpa para si mesmo e sai da empresa que trabalha e procura outra.
Estou escrevendo isso por ver uma semelhança entre as duas situações no caso do emprego essa pessoa é considerada como desmiolado que não tem ideia e vive pulando de galho em galho. Chega a passar necessidade, vivendo de bico. O outro é considerado charlatão, o artista está no mesmo grau do trabalhador. Dizem “esse cara é louco, onde já se viu viver de arte”?
Quero complementar esse artigo dizendo que tanto um como o outro são pessoas que não consegue viver preso a uma profissão ou que tem de passar por esse momento de angústia com um dom que não entende. Quem sabe se ele não está aqui para conhecer as dificuldades e a insegurança como forma de evolução.
Leia o artigo no meu blog: O MEDO EM COLOCAR SEUS DONS EM PRÁTICA LEVA A REGRESSÃO. E entenderá o que estou falando.
Era isso que tinha que falar hoje.
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O MEDO EM COLOCAR SEUS DONS EM PRÁTICA LEVA A REGRESSÃO.
26/06/2017 10:10As pessoas crédulas passam em muitas ocasiões por indecisões! Muitas possuem um dom especial como a escrita, da fala e até mesmo da cura. Acontece que elas ao perceber essa dadiva ficam inseguras e fogem da sua missão. Não é fácil para ninguém colocar seus dons a mostra principalmente se ele não pertença ou frequenta alguma religião.
Quantos não sentam em uma mesa e ao pegar um lápis, caneta e uma folha de papel escreve mensagens incríveis e não publicam deixando a humanidade sem esse conhecimento. Os religiosos amparados por sua crença não tem esse medo, simplesmente escreve ou curam sem a preocupação do que possam falar.
Não devemos deixar nos enganar por charlatões. Eu a vida toda penso nessa manifestação que as pessoas dizem ter. Um conhecido meu (já falecido) possuía o dom da cura. Ele quando necessário fazia as famosas garrafadas ou orações para as pessoas. No centro espírita que frequentava dava passes e no momento sentia a necessidade ou como dizia aparecia uma ideia, do que falar para a pessoa. Não receitava remédio, apenas conversava com as pessoas sugerindo alguma coisa natural.
Lembro bem d’ele contar que ao ministrar um passe em uma criança e percebeu que ela tinha o intestino preso e se desse algumas gotas de óleo de oliva para ela o seu intestino voltaria a funcionar. Falou com os pais e os mesmos seguiram a orientação e a criança foi curada. Em outras religiões tem pessoas que faz o mesmo. Isso independe da sua crença apenas sentem essa necessidade e realizam com facilidade a sua missão.
As pessoas que não possui religião ficam desamparadas creio eu. Elas não praticam o seu dom e sofre muito com isso. Até pensam em realizar sua atividade ficam tímidas esperando que a pessoa a solicite para fazer uma energização. Ele esquece que não sabem desse seu dom. Fantasia pensando naqueles mais próximos, ao visita-los não propõe realizar a energização. Sofre muito com essa atitude. Uma força o instiga a realizar o ato, no entanto, ele simplesmente recua.
Vamos criar coragem! Quem possuir esse dom divino não deve fugir e negar a sua capacidade a ninguém. Escrevi um texto onde falo sobre os médicos do futuro que não usarão instrumentos para realizar incisões em seus pacientes. Eles através das vibrações realizarão as cirurgias. Estamos sendo preparados para isso. Faltam às pessoas que possui essa capacidade iniciar o seu trabalho espiritual recebido de divindades que estão a nossa volta, ou como dizem em algumas religiões o dom do Espírito Santo. A cura é uma capacidade do ser humano. Se isso não fosse verdade não existiria os médicos. Falta agora é iniciar esse processo evolutivo. O medo é na realidade uma regressão. Não importa a sua religião, ou a falta dela. Se sentir essa manifestação não deixe de pô-la em prática. Melhor ainda se estudar medicina, o seu feito será maior ainda. E todos acreditarão em você, mesmo os que se diz não crê em cura espiritual.
Deixar fluir seu dom é bom para a humanidade. Ela não olha a quem ajudar, seja escrevendo mensagens, através da arte, da cura ou da fala.
Era isso que tinha para escrever hoje.
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CRIANÇA QUE CORRE!
23/06/2017 08:55Um dia
Vi uma
Criança a brincar!
Brincava com seu
Carrinho
A roda a rodar.
Não falava
Com ninguém.
Apenas rodava
E
Depois
Corria de um
Lado para o outro
Do outro para o lado.
Era especial essa
Criança.
Autista ela era
Que felicidade
Vela feliz.
Abençoada a
Família que
O recebeu
Com carinho.
A bençoada a
Mãe
O
Pai também.
Os avós
Os irmãos
E todos
Que ama
Essa criança
Que só
Os recebe
Famílias especiais.
Correr
Rodar
Trazer
Felicidade.
Que os
Anjos de luz
Acompanha
O
Universo
Ampara.
Amem!
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AS ARMADILHAS DO PORTUGUÊS.
22/06/2017 08:00Toda vida sempre criei a ideia errônea que não sabia escrever. Ao precisar fazer algum trabalho escolar esbarrava no momento em que precisava passar para o papel o projeto. Aliás, havia um mito que se você quisesse acabar com uma ideia bem elaborada teoricamente, era só pedir para a pessoa colocar tudo no papel e apresentar. Era como destruir uma possível construção de um bom projeto.
Hoje vejo essa dificuldade sendo superada por um momento como agora em que sento a frente do meu PC e coloco meus pensamentos em prática. Ainda não consegui escrever um texto para teatro. Chegarei lá! E para isso tenho de continuar realizando o que venho fazendo após os sessenta anos. Talvez a maturidade e acreditando nas possibilidades dos seres humanos tenho mostrado a vocês o que penso.
Tenho muito que aprender. Uma delas é exatamente ter maior domínio do português. Pedi a um primo para ler um texto que havia publicado no blog. Ele leu e riu dizendo que no final eu neguei tudo que falava por ter usado uma única palavra. Depois disso sempre que vem uma palavra diferente em minha mente pesquiso para ver se ela tem o significado que proponho. Já mudei muitas que não tinha nada a haver com o assunto escrito.
Talvez esse seja o motivo de ter poucos seguidores no meu blog, ou não! Isso não importa, vou continuar até chegar a um momento que consiga escrever tão bem quanto os demais dominadores do português. Creio ainda ter bastante tempo para isso.
Bom dia!
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CUSTOMIZAÇÃO DO JEEP
21/06/2017 08:26Há tempos passado um amigo possuía um Jeep. Era um veículo que conseguia vencer as dificuldades de nossas estradas. Ele viajava para Brasília, Goiânia e como não havia asfalto de Posse até Formosa durante a seca sofria com a poeira. Na chuva era a lama e os locais famosos por encravar. Existia um local chamado Barro Preto que era o martírio dos caminhoneiros quando chovia muito. O local era uma subida longa e o barro escorregava feito sabão.
Alias de Formosa para Posse quando alguém saia de carro já sabiam o local que poderia atolar e passar à noite ou o dia a espera de uma trégua da chuva e abrisse uma brisa. Os carros traçados eram a solução para as viagens por essa estrada nos período de inverno.
O meu amigo muito esperto, pensou em achar uma solução para ludibriar a fiscalização. Acontece que naquela época os carros de fiscalização do estado eram também Jeep. Todos eles possuíam uma tarja amarela que identificava os carros do estado de Goiás. Foi aí que surgiu a grande ideia. Mandou pintar o seu carango igual aos carros oficiais do estado. Pensou ele que pela aparência os guardas não o parariam nas barreiras fiscais.
O problema é que ele por entender ser perigoso não pintou a marca do estado. Lógico que se fosse pego com o carro idêntico seria preso e o seu possante apreendido.
Realizaram umas duas viagens como experiência e nada aconteceu. Certo dia resolveu fazer uma gracinha ao passar por uma blitz e não foi feliz. Os guardas o pararam e pediram o documento. Ele logo mostrou as faixas amarelas e os guarda ao pegar o documento notou algumas irregularidades no carro. Não deu outro o multaram e ainda elogiaram a customização do Jeep. Foi elogiado e não escapou da multa.
Ao chegar à cidade junto com os amigos contou sobre a proeza que não foi muito feliz. No final ria do acontecido.
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UM MOMENTO QUE PERDEMOS A FÉ.
20/06/2017 08:19Uma visão não acontece a qualquer momento. São atividades especiais e em tempo controlado que apresenta assuntos importantes. Hoje estou sem muita inspiração para começar uma conversação. Sai cedo para levar minha filha ate o aeroporto e durante todo o percurso ouvi no rádio falando sobre o momento político do Brasil. O amigo que virou bandido, só por ter delatado o presidente da república de corrupção.
Fiquei pensando em nós brasileiros que deixa de acreditar e tem sido surpreendido por tanta sujeira em tão pouco tempo. São tempos como esse que nos coloca em dúvida sobre qual o destino nosso. Tenho escrito muito sobre a vibração necessária para transformar o nosso país. Escrevi que em 2017 seria o ano de mudança. Bem! Isso está acontecendo. Mas, qual o final de tudo que ocorre. Será a melhor para a população ou vamos sucumbir mais ainda?
Continuo com o mesmo pensamento, tudo vai mudar para melhor, por mais que alguns não acreditem nisso. Tem corrido pelo WhatsApp um pedido de oração para mudar o pensamento dos governantes que recorrem a guerra como forma de campanha e imposição da sua ditadura. Vamos ver esses governantes cair. A mudança está prevista e tudo depende de nós mesmos. Essa oração é o elo entre a energia a luz e vibrações que teremos de nos ligar para que as mudanças aconteçam.
Continuo falando, vamos olhar para o lado e ver a luz que emana de seus próximos. Precisamos nos ligar e formar uma corrente para as transformações necessárias. A energia está em ebulição, são as pessoas que não conseguem perceber sua importância. Devemos recorrer a tudo que nos fortalece. Para deixar emanar a vibração necessária para provocar essa mudança.
Não podemos ter medo. Só acreditando em nossa possibilidade é que vamos mudar o nosso futuro e o futuro de todos.
Era isso que tinha para escrever hoje.
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Poeta
18/06/2017 22:20Falei no ontem
falei no hoje!
sem nexo
sem sentido
o que disse
Dizem que...
poetas cantam
cantam canções
cantam paixões
Eu!
apenas canto...
coisas...
Os poetas falam
falam de amor
falam de vida
falam de tudo.
Natureza
viva
morta
do ser...
Eu falo do ontem
agora do hoje...
vi o que...
que muitos...
poetas...
não...
não viram
como?
como eu.
Vi terror
terror nos olhos
pais consumidos
consumidos de medo
medo por...
filhos...
filhos desaparecidos
desaparecidos?
Hoje vejo
sou poeta!
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AS LEMBRANÇAS DO PASSADO.
18/06/2017 10:15(Imagem internet - Fotos: Diogo-Plinio Pierry-Alexandre Marinho)
Um dia faltou água em nossa cidade e fomos até uma vereda, hoje tomada pelas casas, buscar o sagrado líquido para o uso da casa. Naquela época era costume faltar energia, aliás, gerada por uma peque usina montada na década de 40 a 60, não lembro bem da data. Assim, a água encanada também tinha sua deficiência.
Saímos logo pela manhã cada um com uma lata éramos uns quatro e caminhamos para a mina onde sempre buscávamos a água. Uns mais espertos caminhavam à frente eu era o último. O incrível era que ao chegar à vereda era presenteado por várias flores e vegetações incrivelmente verde. Havia uma espécie de ramificação chamada “chuveirinho” que eram colhidas e pintadas ficando muito bonita.
Além de pegar água sempre levamos para casa umas dessas florações. Isso ocorreu durante anos, na minha infância. Hoje não temos mais essa vereda que foi tomada por casas formando bairros em nossa cidade. Até mesmo a água tem diminuído em locais preservado.
É o preço do progresso. Vamos consumindo e invadindo locais que antes representavam grande quantidade de água. Era uma imagem que não tenho como descrever, isso ficou apenas em minha mente. Guardado para sempre e que relembro com facilidade.
Ao escrever esse texto é com o intuito de rever o que ficou no passado. Uma imagem grandiosa. A minha falta de domínio do ato de escrever priva a capacidade em transportar da mente para o papel tal imagem. Se algum dia dispuser dessa capacidade retornarei a esse texto e deixarei mais claro a imagem que tento transcrever.
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JOVENS E VELHOS
17/06/2017 10:10Jovens!...
jovens!...
jovens!
Tão novos...
e muito velhos!
velhos no pensamento
velhos no que querem
Jovens a bradar
pensamentos que não entende
não entende o que diz.
Diz o que não sabe...
Jovens como você
que ontem sofreram
dor
de não poder
poder lutar...
morreram...
morrem
por falta de entendimento
de entender o que pede.
Sofre...
por...
não...
entender...
reflita e veja
histórias contadas
histórias...
história nada bonita...
o que pede!
não são contos
contos de fada...
só realidade
mortes virão
se seu desejo
concretizar.
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AS MUDANÇAS QUE VIRÃO
16/06/2017 09:27Um momento de mudanças é sempre complicado. Muitos não aceitam, outros ficam em dúvidas e a menor parte assimila de imediato às transformações. Isso ocorre em todas as camadas. Vi muitos e até eu mesmo não concordaram com mudanças feitas na educação. Foram bastante significativas e nem todas positivas.
Hoje o Brasil passa por uma dessas mudanças, as constantes denúncias de corrupção tem deixado a população perplexa levando-a tomar partido a princípio e no momento poucos tem ainda gritado nas ruas. O que ocorre são as forças ocultas trabalhando para não deixar que esse acontecimento ganhe destaque e terminar com a queda dos governantes.
O país vai ser passado a limpo, o que nos resta é acreditar no fortalecimento da nova era que principia. O grande problema é que não conseguimos ver a quem recorrer. Não existe um salvador da pátria que surgirá montado em um cavalo branco para começar essa mudança. Ela só virá se todos unirem e emanar a luz que está aprisionado no ser humano por falta de fé.
Fé em si mesmo. Como venho falando temos de nos comunicar através dessa luz. Vamos criar um novo país que nos pertence. Não somos escravos de governante nenhum. Para essa modificação não é preciso usar a violência. A força está em cada um de nós, vamos em frente.
Era o que tinha a falar hoje.
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FESTIVIDADE JUNINA
15/06/2017 11:08
Ontem fomos assistir a quadrilha de nossas netas no Colégio Castro Alves aqui em Posse. É incrível ver as crianças dançando e se divertindo com as apresentações. Foi um momento de congraçamento com a cultura que ainda prevalece. Foi introduzido por alguns professores para as crianças menores o country mostrando a interação de uma cultura que não é nossa, mas, que está sendo absorvida pela população.
Outra coisa que chamou a atenção foi os pais registrando aquele momento com seus celulares o que não ocorria em tempos passados. A tecnologia tem contribuído para um grande registro de momentos importantes. Não podemos negar essa mistura coordenada do velho com o moderno.
Parabéns a todos do Castro Alves que nos prestigiou com uma bela festa. Já é tradição desse colégio essa festividade, dando condições de manter o folclore brasileiro vivo. As demais escolas em nossa cidade faz essa festa todos os anos.
Ao assistir um filme esses dias “Por Trás da Máscara” se não estiver enganado com o nome, ao ver uma dança de salão ainda no século XIX e pela aproximação das festas juninas relembrei que a nossa quadrilha surgiu dessas danças. Como os criados e escravos não tinham acesso a danças da casa grande, eles a adaptaram e criaram a sua própria dança a quadrilha. Aliás, muito mais animada.
É uma pena que muito do nosso folclore está desaparecendo.
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CHUVA
14/06/2017 09:11Um dia de temporal
Acordei com raios
E trovões.
Pensei como poderia
Ser tão difícil
Caminhar
Molhado pela chuva
Indo a roça capinar
Vi que ela não parava
Senti que teria de enfrentar
Chuva torrencial
Muita água que caia!
Agradeci por saber
Que minha roça salva
Estava.
Peguei minha enxada colinos
Com ela fui trabalhar.
Passei o dia
Molhado como o que...
Satisfeito voltei
Ao ver a plantação
Agradecido
Por...
Colher arroz, milho e feijão
Tinha fartura para
O ano todo
Hoje não colho mais
Por ter deixado o meu
Sertão.
Nem chuva tem como
Antes.
Respingo apenas
Apresenta deixando
Todos desesperado.
Quanta saudade
Daquela época de chuvaréu...
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VIVA PARA TRANSFORMAR
13/06/2017 09:10Vivendo a vida como ela é não é o mesmo que viver para transformar. Muitos vivem e deixam a vida passar sem dar conta da sua importância para o desenvolvimento da humanidade. A mídia hoje tem manipulado fortemente as ações do ser humano. Tanto é que as religiões estão dominando os meios de comunicações, isso por ver o quanto pode expandir sua doutrina. Isso é bom, pois, consegue agrupar muitas pessoas que naquele momento entram em comunhão entre si. Quando ela é trabalhada para transformação ela contribui e muito para o equilíbrio do universo.
No entanto, a mídia que tem em sua programação o lazer, nem sempre trabalha com honestidade e deixam cargas negativas que tende a atrapalhar o crescimento do ser humano. Temos deparado com algumas deformações que só leva para o fracasso e a ignorância. Isso é um jogo de poder que não pode ser mantido para não regredirmos. Foi muito difícil alcançar essa evolução e sua manutenção é complicada quando existem forças lutando para a involução.
O jogo político que não beneficia a humanidade é o que mais se vê nesses meios de comunicação. Os interesses pessoais estão à frente não importando com o efeito negativo para a população. Se eu ganho não importa os demais. É o que pensam os detentores do poder e a mídia faz muito bem esse jogo.
A vibração que emana do ser humano tem estado em sincronia com o universo e modificado o nosso caminho. Mesmo não sendo perceptível, ela cresce com o passar dos tempos. As Entidades tem se esforçado para não deixar que o nosso futuro seja negro. Alguns negam o momento e as constantes demonstrações de atitudes nefastas têm deixado muitos desanimados e não crendo mais nas forças da luz.
Não podemos virar o rosto para o lado e fingir não ver. Essa atitude só diminui a vibração positiva que temos e nos defende de qualquer mal. Vamos buscar ampliar a nossa luz, as vibrações deve ser cada vez maior para unificar a vibração das demais pessoas. Esse é o momento de mudança e, só nós podemos realiza-la.
Era o que tinha para escrever hoje.
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ÁRVORES VENERAM
12/06/2017 10:45Vi um lago
Uma imagem refletida
Um sonho realizado.
Vi uma mata fechada
De árvores floridas
Verdes com folhas reluzentes
Vi um tronco retorcido
Um pé-de-garrafa caído
Um pequizeiro
Agonizante.
Outras árvores que o circundam
Venerava e abaixava
Olhando no chão
Tombada
Resistindo ainda
Aos poucos
Nasceu uma muda
Que fortaleceu e...
Cresceu forte
Frondosa
Árvores do cerrado
Árvores serradas
Cresce a beira
Do lago.
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COMUNHÃO COM A NATUREZA
11/06/2017 12:15
Ontem fui com a família para o condomínio do lago. Passamos o dia lá e foi muito prazeroso. Todo o estresse desaparece com aquela paisagem. Ainda que não tenha uma estrutura básica não deixou de ser divertido, as netas nadaram no lago e nós fizemos churrasco. Mais tarde recebemos a visita de amigos e fomos passear de barco para conhecer a represa.
O tamanho do lago que abastece uma usina é de admirar para uma região como a nossa. Uma obra fantástica. Todos os condôminos reorganizando seus lotes. Aos poucos eu e a minha esposa vamos plantar frutas e também criar uma estrutura para trazer um maior conforto e até poder dormir lá sem preocupar com a volta a noite.
Vale a pena ter um momento como esse. A vegetação que existe lá como pequi, caju, cagaita e outros frutos da região nos enchem de prazer. Foi uma comunhão com a natureza.
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AS PESQUISAS - QUE FOMOS SUBMETIDOS.
10/06/2017 09:12O lugar de onde viemos não é diferente dos demais. Fomos aprisionados nesse mundo para transformá-lo e nos transformar. Estávamos presos a um conhecimento um tanto quanto arcaico. Era preciso receber novos conhecimentos e voltar para o local de origem.
O que ocorre é que não entendemos muito bem a nossa missão. Regredimos mais ainda e hoje estamos quase no nível anterior. Isso não foi de todo ruim, a regressão deu origem a um novo conceito do que deveria ser feito. Os nossos guardiões, que nos acompanha percebeu a dificuldade em mandar outros exploradores a mundos primitivos. Adaptamos ao mundo criando nova forma e um corpo deficitário e fraco.
Como vivíamos em um mundo de luz ao criar o corpo para nós não conseguimos dar a ele a capacidade que possuímos. Assim, logo percebemos as fraquezas inclusive o de morrer. Para isso foi criado a procriação para voltarmos e continuar a nossa missão até alcançar o conhecimento necessário.
O homem pode muito mais que imagina o que falta é acreditar nessa força espiritual e capacidade transformadora. Hoje estamos espantados com tanta violência, isso, acontece por outras entidades estar chegando aqui, para também se transformar e crescer. Tudo vai mudar estamos no limiar da purificação. Vamos crescer e chegar próximo ao que éramos.
A luz que as entidades das diversas dimensões estão se aproximando, mas a quem nos delegou essa missão está atento para que não retrocedesse em nossos conhecimentos e crescimento proposto incialmente.
Não podemos perder a fé em nossa capacidade nem mesmo naqueles que nos deu uma missão tão importante como essa. Não somos ratos de laboratórios, pois, eles não têm escolha nós, no entanto, fomos voluntários para vir aqui e descobrir os efeitos e levar de volta tudo que aprendemos.
Agora chegou o momento de nos aproximar da luz que emana de nossas almas e liga-las as outras que nos rodeiam.
Era isso que tinha a dizer hoje.
Dimas Araujo
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A ESTRELA BRILHA O CORPO É LUZ.
09/06/2017 10:23Antes mesmo de começar essa escrita tenho pedido para nos ajudar a entender o universo. São incógnitas que deixamos para poucos esse conhecimento. No entanto, ao olhar bem fundo no nosso íntimo percebemos que ele está em todos os lugares. Olhamos-nos como um corpo inerte diante de tanta sabedoria. Certa vez deparei com um mundo até então desconhecido para mim.
O infinito será mesmo que ele existe? A imensidão do espaço nos deixa perplexo quando observado em noites sem nenhum obstáculo. As estrelas, os vazios a escuridão que permeia as luzes fortes dos astros. Até mesmo a lua com sua luz iluminando as noites transformando-a em uma claridade branca e resplandece nas árvores e na terra dando uma tonalidade fantasmagórica que mesmo assim, deixa o ser humano embevecido de tanta beleza.
Os humanos eram essas estrelas que iluminava tudo a sua volta, a escuridão que o envolvia era afastada quando tentava aproximar. Com o passar dos tempos o homem deixou que outros interesses tomassem conta de sua vontade e a escuridão chegou pouco a pouco o envolvendo. Hoje resta pouca luz brilhando, a entidade tem lutado para mudar essa realidade.
Somos de luz, e acreditando que o corpo é apenas carne, um ambiente que abriga a alma, um empecilho para o crescimento do espírito. Fomos enganados, o corpo é formado por energia. Se olhar com firmeza verá o brilho dessa luz saindo do seu corpo. Alguns chamam isso de Aura. No nosso espírito não está aprisionado no corpo, ela veio para fazer dessa massa disforme em um grande feixe de luz.
Ao falar que devemos unir a nossa luz a dos que nos rodeiam é para expandir a nossa Aura. A nossa alma é a luz da estrela aprisionada em um universo imenso. O que temos de realizar é fortalecer o corpo com a luz que nos rodeia e apagar toda a escuridão que encontra a nosso redor. Vamos inicialmente fazer como a lua que ao despejar sua luz sobre a terra sentimos vontade de cantar, de escrever versos.
A nossa luz ainda é fraca e vai crescer cada vez mais se permitirmos que isso aconteça. O nosso corpo, a morte dele não significa fraqueza, mudamos de roupas todos os dias. E ao vesti-la limpa, cheirosa, sentimos uma energia diferente renovando o nosso dia. O mesmo acontece com a alma que troca de corpo para renovar. E a cada corpo ela fortalece mais ainda e cresce em conhecimento. Chegará o momento em que esse corpo será luz e nesse momento tudo mudará.
Pense nisso, e veja o que acontece.
Era isso que tinha a dizer hoje.
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A DÚVIDA PARA ALCANÇAR UM OBJETIVO.
08/06/2017 08:57Seria pedir muito ao tentar encontrar uma nova forma de viver? Escrevi sobre a possibilidade do ser humano criar para si um novo futuro. E como fazer isso? Segundo Isaías em seus escritos encontrado nas grutas do mar morto é a falta de acreditar nessa mudança. A nossa oração tem de ser de forma que acredite no que realmente almeja.
Sabemos que desde a pré-história fomos envoltos de medo, para a sobrevivência do homem. No entanto, os tempos passaram e esse medo continua impregnado em nosso DNA. O que não entendemos é o motivo da interferência desse medo ao pedir para nos curar ou mesmo para mudar nosso futuro.
A proposta dessa mudança ainda será um mistério até que consigamos suplantar esse medo que sabemos ser um protetor. O que nos deixam sem entender é o motivo de mesmo sabendo da necessidade de uma mudança seja a cura não somos completos, sempre queremos um pouco. Qual o motivo dessa falta de coragem em curar completamente. Sabemos que o pedido a Deus sempre vem com certo cuidado. “Senhor me cure, não precisa ser total, apenas faça melhorar essa dor”! Será essa a falta de fé? Ou apenas estamos presos a uma criação onde o total é impossível de alcançar?
Hoje estou falando novamente sobre isso para entender a necessidade do ser humano em alcançar um objetivo e, sempre usa um “mas” para não completar a sua mudança. Vamos pensar juntos e tentar alcançar essa mudança.
Era isso que tenho a dizer hoje.
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NÃO VOTO MAIS! – UM PENSAMENTO DE RETROCESSO
07/06/2017 09:34A frustração de grande parte da sociedade nada mais é que uma extensão da falta dela mesma tomar decisões com atitudes dos políticos. O Brasil vive no momento em uma encruzilhada perigosa. As constantes denúncias de corrupção, as prisões e a falta de uma decisão concreta coloca a sociedade em um silêncio preocupante.
O que ouvimos e lemos muito nos grupos do WhatsApp é: “não voto mais”, isso demonstra a falta de consciência da sua verdadeira participação nesse mundo político. São essas atitudes que os políticos gostam! Eles não querem uma sociedade participativa que cobra seus direitos.
Quando inicia uma possível mudança no pensamento social eles os “governantes” mudam a educação criando fórmulas mirabolantes para que a sociedade continue sem pensar. Vi manifestações contra o governo até derrubá-lo depois soube que a coisa era muito pior. A sociedade se recolheu e apenas um grupo que antes era do governo que caiu manifestando.
Onde anda os ditos conscientes que bateram panelas? Em seus apartamentos e casas comendo caviar e churrascos. Parece que tudo melhorou. Pergunto para quem? Vamos repensar a nossa proposta de vida. Não podemos ficar nessa posição de coitadinhos. Tudo está mudando para pior. Agora falam em “austeridade”, acredito que essa palavra deveria ter outro sinônimo no dicionário: Austeridade – política: corrupção.
Sempre que o governante trabalha bem para o povo, não se ouve essa palavra, mas, ao se corromper e quebrar o país ela surge como tábua de salvação. No entanto, essa tomada de austeridade só vem contra o trabalhador, à sociedade que não se beneficia do poder político ou econômico.
A sociedade tem seu papel junto às ações desde que ela se comprometa a fazê-lo. Ao cruzar os braços e ficar apenas olhando nada muda, ou melhor, poderá mudar sim, contra ela.
Era isso que tinha de falar hoje.
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NÃO IMPORTA!
06/06/2017 11:40Hoje o dia
O dia amanheceu
Meio nublado
Meio claro!
O sol coitado!
Timido não apontou
A cara.
O que apresenta
Apresenta no momento
É um frio que
Deixa a cara
A cara estampada.
Aos poucos
Somos surpreendidos
Com um calor
Danado.
Vem frio
Faz calor
Vai frio
O calor impera
Seja de 30
Ou
40 graus
Não importa
Ele prevalece.
Foi um dia
Um dia de...
Chuva...
Sol...
Calor...
Tudo é bom
Afinal
É o tempo
Que impera
A natureza quem domina.
E só!
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E A ESTÓRIA CONTINUA
05/06/2017 08:52Ontem ao escrever o meu causo deixei ele em aberto. Agora vou finalizá-lo.
Quando Manoel saiu para buscar os companheiros ele não percebe o que havia realizado. Realmente o boi passou por ele, só que ao laçar o dito cujo não percebeu que o toco atrapalhou sua laçada, o animal ao saltara tropeçou na galhada do tronco caído e saiu levanta aqui levanta a colá, Manoel imediatamente saltou amarrou o que acreditava ser o fujão e nem olhou para trás.
Com isso ele ganhou o apelido de o vaqueiro que laçou o toco e não o boi. Sua estória ganho fama e com isso nunca mais voltou a vaquejar de vergonha da sua falha.
Outro dia conto mais.
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O BOI QUE VIROU O DIABO
04/06/2017 09:47Um dia de muita chuva Manoel saiu de casa em busca de um boi que havia ficado de arribada. Debaixo da capa o aguaceiro só aumentava, Manoel chegou próximo à mata e observando o local para ver se algum rastro ou um pequeno sinal na ramagem mostrava para que lado o animal havia seguido para se esconder.
Boi brabo nunca deixa sinal ele acostumado a ludibriar os vaqueiros deveria estar muito dentro da mata. Manoel pensou e resolveu ira até o barreiro local que o gado acostumava lamber para suprimir a falta de sal no organismo. Ao chegar observou um rastro recente, sabia que era do boi fujão. Viu qual a direção que ele seguiu e foi atrás com todo cuidado para não ser percebido. Diziam outros vaqueiros que se o bicho percebesse a chegada de alguém só via a mancha das pintas dele, pois, a fuga era inevitável.
Percorreu uns duzentos metros e lá estava o disgramado! Com muita calma desamarrou o laço da garupa e a chuva era tanta que ele pensou é agora ou nunca. Tirou a capa e foi andando devagar preparado para laçar o danado do fujão. Ao chegar próximo o boi percebendo sua presença saiu em disparada. Exímio laçador Manoel não perdeu tempo jogou a laçada e errou, acontece que ele tentou laçar pelo chifre o boi era mocho. Rapidamente Manoel armou o laço enquanto o marroá deu a volta retornando para a única passagem. Manoel lançou o laço e dessa vez não teve erro a volta do laço veio por baixo laçando as mãos do animal que virou sobre o pescoço. Imediatamente Manoel jogou-se ao chão e piou o bruto.
Depois de deixar o animal imobilizado, saiu para encontrar os outros vaqueiros para levar o diacho até o curral. Quando encontrou os companheiros e contou a façanha todos ficaram admirados. Chegando ao local o espanto foi ainda maior, não viram o boi e sim um toco todo envolto com o laço. O boi estava logo acima levantou a cabeça olhou para todos mugiu e saiu lentamente mato adentro.
Desse dia em diante ninguém mais quis pegar esse animal dizendo que ele era o capeta em pessoa. A sua fama na região correu e o Manoel nunca mais vaquejou.
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Contra Imagem
03/06/2017 08:06Por que ficas aí
Mudo a olhar
A olhar o nada
O vazio
Vazio meu, vazio nosso
Gritas irmão aos ventos
A angústia que sentes
O medo que carregas
N'almas...
Porque Irmão?
Tens medo, tens fome!
Gritas então teu medo
Fales tua fome
Mudo continuas
A fitar a ver teu irmão
Irmão, faminto a morrer
Porque não gritas irmão?
Não gritas sei eu
Sei eu que tu és
Reflexo...
Espelho?!
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O MEDO NADA MAIS É QUE UMA FANTASIA!
02/06/2017 08:17Um dia alguém me disse que eu nunca ganharia na loteria. Acreditei e dificilmente aposto. Seria isso uma realidade ou criei um obstáculo para não realizar esse sonho de todos os brasileiros.
Há poucos dias escrevi um texto baseado num comentário de Isaías quando ele diz da potencialidade do ser humano. Ele relata segundo o comentário da energia que temos inclusive da cura. Ao relatar que o medo é o maior adversário dessa possibilidade. Como escreveu não mudamos o nosso futuro, que possui vários caminhos, muitos deles melhor do que estamos seguindo, por falta de coragem de encarar essa nova realidade.
Assim, como o jogo da loteria, a nossa vida é também um grande jogo de perdas e ganhos, lógico que ganhamos mais do que perdemos. Se em meu futuro ou no seu exista um caminho mais próspero não apenas financeiramente, mas, também de conhecimento e desenvolvimento espiritual é preciso ter coragem suficiente para segui-lo. Pode ser que ele também nos traga maior sacrifício isso não impede o desenvolvimento intelectual e espiritual.
Temos de começar a pensar nisso e buscar um novo caminho para a humanidade. Talvez alguns sejam sacrificados com dores! No final esse sacrifício trará os benefícios necessários a todos que vivem nesse planeta que no momento sofre por atos impensados ou por ganância. Volto a falar sobre a nossa energia, vamos liga-la a pessoas que você sinta essa luz. Esse será o caminho para a mudança.
Com relação ao medo vamos transformá-lo. Sabemos que ele é o empecilho para o crescimento. Podemos nesse momento descarta-lo e transformar nosso maior pesadelo em mudança. Sei o que atrapalha meu crescimento posso agora tirá-lo do caminho. Vamos juntos realizar essa travessia e reconhecer que o medo nada mais é que uma fantasia criada para atrapalhar a realização que tenho de buscar.
Era isso que tinha de escreve hoje.
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A FESTA DO DIVINO EM POSSE GO
29/05/2017 12:14Dois dias sem publicação impedida pela falta de internet onde estive. Peço desculpas a meus leitores por essa falta.
Hoje ainda não me preparei para voltar à ativa com os textos, mas, um assunto que vou abordar é referente à festividade religiosa em Posse GO.
Todos os anos ela acontece e, tenho conhecimento dela desde a década de 1960. Junto à comemoração é apresentada a Cavalhada. Uma atividade folclórica. Esse ano muitos protestos através do Whatsapp, por um lado o esportista (futebol) devido à apresentação de a mesma ocorrer dentro do estádio das Araras. O medo é que possa estragar o gramado e depois nada ser feito para restaurar. Se isso ocorrer não terão um campo para jogar.
Por outro a forma que é realizada a alvorada, muito foguete, barulho pela madrugada acordando as crianças e pessoas que estão dormindo. Teve um período que a MP interferiu proibindo a realização na madrugada. Foi também um berreiro por ter quebrado a tradição. Temos de pensar e evoluir a forma de realizar essa alvorada, com músicas, como sempre ocorre e retirar esse mal fadado foguete que leva as pessoas a expressar o que não pretendiam.
Vejo em todas as atividades religiosas uma comunhão de paz, as vibrações aumentam, as pessoas passam por momento que ultrapassa o simples ato de fé. São instantes de confraternização entre o ser humano e o universo.
Esses momentos que leva a tanta discussão contrária a alguns acontecimento é superado por atos religiosos.
Os cascos dos cavalos vão estragar um pouco a grama, pode ser que sim. A natureza é tão pródiga que logo recuperará essas falhas.
Era o que tinha a dizer hoje.
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GRITO VAZIO
26/05/2017 10:16Um grito ressoa no ar
é o canto do ser
é o falar da alma
Clamas escondido
sem dizer a quem e a o que
tu cantas...
Cantas, ressoa no ar
grito que clama
clama pelo irmão que
que morre
Morre irmão como a mim
a mim a morrer sem falar
sem gritar ao menos
grito de dor
desespero...
falar!
Gritas irmão aos quatro ventos
gritas tuas mágoas
falas mais que a mim
a mim gritar
grito um sufoco
sufoco em meu peito a gritar
morro sem ao menos falar.
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AS VIBRAÇÕES E A LUZ DO SER HUMANO
25/05/2017 13:02Hoje se lê muito sobre as vibrações que contribui para o crescimento e a cura das pessoas. Muitos são os escolhidos que possui esse dom e não tem consciência disso. São pessoas que surpreende e são surpreendidas com atitudes inesperadas.
Algumas pessoas pensam que ao ver alguma pessoa jovem tremendo a mão vê naquele ato alguma doença. Nem sempre essa máxima é verdadeira. No entanto, ela está naquele momento transmitindo energia ao ambiente e as pessoas que necessitam. Se perguntar a ela o motivo da tremedeira ela dirá que não sabe e não tem costume de tremer as mãos.
Esse ato tem tornado constante e vai chegar um momento em que ele desaparecerá, pois as vibrações serão tão intensas e normais que sentiremos no corpo uma brisa leve.
As vibrações têm crescido e em alguns momentos desaparece por interferência negativa. Estamos sendo preparados para a mudança na vida do ser humano.
Apenas aceite seu destino. Perceba a luz que brilha a seu lado, nas outras pessoas. Junto a essa luz existem as vibrações que modificarão todas as estruturas conhecida pelo homem.
Siga em frente e não deixe o medo tomar conta do seu ser.
Era isso que tinha a dizer hoje.
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O HOMEM PODERÁ SALTAR PARA OUTRA ÓRBITA COMO O ELÉTRON?
24/05/2017 11:15Esse texto surgiu no momento em que estava lendo O Universo Autoconsciente de Amit Goswami. Um livro bastante complexo para quem não entende nada de física como eu. Em determinado momento do livro depois de ter lido várias vezes o mesmo parágrafo quando falava sobre o deslocamento do elétron de um átomo ao passar de uma órbita para outra. Bem até ai tudo tranquilo! Imaginei um foguete quando passa de uma dimensão para outra. Ligam os motores criando energia suficiente para impulsioná-lo a chegar a outra passando por um caminho curto ou longo.
É natural se quero ir de um local “a” para o local “b” tomo um caminho e por algum tempo chego até o b sem grandes preocupações. Foi nesse momento que me surpreendi quando o autor citando o físico Bohr diz: “O elétron, segundo Bohr, jamais poderá ocupar qualquer posição entre órbitas. Dessa maneira, quando salta, deve de alguma forma, transferir-se diretamente para outra órbita”. (Goswami, pg. 48, 2007).
Para quem sempre viu a física a matemática como uma ultraje ao ser humano “normais” fiquei bastante intrigado com esse comentário. A dificuldade imposta pela falta de conhecimento nesse assunto me impede uma leitura corrente desse livro. Foi ao passar por essas páginas intrigantes que comecei a escrever o que vou relatar abaixo. Não sei qual é a validade científica dele, mas, alguém me ditou. Creio ser um texto psicografado, ainda que a imagem vinha em minha mente e claramente criei as palavras necessária para expor as ideias mediúnica que me levou a inspiração.
O texto:
A pergunta inicial: Nesse caso seria uma espécie de dobra do tempo/espaço?
Se o elétron não pode percorrer todo o espaço vazio de uma órbita para a outra temos de imaginar que uma ruptura desse espaço cria um canal ou abertura por onde o elétron percorre como uma dobra, fundindo uma órbita com a outra sendo imediatamente desfeita no momento em que o elétron atinge a nova órbita.
Esse processo poderá criar condições para o homem viajar no espaço atingindo grandes distâncias sem percorrer todo o caminho que normalmente teria de passar. Como exemplo digo que o mesmo aconteceria se eu sair de minha cidade para Brasília tenho de percorre 320Km e aproximadamente de três a quatro horas. Com essa forma de viagem sairia e chegaria ou destino em alguns milésimos de segundo.
Assim, podemos compreender que os elétrons provocam vibrações com grande intensidade, maior que o normal rompendo a barreira do tempo/espaço. Nesse momento o elétron libera energia e deixa como rastro o fóton que nada mais é que a energia liberada (luz).
Surgiu uma nova pergunta ou uma colocação pensando no que disse Einstein ser impossível viajar na velocidade da luz, pois, a matéria se transformaria em energia tornando impossível retornar a forma de matéria. Se nós somos providos de átomos que é energia e essa energia se transforma em matéria não é impossível essa duas transformações. O que poderá acontecer é deixar um rastro de luz no local dessa mudança para a viagem. O fóton!
O mesmo ocorreria com o corpo humano se ele atingir um grau quântico de vibrações o levaria a transpor a barreira tempo/espaço. Essa colocação leva a pergunta abaixo mencionada se corpo material não seria destruído? A resposta seria não. Para atingir um grau de vibrações é necessário que todas as células que concomitantemente levaria seus átomos e elétrons a criar uma vibração uniforme preservando a matéria física.
Uma pergunta que vem à tona é: Os átomos não produz energia (luz)? Portanto, ele é envolvido por elétrons que são partículas de luz e o corpo sendo matéria teria essa possibilidade de se tornar luz?
Ora nós também somos formados de luz a matéria nada mais é que um aglomerado de energia que no momento, assim, como os elétrons estão apagados. No momento em que o elétron salta de uma órbita para a outra ele deixa esse rastro de luz o fóton.
Esse pensamento de destruição da matéria nos leva a negação da possibilidade do corpo humano realizar uma travessia no espaço na velocidade da luz, pois, ele se transformaria em energia (luz) e não teria possibilidade em retornar a forma original ou seja em matéria.
Se essa máxima é verdadeira surge a ideia que nosso corpo não é formado por átomos? Átomos não é energia? Ele está presente em todas as células que formam o nosso corpo. Se isso é uma verdade somos parte matéria e parte luz. O que falta é encontrar as vibrações corretas para que essa energia sejam desprendidas dos átomos criando uma proteção do corpo físico evitando essa mudança radical.
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O TEMPO
23/05/2017 10:59Caminhar com o tempo
Não foi o que vi
Mudanças não favoráveis
Fim de um tempo.
Ontem em Uberaba
Constatei essa realidade
Realidade crua e nua
A mudança do tempo.
Enquanto aguardava
No UAI para tirar documento
Vi mudanças contadas
Contadas por
Por pessoas
Ali residentes
Reclamando do calor
Os mais velhos mais ainda
Antigamente fazia frio
Hoje o calor aumente.
É a mudança do tempo
É a mãos nossas
Interferindo em tudo
Em nada
Interferiu o tempo
Mudou!
Já que estava no departamento
Foi só responder
Êta Beraba bão sô!
E num é uai!
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O FUTURO PODE SER ALCANÇADO POR DIVERSOS CAMINHOS.
21/05/2017 19:59A única vez em que tentei escrever foi há muitos anos. Não conseguia coordenar os pensamentos, muito menos organizar o português. Foi como se a minha imaginação não existia. O pior de tudo era a autocensura que sempre me impunha à ideia de aquele texto era medíocre. Esses entraves aos poucos foram sendo demolidos com a construção de textos didáticos ou mesmo alguns ensaios que consegui organizar.
Na vida também possuímos esses obstáculos que desviam muito o nosso caminho. Hoje lendo um texto sobre a energia que todo ser humano tem, só não aproveita para melhorar o seu caminho atingindo aquilo que almeja. Nesse escrito antigo diz que ao seguir um determinado caminho temos vários outros que podemos seguir com resultados muito além do esperado. Ele revela que somos capazes de fazer o nosso futuro mudar, buscando caminho mais favorável.
O que atrapalha é o medo! O desejo que a pessoa tem é desviado por essa dúvida. Como exemplo citou “se quero ser curado de alguma doença”, ao pedir até mesmo em oração o fazemos de modo errado, ou seja, Pensamos “se quero ser curado não precisa ser uma cura completa”. Um pouco basta! Na realidade o medo de não ser curado provoca o fracasso, por isso, o pedido para ser curado parcialmente.
As vibrações que o ser humano perdeu durante a sua vida tem de ser retomada. Somos luzes, ainda que a carne não permita perceber isso com clareza, nós somos energia. E as vibrações corretas leva a mudança na vida. Ao desejar algo para si, deve ser realizada com coragem e transformar toda a energia que possui em propósito claro e real.
Hoje independente de brigar com o português tenho escrito muito, com ajuda ou não, pois, algum texto tem a clara visão de serem meus. Outro como esse percebe que alguém esta contribuindo com as ideias. Não importa apenas vejo que o meu futuro esta sendo modificado. Não me preocupo com o resultado, apenas escrevo e publico. Quem vai julgar são os leitores.
O mesmo deve ocorrer quando pedimos ajuda até mesmo para alcançar um bem terreno. Ninguém nasceu para fracassar e sim para crescer e transformar a si e ao universo.
Olhe para o lado retire o medo da sua vida e viva em paz e harmonia.
Era isso que tenho a dizer hoje.
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A REPETIÇÃO DAS MENSAGENS NÃO É POR ACASO.
21/05/2017 09:42Quantas vezes nos deparamos com escritos com pensamento semelhante ao que escrevemos? Uma coincidência ou a repetição de mensagens que poucos leram?
Dois questionamentos que provavelmente tem ocorrido em todos os tempos. Qual o motivo desses acontecimentos? Um simples acaso ou um capricho do universo?
Não creio ser nem acaso nem mesmo um capricho do universo. Muitos dizem que as ideias estão soltas na consciência cósmica. Compete a cada um ter a sensibilidade e busca-las. As entidades responsáveis por nos ensinar e a preparar para a evolução têm repetido textos importantes para levar a humanidade a seu desenvolvimento pleno.
Somos bombardeados todos os dias por textos importantes e na correria não nos deixa entender suas mensagens. Assim, de forma diferente e contextualizadas esses escritos são repetidos como forma de alcançar a todos.
Essa constante tem mudado o futuro da humanidade. O processo, no entanto, tem sido muito lento. Tudo provocado pela falta de compreensão do proposto ou pela inversão de valores para proveito de poucos.
O que tenho escrito muitas vezes parece não condizente com a realidade. São mensagens repetitivas ou inconsistentes por pouco revelar, pensam muitos. Não quero dizer com isso que devo ser seguido, mas que apenas experimente a troca de energia. As vibrações emanadas de nosso ser é o caminho para modificar e transformar nosso futuro.
A melhor forma de perceber o que ocorre é questionar, mas, também pensar a respeitos. O ato de questionar simplesmente não leva ao conhecimento.
Era isso que tinha para falar hoje.
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UM CONJUNTO DE LUZ REFLETE NO SER HUMANO
20/05/2017 10:38Um conjunto de luzes vem aos poucos crescendo em meio aos humanos. São reflexos pouco percebidos que ao longo dos tempos cresce gradativamente. Hoje a escuridão que todos temem devido a grandes violências provocadas por governantes, bandidos, enfim, todos os seres humanos que ainda não conseguiram ver o outro lado da vida. São pessoas que vieram em busca de conhecimento e que ainda não conseguiram desvencilhar de suas vidas passadas.
A luz maior que ainda estão dormentes são as vindas do próprio homem. Ela tem sido esquecida e pouco aproveitada devido o ser humano ainda estar com os olhos vendados para seu conhecimento. Um momento em que mais se busca a religião, mais ainda o homem afasta dessa luz. A falha não está na religião, mas nas pessoas que não deixam refletir sua iluminação.
A proposta hoje é que todos olhem para o lado e veja o brilho da pessoa a seu lado. No momento em que isso ocorrer e todos liberar sua luz formando uma corrente transformadora.
As entidades vindas das diversas dimensões com diferentes missões têm também aquelas que procuram atrasar o crescimento dos seres humanos. Esses, no entanto, estão enfraquecendo constantemente com o crescimento da luz. Essa investida realizada com tanta violência demonstra a vitória das entidades da luz. Esse é um momento de desespero, e o lado do mal ataca com todas as suas forças.
O conjunto de luzes vem fortalecer a luz emanada do ser humano. Vamos então observar e deixar que a ligação dela seja completada entre todos nós.
Era isso que tinha afalar hoje.
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A REFLEXÃO DE UMA MENSAGEM
19/05/2017 09:19Ao falar em luz sempre pensamos em luz elétrica proveniente das usinas, do sol com o seu resplandecer infinito. Até mesmo a luz da lua cheia é lembrada, os brilhos das estrelas.
O fogo que fascina o homem com sua cor avermelhada. Enfim muitas lembranças são provocadas pela palavra “Luz”. Ontem recebi uma mensagem que falava sobre uma luz especial capaz de modificar os caminhos do homem. Ela fala ainda em seres iluminados caminhando entre nós, preparando-nos para a mudança que se aproxima.
Ela diz que muitas pessoas sente a presença delas através de uma energia quase imperceptível. Outras pessoas são convidadas para receber seus ensinamentos e preparação para essas mudanças.
Ao ler a mensagem coloquei a refletir sobre e deparei com a visão que as mudanças evolutivas do ser humano esta muito mais próximo que se possa imaginar. As entidades de dimensões evoluídas caminham e ensina a pessoas especiais a preparar para ajudar nessa mudança. Em outras mensagens que escrevi e tenho destacado é para as pessoas em momentos de congraçamento, seja familiar, religiosa ou entre amigos olhar para o lado e ver a luz que emana de cada uma delas.
Essa luz está fraca quase apagando e ao vê-la deixe a sua expandir indo de encontro à do outro e se tocar. Nesse momento verá a força que surgirá daquele ato. É assim, que o ser humano vai conseguir superar suas fraquezas e alcançar a evolução.
A mensagem que fala sobre a luz segundo quem me mandou é de Emmanuel. “Uma Invasão Silenciosa”, ela me trouxe essa reflexão que tenho a falar hoje. Paz e Harmonia a todos.
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A CURA DAS FERIDAS DE DUARTE
18/05/2017 09:04Ao chegar ao palácio Duarte foi levado para o templo de cura dos soldados elfos. As curandeiras imediatamente começaram a cuidar dos ferimentos que elas não conseguiam entender o que estava acontecendo.
Usando de todos os encantamentos da cura, os remédios que dispunham não conseguiam fecha o ferimento. Chamando Flamel elas mostravam preocupadas, pois Duarte poderia não resistir. Confabulando entres os anciões nenhum deles sabia o que ocorria.
Aquila – O que está acontecendo?
Auriga – Não sei as sacerdotisas demonstram muita preocupação com o estado de Duarte.
Flamel – Gostaria de falar com todos vocês.
Imediatamente todos foram convocados, o Rei Eder imediatamente chamou a corte para saber da novidade.
Flamel – As sacerdotisas não estão conseguindo curar Duarte. Elas não sabem o que acontece. A ferida não fecha, o veneno foi totalmente retirado o que era suficiente para curá-lo. Mandamos chamar o Elfo Médico que já tratou de pacientes humanos para saber o que acontece.
Mãe da Lua – Fico agradecida Flamel, talvez seja necessário manda-lo para um hospital de médicos humanos.
Todos aguardaram pelo resultado do Médico dos elfos. Passado vinte minutos ele apareceu.
Médico Elfo – Majestade!
Rei Eder – Qual o seu diagnóstico?
Médico Elfo – Infelizmente não conseguimos curá-lo. O nosso poder curativo só conseguiu curar os ferimentos do seu lado Elfo. Infelizmente não somos capazes de curar o seu corpo humano.
Mãe – O que temos de fazer.
Médico – Levá-lo para o mundo dele e entregar a seus médicos.
Mãe – Como tirá-lo daqui? Estamos sitiados!
Aquila – (Aproximando da mãe) Eu sei como minha mãe. Preciso que todos os portais desse mundo com o meu mundo se abra.
Rei – Para quê? Isso poderá nos enfraquecer e sermos invadidos.
Aquila – Vou convocar mil gaviões de meu país e trazê-los até nós. Eles levarão Duarte até meu pai com uma carta explicando tudo.
Rei – Façam isso.
Auriga – Quando ele for levado criarei uma vasta neblina para cobrir os pássaros e o Duarte.
Rainha – Fiandeira?
Fiandeira – Sim Sua Majestade!
Rainha – teça uma rede com mil cordas para as aves levarem o meu neto, para o seu mundo.
Imediatamente, todas as fiandeiras do reino iniciaram a tecer a rede para colocar Duarte e transferi-lo. Aquila imediatamente convocou os gaviões que formaram uma nuvem apagando o sol por onde passava.
Aquila – As aves chegaram! Feche todos os portais, assim, que a rede estiver pronta abriremos apenas o portal da fazenda de meu pai. Ele é suficiente para realizar a passagem.
Princesa Adele – Eu gostaria de ir junto com Duarte. Se Vossa Majestade permitir irei logo para o portal e acompanhá-lo-ei.
Rei Eder – Não princesa, você não sabe como comportar no mundo dos humanos. Vou mandar a mãe dele a Fada da Lua.
Princesa Adele – Posso ir com ela então! Farei tudo o que ela disser.
Rei Eder – Melhor não.
A fada fiandeira chega com a rede e entrega ao Rei. Imediatamente colocaram Duarte nela. Presas as águias que levantou voo seguindo rumo ao portal. A Fada da Lua imediatamente foi para o portal e passou para o mundo dos humanos. Para surpresa sua a Princesa Adele já estava lá.
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Pensei silêncio
17/05/2017 08:35Pensei muito até ver
Ver o quanto fraco somos
Pensei... vi... ouvi
A mim a meu ser.
Quero poder gritar
Falta-me a voz
Quero falar a alguém
Faltas a meu lado.
Pensei... olhei e vi.
Vi a ti irmão que pudesse
vi a ti que morre
Morre sem poder gritar
sem poder falar do teu ser
Falar da tua fome do teu ser
Pensei e vi
Em ti, em ti vi
vi meu reflexo
vi a mim que covardemente
covardemente aceitei e morre
sem ao menos
ao menos murmurar um som.
Pensei e vi...
Silêncio aproximas...
surge...
pensei.
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VER O FUTURO
16/05/2017 08:31Se eu fosse
Você...
Não estaria tão
Eufórico
Com o que vimos
No futuro.
Futuro que brilha
Luz que não posso
Dizer
Se claro ou escuro
Escuro de falta
De visão
Mais
Completa
Se claro pro
Ter uma claridade
Opaca.
Vejo apenas
O futuro
Que não sei
Definir
Mas, creio
Que ainda assim
Será um pouco
Melhor
Um pouco
Mais
Reconfortante.
Vejo apenas
Talvez não veja
Como
Você.
Isso é o
Motivo
De não
Estar
Tão eufórico
Apenas
Vejo
O
Futuro.
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A LUZ BRANCA QUE EMANA DAS MÃES
14/05/2017 10:01Hoje um dia que todos param para agradecer e comemorar. É momento como esse que as forças do universo entram em harmonia e expande a energia e pulsa aumentando a aproximação dos seres humanos.
Se todos nesse dia olhasse para o lado veria a corrente de luz que existe em cada um abraçar a todos pronta para transformar e engrandecer o desenvolvimento de todos. Muitos dirão não conheço o meu vizinho, como vou harmonizar com ele? Não é preciso conhecer o outro apenas permita que a sua energia expanda formando o círculo necessário para o cumprimento da nossa tarefa aqui na terra.
Hoje é o dia das Mães. E quem nesse mundo não exala amor nesse momento. Mesmo aquele que não conheceu a sua ou que ela tenha partido para a dimensão dos espíritos manifestam com amor.
Todos os seres humanos hoje estão ligados pelo espírito de carinho, aproveite e reforce mais ainda esse momento com luz e carinho. O amor nesse dia ultrapassa os limites do universo.
Desejo a todas as mães um beijo no coração. E que sua energia transforme e quebre todos os elos que nos prende a matéria.
Só posso dizer Mãe! Mãe! Mãe. Como um mantra essa palavra me transforma e conforta a humanidade.
Parabéns a todas as Mamães existentes nesse universo.
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UMA PESQUISA UMA INVOLUÇÃO
13/05/2017 10:34Uma noite de calmaria é o iniciar de um dia tranquilo. Quando o homem Adquiriu toda essa arrogância? Ao chegar à terra todos estavam sem rumo caminhando aleatoriamente. Toda uma evolução foi preparada e conforme a consciência começou a desenvolver o homem. Percebendo que estava preso a um corpo fraco, sem controle foi modificando sua forma de vida. No entanto, essa matéria prendia a alma/espírito, não dando a ele a capacidade que até então possuía em outra dimensão. O lado etéreo que dava liberdade e o transformava em um ser com muita capacidade foi aprisionado em uma matéria sem forma.
Nos primeiros momentos de consciência da sua prisão o ser humano ainda era possuidor de lembranças da vida anterior. Ainda que a ciência tenha nos colocado como homens primitivos a capacidade cerebral era muito maior que a atual. Como ouve uma luta para destruir esse corpo terreno para retornar a sua dimensão, cada vez mais a massa corpórea foi fechando a capacidade da mente.
No ápice dessa guerra entre corpo e alma, as entidades que havia aprisionado esses espíritos nesse corpo perceberam a necessidade em fechar a ligação entre as duas dimensões. Todos que para cá vieram foram para pesquisar e sentir como seria viver em um corpo inferior e frágil. Só que ao fechar a ligação entre os dois universos fomos obrigados a lutar para a sobrevivência aqui. A necessidade de agrupar, a busca por alimentação levou a disputas por territórios. Foi nesse momento que passamos de seres avançados para seres que precisava reconquistar o seu lugar no universo.
Após milhares de anos perdemos a capacidade criadora. Em seu lugar veio à ambição, a necessidade de sobreviver a qualquer custo. Outras entidades começaram a interferir ensinando a criação de armas. A olhar o próximo como inimigo. As guerras foram aos poucos sendo instituídas e passou a ser o objetivo do poder. A paz desapareceu e sempre que algum governante diz querer levar a paz a algum povo declara a guerra como única solução para essa união.
No tempo de hoje novos seres estão sendo aprisionados aqui na terra. Outras dimensões perceberam que aqui é o melhor presídio. Ninguém consegue sair daqui. Ao morrer ainda ficamos presos a esse plano. A reencarnação tem sido o melhor meio para o crescimento de todos. No entanto, ao chegar novamente a esse corpo os menos preparados demonstram pouca evolução.
Um local que era apenas para experimentos, digamos em nossas palavras de pesquisa, passou a ser uma prisão. A mistura de várias entidades de mundos diferentes tem contribuído mais ainda para o atraso do ser humano.
Isso não vai durar eternamente, as entidades que iniciaram essa pesquisa resolveram voltar e aos poucos vai preparando para uma evolução total. Todas as entidades serão devolvidas a seus planos e aqui ficarão apenas aqueles que vieram primeiro.
Era isso que queria falar hoje.
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Inanição
12/05/2017 08:53A Angústia de ver-me
contemplando ao léu
olhando o escuro
o despertar...
A angústia de ver
a ti a mim
juntos sem
sentir
sentindo o medo da inanição
Olho olhando sempre
sempre a olhar em mim
e vejo
e ouço
e sinto
inanição.!...
Quero gritar
falar de minhas dores
de ver meu ego
sinto apenas
o nada
o vazio
o irmão.
Morre...
morro eu.
———
O ALERTA DO UNIVERSO
11/05/2017 09:12Um momento de alerta é sempre angustiante. Nunca deve ser olhado como um perigo e deixar o desespero tomar conta. Um alerta serve para avisar que algo pode acontecer de bom ou ruim. O alerta que exponho é quase imperceptível. O universo encontra-se nesse momento em vigilância. Enquanto os homens mudam os valores em benefício próprio ou de uma pequena classe dominante, uma força maior observa e se prepara para mudar tudo isso. Os grupos maiores sofre com o desmando, a corrupção a falta de apoio.
Tudo foi ofertado à humanidade! O conhecimento a tecnologia, o desenvolvimento da medicina. Ocorre que nada disso tem contribuído para todos os seres humanos. Uns poucos dominadores criaram um círculo fechado e exploram a maioria.
O universo ao liberar seus conhecimentos queria que todos eles fossem aplicados para ajudar o homem. O que ocorre é o contrário. O dinheiro deixou cego a quem o domina. É importante a riqueza, a posse, mas não deveria ser tão desigual. A escravidão impera ainda na terra! Hoje muitos que foram agraciados com o dom da cura (os médicos), deixaram o sua dádiva divina e partiram para a exploração, levando a tantos desastres e erros nos tratamentos.
A alerta foi acionada. Os constantes erros humanos reforça essa conclusão. Como escrevi em um artigo anterior, Os Médicos do Futuro, só os verdadeiros serão agraciados por esse dom. Hoje vimos algumas pessoas, chamadas de médicos que curam através de suas mãos. Não devemos confundir essas pessoas com aquelas que exploram como fazem alguns profissionais da medicina. São agraciados pelo dom divino, bem como os médicos que vivem pela e para a medicina.
Os Médicos do Futuro, também usarão as mãos através de vibrações, o seu conhecimento através dos estudos facilitará a cura de seus pacientes. Os remédios continuarão ainda por muito tempo. As cirurgias serão realizadas não com instrumentos e sim com cortes precisos através das vibrações das mãos desses médicos. Não haverá sangramento, pois as vibrações cicatrizarão imediatamente as veias e artérias etc. Ao alcançar o câncer esse será desfeito desaparecendo por completo deixando as células sadias.
O universo está preparando para iniciar essa transformação. Muitos serão os críticos, principalmente aqueles que não terão o dom da cura. Quando um médico chega a seu consultório ou em um centro cirúrgico suas mãos são ungidas por uma luz que as aquece e prepara para curar.
A humanidade nessa hora terá a chance de ser tratada com equidade melhor ainda. Todos continuarão ganhando o seu sustento e o mundo será melhor e caminhará para a evolução.
Era isso que queria falar hoje.
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O DIA ENSOLARADO A NOITE DE LUZ
10/05/2017 10:41Ao olhar o horizonte no nascer do sol, vimos muitas possibilidades para o dia. As realizações poderão ser ou não concretizadas. Tudo depende da disponibilidade ou vontade de cada um. Muitos vivem para o futuro e deixam de ver o presente! Outros ficam olhando o passado lamentando o que deixou de concretizar. O futuro é algo incerto, o passado deve ser espelhado para corrigir os erros cometidos e o presente são as realizações.
Muitos veem o sol brilhante, avermelhado, amarelo, e o céu azul, limpo. E caminham lentamente aproveitando todos os momentos, criando e construindo o seu futuro. Outros o dia amanhece nublado, com nuvens escuras prestes a desabar. No entanto, esses constroem e transforma seu dia em construções e modificações, no final o sol aparece limpo brilhando como nunca.
Ao olhar para o dia um encantamento inicia e todos os caminhos a ser seguido são abertos. A história chama a idade média como a idade das trevas. Qual o motivo disso? Foram as perseguições religiosas apoiadas pelo Estado? Ao estudar mais profundamente vimos luzes resplandecendo por todos os lados. O rompimento de barreiras, a criatividade artística e por fim a magnitude de uma época que criou condições para o renascimento.
Renascimento ou renascer? Ainda que pertencente ao mesmo verbo renascer seja o melhor nome para o momento. Tudo começa naquele momento foi o alvorecer para a humanidade. Tanto a arte como o conhecimento de si mesmo. Hoje estamos no momento de um novo renascer. Ao olhar para a luz do dia verá os caminhos a serem percorridos. Todos levarão ao mesmo lugar, só que uns darão mais volta conforme a necessidade de cada um. Maior aprendizado, evolução e desafios.
Olhe e escolha o seu caminho a seguir. E como saber qual devo escolher? Ele mostrará vibrando e interligando a cada um. São tão próximos que às vezes confunde e foi exatamente essa confusão que tem retardado o ciclo evolutivo do ser humano.
Não tenha pressa ao tomar o caminho. Como disse antes “tudo acontece na hora certa”. Só não pode desviar seu destino como tem acontecido com o ser humano desde antes de vir até a terra para desenvolver. Veio sem muita convicção. Isso tem custado caro a todos. Ao chegar deixou ser tomada pela ambição, a individualidade. Sempre diz realizar para o bem de todos, no final a ganancia mostra o contrário. O Universo deixou todo o seu conhecimento solto para todos, não é privilegio de ninguém manter o que lhe foi doado, cobrando um preço que tem levado a dor, o sofrimento de muitos.
Se for agraciado por um dom por que não compartilhar? Compartilhar o que me foi agraciado é um dos caminhos a ser seguido.
O entardecer está próximo, isso não significa a morte e sim a preparação para um descanso noturno tranquilo e a preparação para o próximo amanhecer. Já observaram que por mais escura que seja a noite existe luzes brilhando por todo o firmamento e mesmo nas matas e locais da terra. Essa luz é a esperança para continuar a vida. A transformação. Quantos não embevecem com a beleza do céu estrelado. Então não desespere por mais escuro que seja à noite. Ela está repleta de luz e esperança.
É isso que tinha que falar hoje.
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O LAGO A ÁGUA
09/05/2017 10:23Olhando o lago
O lago vi
Vi o futuro
Vi a realidade
Do homem.
O homem
Cego
Cego com a
Natureza
Brigam por tudo
Tudo que diz
Terra.
Terra que planta
Terra que nasce
Terra que produz.
Vejo terra
Sim!
Terra seca
Terra morta
Terra sem
Vida.
Se continuar
A tirar dela tudo
Tudo que era
Até então
Vida!
Desmatamento
Que cresce
Poços
Que sugam
Água
Sem
Controle.
Até quando
Estaremos de olhos
Vendados
Com vendas
Do dinheiro
Tapa olhos
Que não percebe
A geração
Futura
O que será?
Vejo o lago
Vejo o futuro
Água com fartura
Água da terra
Água para a terra
Água para a humanidade.
Só o que vejo.
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A CORRENTE DE LUZ - A EVOLUÇÃO
08/05/2017 11:08Um dia a mais uma mensagem! É assim, que vivemos dia após dia. Sempre em busca de um novo caminho uma nova esperança. Ontem ao assistir um filme de ficção que fala sobre o contato em que os alienígenas tiveram com o humano queria ensinar a sua língua para que ele desenvolvesse e alcançasse a plenitude do seu conhecimento.
Ao falar em outra dimensão estou exatamente querendo demonstrar que temos muito que aprender. Existe uma dimensão muito próxima a nós. Os seus habitantes estão entre nós. Observando, ajudando e tentando nos mostrar qual o caminho a ser percorrido. Essa ideia de que somos absolutos nesse universo nos leva a uma arrogância sem igual. Veja que os homens não vê a humanidade como uma comunidade, mas se acham tão poderoso que agem individualmente. É cada um pra si e Deus pra todos. Ledo engano. Somos seres interligados por energia que não sabemos como usar.
Um dia quando descobrirmos que o universo conspira a nosso favor e entender essa ligação existente entre nós o universo a natureza seremos capazes de curar todas as doenças. Seremos livres, capazes de dirigir a nosso caminho, o nosso destino. Somos mortais por ter perdido essa ligação. Hoje ela nada mais é que um pequeno fio de energia que está aos poucos apagando. Os nossos laços estão prestes a arrebentar. No momento que isso acontecer sentirá de verdade a dor que reflete essa individualidade que o homem luta para dominar.
Essas entidades que caminham entre nós, não são espíritos evoluídos e sim seres vivos que tem uma evolução inimaginável pelo ser humano. Eles não querem interferir com o uso da força, apenas esperam e vez por outra orienta algumas pessoas o que fazer para reverter esse caminho errado que tomamos.
Pense e olhe profundamente a seu lado quando estiver meditando. E verá uma corrente brilhante ligada as pessoas que estão a sua volta. E o que é mais importante não olhe apenas, mas cultive-a aumente sua energia para que o outro possa receber mais luz e perceber que deve também tomar a mesma atitude que você tomou.
Medita é o mesmo que orar rezar e até mesmo quando você toca em alguém que goste. Vamos unir e fortalecer esse laço de luz com os que amamos e estender quando fortalecido para os próximos de você. Realize a corrente de energia para a evolução sua e de toda a humanidade.
Hoje era isso que queria falar. Que a paz e a luz espiritual estejam com todos.
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VER O FUTURO
07/05/2017 09:49Ontem fiquei imaginando
Ao ver tanta água
Um lago uma vida
Uma forma diferente
De ver
De sentir.
Ao olhar o futuro
O que nos espera
Esperando sempre
Um vazio do lago
A água
Água que some
Desaparece.
Ceder aos prazeres
De viver
Apenas sem nexos
Ver rios
Sumindo da terra.
Destino triste
Para as futuras
Futuras gerações
Que brigam
Lutam para recuperar
Recuperar o que
Estamos destruindo...
A natureza
Morta
Não fala
Não avisa
Só dará
A resposta
Resposta respondidas
Com a força
Que só
Ela
Tem.
Fim...
Não podemos
Mudar
Transformar.
Belo lago.
Preservar deve ser.
Início
De vida
De gloria
Ao manter
A vida
Vivida
Por nós
As gerações
Futuras.
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O SALTO DA EVOLUÇÃO APROXIMA – NÃO FREIE!
05/05/2017 10:21Ao escrever esse texto deparei com uma ideia que não era de meu conhecimento. Não sou uma pessoa tão conhecedora dos ensinamentos religiosos. Quero dizer que alguém estava soprando em meus ouvidos o que escrevi abaixo. Talvez a lembrança, desejo seja pela transformação que acredito estar próxima. A entidade não quis se apresentar e não poderia assinar sem explicar o que senti ao escrever essa mensagem. Fui auxiliado por alguém.
Uma vez realizado o movimento dificilmente podemos para imediatamente. Sempre estaremos em momento e espaço diferente. Mesmo em um carro que ao arrancar é freado bruscamente ele não consegue parar no local que estava alguns centímetros ele aluiu. Imagine esse movimento em nossas atitudes ou do universo! Um milésimo de segundo é suficiente para movimentar e modificar toda a estrutura até então presente.
O mesmo ocorre com o ser humano. Hoje ele caminha sem direção tudo isso causado por uma ação descoordenada. Ao mover a estrutura do universo ele contribuiu para um desequilíbrio em nossa dimensão. A causa dessa ruptura se deve a conhecimentos que ele adquiriu juntamente com a ânsia de dominação. O maior inimigo do homem é ele mesmo. Todos os outros animais respeitam seu próximo, não matam seus semelhantes para tomar e aumentar seus bens.
A convergência que está para vir e vai ser rápido é a possibilidade de novamente o homem colocar a sua vida no caminho certo. Só espero que ao chegar o momento não ocorra novamente a freada brusca levando novamente a nossa dimensão a derrapar no universo tomando outro caminho se não o predestinado a ele.
Vamos saltar de um paralelo para outro. Foi difícil dirigir o destino até chegar a uma órbita, essa que estamos. Como disse não era para estar aqui. Foi um desequilíbrio que levou a flutuação entre uma órbita a outra. Agora temos de saltar dessa órbita A para a órbita B sem passar pelo tempo e espaço entre elas. Por isso não pode ser usado os freios ou cairão no local que levará décadas, centenas ou milhares de anos para chegar à órbita B.
Esqueçam os freios. O ódio que circundam o ser humano é um desses freios. O amor é uma forma correta para acelerar a passagem e no momento do salto ele será o combustível para abastecer a nave que nos leva.
Todos vão pensar como alcançar o amor pleno? Não será necessário sacrifício. Aos poucos verá governantes que acreditam que só através das guerras alcança a paz, ou governantes que escravizam seus cidadãos definharem. Logo a luz farão os cegos enxergarem, os surdos ouvirem! Isso tudo será o marco para o salto de evolução.
As religiões estarão unidas em nome de um único objetivo. Crescer e transformar essa vida ainda primitiva em uma vida de luz.
Era isso que tinha para falar hoje.
Dimas Araujo.
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NÃO PERMITA O IMEDIATISMO - REALIZE
04/05/2017 10:25As tentativas positivas que a vida nos permite são várias. No entanto, o aproveitamento delas são poucas por falta de confiança de si mesmo em suas intuições. Ao falar em intuição não quero dizer num ato impensado sem motivação ou mesmo um devaneio que a pessoa tem. Delírios são comuns no ser humano. E esses erros leva a humanidade toda a acreditar que não pode ser realizado essa ou aquela proposta que lhe é coloca às mãos.
Quantas vezes os fracassos bate a porta de você? Se fizer
um levantamento verá que poucos aconteceram. A maioria das atitudes tomadas é positiva, criativa. Hoje por exemplo amanheci descrente do que venho fazendo ao longo desses anos. Escrever! Sempre acreditei que as propostas têm de acontecer. Levantei um pouco desanimado pensando no imediatismo, querendo que tudo aconteça de uma hora para outra. São essas atitudes que levam ao fracasso do ser humano. Tudo tem de acontecer rapidamente.
Ao sentar próximo ao computador a tela branca do Word parecia não querer receber nenhuma palavra. Acontece que os meus dedos ao tocar o teclado começou a digitar o que estou escrevendo. Tem dois dias que não publico nada no blog. Não foi outro senão o motivo de ter saído muito cedo e não tive tempo suficiente para publicar.
Escrevendo percebi que nada mais prazeroso que realizar aquilo que sempre tive vontade e só agora tenho condições para realizar. Talvez os escritos sejam confusos para o leitor, por isso peço desculpas. Eu os vejo com clareza e não tenho dificuldade em publicá-los.
Voltando a fala da introdução o fracasso nasce dentro de cada um! Momento em que ele abandona sua ideia e deixa de realizar, por mais estranha que pareça. Ao pensar e realizar boas coisas elas não tem como fracassar.
Era isso que queria escrever.
Dimas Araujo
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Ontem ouvi
01/05/2017 11:45ontem ouvi uma voz
voz a ecoar
ecoando no infinito
deixou de falar
falar em liberdade.
Hoje ouço o mesmo ecoar
ecoar!
ecoar insano
sem nexo
sem sentido...
Vejo clamor
Clamor que ontem fez
fez sofrer
toda uma sociedade
que hoje vive
livre
livre com liberdade...
Mesmo pensamento
pensamento que
que...
não sei...
ontem ouvi
mesma voz
mesmo clamor
que veio muito
muito rápido
a chorar
seus filhos...
irmãos...
mortos...
sem nexo...
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OS COSTUMES DE ANTIGAMENTE
30/04/2017 09:52Os costumes de geração para geração difere muito. Isso ocorre também na mesma época, o que faz a diferença são as regiões. Ao mudar para
Goiás lá pelos idos de 1961, percebemos muitas diferenças. Saímos de Minas Gerais uma cidade grande com vários recursos para morar em Posse GO uma cidade menor que o bairro que morávamos na cidade mineira. Eram praticamente duas praças e uma cinco a seis ruas. Para nós criança era uma beleza a liberdade não tinha igual. Podíamos ficar até tarde na rua andar por todos os lados sem preocupar nossos pais.
Ao chegar aqui deparamos várias diferenças que ficávamos admiradas. Uma era a maneira de falar como: "Ariba", a denominação de
cidade como "rua" exemplo "hoje nós vamos até a rua". Referindo a cidade de Posse. O café deles era bastante rala até mesmo para nós
que eram crianças. E as crianças não bebiam do café dos mais velhos e sim o que denominava de "garapa". Esse era feito com o pó de café feito para os adultos, ferviam outra água e passava novamente. Nós que estávamos acostumados com o café forte de nossos pais sofria muito quando nos ofereciam a tal garapa.
Também achamos estranho quando no período da quaresma os jovens saiam de madrugada tocando matracas para avisar que era hora de ir para a
igreja. Uberaba por ser uma cidade grande não se ouvia esse instrumento. Eles estranhavam o nosso horário de almoço e jantar quando iam trabalhar em nossa fazenda. O almoço era nove horas da manhã e o jantar às duas horas. A noite tinha uma ceia, afinal ninguém aguenta dormir de barriga vazia. Eles almoçavam as doze horas e o jantar às seis horas da tarde.
O que mais chamou a atenção foi no momento que cumprimentava nossos tios e pais. Aqui as pessoas colocava a mão com a palma para cima e em forma de concha para receber o Deus te abençoe, ou seja, a graça de ser abençoado. Para nós não era falta de respeito! Nem olhava para o lado só dizia "bença tio" e continuava andando os nossos tios e pais respondiam o "Deus te abençoe" sem muita reverência também. Certo dia ia passando na porta da casa de nosso tio Dondoca e pedimos a benção como sempre fazia. Um senhor que estava conversando com ele, perguntou: "Nossa ele num faz a reverência não"? O meu tio respondeu que não era costume fazê-la.
São coisa que não nos preocupava e aos poucos fomos adaptando a esse sistema e hoje poucos se lembra dessas diferenças. Os costumes de geração para geração difere muito. Isso ocorre também na mesma época, o que faz a diferença são as regiões. Ao mudar para Goiás lá pelos idos de 1961, percebemos muitas diferenças. Saímos de Minas Gerais uma cidade grande com vários recursos para morar em Posse GO uma cidade menor que o bairro que morávamos na cidade mineira. Era praticamente duas praças e uma cinco a seis ruas. Para nós criança era uma beleza a liberdade não tinha igual. Podíamos ficar até tarde na rua andar por todos os lados sem preocupar nossos pais.
Ao chegar aqui deparamos vária diferenças que ficávamos admirados. Uma era a maneira de falar como: "Ariba", a denominação de cidade como "rua" exemplo "hoje nós vamos até a rua". Referindo a cidade de Posse. O café deles era bastante ralo até mesmo para nós que eram crianças. E as crianças não bebia o café dos mais velhos e sim o que denominava de "garapa". Esse era coado com o pó de café feito para os adultos, ferviam outra água e passava novamente. Nós que estavamos acostumado com o café forte de nossos pais sofria muito quando nos ofereciam a tal garapa.
Também achamos estranho quando no período da quaresmas os jovens saiam de madrugada tocando matracas para avisar que era hora de ir para a igreja. Uberaba por ser uma cidade grande não se ouvia esse instrumento. Eles estranhavam o nosso horário de almoço e jantar quando iam trabalhar em nossa fazenda. O almoço era nove horas da manhã e o jantar as duas horas. A noite tinha uma ceia, afinal ninguém aguenta dormir de barriga vazia. Eles era as doze hora e o jantar as seis horas da tarde.
O que mais chamou a atenção foi no momento que cumprimentava nossos tios e pais. Aqui as pessoas colocava a mão com a palma para cima e em forma de concha para receber o Deus te abençoi, ou seja, a graça de ser abençoado. Nós e não era falta de respeito!nemolhavamos para o lado só dizia "bença tio" e continuava andando os nossos tios e pais respondiam o "Deus te abençoi" sem muita reverança também. Um certo dia ia assando na porta da casa de nosso tio Dondoca e pedimos a benção como sempre fazia. Um senhor que estava conversando com ele perguntou: "Nossa ele num faz a reverêcia não"? O meu tio respondeu que não era costume fazê-la.
São coisa que não nos preocupava e aos poucos fomos adaptando a esse sistema e hoje poucos lembram dessas diferenças.
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UMA NOVA VIDA.
29/04/2017 10:25Um novo dia
Uma nova hora
Um novo minuto
Uma nova vida.
Hoje vi essa
Essa visão
Visão que começa
Tudo de novo.
Se todos pudesse
Reiniciar
Novamente
Veria uma nova
Perspectiva...
Uma nova vida.
Vida que vê
Vida de luz
Vida que
Resplandece
No firmamento
No universo
Nada mais...
Obrigado apenas.
Um bom dia!
Vou...
Fui..
Irei...
Renovar sempre
Uma nova vida
O que mais...
Preciso ter.
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A BIRRA DO MEU PC
28/04/2017 11:27A BIRRA DO MEU PC
Hoje acordei com o pé esquerdo, o universo resolveu criar um complo contra essa pessoa que te escreve. O meu notebook resolveu dar pane e mandei-o para consertar. Contava com esse PC que resolveu não abrir o word. Tudo que tentei sempre vinha uma mensagem negando, era como se ele dissesse hoje você não escreve nada, eu não vou deixar e pronto. Fazer o quê!
Com aminha espertesa resolvi caladamente acessar o blog e abrir o artigo e escrever. Até agora ele ficou quieto. É que gosto de escrever os textos e salvá-los para uma outra publicação. Agora só me resta esperar e desabafar a vocês meus leitores. Quem sabe amanhã ele não amanheça emburrado e deixa o word trabalhar. Ele queria era abusar de mim ou como dizia os "abuzar de eu".
Como sou insistente não deixei por menos estou aqui desaforadamente escrevendo esse desabafo. Sempre temos uma saída e num vai ser um pczinho que vai me proibir de escrever e publicar umas idéias. Aliás estava meio sem inspiração para escrever e ele magestosamente me colocou nas mãos ou na cabeça esse texto.
Muito obrigado e até mais.
Um abraço
Dimas Araujo
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UM CAMINHO TORTUOSO
27/04/2017 13:51Quero revelar ao mundo o desvio do caminho realizado pelo homem. Foi há muito tempo quando ele ainda iniciava as suas primeiras descobertas. Era o primeiro passo descobrir qual a sua verdadeira participação nessa vida. A grandiosidade do seu conhecimento estava projetada para sua chegada. As forças conspiravam conjuntamente para direcionar qual o caminho a tomar. Um dia sem mais nem menos ao olhar para trás percebeu uma outra possibilidade.
Com essa distração ele retrocedeu no tempo e espaço! Parou contemplando aquele outro caminho. Resolveu voltar e passar pela outra estrada que lhe ofertava uma nova experiência. O que ele não sabia era que as duas estradas em um determinado momento se encontrava e logo depois o caminho se tornava um só.
Era necessário caminhar até o final de seu destino para só então mudar de direção. Ao realizar a troca ele deixou para trás o caminho da perfeição sendo transportado para outra dimensão de menor possibilidade de crescimento e qualidade projetada para ele. As dificuldades tornariam imensas. Foi o início de um retrocesso, tudo seria apagado e ele iniciaria um novo processo que o levaria a uma vida com grandes obstáculos a ser ultrapassados.
A primeira via era a preparação do conhecimento cósmico que facilitaria o percurso da sua caminhada. Ao escolher a estrada tortuosa e cheia de obstáculos seu conhecimento foi retardado. O que foi alcançado até agora em conhecimento não atinge sequer um milionésimo do seu aprendizado. O homem escolheu o caminho mais curto para atingir o seu destino. A sua visão opaca não o deixou ver que aquela via era na realidade uma armadilha.
Sua dimensão era repleta de conhecimento, não menos fácil de aprender e ser cumprida e, sim de maior amplitude. Ao cair nessa dimensão, o homem teve primeiro de regredir para só, assim, iniciar o verdadeiro conhecimento. Foi um verdadeiro desastre sua decisão. Ao passar para a outra estrada ele precisou e precisa conhecer o lado negativo para chegar a plenitude do seu ser.
A maldade, os defeitos humanos não teria acontecido em seu trajeto inicial. Não estou falando da expulsão do paraíso. Essa alegoria religiosa nada tem a ver com a realidade. O que nós deixamos foi absorver o conhecimento. O fruto do conhecimento ainda continua lá no final da caminhada.
Ao tomar a mão errada, todas as dificuldades vieram velar o verdadeiro olhar. De o grande saber, de conhecer e aprender. Em momento algum fomos condenados ao inferno, nem crucificado pelo pecado original e, sim de acreditar nas forças que o colocara naquele caminho.
Alguém e Dimas Araujo
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Um passado, um presente
26/04/2017 08:06Quando vejo jovens
jovens a falar
na presença do passado
fico...
apenas fico...
em mim
em mim a pensar
Quanto medo tenho
antevendo o que foi
relembrando...
Relembrando a diferença
Ontem consciente
hoje inconsequente.
Ontem gritava
liberdade...
hoje gritam ostracismo
ontem gritavam para falar
hoje falam para calar.
Os canhões de ontem
flores não tinham
Os canhões de hoje
flores não levarão
São jovens que pensam
pensam ou não?!
Levados por fala
fala de pseudo líderes
líderes do passado...
líderes finitos
jovens na finitude
finitude que ouve
que verão
irmãos
mortos...
mortos de fome
fome de liberdade.
Dimas Araujo
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AS BRAMURAS DE CRIANÇAS
25/04/2017 09:07Criança sempre tem suas histórias para contar. As danuras que aprontavam eram buscando novas experiências. Os pais estão sempre dando conselhos, não faça isso! Não faça aquilo! E como diziam as palavras entravam por um ouvido e saia pelo outro.
Os tempos mudam as crianças tem novos meios de brincar, mas as artes continua. Uma rotina desses bichinhos. O que mais ouvia era não sobe em árvore minino! Ocê pode quebrar um braço! Cuidado com aquele cavalo ele pode disparar! Num vai pru rio!
Essas recomendações, sempre, eram desobedecidas. Outra travessura que acabava mal era brincar em monte de terra. Normalmente elas sujam a roupa com uma coloração avermelhada. Era só chegar em casa e a mãe ver a vara de marmelo comia nas pernas. Ocê num tem dó da sua mãe disgreta! Quem vai lavar essa imundiça sou eu coisa ruim!
Lembro muito desses resultados. Aqui em nossa cidade tudo era difícil. Não tinha nada. A minha mãe aprendeu que para lavar as panelas e deixa-las claras, principalmente a de cozinhar, eram fogão de lenha e o fundo das panelas ficavam da cor de brasa. Se passasse a mão ela ficava toda preta. Recomendaram a ela usar areia para ariar as dita cujas. Não podia ser qualquer areia, tinha de ser uma lá do grotão. Era muito branca e limpa. Todas as mulheres levavam latas delas para casa. E o incrível é que as vasilhas ficavam brilhando.
A minha mãe nos pedia sempre que precisava ir até lá e buscar a areia. Ela substituía a palha de aço. Logo vinha a recomendação: Vai num pé e volta noutro. Como nós já estávamos correndo só ouvia muito pouco o “noutro”.
Ao chegar no grotão a brincadeira era escorregar no barranco. Só se ouvia gritos e risadas de crianças. “Agora sou eu”! “Depois eu”! Isso levava algumas horas. Em casa nossa mãe andava de um lado para o outro. A vara de marmelo era colocada atrás da porta. “Quando esses mininos chegar aqui vou moelos de pau. E nós lá correndo sem pensar nas consequências.
Ao chegar em casa além de sujos estávamos molhados. E nem ouvia um pedido de explicação o pau cantava.
Bem essas e outras histórias sempre ocorriam. E não pense você que ao voltar lá no grotão ficávamos comportados. Toda vez era a mesma coisa. E a história repetia, brincadeira de escorregar e pernas quentes com a vara de marmelo!
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Nada fui
24/04/2017 14:48Uma poesia escrita entre 1976/1979. Dimas Araujo.
Uma história
um ser
um nada
foi
fui
deixei
de ser
Homens que matam
filhos que morrem
fome que alastra
Uma história
nada fui
nada sei
homens filhos
filhos universais
fome que mata
grito de dor
Uma história
nada foi
nada será
ser, homem filhos
fome... dor... angústia...
histórias não sei contar!?...
Ressurreição do medo
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CATAR FEIJÃO
23/04/2017 10:51Hoje a pedido de minha esposa fui catar feijão. Nessa façanha lembrei da minha infância quando aprontava uma daquelas. Meu pai não era de bater, mas, seu castigo era pior. Ele pegava arroz e misturava com feijão. Cara não tem coisa mais difícil de catar. Antes de iniciar a façanha ele dizia que era para cata o arroz.
Imagine a encrenca, a quantidade de feijão era maior que de arroz. A tortura era tão grande que prometia nunca mais aprontar. Ledo engano, era só esquecer um pouquinho que eu voltava a catar arroz misturado com feijão.
Esses pensamento torna recente. Hoje não existe tanta sujeira como antigamente. O feijão e o arroz são limpos. Tanto é que as mulheres já jogam o bicho na água lava male-male e tafui na panela e pronto. Só esperar o animal cozinhar e pronto. Ele é servido e saboreado com prazer.
Na minha façanha de catador de feijão fui observando que existe muita bandinha junto. E olhe que é classificado como “tipo 1”. O problema é que algumas bandinhas deitam de costa para nos enganar. O bicho é tão safado que suas costas brilha mais que os inteiros. Se não prestarmos atenção somos passados para traz. Eles ficam quietinhos no meio dos outros e quando menos se espera estão rindo da sua cara festejando pelo golpe que deu. Outras não! Arreganha a barriga mostrando aquela parte branca sem se preocupar com o seu destino.
Quantas vezes fui obrigado a refazer o serviço por causa dessas bandinhas que teimam em ser cozinhados junto com os demais.
Dessa vez consegui e não deixei nenhum deles passar fiquei de olhos abertos. E bem abertos!
E você já catou feijão alguma vez na vida? Não? Então tente é um bom jogo para acalmar os nervos. Ou não! Boa sorte para você nesse jogo maravilhoso.
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A BOLACHA RECHEADA.
22/04/2017 09:56
(Bolacha sem o recheio) (Bolacha com recheio)
Tomando café com minha neta, a vi comendo uma bolacha. Eu peguei duas e coloquei-as costa com costa. Olhando para ela disse:
- Nossa que recheio gostoso!
Neta – Que recheio vô?
- Você não está vendo?
Neta – Aí não tem nada.
- Claro que tem. Veja, o recheio é invisível.
Ela retrucou dizendo que eu estava mentindo. Disse que quando colocamos a bolacha frente com frente não era recheada. Mas, ao virar colocando costa com costa o recheio aparecia. O gosto é claro. Só eu poderia ver e, as vezes.
Alguns dias depois a vi passando a língua nas costa da bolacha, como as crianças fazem com as recheadas. Virei para ela dizendo:
- Olha você está comendo o recheio todo!
Neta – Eu não! Ela não tem recheio.
- É por que ele é invisível. Estou vendo!
Neta – Mas, o sr, não disse que se desgrudar uma da outra o recheio desaparece!
Falar o que né. Comecei a rir e afirmei mais uma vez que ela havia comido todo o recheio por isso não vi.
- Larga de ser bobo vô! Acha que sou besta é! Besta é o sr, que inventa essas coisas.
Fazer o quê né? Somente ri muito de ver que ela havia me pegado ao afirmar que o recheio desaparece quando descolamos as bolachas.
Ainda bem que tenho netas bem inteligente. Na minha época teria acreditado e até sentido o gosto do chocolate.
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A ENERGIA QUE NOS LIGA AO OUTRO
21/04/2017 10:42Alguma vez sentiu sozinho mesmo acompanhado? Tenho uma leve certeza que isso ocorreu com todo mundo. É uma sensação que sentimos em momentos que estamos alegres. O que ocorre então? Nesse momento acontece por ter aproximado da pessoa uma energia negativa.
Hoje as constantes crueldade vem contribuindo para o ser humano se desligar da energia que estamos ligados. Muitas pessoas nesse momento, tem uma sensação muito forte que não resiste e fogem da vida. Somos uma comunidade interligada por energia. Assim, como grande parte dos seres tem uma ligação energética, nós, também possuímos esse dom. Infelizmente as forças negativas que circunda nossa vida nos leva a ter cortes como a luz elétrica que sofre cortes constantes quando não é suficiente para todos.
As forças vinda de outras dimensões através de contato ou mesmo dos Anjos de Luz tem superado a negatividade que impera na terra. Se essas entidades não estivesse repondo essa energia positiva não teria nenhum sobrevivente em nosso planeta.
As forças necessária para que haja essa ligação vem aumentando dia após dia. Estamos num dos piores momentos da nossa vida. É necessário buscar nos momentos de tranquilidade de orações ampliar nossas energias e interligar à aqueles que estão enfraquecidos. Só assim, superaremos esses cortes constantes que levam muitos a desistir.
O mal que impera hoje é na realidade uma provação para aumentar mais ainda a fé em nós mesmos. Se pensar direito verá que existe dois polos na energia. O positivo e o negativo. Sempre que pedir ajuda e tentar ter um equilíbrio não peça apenas a energia positiva. Para que haja um equilíbrio é necessário a energia negativa. Aos poucos você perceberá que seu corpo está energizado e equilibrado.
Ao aprender lidar com essa força negativa que hoje rodeia nosso planeta equilibrando com a força positiva teremos o maior desenvolvimento que a humanidade jamais teve. Não uma evolução tecnológica, mas, de espírito. Uma evolução que tem aproximado e afastado por despreparo da humanidade.
A quantidade de energia negativa que assola a humanidade tem crescido bem como a positiva. No momento em que o homem para e pensar um pouquinho sobre sua vida entenderá e verá claramente o caminho a ser tomado.
Que as bênçãos cósmicas recaia sobre todos.
Era isso que queria falar hoje.
Eu e ele.
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O ser que pensa
20/04/2017 09:19Quero saber e ti
se serei ainda
ainda que pequeno e fraco
fraco de miséria fraco de fome
um ser
Quero saber de ti
se serei eu
algum dia quem sabe
longínquo serei alguém
Quero saber de ti
se alguma vez ao menos
poderei gritar falar
falar de mim dos meus
famintos...
Famintos de liberdade
liberdade... liberdade?
fome que mata
fome...
Quero saber de ti
de ti saber ao menos
saber pensar
pensar pensando
pensando em mim
nos meus que morrem
de fome.
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Quando vejo
18/04/2017 10:28Quando vejo
vejo o momento que ocupo
lugar nenhum
nenhum sem saber
saber a quem falar
falar de um lado
de outro sou mudo
mudo não acaso.
Quando vejo
vejo tempo atual
sinto em meu ser
ser vazio angustiado
ao perceber a busca
busca inconstante
da volta do passado
passado sem sentir
que foi um atraso
Não posso
ver, ouvir e até falar
falar do ontem e antever
antever o futuro
negro...
Jovens velhos
velhos por buscar
não o que vai reluzir
mas... o medo
medo de um futuro
sem crescimento
sem futuro
Ouvir...
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O LAGO E A LIBERDADE DE VOAR
17/04/2017 11:19
Foi um momento de muita alegria ao receber nesse feriado a minha família. As minhas filhas netos e netas todos juntos. Aproveitamos e fomos visitar o lote que comprei a beira do lago. Depois fomos até o lote do Bebel e comemos churrasco e bebemos cerveja.
A vida toda pensei em possuir uma pequena terra em local que tivesse água. Agora estou realizando esse sonho. Tem de fazer tudo, com o tempo chegaremos lá. Ver os netos e netas nadando no lago. Uma alegria sem igual. Minhas filhas juntas e lógico os genros também. Vale a pena certo sacrifício.
Esse texto é apenas para marcar o momento. Uma realização de vida. Agora só falta o meu experimental. Gosto de voar, de ver urubu pelas costas. Sentir a sensação de liberdade. Chegarei lá em breve.
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Ouvir e ...
15/04/2017 09:34Ontem parei
parei para ouvir
silêncio!!!
Grito mudo
de filhos mortos
mortos de fome
mortos de ignorância
ignorância de ver
ouvir
falar
Hoje parei
parei para ouvir
gritos
gritos mudos
de seres
inconsequentes
inconsequentes ao pedir
pedir o que emudeceu
filhos de ontem
pais inexistente
filhos não nascidos
do grito mudo de ontem
pais que não foi
não foi
sequer foi ouvido
mudo desapareceu
sem fim
sem participar
fuzil
foice...
terra
sem ouvir.
Ainda sou
ontem hoje
amanhã serei.
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A ULTIMA BATALHA DE DUARTE
13/04/2017 10:04
Na euforia os jovens guerreiros iniciaram a perseguição. Viram que os soldados estavam indo em direção as Terras Baixas.
Duarte – Estão tão desnorteados que caminham para um local aberto.
Princesa Adele – Se seguirmos pelo caminho da mata chegaremos mais rápido.
Duarte – Então vamos.
Alguns soldados os acompanharam. Ao chegar em campo aberto viram as águias de Aquila atacando ferozmente. As amazonas desta vez carregavam bombas e o bombardeio foi maior que os anteriores. Elas atacaram primeiro e enquanto faziam uma longa curva os soldados vinham atrás atacando. Ao voltarem as flechas delas tampavam o sol. O mesmo faziam os soldados, atacando com flecha.
Comandante – Nunca vi um ataque como esse.
Duarte – As guerras na terra são mais eficientes. São toneladas de bombas jogadas contra o inimigo.
Princesa Adele – Quero aprender a voar em uma águia!
Flamel – Elas pararam o ataque agora é a nossa vez.
Maciel – De a ordem comandante.
Comandante – Ao ataque.
Por uma hora o combate foi feroz. No final muitos homens havia espalhados pelo chão. Adele chegou até Duarte e o beijou. Igor veio e tirou a princesa.
Princesa Adele – Estraga prazeres! Saiu pisando duro com raiva.
Aquila e seu exército voador pousaram Auriga chegou logo depois.
Auriga – Duarte, a quanto tempo?
Duarte – Estive por ai!
Aquila – A nossa mãe pediu para eu ti levar até ela.
Duarte – Ora irmãs estamos voltando para lá. Vou a cavalo mesmo com Flamel, Maciel e a Princesa Adele.
Aquila – Muito linda a princesa. Faz uma reverência.
Auriga – Venha com a gente também princesa.
Princesa Adele – Vou com o Duarte.
Auriga – Vocês é quem sabe.
Igor – Infelizmente tenho de levar você princesa e o Duarte até o rei Adriano.
Princesa Adele – Deixa de ser chato Igor depois iremos!
O Comandante destaca alguns homens para acompanhar a caravana até o castelo do rei Eder. Os demais acompanharam o exército inimigo.
Flamel – Hoje foi um dia que vai ficar na história.
Maciel – Creio que os homens da caverna vão precisar de muito tempo para recuperar.
Duarte – Isso é verdade! Os demais reinos poderão ficar tranquilos.
Flamel – O rei Braian tem um exército muito grande e poderá organizar com rapidez.
Maciel – De qualquer maneira vai demorar um pouco.
Princesa Adele – Eles nunca esperava um ataque como esse.
Todos andando tranquilo entraram pelo caminho que levava a uma passagem pelo rio Verde. Ao iniciar a travessia foram atacados por soldados dos Homens da Caverna. A posição deles era sem nenhuma proteção. Os inimigos protegidos pela vegetação e pedras tiveram êxito no ataque. Duarte foi ferido por um cavaleiro inimigo que saiu rapidamente entrando no rio. Em golpe rápido atravessou o seu peito com uma espada.
Princesa Adele – O Duarte foi ferido. Pegue-o e vamos sair daqui.
Um dos soldados o pegou e conseguiram passar o rio. Do outro lado perceberam que o ferimento era grave.
Flamel – Esse ferimento mostra veneno e encantamento. Temos de chegar logo no castelo para as sacerdotisas tratar. Vou tentar atrasar o efeito do veneno.
Flamel inicia seu encantamento enquanto todos corriam para chegar o mais rápido no templo das sacerdotisas.
Maciel – Bem que a princesa Aquila poderia vir e leva-lo em uma de suas águias.
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A DIMENSÃO DA ESTRELA RELUZENTE DO ALTO CONTROLE
12/04/2017 10:36A única força ainda não utilizada pelo homem está escondida, em sigilo. Ela poderá contribuir para o desenvolvimento humano em sua mudança evolutiva. Existe várias manifestações não perceptível aos nossos olhos. Não falo em mediunidade, mas em uma estrutura tão sublime e transparente que alguns chegam a senti-la em sua pele como se fosse uma leve brisa.
Estamos rodeados de vários mundos um próximo ao outro, no entanto, distantes do contato. Muitos deles entram em nossa dimensão e voltam para relatar o que ocorre entre nós. Não são discos voadores nem espíritos desencarnados. Nem os anjos de luz, de cura interfere quando esses entes entram em contato.
A força que falo está em uma dimensão chamada de a Estrela Reluzente do Alto Controle. Um dia não muito distante poderemos passar dessa para a outra dimensão com o nosso corpo humano. Eles no entanto, pode viver em nosso planeta por vários anos sem ser contaminado com as forças negativas que impera aqui.
Se alguém puder vê-los pensarão que estão vendo anjos, pois, eles são feitos de luz. A distância de evolução entre nós e esses seres são de no mínimo um milhão de vezes a mais no ciclo evolutivo. Várias tentativas foram realizadas para acelerar o nosso desenvolvimento espiritual. Somos os irmãos pobres deles. Estamos apagados! Apenas uma pequena fagulha de luz tenta reluzir em nossa alma. De vez em quando chega quase apagar. Ainda assim eles vem e alimenta essa brasa sem luz, quase toda escura. Um ponto de um milionésimo de milímetro de luz deixa estes entes esperançosos.
Ainda não nos foi revelado para não causar um caos em nosso universo. E no momento certo eles se revelarão e transformarão todos os nossos problemas em resolução. Vai ser o tempo de glória. Nós cristãos tivemos um momento, uma oportunidade para receber as entidades da Estrela Reluzente do Alto Controle. Perdemos a oportunidade, as religiões aproveitaram desse momento e contaminou o ser humano com falsas promessas. Desvirtuaram e desvirtuam os ensinamento e a preparação realizada por Ele. Jesus veio a terra para nos preparar abriu as portas e logo nós a fechamos.
Como disse estas entidades não é do mesmo plano de Jesus, são missionários que vão nos conduzir para a glorificação. O conhecimento que eles aos poucos vai nos liberando faz parte do crescimento. A ambição do homem é maior que tudo. Com isso há muito tempo essas entidades deixaram de nos ensinar. Outros seres de dimensões diferentes vieram e liberarão as suas descobertas e armas. São entidades que vive da guerra e da destruição dos planetas e seus habitantes.
As armas sofisticadas não foram criadas pela inteligência nossa. Foram implantadas em nosso inconsciente e instigada ao extremo para que fossem fabricadas como uma descoberta do homem. Existe outras entidades que vive combatendo essas guerreiras verdadeiros predadores. A guerra, no entanto, é difícil de acabar como acontece na terra. Enquanto uns procuram pacificar e aplicar tudo em benefício, outros, só vê as moedas em sua frente. Com isso vende tanto para o amigo como para o inimigo. Um ciclo vicioso que não tem fim.
As entidades assim as chamo por saber que elas não tem uma estrutura igual ao homem. Não quero aqui dizer que os seres viventes da dimensão da Estrela Reluzente do Alto Controle não tenha armas suficientes para derrotar os guerreiros das dimensões. Eles só não querem usar a violência para pacificar e nos levar a evolução.
Esse nome me foi inspirado até para que não seja declarado a sua manifestação. Eles poderão sim modificar e transforma o nosso mundo. Para isso é necessário que concordamos e procuramos mudar. Não estamos preparados para ter um contato direto. A maldade e ambição impera no coração do homem. As religiões pregam a humildade a abnegação. Ela mostram o contrário ostentando a luxuria a riqueza são demonstradas em seus templos e querem que o homem viva na humilde, na pobreza, na fome, na dor. É muito fácil verificar as tragédias e dizer passivamente “estarei rezando por vocês” e nenhuma atitude concreta é realizada.
Outras não pregam a pobreza muito pelo contrário diz que a riqueza terrena faz parte do desenvolvimento do homem. Só que seus pregadores enriquece e os seguidores padecem pela necessidade.
Isso será mudado muito em breve. As portas da dimensão da Estrela Reluzente do Alto Controle serão abertas para o homem. Alguns estão sendo preparados para ascender até eles. Seus espíritos e corpos estão vibrando quase em sintonia com o portal. Veremos em breve governantes corruptos caindo por terra. Veremos o povo governando e transformando todo o universo de nosso paralelo. A truculência será amansada. Os povos terão direitos a tudo de bom. A graça a luz virá iluminar o caminho de todos.
Ainda vai limpar a alma o espírito do ser humano. Os que terão permissão de ultrapassar os portais da dimensão viverão um aprendizado nunca antes visto por qualquer ser vivente nesse universo. Verão belezas que nenhum ser humano verá. Os médicos vão ser escolhidos. Os instrumentos hoje usado cairão por terra. Um novo método de cura e cirurgia será implantado. Tudo ocorrerá através de vibrações. Os hospitais não terão filas como hoje, muitos serão curados em casa com vibrações emitidas pelos médicos.
Vamos pensar e compreender esse processo quando essas pessoas escolhidas voltar. Não estou falando em morte e reencarnação. São escolhidos que receberão tratamento para que possam passar pelo portal com o corpo humano. Terão de ir estudar e retornar com o nosso forma física. Uma pessoa quando morre vai para outra dimensão. Elas ao retornarem voltam com amnésia só assim poderão desenvolver espiritualmente. Esse trata do desenvolvimento moral, ético etc. É uma outra história.
Ele e eu.
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O LAGO
11/04/2017 12:25Em toda minha vida pensei em adquirir um lote junto a um local que tivesse bastante água. A oportunidade aconteceu. Um local maravilhoso. Um lago e a pouco mais de cinquenta quilômetro da minha casa. Estive lá esses dias e constatei o quanto lá é tranquilo um verdadeiro paraíso. Ainda não tem nenhum conforto. Creio que mesmo assim, vamos poder aproveitar a beleza da natureza. Os sagrados pés de pequi e a vegetação do cerrado me encanta só de pensar o quanto estarei preservando.
A minha região essa vegetação tem desaparecido e pretendo manter o máximo dela, pelo menos 90%. Ainda sugeriram plantar alguns ipê que faz parte do nosso cerrado. Não vi nenhum deles lá, e os tornarei mais um dos belos enfeites da natureza. Já antevejo o meu final de semana! Churrasco com a família e muita mordomia.
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REALIDADE...
10/04/2017 12:28O tamanho da realidade depende de cada um. Eu mesmo não sei mensurar a minha. É como se alguma coisa estivesse acontecendo aleatória. Sei que isso não é verdade, tudo em volta de nós tem de vir envolta de um significado que vai demonstrar a realidade de cada um.
Ainda continuo preso a certos dogmas e isso muitas vezes atrapalha no meu desenvolvimento, inclusive o cognitivo. Tenho pensado muito em iniciar a pintar novamente. No entanto, o medo de não conseguir realizar uma obra como imagino tem transferido dia após dia a iniciação.
Sei que não é fácil pintar um quadro. Na maioria das vezes nos deparamos com qual cor devo usar. E no final a pintura sai escura e opaca. A tela nos mostra o que ela quer que seja pintado. Mas, nem sempre obedecemos a proposta e no final ficamos frustrados. Como sempre tive uma certa aversão a pintura, me cansa e fico estressado. Tenho de iniciar e marquei para hoje após o almoço pegar os pinceis, as tintas, a tela e começar a esboçar e criar a imagem que fica martelando em minha mente.
Vou pedir ajuda a alguém que está ligado ao cosmos e quem sabe ele não contribui para realizar o que venho cobrando a muito tempo.
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História escoada
09/04/2017 09:42Quero falar ao mundo
Gritar meu medo
Dizer minha fome
Olho a meu lado
A meu lado vejo
O cadáver de meu irmão.
Apodrecendo sem ao menos
Ao menos ter tido
Ter tido o momento
momento de revelação
Tua vida irmão
Passou...
Iscou teu momento
E que fizeste?
Nada sei!
Quero falar ao mundo
Tua estória contar
Tua fábula
Tua vida...
Mas nada deixou... ou não?!
Talvez o medo de não poder gritar
de não poder dizer tua angústia
Teu sofrimento, sentiste só
Sou incapaz...
Incapaz de dizer de contar
Quero falar, ao mundo dizer
A fome que sinto
A tua história
Foste passastes!
Passo eu.
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Velho
08/04/2017 09:04Fui
ou
sou?
velho decrépito
sinto pelos gritos
gritos que ouço
d'aqueles que
que se dizem jovens!
Antes eram meus gritos de
de horror a ecoar
ecoava no infinito...
sem poder falar...
hoje quem está
decrépito...
jovens, velhos
ou sou
eu que sonho
sonhos passados
onde irmãos morriam
mães que choravam
pais que calavam...
hoje decrépito sou.
sou... sou...
jovens serão
decrépito pelos seus atos
atos seus ações não.
apenas uma humanidade
humanidade muda
muda que grita
afônica falante
coisas não sei
não sei
se sobreviverá.
———
UMA LEMBRANÇA, UMA REALIDADE.
07/04/2017 09:24Uma visão bastante criativa é apresentada em crianças. Isso, ocorreu quando ainda andava pelos pastos e matos da fazenda de meu tio. Muitas vezes sozinho montado a cavalo percorria pelos campos a busca de uma árvore muito grande, capaz de poder entrar montado dentro dele. Em meu sonho essa árvore caída era uma passagem para outra dimensão. Uma busca impossível pelo fato que a região não possuir nada parecido com ela. Mesmo a maior das barrigudas não era nem um terço do que imaginava.
Creio que essa imaginação estava bem a minha frente, só que não percebia. Foi muitas e muitas vezes que tive a imaginação aflorada pronta para contar em livros as estórias ali fantasiadas.
Acontece que em muitos momentos me via do outro lado com belas princesas, castelos muito mais bonitos que os medievais. Só o que faltava era a consciência de colocar tudo no papel. Como nunca fui muito bom em português e não ainda sou. Faltava a coragem de registrar aquela belas estória que criava.
Hoje depois de uma vivência maior tento registrar algumas fagulhas daqueles lampejos de criatividade. Não me condeno por esse ato. E sim por ter sido muito cobrado não por ser bom nisso ou aquilo e sim por ser um aluno atrasado que não sabia escrever.
Foram momentos em que me angustiava. Escrevi poesias e as joguei fora, e criei uma auto censura que me impedia de realizar qualquer ato na escrita. Hoje, no entanto, quebrei esse paradigma e estou aqui em sua presença escrevendo mais um texto. Se vão criticar, que critique, a censura desapareceu e como diz um primo: “Dimas, você é um cara de pau para escrever isso”! Ele não está censurando por achar os textos ruins e, sim por ter coragem de publicar.
Como dizia os antigos: “Benza a Deus meu filho”. Vou em frente até aprender a escrever com maestria. Se não conseguir deixei registrado as minhas estórias.
Obrigado “Maturidade” ela nos dá coragem para seguir em frente.
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A LIBERDADE DA NETA
06/04/2017 15:42Hoje atrasei na postagem. Tudo para deixar minha neta fazer suas tarefas escolares aqui no escritório. Ela com suas tiradas maravilhosas pela manhã ao sair para o curso de inglês. Veio até o meu quarto, pegou o melhor batom da minha esposa, posicionou frente ao espelho e com todo cuidado de uma criança de nove anos o passou me mostrou perguntando se estava bom.
Ao sair desejei ela uma boa aula. Ela sem olhar para trás respondeu:
Neta - Não vou desejar o mesmo para o senhor, pois o senhor não trabalha mesmo! O senhor é aposentado né!
Como sempre faço comecei a rir. Ela saiu como se nada tivesse acontecido. Foi o troco que recebi por atentá-la muito todos os dias. Um amor de criança. Ah! Quero falar que ela não é mau criada. Muito pelo contrário é muito educada. Dei a ela a liberdade de brincar. Não gosto quando vejo aqueles avós de cara feia mandando seus netos desaparecerem da sua frente.
O seus são assim?
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Ainda sou
05/04/2017 10:12Sou...
um ser...
uma luz...
busco reconhecer
reconhecer o que fui
sou...
apenas...
Ao ver o passado
relembro de todos
que calados por uma
uma lei
sem sentido
sem perspectiva
Filhos que foram
esmagados pelo
silêncio
Baionetas que cruzavam
reluzindo em sangue
sangue jovem
sangue velho
sangue criativo
Hoje vejo tudo de novo
jovens que gritam por
justiça
por baionetas
que no passado
levou vidas
que no presente
não sei
se haverá...
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O CAÇADOR DE PASSARINHO
04/04/2017 12:20Caçando passarinho! Essa foi a pergunta que fiz ao companheiro. Lá pelos ido de 1970 um amigo saiu pelo mato caçando. Foi embreando mata adentro despreocupado. Sempre olhando para os galhos das árvores tentando avistar algumas pombas do bando. Uma carne gostosa e como todos sabiam em uma caçada dificilmente vinham da mão abanando, era no mínimo três ou quatro aves abatidas. Uma festa no jantar.
O caçador foi até a grota do Martim assim chamada por um acidente com o cavalo que o dito cujo havia sofrido nesse local. Ali chegando achou estranho ela estava a duas léguas de sua casa. Comentando com ele mesmo exclamou: Viche nem vi a hora passar! Estou muito longe de casa disse admirado por não acreditar que havia caminhado tanto sem perceber a hora.
Bem pensou ele, já que estou aqui vou ver se posso pegar algum mateiro. A região era famosa pela quantidade de animais de caça que existia lá. Desceu o barranco, caminhou alguns metros quando foi surpreendido por um porco do mato que calmamente bebia água em uma poça. Hoje é meu dia! Vou ter carne por muito tempo. Sem muita pressa armou a bate bucha e preparou a mira para a tirar na presa que ainda não o havia visto.
Foi nesse momento que aconteceu o fato. Uma voz estranha lhe falou baixinho, ocê tem certeza que vai matar esse porco? Subiu um arrepio na espinhela percorrendo lá do sobre até a nuca. Ele olhou para o lado e não viu nada. Pensou isso é só cisma. Voltou e viu o porco no mesmo lugar. Mirou novamente e quando estava preste a picar fogo no bicho a voz voltou.
- Cê já pensou quês se animal não está pronto pra morre? Ocê num quer um bode?
Dessa vez ele sentiu um soprado no cangote que além do arrepio veio a acompanhado de um frio e o cabelo arrepiou todo. A coisa foi tão forte que o chapéu chegou a levantar na cabeça. Muito cismado perguntou:
- Quem tá í?
Nenhuma resposta veio de volta. Nesse momento, a coisa pegou. Ele pensou deve ser a coisa ruim. Esse catinguento tem atrapaiado a minha caçada. Voltando para a voz falou:
- Num adianta ocê querê me atrapaia, hoje levo esse porco pra casa de quarquer jeito.
Essa fala num prestou. Ao olhar para o porco ele viu um bode que exalou seu cheiro por todo lugar. O bode olhando para ele falou:
- Ocê quer levar um porco ou um bode?
Antes que ele respondesse o bode levantou e se apresentou. Era o diabo em pessoa ali presente. O caçador em seu desespero atirou no rumo da coisa ruim. Foi um fumaceiro tão grande que ele não via mais nada. Num instante sem saber o que estava acontecendo o bicho ruim apareceu em cima do barrando falando com uma voz grave.
- Ocê tá muito corajoso. Ao invés do porco vou levar você para o inferno.
As pernas do caçador amoleceram, ele amarelou, a tremedeira era tanta que seus dentes eram ouvidos a léguas tamanho a batição. De repente uma força que ele não sabe de onde veio, talvez o medo ele começou a correr só parando quando chegou em casa. Lá ele não conseguia falar a mulher dele chegou perto e logo sentiu um cheiro estranho e ao mesmo tempo conhecido.
O caçador havia cagado todo. A mulher o empurrou até um córrego e fez ele tomar banho. Com o choque da água fria ele conseguiu recuperar a fala e contou tudo para a companheira.
- Uai! Ocê num disse que hoje traria pra casa nem que fosse o capeta! O que foi? Ele num tava lá? Ocê só tem gogo foi fala muito veja no que deu!
Desse dia em diante o caçador nunca mais foi para as bandas da grota do Martim. Caçar passarinho isso foi outra prática que ele deixou de fazer.
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PALESTRA DE JULIA PONTEL – VIVÊNCIA DE UMA AUTISTA.
03/04/2017 11:07Um dia ouvi falar sobre pessoas especiais. Em minha época de criança era o maior terror para um família que tivesse um filho(a) com alguma deficiência fosse ela física ou mental. O mental era pior normalmente era afastados dos amigos, da sociedade. Eram trancafiados em um quarto e abandonados à própria sorte.
Hoje ainda existe um grande preconceito com relação a essas pessoas que vieram ao mundo como uma dádiva as famílias que as tem. Só os pais e mães especiais pode receber um filho como esses. Ninguém despreparados tem a graça de receber em sua casa um espírito tão gracioso como um filho que tenha o dom de ser diferente e de luz.
Elas são a consagração e o crescimento dessa família. A dádiva de receber alguém diferente em sua casa demonstra o quanto as forças do cosmos abençoa e escolhe quem pode suportar e em caminhar com sucesso esse presente de Deus.
Estou falando isso pois ontem 31/03/2017 assisti uma palestra de um autista contando a sua experiência. Julia Pontel em sua palestra demonstrava uma certa angústia, no entanto, mostrou aos pais e familiares que tem um autista em sua família. Foi uma palestra diferente onde vimos o lado e as dificuldades que passa uma criança ou adulto com essa síndrome.
Um lado que não é conhecida por ninguém foi desvendado e pudemos entender um pouco mais as pessoas autistas. Julia não deixou de falar sobre os preconceitos sofridos. Desde um olhar estranho, a solicitação para se retirar de um ambiente, a falta de convite para a festa de um colega. Ou até mesmo dar um presente a um irmão e não para ele dizendo que essa criança não entende.
Normalmente elas são taxadas de sem educação, mal criadas etc. Foi uma noite importante e de grande conhecimento.
Graças a AMA – Associação de Pais e Amigos dos Autista em Goiânia que nos presenteou com esse novo olhar para as pessoas com essa deficiência.
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PASSAR POR UMA VIDA
01/04/2017 11:20Passar por uma vida sem ...
Sem nada dizer
Sem nada ver!
Uma vida vazia
Um vazio cheio
Cheio de ilusões!
Passar por uma vida
Sem nada fazer
Sem nada preencher
É como viver
Vegetar
Nem mesmo uma pedra
Que todos consideram
Morta...
Contribui com a natureza
Dando gradativamente sua essência
Para melhorar e contribuir para
Para fertilizar e fazer
Crescer a vegetação
Que a rodeia.
Vida vazia que só pensa
Pensa em desfazer
A natureza
Árvores que vão
Terras destruídas
Pedras que desaparece
Máquinas que impera.
Nada mais!!!
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UM TEMPO PARA REFLETIR
29/03/2017 16:35Resolvi parar um pouco de escrever em meu blog. Sei que não é muito natural, mas precisava refletir sobre o que está acontecendo. Ao perceber, uma queda constante dos meus leitores! Nada melhor que refletir sobre e, buscar um novo assunto.
E que tema deverei tomar se a minha forma de escrita não mudou? O nosso conhecimento é na realidade imutável e sim ampliado. Creio que buscar assuntos como vejo em outros blogs não será ideal para a minha proposta. Comentar sobre acidentes, prisões etc. pode até crescer a visualização, mas tornaria repetição de outros blogs. Não quero isso para mim.
Vou aproveitar esse tempo e estudar mais. Rever a minha deficiência na escrita. Pode ser essa a causa de poucos leitores. Como dizem um texto bem escrito chama mais a atenção.
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UM DIA SEM VIDA
10/03/2017 09:38Um dia de sol
Brilhava mais
Nas folhas das árvores!
Hoje o brilho do sol
Reluz opaco
No chão negro
Negro e desnudo
Desnudo de árvores
De animais também.
Um dia de sol
Brilharia mais ainda
Ainda se tivesse
Pássaros, matas
Árvores ainda
Que tortas do cerrado!
Areias deixou de existir
Brilho
Brilhando em seus cristais
Reluzida entre as folhas.
Hoje é tido como
Como terra fértil.
Terra sem vida de vida
De vida animal.
Desmatamento!!!
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INTRODUÇÃO A UM ARTIGO
09/03/2017 09:48Ao iniciar a minha lida como educador, sempre deparei com algumas dificuldades que levava a uma reflexão e a um desconforto no final do ano letivo. Como poderia trabalhar bem a Arte nas escolas percebendo nos alunos um desinteresse pela disciplina. Sempre que entrava em uma sala de aula fosse no Curso de Magistério ou mesmo no ensino fundamental, trazendo uma nova proposta era questionada da mudança que estava ocorrendo ocasionando discussões da forma que ministrava o conteúdo, pois as aulas diferiam das aulas dos outros professores de Arte. Era pensamento geral que a Arte consistia em trabalhos manuais ou mesmo desenhos, a visão restrita dos alunos com relação a esta disciplina tornavam motivos de conflitos.
Aos poucos fui percebendo o interesse desses alunos as outras disciplinas, mas ao mesmo tempo em que percebia uma forte crítica na forma avaliativa dada pelos outros professores. Assim, foi ficando claro uma dualidade no pensamento dos alunos, talvez pela nova visão de ministrar o conteúdo da Arte, esta dualidade ocorria devido as constantes discussões das mudanças propostas pela Arte, não tão nova assim, pois eu também trazia arraigado em meu conhecimento toda uma cultura de uma escola tradicional, assim, eles reclamavam da nova, e da velha metodologia, ou quem sabe do novo olhar para a Arte.
Ao ter a oportunidade de cursar Educação Física comecei a questionar o problema da avaliação e da metodologia aplicada nas escolas, até pelo fato de ver professores propondo mudanças e ao mesmo tempo carregando em si toda a marca do tradicionalismo.
Foi daí que surgiu a idéia da violência que as escolas aplicam em seus cursos na justificativa de que desta forma é capaz de transformar a criança em seres capazes e prontos para dominar o mercado de trabalho. As injustiças aplicadas pelo Estado enquanto escola, que propaga uma idéia de igualdade e ao mesmo tempo vai eliminando os menos favorecidos, ou os menos competentes, criando a idéia de que os fracassos estão diretamente ligado a incompetência de cada um.
Foi com esse pensamento que iniciei e pretendo continuar esta pesquisa, na tentativa de entender o que tem levado a tanta violência nas aulas, e como esta violência tem contribuído para a perda de conhecimento dos alunos e como este reflexo tem ocorrido em todas as disciplinas busquei como base às aulas de Arte por ser elas consideradas uma disciplina menos importante.
O pensamento em realizar esta pesquisa aconteceu no curso de Educação Física, seria a tese de final de curso, como a disciplina que ministro é Arte, a pesquisa voltou para este lado reforçada com a minha transferencia para Goiânia, e com o tradicionalismo da escola as formas de repressão imposta aos alunos contribuiu fortemente para iniciar o trabalho, logicamente o outro fator que contribuiu foi o grau de violência que ocorre nesta cidade, com gangues invadindo as escolas e agredindo os alunos.
Antes de iniciar esta pesquisa trabalhei com os alunos a dramatização tendo como tema uma história contada por eles, inicialmente surgira algumas dificuldades, pois os alunos, demonstrando timidez, se recusavam a falar. Como metodologia, foram contadas algumas histórias da mitologia goiana. Aos poucos os alunos se envolveram de tal forma na idéia levando a um deles a contar uma história, a partir daí tudo começou a funcionar.
Inicialmente um único aluno contou a história, à sala foi dividida em três grupos desenvolvendo um trabalho bastante criativo, no final do semestre foi solicitado a eles que desenhassem uma cena que mais os marcou em sua dramatização, foi novamente um tormento para alguns. Estes alunos falaram que não sabiam desenhar, aproximei deles individualmente e comecei a indagar qual à cena que mais gostaram. Aos poucos os alunos começaram a se soltar, incentivando-os com perguntas sobre a situação dramática até que mostraram interesse pela cena da mata, perguntei: "O que tinha nessa mata? R. muitas árvores. Qual o tamanho dessas árvores? R. grandes. Havia luz nessa mata? R. Não as árvores grandes não deixa a luz entrar nela. Possui árvores pequenas? R. não as árvores grandes atrapalham as pequenas de crescer". Depois de várias outras questões deixei-os à vontade e no final eles desenvolveram um belo desenho, dentro das suas limitações é lógico.
Esta foi uma forma de trazer de volta a criatividade que este aluno dizia não ter mais, bastaram poucas palavras para reavivar novamente o seu desejo em desenhar e trabalhar com a arte. Foi dado a eles o direito de pensar o seu desenho, de liberar a sua criatividade, precisando apenas um pouco de compreensão, e posicionar no lugar dos alunos e sentir as suas dificuldades para superar todas elas.
Iniciei a introdução contando esta situação para demonstrar que nas aulas de Arte também acontecem situações contrárias a propostas sonhada pelo professor. Mas fica claro que ao buscar estes objetivos em forma de negociações é possível alcança-los sem muito esforço. O outro motivo foi uma forma de conquistar os alunos para poder propor a pesquisa e com isto buscar as respostas mais próximas a seus pensamentos, sem medo de repressão.
Foi por situações criadas no transcorrer desta reflexão, que como disse iniciou com o curso de Educação Física, que levou a este trabalho, fortalecido com as aulas em um centro onde a violência ainda não parece, mas que está entranhada no convívio social. Com esta visão mais clara nasceu a necessidade de olhar de um outro ângulo e fugindo de uma metodologia tradicional tentar compreender a necessidade de humanizar as aulas de Arte e tentar quebrar com a hierarquia tradicional da escola. A violência tratada no primeiro capítulo demonstra claramente que não é com atitudes repressora ou mesmo com cara feia de coordenadores que os alunos deixarão de desafia-los. É tratado ainda da avaliação como forma de violência onde ela participa ativamente na exclusão dos alunos menos favorecidos.
No segundo capítulo é visto a escola como formadora de mitos nem sempre verdadeiros, numa atitude até pretensiosa de que ela é a única capaz de tirar o seu aluno da classe menos favorecida, transformando-o em um ser bem sucedido. No entanto, o que se percebe são verdadeiras armadilhas que levam os alunos a deixarem a escola no transcorrer dos anos de estudos, ou mesmo eliminando a maioria nos vestibulares. Sem contar com aqueles que conseguem terminar os cursos superiores e depois são jogados no subemprego, ou obrigá-los a seguir uma outra profissão por não dar a estes recém formados mercados suficiente para que eles possam usufruir desta promessa que inicia aproximadamente aos sete anos de idade, para terminar aos 20 ou pouco mais.
No terceiro capítulo volta-se a idéia de violência, mas numa visão de que o certo e o errado contribuem mais fortemente para o fracasso do aluno. Isto se deve a constatação de que não são provas rígidas que contribuirá para o aprendizado dos alunos, pois muitos destes "bons alunos", conseguem boas notas através de colas e memorizações.
O quarto capítulo mostra a visão do aluno da 6a série com relação à violência, levando-os a construir cenas dramáticas, deixando claro a dificuldade em diminuir ou interferir em uma sociedade violenta. Este capítulo é a demonstração da pesquisa feita junto aos alunos, para poder perceber a compreensão deles com relação à violência tanto fora ou dentro da escola.
Esta reflexão sobre a violência foi construída em dois momentos, sendo o primeiro um levantamento bibliográfico, levando-nos a uma revisão, e a participação direta dos alunos com discussões nas aulas, com objetivos voltados para o tema proposto.
Nas reflexões conclusivas, última parte deste trabalho, é demonstrado a necessidade de mudanças na educação, e mesmo rever o sentido da violência metodológica e voltar a humanização para dentro da escola. É colocado ainda a arte como um caminho possível e viável para a transformar a educação. A
reflexão é feita ainda no sentido dos professores começarem a pensar de forma idêntica a seus alunos, não aceitar a imposição da razão que tem deixado o ser humano totalmente robotizado, perdendo a sua emoção e com isto deixando de sentir, o que, até pouco tempo era comum se ver. A amizade dos alunos, o prazer de ir a escola e reencontrar os colegas.
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LEMBRANÇAS ATRAVÉS DA MÚSICA
08/03/2017 10:53Hoje restaurei ou melhor, tirei do fundo da caixa o meu aparelho de som que comprei em 1986. Um gradiente, que na época não era nada barato. Peguei meus discos de vinil e ainda muito bem conservado. Os ruídos que ouço são na maioria do próprio disco. Alguns riscados pelo uso das minhas filhas e meus.
Estou ouvindo agora Evita um musical montado com atores brasileiros: Eva interpretadas por Claudia, Peron - Mauro Mendonça, Che - Carlos Augusto Strazzer, Magaldi - Hilton Prado, Amante de Peron - Silvia Massari. E Silvia Massari e Vera Maria em alguns momentos interpretavam EVA.
Um grande elenco que deixa uma marca na história uma bela e grandiosa interpretação segundo a crítica da época. Não tive o prazer de assistir. Ao ouvir o disco percebemos a beleza das músicas e interpretações. A imagem cênica fica por conta da nossa imaginação.
Não sei o motivo que levou a minha filha ainda pequena gostar tanto, sempre dormia ouvindo esse LP. Aliás por mais que a ação seja de grande tristeza, com a perda de uma grande mulher e líder de uma nação as músicas são calmas e belas.
São motivos como esses que nos levam a lembranças importantes da nossa vida. Uma criança, hoje mãe de duas lindas filhas e a espera de uma terceira. A vida vale a pena por nos contemplar com entes queridos. Mais tarde com a vinda de minhas outras filhas predominou em minha casa a Xuxa, o Carrossel, Balão Mágico. Isso é conversa para outro dia.
Não poderia deixar de citar a parte técnica:
Cenografia no Brasil - Fernando Moya.
Direção no Brasil - Maurício Shermam.
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OS TEMPOS SERÃO OUTROS
07/03/2017 10:01A última viagem feita pelo homem foi em busca da fé e da sua purificação. No entanto, ao chegar a seu destino muitas coisas aconteceram e ele se viu envolto de outras visões e resolveu seguir outro caminho. Foi assim, que tudo mudou. Não eram anjos nem demônios e sim, uma irremediável vontade de saber.
Surge ai a matemática, as línguas, a geografia, a física, a química, a filosofia, a arte etc. Essas novas buscas de conhecimento nos levou a querer mais e mais conhecimento esquecendo do seu verdadeiro caminho. Surge o homem moderno que não contente com esses conhecimentos buscaram outros trilhos, surgindo a ganância.
Pouco a pouco uns foram subjugados tendo perdido até mesmo a vontade e o direito desses conhecimentos. Hoje a violência impera tirando novamente o homem do seu verdadeiro caminho. Nem mesmos as religiões consegue aplacar tamanha fúria pelo poder. A agressividade com a formação de quadrilhas, assaltos em nome de uma classe reprimida. Os assaltos a bancos tentando destruir os imperadores do capital. É um outro caminho que vai levar o homem as trevas.
Nada é respeitado hoje em dia. O bem maior legado ao homem está sendo destruindo em nome de uma possível fome da humanidade. A biodiversidade, os animais e as florestas e cerrados estão desaparecendo em nome da necessidade de plantar alimentos. O que o homem não entende é que a soja sozinha não irá alimentar ninguém.
A dor virá! O mal causado pela ganância trará consequências graves e em breve. Não vamos esperar muito para ver as feridas causadas por essa arrogância do homem aparecer. Os anjos de luz, de cura, as entidades estão se preparando para esse momento. O toque das cornetas serão ouvidas mundo a fora. E no momento de sofrimento esse exército de luz virá para guiar quem estiver pronto para voltar ao caminho inicial.
A fé é na realidade, o conhecimento. Ela purificará! E os puros seguirão seu caminho de luz. Os impuros serão levados a um outro plano para buscar a fé e poder mais tarde encontrar com seus irmãos.
A fé é maior legado de tudo, é conhecimento.
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O DIA QUE GANHEI SAPATOS NOVOS
06/03/2017 09:38Sempre ouvi histórias sobre a Selvina. Segundo consta ela era descendente de escravo e com a libertação dos mesmos ela foi morar com um tio meu. A conheci quando ainda criança. Era baixinha e com a idade um pouco avançada conseguia fazer todos os afazeres da casa. Ciumenta com seus pertences ela nunca saia de casa.
Era muito bem cuidada e vivia uma vida de quem morava na roça. Morava na mesma casa dos seus patrões. Ao terminar o almoço gostava de sentar em um canto e fumar o seu cachimbo.
Um dia os donos da casa levantaram e não viram a Selvina, foram procura-la. Não era costume dela dormir até mais tarde. Sempre o café estava pronto quando todos levantavam. Ao chegar no quarto viram ela deitada. A chamaram várias vezes até que constataram que ela estava morta.
Foi um choro danado o Tio Quinca logo chamou um carpinteiro para fazer o caixão. Outro foi até a cidade para comprar o tecido que cobria o mesmo. A tia Marieta gritou para o cavaleiro que já estava saindo.
Tia - Não esqueça de trazer o sapato para calça-la!
Cavaleiro - Qual o número?
Tia - Trinta e dois.
Logo a notícia se espalhou. Pessoas foram chegando para o velório. Em pouco tempo a casa e o quintal estava cheio de amigos do fazendeiro. O corpo foi colocado sobre uma mesa forrada com um lençol branco. Ela que sempre vestia de preto após lavarem seu corpo recebeu uma veste branca. Na cintura amarraram o cordão de São Francisco. Uma trança feita para enterrar as pessoas e proteger o espirito em sua passagem.
Mais tarde o carpinteiro terminou o caixão com um tecido roxo próprio para a mortalha. O corpo foi colocado dentro dele já calçado. Era costume na época calçar os mortos.
Logo começou as orações a noite caiu e no dia seguinte antes de fechar o caixão e, todos preparando para o enterro. Nesse momento as pessoas ocupadas com os preparativos do cortejo até o cemitério, não prestava muita atenção na morta. Foi quando o inesperado aconteceu. A Selvina levantou no caixão e perguntou o que estava acontecendo.
Foi um deus nos acuda! Era mulheres desmaiando, outros trombando nas portas. No final ficou só a Selvina sem entender nada, na sala. Foi uma correria danada. A morta levantou e saiu correndo atrás das pessoas perguntando o que estava acontecendo.
Selvina na realidade morreu muito tempo depois já na década de 1960.
O que aconteceu na primeira morte é que ela sofria de uma doença chamada "catalepsia". Ela provoca uma espécie de morte aparente, a pessoa fica com a musculatura rígida, sua respiração diminui e os batimentos cardíacos ficam quase imperceptível.
Quando todos recuperaram do susto voltaram e o velório virou festa. Selvina se orgulhava de dizer: "no dia que morri foi bom! Ganhei sapatos novos". E afirmava ainda que nunca iria morre ela já tinha morrido.
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RELATOS QUE ESCREVO
05/03/2017 11:51Todas as vezes que paro para escrever vem a pergunta: O que agrada mais os meus leitores? Tenho observado que diminuiu um pouco as leituras das páginas. Será que isso é devido a minha escrita estar fugindo do gosto deles? Ou piorei ao escrever um artigo?
Independente dessas perguntas vou apenas escrever um pouco para não perder o hábito. Nunca fui de escrever muito! Acreditava que os artigos deveria ser mais científico e pouca narrativa. Até acreditava que não conseguiria fazê-lo. Com a idade e o afastamento da sala de aula com minha aposentadoria vi que a realidade era outra. Sou sim capaz de escrever fora dos artigos voltado para a pedagogia e deparei escrevendo contos e a estória quase infantil da Fada da Lua.
Estou encerrando o que poderia considerar o primeiro livro ou a primeira narrativa de algumas que pretendo. Essa estória surgiu sem muita pretensão a partir do que contei para minhas netas antes delas dormir. Fiquei intrigado ao ver que todas as estórias infantis terminam no e "viveram felizes para sempre".
Perguntei mas, e o que aconteceu antes do para sempre. Existe uma brecha estranha. A estória ficou inacabada. Assim, resolvi escrever o que aconteceu na vida desses personagens. A estória de seus filhos e filhas eles também foram importantes na narrativa. Quando a Fada casa com um humano e tendo três filhos o Duarte, nome muito humano e as filhas Aquila e Auriga.
Acontece que eles também tem o sangue da mãe e com isso alguns poderes. Ao voltar para o mundo das Fadas os filhos a acompanha para fazer a passagem e o ciclo. É ai que começa a verdadeira estória desses três personagens.
Também escrevo poesias umas foram escritas entre 1976 até 1979 interessante a minha visão do momento. Um regime militar e hoje a devastação do meio ambiente. São momentos distintos mas, de grande importância para todos.
Os contos são lembranças do que ouvi e vivi de pessoas próximas. Hoje estou fazendo um breve relato do que escrevo em meu blog.
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MOMENTO ÚNICO
04/03/2017 20:33Vi um momento único
Único no momento
Já vi muito mais
Até ouvi
Ouvi a natureza
Cantos dos canários
Canários da terra
Do Bentivi
Vi árvores frondosas
Ipê amarelo
Roxo também.
Hoje sojas
Não vejo mais
Um momento único.
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A DEPENDÊNCIA DA TECNOLOGIA
03/03/2017 16:39Hoje em dia somos escravos da tecnologia. No sábado fomos contemplado por uma descarga elétrica que causou muito estrago na cidade. Nesse momento estou escrevendo esse texto e não sei como vou publicá-lo. Em minha casa queimou a antena da internet e da parabólica. Agora estou aqui amarrado de pés e mãos.
Então resolvi escrever e aguardar o momento em que possa publicar. Lembrei do meu irmão e vizinho, a Internet dele é fraca aqui mas resolveria momentaneamente. Não consegui falar com ele. Tentei meu celular falta a tal da senha que não sei qual é. Enfim fiquei amarrado de pés e mãos e ainda amordaçado.
Ontem não postei nada! Saí de Goiânia e não tive tempo para colocar o meu texto matinal. Os meu leitores ficaram sem poder ler. Fazer o que? Talvez seja um sinal que me leve a escrever melhor. Um tempo para pensar e encontrar um assunto mais próximo a nossa realidade.
Até quando vamos ficar preso a essa tecnologia? Para sempre creio eu. Fazer o quê? Só esperar pelo bom tempo e rezar para que aquele trovão único que destrói tudo seja a última vez. Normalmente ele nos contempla com sua visita em outubro. Desta vez ele não aguardou o mês preferido dele. Veio fora de hora!
Bom dia!
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O CARNAVAL PARA OU NÃO O BRASIL?
01/03/2017 10:18Há anos ouço que o Brasil só começa a funcionara depois do carnaval! Cheguei a acreditar nessa máxima. No entanto, pensando melhor temos de reavaliar esse comentário. Sabemos que o trabalhador necessita trabalha cinco meses para pagar os impostos exigido pelo governo. Ou seja trabalhamos doze meses e recebemos apenas sete.
Com essa realidade vamos analisar melhor a posição do trabalhador no país. Eles enriquece cada vez mais os empresários e os banqueiros. Os trabalhadores concursados tanto nas áreas federais, estaduais e municipais são maus remunerados e levam a culpa de tudo de ruim que acontece.
Então qual o motivo de não aproveitar essa festa grandiosa e que tornou tradição? O carnaval. Além disso ele atrai turistas. Ora se os turistas deixam seus dólares aqui, isso significa que o Brasil não parou.
Pensando nas ações dos atuais prefeitos, que deixaram de realizar o carnaval em suas cidades em nome de uma crise que não foi o povo que provocou. Ai sim, o Brasil vai parar.
Vamos pensar nisso.
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Grito mudo
28/02/2017 08:58Oh! irmão levantas
Levantas e olhe
Olhe o infinito
O infinito o ser.
Sois vós o ser supremo.
Levantas irmãos e veja
Veja o mundo
Veja a si mesmo.
Ergas irmão do nada
do nada que tu és.
Soerga e gritai para mim
Para mim e para todos ouvirem
O teu grito de medo o teu medo
Medo de ser
infinito...
Levantas e veja o quão
o quão tu és.
Infinito grito
grito de dor de ser
sois e nada pode mudar
mudar de ti
mudar a mim que de longe
de longe tudo vê.
Levantas irmão
olhes para o ser
olhes para ti
olhes... infinito...
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O CONFRONTO DAS TROPAS DO REI EDER E DO REI ADRIANO
27/02/2017 10:49Duarte - O que está acontecendo?
Princesa Adele - Esse é o exército dos homens das cavernas!
Duarte - Parece que estão fugindo.
Princesa - Estão apavorados.
Como os Generais não conseguiram reunir os homens das cavernas o exército fugia desordenado. Muitos deles deixaram suas armas e escudos para trás.
Princesa - É uma boa hora para ataca-los e derrotar de vez os homens das cavernas.
Duarte - O problema é que estamos só nós dois. Mesmo desordenados como estão vão se defender.
Princesa - Podemos usar as flechas e atacar.
Duarte - Não é uma boa ideia!
Princesa - Então vamos nos esconder eles estão vindo por aqui também.
Duarte - Vamos rápido antes que nos vejam.
Enquanto Duarte e a Princesa Adele procurava um abrigo para não ser vistos a tropas do Rei Adriano surgiu prontos a atacar as tropas inimigas
Duarte - Veja Adele. (Mostrando).
Princesa - É o nosso exército.
Os dois vão ao encontro do exército. As primeiras pessoas que eles vêm é Flamel, Maciel e Igor.
Duarte - Estamos encrencados. Veja que vem à frente!
Princesa - Os três algozes. (Começa a rir).
Flamel - Comandante prenda esses dois e os conduza até o palácio do rei Adriano.
Comandante - Ela é a princesa!
Maciel - Ordem do Rei Adriano.
Igor - Me arrume alguns homens que eu os levo.
Princesa - Oh meu Flamelzinho! Você não vai nos deixar de fora dessa batalha. (Nisso ela fez um sinal a Duarte para atacar o inimigo).
Duarte deu um grito de guerra e antes que todos percebesse partiu como um raio para o combate.
Flamel - Segura ele!
Comandante - Agora é tarde.
Ataquem homens. (Nesse momento a Princesa esporou seu cavalo e partiu atrás do Duarte)
Igor - Segure ela!
Era tarde o grito de guerra dos soldados tamparam a voz de Igor e partiram rumo ao inimigo. Quando os homens da caverna viram recuaram mais desordenado que antes. Foi um massacre a luta desigual levou rapidamente a vitória do exército das Terra Altas. Foram feitos muitos prisioneiros.
Comandante - Cadê a Princesa e Duarte?
Maciel - Fugiram de novo.
Flamel - Igor você viu os dois?
Igor - Não! Agora estou preocupado com o meu pescoço. (Todos riem)
Soldado - Os vi indo rumo ao rio verde.
Igor - Temos de impedi-los.
Comandante - Reúna trinta homens e vão atrás. (Imediatamente eles partiram atrás dos dois).
Maciel - Flamel é melhor irmos juntos! Esses dois só procura confusão.
Flamel - Olhe que uma coisa tenho que falar. Duarte está crescendo muito em seu aprendizado.
Maciel - Isso é verdade. Ele mostra astúcia, coragem e luta muito bem.
Flamel - Vamos então.
Todos começam a busca pelos dois. Não demorou muito e viram soldados dos homens das cavernas caídos no chão. Ao chegar à beira do rio verde viram os soldados derrotados e a ponte estruída.
Flamel - Não entendo o que aconteceu aqui.
Maciel - A batalha foi violenta aqui! Onde será que foram os soldados do rei Braian?
Comandante - Pelos rastro dos animais foram rumo aos campos das pedras.
Flamel - Lá não seria o melhor local.
Maciel - Pelo que vimos não duvido.
Comandante - Como as torres deles foram destruídas.
Duarte - Bombas.
Comandante - O que?
Duarte - Bombas jogadas do alto.
Flamel - Conheço todo tipo de armas no reino das Fadas, mas essa não.
Maciel - Explique melhor.
Princesa Adele - Também não entendi!
Duarte - Na terra temos aviões que bombardeiam pelo alto. É um tipo de arma que voa e quando vê o inimigo lançam bombas sobre eles.
Flamel - Tem muitas penas de águias aqui.
Maciel - É verdade.
Duarte - Aquila.
Comandante - Quem é essa Aquila.
Duarte - Minha irmã. Ela tem o poder sobre as águias. Agora entendo.
Princesa - Entende?
Duarte - Sim! Ela usou as águias para jogar as bombas.
Flamel - Montar as águias imperadoras é impossível.
Comandante - Não é verdade. A nossa lenda diz que uma sacerdotisa conseguiu montar em uma delas e levou uma mensagem ao grande Rei das Fadas.
Flamel - É verdade ela foi a primeira Aquila.
Comandante - Você disse que a sua irmã chama Aquila! Ela retornou como prediz a lenda.
Maciel - Não podemos atravessar o rio aqui. Teremos de dar a volta e isso vai levar dois dias.
Princesa Adele - Vamos atrás do inimigo.
Flamel - Não.
Princesa - E por quê?
Duarte - As águias poderão voltar e pegamos carona.
Comandante - E por que acha isso?
Duarte - O exército deles estão desordenados. O correto é ataca-los para enfraquecer mais ainda. Eu faria isso e Aquila vai fazer o mesmo.
Inicia a perseguição aos inimigos.
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VOLTANDO AS LEMBRANÇAS DE CRIANÇA
26/02/2017 10:49Hoje é domingo
Pé de cachimbo
O cachimbo é de ouro
Bate no touro
O touro é valente
Bate no tenente
O tenente é fraco, cai no buraco
O buraco é fundo
Acabou seu mundo.
Essa era uma brincadeira de criança que ainda ouço ser cantada. Isso acontecia sempre e ela pregava na gente que cantava o dia todo. Uma parlenda que fez parte da minha vida infantil. Hoje nossas crianças ficam ligadas na TV com desenhos ou no celular.
Acredito como disse em outro texto, é a evolução das brincadeiras. Somos muitas vezes obrigados a desligar a televisão para tirá-los daquele mundo de fantasia que mistura o áudio e a visão.
Ainda criança não tivemos essa tecnologia. O cinema era a nossa diversão. Isso ocorria casualmente. Nos finais de semana a minha mãe nos arrumava. Colocava a roupa mais nova e nos levava para assistir um filme. O problema era que naquela época poucos filmes eram liberado para crianças. A maioria eram acima de 10, 14 e 18 anos. Passando os tempos fui crescendo e muitas vezes mentíamos a idade para assistir um filme proibido.
Hollywood nos presenteava com filmes de faroestes ou guerra. Algumas vezes os filmes de ficção científica era passado. Por isso virei um cinéfilo. Até hoje assisto os filmes de lançamento no cinema ou mesmo na SKY, Netflix etc. Sempre que posso revejo os clássicos.
Marcha soldado
Cabeça de papel
Se não marchar direito
Vai preso no quartel.
Ainda ouço algumas crianças cantando essa parlenda e imagino que não existe época para as brincadeiras. Com isso mantemos ainda viva esses versinhos que foram criadas muito antes do meu tempo de criança.
Viva a nossa memória.
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A FERTILIDADE DA IMAGINAÇÃO
24/02/2017 11:03Ainda estou pensando de como uma imaginação fértil possa mudar a nossa realidade. Estou e já publiquei vários textos: Uma estória quase infantil, A FADA DA LUA, estou preparando o final da primeira fase o mundo das fadas e sei que não tenho imaginação como os autores de Harry Potter ou o Senhor dos Anéis e outros filmes de ficção científica ou mesmo estórias infantis.
O que vejo é a facilidade em escrever estórias quando não nos preocupamos com o esultado da estória. A vida toda escondi ou joguei fora os meus escritos pro criar uma auto censura que atrapalhava a publicação do que escrevia. Como diz um parente meu: "você é um sem ergonha! Como consegue escrever isso e publicar?" Creio que ele não gosta muito dos meus contos.
Como perdi a vergonha em mostrar o que escrevo não vou deixar de postar aqui em meu blog o que crio. É o caso desse texto. Se você que está lendo e acreditar que tenho um pouco de cara de pau ou que tem algum significado no que escrevo leia os contos e principalmente a estória da FADA DA
LUA e comente no fórum para que eu possa corrigir ou mesmo seguir o caminho que
estou trilhando. São vários textos curtos cada um com uma passagem da ação.
Também possa modificar por opiniões sugeridas.
Vamos em frente.
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PAROU?
23/02/2017 11:27O motor parou?
no exato momento
que o sopro seguia!
estacionou.
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O ROTEIRO DE UM FILME
22/02/2017 10:22Hoje sonhei como se estivesse assistindo um filme. Era uma ação policial com bastante intrigas. Um personagem que lutava contra pessoas que queriam tomar dele a empresa de grande sucesso. O protagonista era muito hábil e lutou com grande fúria destruindo seus inimigos.
No próprio sonho comecei a questionar de como o roteirista consegue criar uma trama tão intricada. Como nos filmes por mais que o espectador queira descobrir não consegue saber quem é o vilão, a não ser quando o roteiro já define desde o início do filme quem é o protagonista e o antagonista.
Me pergunto de como são bons esses escritores e ter ideias para nos deixar preso do início até o fim. Sei que a criatividade vem de longe talvez por muita leitura e pesquisa. Gosto muito de filmes de ficção científica e alguns deles o cenário são surpreendente. E sempre pergunto de onde eles buscaram ideias para construir um cenário que não é nada natural na terra.
Será que esses artistas viveram em outra dimensão? Só pode para criar tanto cenário irreal para nós e natural para o filme. Fico muito grato por poder ver essa imaginação tão fértil. Que os filmes continue cada vez mais atraentes. Parabéns aos cineasta, roteirista enfim aos filmes que nos transportam para outra dimensão.
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UMA IDEIA NÃO CONSTRUIDA – REVELADA POR OUTRO
21/02/2017 10:40 Dizem que as ideias estão soltas no ar. Muitos não sabe como isso pode ser verdade.
Ainda criança ou mesmo mais velho sempre sonhei com avião. Gosto de voar e como
já escrevi ver urubu pelas costas. Acontece que essa ave voa muito alto. É um
perigo quando ele resolve descer. Normalmente ele fecha as asas e vem com tudo.
O seu mergulho é tão rápido que faz um barulho característico.
Passado o tempo imaginava na possibilidade de construir um aeromodelo com estrutura e
capacidade maior. Pensava em transportar peças para as máquinas para as grandes
fazendas da região em Goiás e na Bahia. Assim, que começaram a desbravar as
terras baianas e com as chuvas as estradas ficavam quase intransitável.
O aeromodelo serviria para levar até duzentos quilos de peças. Seria complicado
voa-lo a uma distância de até trezentos quilômetros. Ele abriria o teto por
onde colocaria as peças. Para ter acesso ao voo pensei que teria de construir
umas torres de uns dois a três metros de altura e através de um sistema de
rádio ele era orientado. Para ver o caminho usaria um sistema de câmera colocado
no nariz do aeroplano, na ponta das asas e na cauda para ter também uma visão
lateral e para trás.
Essas torres teriam de ser colocada com cinquenta quilômetros uma da outra e toda
fazenda teria uma especial para a localização da mesma. Assim, poderia levar as
peças para várias fazenda sem problema. Ao decolar de uma imediatamente o
comando localizaria a próxima fazenda.
Com uma ou mais aeronave poderia chegar a qualquer fazenda e socorrer imediatamente.
Claro que precisaria de outros comandantes para voar as demais.
Com o passar do tempo surgiu o "Drone", que consegue voar grandes distâncias
controlados através dos satélites e GPS. Vi uma reportagem sobre um drone para pulverização. O meu sonho
transformou em realidade ainda que grande parte deles são usados para a guerra.
Uma pena!
O que imaginava teria utilidade pacifica. Aqui fica o que disse no início que toda
boa ideia está solta no ar. Não realizei o meu sonho ele foi realizado por
outro.
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POETA
20/02/2017 09:32Falei no ontem
falei no hoje!
sem nexo
sem sentido
o que disse
Dizem que...
poetas cantam
cantam canções
cantam paixões
Eu!
apenas canto...
coisas...
Os poetas falam
falam de amor
falam de vida
falam de tudo.
Natureza
viva
morta
do ser...
Eu falo do ontem
agora do hoje...
vi o que...
que muitos...
poetas...
não...
não viram
como?
como eu.
Vi terror
terror nos olhos
pais consumidos
consumidos de medo
medo por...
filhos...
filhos desaparecidos
desaparecidos?
Hoje vejo
sou poeta!
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A VIDA DO PÉ-DE-GARRAFA
18/02/2017 10:10 Esses dias escrevi sobre o pé-de-garrafa um animal da
mitologia que tinha um significado muito grande na região. Ouvi várias estórias
sobre ele! Depois de vários anos vendo as matas e serrados desaparecendo
percebi o quanto ele foi importante.
Sua imagem era pintada como um ser de uma única perna e com seu rastro no formato do fundo de uma garrafa. Por isso o nome. Braços longos que facilitava andar sobre as árvores e o corpo peludo. Era feroz e perseguia principalmente os caçadores.
Eu ficava imaginando qual o motivo dele perseguir um
tirador de mel, ou uma pessoa que matava animais para alimentar. Foi pensando
nisso que conclui que o caçador colocava fogo nas veredas matas e serrados para
facilitar a caçada. Com a vegetação rasteira queimada eles andavam e perseguia
sem grande dificuldade o animal. Só que com isso seu ato de queimar destruía animais
menores que não conseguia fugir do fogo devastador.
Também ficava intrigado da perseguição a quem fosse tirar
mel. Um ato que parecia inocente tinha o mesmo efeito devastador da atitude do
caçador. Ele ao chegar na árvore que as abelhas fazia sua colmeia, sempre a
noite! Para acalmara as fazedoras de mel eles acendiam uma fogueira e colocava
ramos verde para queimar e com a fumaça aproximava da colmeia e tirava o mel. O
problema era que após terminar a labuta ele ia embora e deixava a fogueira sem
apagar o fogo direito. Era o suficiente para pegar fogo na mata.
O pé-de-garrafa era o protetor da flora e fauna. Ele ao
perceber a presença destes dois vinha com tudo para cima deles. Muitos eles
matavam outros deixavam dependurado nas árvores e os ameaçava deixando-os
amedrontados.
Hoje não vejo mais pé-de-garrafa, não existe mais matas e
serrados na região. Uma das árvores mais forte do serrado é o pequi. Nas matas
a aroeira o cedro, o ipê não existe mais. Essas árvores eram imponentes belas
transformaram em móveis e cerca de fazenda.
Com isso, imaginei que o pé de pequi era o representante
do pé-de-garrafa e falo que todas as vezes que vejo um pequizeiro caído é um
pé-de-garrafa morto. Essa árvore ainda resiste, até pelo fato de seus frutos
serem alimentos. Quando vamos para Brasília ou Goiânia encontramos à beira da
BR pessoas com esse fruto para vender.
Poderia me perguntar se ainda existe o pequizeiro então o
bicho mitológico também. Só que a preservação do pequi é por lei e alguma
conscientização da população. Mas, o restante do serrado desapareceu. Pouco
existe.
Fico só imaginando como será daqui a vinte trinta anos?
Até mesmo a estória desse animal vai desaparecer. A nossa memória é curta. Como
as fadas o Pé-de-garrava vai cair no esquecimento. Uma pena!
———
MEU PRIMO E O TAL DO CELULAR
17/02/2017 10:17 As brincadeiras de criança muda de geração para geração.
Uma palavra que sempre ouvi é: "esses meninos de hoje não sabe brincar"! Fica
aqui a pergunta, qual é a brincadeira certa? Difícil de responder. Nem sei como
meus pais brincavam. A evolução muda de tempo em tempo as diversões das
crianças também.
Em minha época nós meninos brincava de turma, uma espécie
de pique-pega, só que era dividido em dois grupos, um que escondia o outro que
procurava, chicotinho queimado esse era um pouco violento. Um dos garotos
ficava com uma vara e quando alcançava o que escondia batia em suas pernas. Não
era com força, a não ser aqueles malvados que deleitava ao bater nos menores.
Bola creio ser de todos os tempos.
Sem privilegiar essa ou aquela brincadeira, hoje são os
jogos eletrônicos que impera. Aliás, o tal do celular com suas mil e duas
utilidades, "mil e uma era a propaganda da Bombril". Esse inferniza a vida dos
mais antigos ou melhor dos mais velhos, os mais antigos eram dos meus pais pra
traz, que nunca teve contato com essa tal de informática.
O meu primo resolveu comprar um celular mais avançado.
Cara ele já não tem muito cabelo na cabeça e acredito que o resto vai cair com
essa máquina infernal. A nossa geração é a do manual. Tudo que comprava vinha
com um bendito caderninho explicando como montar as caixas no aparelho de som.
Ou o amplificador no toca disco da vitrola.
Um dia comprei um vídeo cassete, levei dois dias para ler
o manual e montar a coisa na TV. Era tanto fio e exigência para ligar o danado
do trem que não tinha jeito ou lia ou queimava. Esse trocinho que vem hoje que
pode ligar o aparelho em qualquer voltagem não existia. Antes de ligar ocê
tinha de olhar na traseira da encrenca e ver se o botão estava ligado em 110 ou
220 volts. O disgramado era escuro que se não pegasse uma lupa não conseguia
ver. No meio da chave tinha um risquinho branco, dos mais sem vergonha, para
indicar o lado certo. Como a gente não tinha costume ficava virando a disgreta
até encontrar a posição certa.
O meu primo chegou aqui em casa me pedindo para ensinar a
usar o tal do celular. Eu prontamente falei que num entendia nada daquilo.
Solícito chamei a minha neta, de doze anos, para ensinar a pelo menos
ligar aquele troço. Ela chegou pegou o celular e de cara fez o seguinte
comentário: Nossa você não sabe usar? é tão fácil! Olhei pra cara do primo, uma
pessoa culta, mudar de cor. Eu interferi olha minha neta nós somos do tempo do
manual, o que foi prontamente confirmado por ele.
Como os fabricantes sabe que manual é jogar dinheiro
fora, pois, esses pirralho nem olha para ele, mandam junto um papelim escrito
com umas letrinhas que nem a lupa de dermatologista consegue aumentar e, para piorar
resumido. Aí começou a explicação de como usar a encrenca.
Neta - Olha é muito simples.
Novamente o meu primo engoliu seco. Sua vontade era xingar. Olha aqui! Você aperta
esse botão e..., ligou rapidamente o aparelho.
O meu primo estava ainda no "olha aqui"! E ela já havia
realizado pelo menos dez movimento e ligou o dito cujo. Ai veio a frase que o
matou. Entendeu?!!! Ele respirou fundo olhou para ela e perguntou: Em que século
você acha que eu estou? Ela ingenuamente respondeu: no século XXI é claro!
Eu para não deixar aquela aula terminar em tapa interferi
dizendo que ele precisava aprender desde o início. Para resumir a conversa ela
o ensinou a ligar o celular, atender e ligar para alguém! Ainda teve de
escrever os passos a serem seguidos. Os outros recursos ficaram para a aula
seguinte.
———
O ANJO CAIDO
16/02/2017 10:22 Um dia sem saber deparei com uma imagem que parecia um
anjo. São essas ilusões que temos ao olhar para as nuvens e ver animais,
pessoas em sua forma. A natureza está sempre nos mostrando o que não é real.
São troncos ou pedras que tomam forma que nos leva a perceber uma imagem ilusória.
Creio que os artistas principalmente os pintores
conseguem visualizar formas que "nós os pobres mortais" não consegue. Ou melhor
vimos mas, não processamos por estar desligado dessa realidade. Quem não viu
nas sombras dos arbustos e árvores, desenhos incríveis?
Eu como disse vejo pouco e muitas vezes imagino como é o
caso do Pé-de-Garrafa que pertence a nossa mitologia. Ele é ou era o protetor
das matas, do serrado. Quando vejo em pé de pequi caído penso logo nesse animal
dos nossos contos de fada. Hoje nem isso consigo ver mais.
As pedreiras existente em nossa região, também nos leva a
fantasiar e muito no imaginário. Elas foram esculpidas pela natureza nos dando
formas que nunca vimos em uma construção normal. É o grande artista que deixa
essa forma nelas. A chuva e o vento são os pincéis responsáveis por essa beleza.
Um dia quem sabe poderei rever aquela beleza, os
coloridos uniforme das matas. Nem os jardins das casas possui essa realidade.
No máximo impera o verde das gramas.
Um dia há muito tempo andando pelo serrado aqui próximo vi
uma árvore que mais parecia um Anjo glorioso batendo as suas asas. Por não ter
uma máquina fotográfica deixei de registrar aquela escultura bela. Passado o
tempo por acaso andando pelo mesmo local vi aquela árvore caída. Aproximei e a
minha escultura, ou de quem a conseguia ver. Olhei em volta e vi o artista
triste, falando com seu tinir do vento. Fique por um bom tempo observando
aquela imagem caída. Novamente faltou a minha máquina fotográfica.
Depois de vários minutos cheguei à conclusão que aquele era
um "ANJO CAIDO".
———
DEVASTAÇÃO APENAS...
15/02/2017 11:04Se ao olhar o campo
Se tentar encontrar
Nada verá do passado
O passado não
Muito distante!
Vi caçadores
Correndo a pé
Correndo de jipe
Correndo de carro
De cavalo também.
Hoje vejo tratores
Correndo pelo campo
Seu ronco é
É o que ouço
Apenas...
Onde anda os bichos
Veados mateiros
Onça preta e pintada
Outro tipo de animal
Tatú também tinha
Aos montes
Hoje soja, algodão milho
É o que tem
Dizem alimenta a humanidade
Humanidade alimentada
De grãos
E falta...
Falta as lembranças
Das árvores tortas
Dos bicho... não sei...
Se ainda verei
Falta conhecimento
Das crianças
Que não...
Falam dos animais
Que viveram ali...
Acreditam que só...
A vida toda
Existia apenas
O que as máquinas...
Máquinas humanas
Produz.
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UM MOMENTO OU UMA ETERNIDADE
14/02/2017 10:18 Hoje é mais um dia comum, dizem muitos. Será? Ao ver o
sol e as nuvens esparsas fico pensando em quantas pessoas não reparam nessa
beleza que a natureza nos proporciona. Faz uns quatro a cinco dias que chove
copiosamente em nossa cidade. Tenho brincado muito com isso dizendo: "comprei cinquenta
centavos de chuva"! As pessoas ao ouvir isso arregalam os olhos e eu começo a
rir. Uma risada gostosa não por ver o rosto engraçado delas e, sim pela alegria
de ter um dia maravilhoso como aquele.
Esse é na verdade um momento de paz. Ver a luz do dia as
nuvens prometendo pouca chuva como a previsão do tempo disse que iria acontecer
nos dá tranquilidade para viver mais um dia! O dia que todo ser humano
constatar esse momento e parar por alguns segundos e refletir sobre isso o
mundo mudará. Deus nos apresenta momentos de paz. Nós envolvidos nos afazeres
diários não conseguimos alcançar essa plenitude.
Novamente todos levantam carrancudos pensando no trabalho
chato, nos ônibus que terão de pegar, na roupa que não pode comprar, na dívida
que não consegue pagar. Isso não é o mais importante. O dia lindo, os momentos
de alegria, são suficientes para aplacar todos esses outros pensamentos ou
coisas que consideramos como castigo.
Vamos olhar ao nosso lado e ver o quanto somos agraciados
com minutos, horas e, dias de felicidade. Mesmo aqueles que sofrem com a dor da
falta de saúde, suas ou de parentes seus, deve olhar para frente e ver o que
estamos recebendo como graças.
Ao ver o sol brilhando vamos contemplar e continuar
recebendo com ternura e felicidade. Um segundo de graça vale mais que uma
eternidade de pensamento negativo.
Vamos em frente, e assim, conseguirá chegar no local de
felicidade que tanto buscamos. A felicidade não está em nenhum lugar a não ser
dentro de si mesmo.
Que todos sejam abençoados.
———
SÓ SEI DIRIGIR PRÁ FRENTE
13/02/2017 14:01 Um grande fazendeiro de Uberaba comprou um Ford 29 e fazia
suas viagens para a fazenda. Como naquela época não havia na cidade mão e
contra mão direcionando o sentido para os carros seguirem ele se sentia à
vontade. Outra coisa que sempre acontece com as pessoas é sempre passar pela
mesma rua e sentido.
Um fazendeiro que criava o gado zebu, o nelore e o Gir
leiteiro gado de alta qualidade. É interessante que esses animais foram buscado
na Índia onde a vaca e boi são considerados sagrados. Segundo o que ouvi os
brasileiros conseguiram adquirir esses animas por trata-los muito bem. Eram
quase sagrados.
Assim, Praim todo garboso em seu Ford 29 chegou em
Uberaba depois de ter ficado uns dois meses na fazenda totalmente isolado do
mundo. Não sabia ele que haviam implantado os sentidos de mão e contra mão nas
ruas da cidade. Chegou na cidade pegou a rua São Benedito a principal entrada e
foi descendo despreocupado com a vida.
Ao chegar a praça da matriz virou na rua que sempre
seguira para sua casa. Ao chegar no meio da mesma encontrou um policial que o
fez parar.
Policial - O senhor não pode
descer de carro nessa rua! Como o senhor está indo é contra mão.
Praim - O que está falando?
Policial - Agora é proibido
descer nesse sentido. O senhor só pode subir.
Praim - Entendi. Ligou o
carro novamente e começou a andar no mesmo sentido. O policial o advertiu que
não podia continuar naquele sentido e que teria de dar uma ré até o início da
rua e passar por outra. Foi quando Paim respondeu ao guarda.
Praim - Olha aqui seu
guarda! Eu comprei carro foi prá andar prá frente e não para dar ré. E saiu
seguindo o mesmo sentido.
O guarda olho para o outro que chegou no momento sem entender
nada, foi quando ouviu do companheiro.
Guarda 2 - Preocupa não ele
não vai mais passar por aqui.
Guarda 1 - Ele teria de dar
ré!
Guarda 2 - Isso é impossível
acontece que ele não sabe como dar ré em seu carro.
A partir daí surgiu o ditado quando uma pessoa não sabe
como realizar certa façanha, "Não entendo o que está dizendo para fazer no
computador. Isso é igual a dirigir carro, só sei andar prá frente".
———
RELUZIR OPACO...
09/02/2017 10:23Tua imagem
Sente no correr das veias
Alma que cresce
Crescendo e sentindo angústia
De só
Só aquela imagem
Fraca a reluzir
Fraca, única, jovem
Jovem que luta.
Luta só meu jovem
Tenta vencer o mundo
Vencerás
Creio em ti
Vejo em ti solução.
Solução?!...
Angústia do meu medo.
———
O TRAUMA DA VIOLÊNCIA
07/02/2017 11:16Independente de qualquer religião, não entendo o motivo de tanta violência que ocorre hoje. Dizem que estamos prestes a uma evolução espiritual e da própria terra. Ontem passei por um momento desses. Não foi com a minha família, mas de um amigo que foi sequestrado e roubado a sua camionete.
A sua esposa em desespero, o que é muito normal, chegou a minha casa em prantos dizendo que assaltaram seu marido para roubar o carro. Ele estava falando com outra pessoa quando foi abordado na estrada. Foi como ficamos sabendo do assalto. Algumas horas depois a esposa da vítima recebeu um telefonema dizendo que estava bem. Foi um alívio total.
Ouvimos casos como esse nos noticiários. No entanto, isso aconteceu muito próximo a nós. Por mais que possa pensar sobre essa violência não acho uma explicação para essa situação. Sabemos que o ser humano tem essa tendência. E a primeira coisa que nos vem à cabeça é que os bandidos sejam pegos e mortos. O que nos leva a outra situação. O ser humano é por si só violento. Muitos não tem coragem de pegar uma arma e se defender. Mas, no íntimo pede que alguém faça por ele.
Voltando a evolução do ser humano ficamos sem entender quem será honrado com essa transformação evolutiva. Qual será os requisitos na escolha da pessoa que irá galgar essa escadaria. O que nos resta é pedir ao nosso anjo da guarda para nos proteger. Perigo corremos a todo o momento.
Tudo terminou bem! A família de nosso amigo hoje ainda estão sofrendo o trauma que essa violência deixou. Só o tempo fará a cura desse momento cruel.———
INICIA O ATAQUE AÉREO
06/02/2017 09:36Antes do amanhecer a amazonas, estavam preparadas junto a suas águias aguardando a Aquila e Auriga. Os soldados colocaram quatro bombas presa a suas um peso extra que poderia atrapalhar o voo das mesmas.
Aquila e Auriga chegaram deram o comando para todos montarem em seu mais novo aparelho de guerra. O sol nascia quando a revoada iniciou. Deram um volta e passaram sobre o castelo. Seguindo imediatamente para o Rio Verde. Aquila ordenou que o voo fosse o mais baixo possível para não serem vistas.
Não levou muito tempo e aproximaram do rio. Aquila ordenou que a amazonas e os soldados iniciasse um voo alto. Feito isso os soldados das cavernas espantados olhavam aquela cena incrível. Auriga voou baixo até a margem, pousou e em um local mais alto se posicionou.
As águias fizeram uma curva posicionando atrás do exercito inimigo. Começou o ataque. Primeiro os soldados lançaram as bombas, provocando a dispersão do inimigo. Logo veio às guerreiras atacando com flecha os soldados atordoados. Nesse ataque provocou uma correria desordenada a solução era passar pelo rio. Assim que os homens das cavernas chegaram ao meio Auriga invocou os deuses das águas e iniciou uma correnteza violenta matando todos que entraram nele.
O ataque aéreo não parava. Toda bomba que caia e a saraivada de flecha, provocava pânico entre os inimigos. Comandante dos homens da caverna tentava de toda maneira colocar ordem no seu exército. O terror que acometia aos soldados só piorava a situação quando as bombas caiam e as flechas zunindo derrubavam um número grande de homens. Um grande número grande de corpos estava espalhado pelo campo.
Rei Braian – Tome o controle comandante!
Comandante – Como senhor? Nunca tinha visto um ataque dessa maneira.
Rei Braian – Quem está comandando as águias?
Comandante – Ninguém é capaz de dominar as águias azuis.
Rei Braian – E como estão montadas nelas e atacando?
Comandante – Não sei Majestade.
Soldado – Senhor!
Comandante – O que foi agora?
Soldado – O comando um e dois estavam passando o rio quando ele ficou caudaloso e engoliu todos os soldados.
Rei Braian – Esse rio nunca foi caudaloso. O que está acontecendo?
Comandante – Não sei!
Soldado – Os dez mil homens que fazia a travessia morreram.
Rei Braian – Isso só pode ser bruxaria.
Sargento – Senhor os nossos homens se organizaram. Parece que acabou a munição das águias.
Rei Braian – E a ponte?
Soldado – Ficou intacta. O redemoinho só aconteceu no local que estavam os soldados.
Rei Braian – Vamos mandar as máquinas atravessar a ponte. Ainda temos homens suficientes para derrotar o reino das Fadas!
Sargento – Sim senhor.
Comandante – O senhor não acha arriscado?
Rei Braian – É um risco que temos de correr. Estão sem munição, essa é a hora. Até eles se armarem já atingimos as matas e lá podemos nos defender.
O que o rei não sabia era que Aquila havia munido dez águias com flechas para reposição e vinte com bombas. Elas aguardavam sobre ao monte do rio como era chamado.
Iniciou a passagem pela ponte. Quando as máquinas estavam chegando à margem Auriga iniciou uma dança invocando a força das águas. Aos poucos as águas foram retornando por uns dois quilômetros formando um tsunami. Quando vieram foi arrasando tudo em seu leito e as margens atingindo uns duzentos metros. A Ponte foi engolida e com ela todas as máquinas de guerra dos homens da caverna.
O Rei Braian vendo aquela destruição de suas máquinas e homens ordenou a retirada. Havia perdido muitos soldados e todas as suas máquinas de guerra foram destruídas.
Comandante – Majestade! Não temos mais como lutar. Sem as nossas maquinas de guerra não podemos transpor os muros do castelo.
Rei Braian – Vamos voltar e nos preparar para outra investida. Chame todos os exércitos.
Aquila e suas guerreiras pousaram logo os homens que continuaram voando para certificar da vitória pousaram. Auriga chegou logo depois para fazer o relatório.
Comandante das águias – (Voltando para Aquila e Auriga) Creio que devemos atacar o exército dos homens das cavernas assim que eles atingirem o campo baixo.
Aquila – Quanto tempo eles levará para chegar lá?
Comandante – Uns três dias.
Auriga – Sabe Aquila o Comandante tem razão.
Aquila – Vamos retornar ao castelo. Vamos nos preparar e descansar as águias. Depois voltaremos para ataca-los.
Voltaram ao castelo.
———
Tempo...
05/02/2017 09:45O tempo passou
senti o vazio
o vazio de ser
pequeno, infinito
infinito na finitude do ser
Hoje contemplo uma nova
nova era, novo mundo
invadidos de tecnologia
é o mesmo
o mesmo do passa do
que cala e silencia
silencia o ser.
Antes uma ditadura política
hoje uma ditadura tecnológica
Ninguém fala
fala de luz, de vontade
vontade de ser
ser falante,
ser que busca.
Nada... apenas
apenas ser
sem nexo
sem ser.
Nada
nada mais...
silêncio!
———
FUGINDO DA ONÇA JOÃO É SALVO PELA ÁRVORE BRANCA.
04/02/2017 10:00Certo dia João caminhava na mata cortando caminho para sua casa. Nascido na região conhecia aquele local como a palma de sua mão! Acostumado a andar por ali durante o dia ou à noite, vinha despreocupado com a vida. Era uma noite escura e a iluminação era refletida muito pouco com a luz das estrelas.
Havia ido à casa do vizinho e demorou mais que o desejado. Como não tinha medo caminhava em passos lentos pensando o quanto de madeira de aroeira, ipê havia pronta para ser tirada. Vez por outra aproximava de uma e fazia as contas de quantos palanques e lascas para cerca daria.
Já fazia uma meia hora que caminhava por trilhos tortuosos hora fundos outros quase desapareciam entre a vegetação. Normalmente esse caminho é trieiro de gado quando eram soltos na mata. Assim, pensando nas possibilidades e pronto para no outro dia combinar com o dono da fazenda para tirar a madeira. “Nessa época não havia restrições a cortar árvores para aplicação nas fazendas ou comercialização. Foi uma época que mais destruiu as matas”.
Do alto ele conseguia ver uma luz de lamparina na casa da fazenda. Uma luz fraca que aparecia e desaparecia. Passando pela folhagem arrancava suas folhas com a mão e levava a boca. Pensava apenas em chegar a casa e jantar.
Num determinado momento ele ouviu o rosnar de uma onça. Parou para certificar se ouviu mesmo ou era outro animal. Novamente a onça soluçou seu ronco rouco. João não pensou duas vezes. Partiu em disparada no meio da vegetação que dificultava um pouco. Perdeu o trieiro e corria em direção reta. Procurava o caminho mais perto.
Os roncos da onça pareciam cada vez mais perto. Ela tá me perseguindo! Imaginou. Em disparada ele foi rumo a uma baixada quando ele viu uma árvore branca em sua frente. Pensou vou passar por ela! Logo veio em sua mente que aquela árvore só nasce em despenhadeiro. Imediatamente mudou de rumo. Correndo chegou à casa muito rápido.
Já dentro em segurança parou para pensar sobre a peripécia e correu o risco de morrer duas vezes. Uma comido pela onça, a outra de cair na pirambeira. No dia seguinte voltou ao local que encontrava a árvore e pode confirmar que se ele estivesse continuado em frente teria caído num despenhadeiro de mais de cem metros.
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UMA LUZ QUE CAMINHA A SEU LADO
02/02/2017 09:19Hoje é mais um dia que passa como todos os outros dizem alguns. A maioria levanta preparam tomam café e sai para o trabalho. Uma rotina diária que repete por toda uma vida. O que não entende é que um pontinho de luz diferente aproxima brinca com a pessoa, mas, ela envolvida com a rotina esquece-se de olhar para o lado e ver o diferente.
A luz para chamar a atenção dá volta em torno da pessoa. Vem e envolve a cabeça na tentativa de mostrar que existem outras coisas na vida e não só o trabalho. O ser humano hoje procuram as religiões para conseguir ajuda em suas vidas. Isso é importante todos precisam se envolver na religiosidade. No entanto, não consegue ver a luz que os acompanham.
Com o passar dos tempos e o desenvolvimento tecnológico criou uma película em nossos olhos. Não conseguimos com isso ver o que está fora da nossa realidade. Vamos desenvolver muito ainda. Precisamos disso para o desenvolvimento. Para o homem não tem limites! Precisamos crescer muito para atingir a evolução que buscamos.
Ouvi muito dizer que o ser humano se acha Deus. O que pode ser realizado na medicina, na tecnologia e até mesmo moral e ético. Isso, no entanto, está longe da perfeição. Estamos envolvidos em outras dimensões que não podemos ver nem tocar. A nossa vibração é muito pequena para conseguir passar de uma para outra.
A luz pequena que envolve as pessoas é muito pequena e de intensidade muito grande. Um dia o homem vai ver essa luz e ai sim teremos uma evolução muito grande.
Abra os olhos e veja a luz que o acompanha. Ela é colorida e de esplendor nunca vista por ninguém. Evolua.
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BRINCANDO COM CRIANÇA.
01/02/2017 10:20Estava pensando na diferença de hoje para ontem. O ontem as pessoas consideradas mais velhas dificilmente brincavam com seus filhos e netos. Era um tabu um adulto brincar. No máximo eles faziam cócegas ou fingiam correr atrás de uma criança.
A ideia de que adulto tem de ser sério e só trabalhar colocava um muro entre eles e as crianças. Em uma roda de adultos, crianças jamais colocavam os pés. Parecia até que eles estavam conversando segredos de estados. Não estou aqui condenando a forma de educar deles e sim, a falta de liberdade para brincar.
Fui educado naquela época e cheguei aonde cheguei por ter tido uma educação rígida. Algumas ou muitas varadas nas pernas. O respeito era mostrado através do olhar.
Voltando ao assunto das brincadeiras. Estive em uma festa de aniversário de criança e observei os pais, avós brincando com seus filhos e netos. Correndo com eles, indo nos brinquedos juntos! Uma alegria contagiante. O que acontece é que nos falta ar para aquentar a energia dos pirralhos.
Foi um momento diferenciado entre o ontem e o hoje. Lembro bem de ver apenas um tio meu pegando parelha com um primo. Os dois soltavam os cavalos para ver quem chegava primeiro em um local marcado. E não tinha esse negócio de aliviar não! A coisa era séria. O melhor cavalo vencia. O meu primo ainda jovem soltava a rédea e como se diz: “Seja o que Deus quiser”!
Vi o meu pai jogando dama com um neto. Ele era muito bom e até nós tínhamos dificuldades em perceber como fazia para perder a partida. Hoje os avós sentam no chão brincam de carrinho. Corre com os netos apostando carreira. Enfim fazem de tudo para agradar.
Isso é chamado de evolução.
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CANTO AOS DEUSES
30/01/2017 10:59Se algum dia
algum dia cantar
cantarei som de liberdade
Mas, cantar cantando
Ainda que longe
Cantar
Canto aos deuses
A luz que resplandece
Surge no horizonte
Cantar cantando
Ei de cantar um só canto
Numa só voz
Canta o grito de dor
Da morte que surge
Da vida que virá.
Se algum dia
Um dia qualquer
Ei de cantar
Cantar cantando sempre
O meu medo a minha dor
A luz da liberdade.
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SER ESPERTO É A SOLUÇÃO?
28/01/2017 23:36Voltei a falar sobre as estórias infantis. Certa vez iria acontecer uma festa nos céu. Todas as aves foram convidadas. Era um baile exclusivo para elas, ou seja, só entraria quem tivesse asas e voasse.
O sapo ao saber da festa ficou todo assanhado queria por que queria ir. Como? Perguntou um de seus amigos referindo que ele não possui asas. O réptil arregalou mais ainda seus grandes olhos comentando que acharia uma carona.
Só tinha um problema. Mesmo que ele conseguisse chegar até o céu como iria entrar na festa se o convite era exclusivo as aves. Logo ele disse que resolveria esse empecilho. A conversa entre a sapaiada tornou bastante animada. Até que um dos sapos contou que o urubu estava preparando para ir à festa. Inclusive que a banda dele iria tocar a festa.
Sapo – tá ai! Vou com o urubu. Todos riram dele dizendo que o urubu não daria carona a ele. Fizeram um bolão de aposta de quem acreditava que ele iria e não. Só o sapo votou nele, os outros votaram contra.
Chegando o dia da festa o sapo vestiu seu melhor terno. Colocou sua camisa, a gravata e o seu sapato brilhava feito o sol. Ele foi até a casa do urubu. Conversa vai, conversa vem, até que o músico pediu licença para sair, estava atrasado.
Sapo – Desculpe seu urubu eu não lembrei que você teria de ir à festa do céu. Também estou indo a uma festa. Despediu do urubu e saiu. O urubu foi até o quarto de a sua casa pegar um lenço. O sapo rapidamente entrou no buraco do violão e ficou quieto. Logo iniciou a voo para a festa.
Urubu – estranho esse violão parece estar mais pesado que das outras vezes. Acho que estou ficando velho!
Uma meia hora de viagem chegou festa. Todas as aves já estavam presentes e a alegria era grande. O urubu colocou seu violão em um canto e foi cumprimentar os músicos. Nesse momento o sapo saiu do instrumento e preparou para dançar.
A festa iniciou e o sapo caiu no forró. Dançou com a garça, com a dona papagaia. De madrugada a festa começou a ficar sem ninguém. Todas as aves estavam indo embora. O sapo rapidamente entrou no violão. O que ele não esperava era ser pego com o bico na botija. Foi isso que aconteceu, o urubu viu o sapo escondendo dentro do instrumento.
A viagem de volta iniciou. Quando começaram a passar pelas nuvens o urubu tirou o sapo de dentro do seu violão.
Urubu – então é isso! A festa que você disse que ia era a nossa?
Sapo – É que eu estava louco para saber como era a festa no céu.
Urubu – Agora você vai pagar por ter me enganado. Vou jogá-lo na terra.
O sapo entrou em desespero. Quase não se via a terra. Como a descida era rápida o penetra viu uma lagoa. Começou a gritar para seu algoz.
Sapo – Por favor, me jogue na terra e não na água.
Urubu – E qual diferença? Você vai morrer de qualquer forma.
Sapo – Se você me jogar na água morro afogado. Na terra eu escapo!
Urubu – Como assim?
Sapo – É que ao cair na terra o meu corpo amortece o choque. Na água morro afogado.
O urubu ficou em dúvida e o sapo continuou pedindo para ser jogado na terra. Com tanta gritaria do sapinho o urubu em dúvida resolveu jogá-lo na água. Voou sobre o lago e o soltou. Assim, que caiu na água o réptil gritou bem alto.
Sapo – Oh seu urubu, como você é burro. Jogou-me onde eu queria. Você não sabe que moro na água.
Assim, que caiu na água, os outros sapos vieram e perguntaram como foi à festa. O malandro contou tudo com detalhe. O urubu toda vez que ia para a festa no céu olhava muito o seu violão para não ter outra surpresa.
Os oportunistas são sempre assim, querem tirar vantagem das pessoas sem se importar com a consequência. Isso acontece com muita gente que só pensa em ganhar. Não importa o caminho que vão trilhar para conseguir o seu objetivo. Sempre que um ser humano galga uma posição derrubando outra é um ponto a menos do desenvolvimento moral.
Não precisamos manter o jargão: QUANDO ALGUÉM SOBE DE CARGO OUTRA TEM QUE MORRER. Não devemos pensar assim, podemos crescer e desenvolver sem ter de pisar em outro semelhante. Vivemos em um mundo capitalista. Nesse mundo essa ideia de destruição do próximo para crescer. Não sou contra o regime capitalista, mas não seria possível haver harmonia e todos ter uma vida tranquila, sem fome, sem hospitais para todos?
———
UMA ESTÓRIA E A REALIDADE
28/01/2017 10:05Uma das estórias que ouvi foi a do Sapo e o Escorpião. Uma narrativa que deixa muito a pensar no que ocorre hoje. Para quem não sabe dessa estória vou fazer um breve resumo.
O sapo estava à beira de um lago quando chegou um escorpião dizendo que precisava passar para o outro lado. O problema é que ele não sabia nadar. Olhando para o sapo falou:
Escorpião – Você é um exímio nadador não é? Perguntou o escorpião com ar de admiração.
Sapo – Sim nado muito bem. Fui criado na água! Respondeu o sapo com naturalidade.
Sapo – Nadar é como você andar. Faço com naturalidade.
O escorpião mostrou interessado fez várias perguntas e até pediu ao sapo para fazer uma demonstração. Sem muita cerimônia pulou na água e mostrou sua habilidade. Retornando ao barranco o escorpião fez um pedido.
Escorpião – Você nada muito bem mesmo, parabéns! Fazendo uma cara dos mais amigos, pediu ao sapo para leva-lo em suas costas para a outra margem.
Sapo – Não sei não! Dizem que você é traiçoeiro. Quando menos se espera você ataca e mata.
Escorpião – O que é isso amigo! Como posso fazer uma coisa dessas com alguém que está me ajudando!
Sapo – Não confio em você.
Com muita conversa o escorpião convenceu o sapo a transportá-lo. Subindo nas costas do anfíbio, esse iniciou a travessia. Tudo ocorreu bem. Ao chegar à terra firme na outra margem o escorpião ferroou as costas do Sapo.
Sapo – Você disse que não iria me ferroar!
Escorpião – Fiz isso devido esse ser a minha índole. Além do mais não preciso de você! Precisava passar para essa margem e aqui estou.
O sapo sem entender bem veio há morrer pouco tempo depois.
Ao escrever essa estória me remeto ao que está acontecendo hoje no Brasil. Confiamos nos políticos demos a eles o poder para no final chegar aonde chegamos. Sempre que ouvi que um determinado país realizou um plano de “AUSTERIDADE” vinha a minha cabeça o significado dessa palavra. “S.f. Rigidez; qualidade de quem age com rigor diante dos demais, [por extensão] Controle de gastos; rigor econômico que resulta em medidas rigorosas para a população: austeridade política”. (Internet – Dicionário online de Português).
Sempre as notícias demonstram que ao tomar essa atitude o motivo é marcado pela corrupção. Isso nos leva a crer que nós somos o sapo e os governantes o escorpião. Todos pertencem ao mesmo grupo. Como exemplo veja o que está ocorrendo em nosso país. O povo não tem como sair de uma situação como essa. Várias denúncias, processos e nenhum comentário na possibilidade em resgatar o dinheiro desviado. O povo terá de pagar tudo pelo que não fez.
O escorpião mais uma vez desfere seu golpe mortal. E para finalizar creio que a Palavra “AUSTERIDADE” deve ter outro significado quando se trata de atitude política: CORRUPÇÃO.
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ONTEM OUVI
27/01/2017 10:26ontem ouvi uma voz
voz a ecoar
ecoando no infinito
deixou de falar
falar em liberdade.
Hoje ouço o mesmo ecoar
ecoar!
ecoar insano
sem nexo
sem sentido...
Vejo clamor
Clamor que ontem fez
fez sofrer
toda uma sociedade
que hoje vive
livre
livre com liberdade...
Mesmo pensamento
pensamento que
que...
não sei...
ontem ouvi
mesma voz
mesmo clamor
que veio muito
muito rápido
a chorar
seus filhos...
irmãos...
mortos...
sem nexo...
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OLHAR PARA CIMA VER O AZUL DO CÉU
26/01/2017 10:05Hoje recebi uma mensagem de um amigo, um também amante da aviação. A mensagem diz que nos momentos difíceis devemos voar o mais alto possível. Pois os invejosos não suportam grandes alturas.
Ao terminar percebi que sempre que estamos com problemas a nossa tendência é abaixar e como diz cair no buraco. Isso ocorre sempre que somos surpreendidos com aqueles que diz ser amigo e procuram nos derrubar sempre. Ou em momentos de depressão.
Como é difícil superar momentos como esses! A nossa tendência é sempre isolar ficar fora da realidade. A escuridão nos envolve de tal maneira que não aceitamos nem mesmo a mão de alguém que realmente nos amam.
Você pode observar que ao voltar à realidade olhamos para cima e os nossos olhos contempla o azul do céu. É ai que levantamos e começamos a sair daquele momento que só nos traz sofrimento.
Estou escrevendo isso para aquelas pessoas que passam por momentos de sofrimento. Nós temos algo poderoso que pode ser usado, são asas que nos possibilita a voar cada vez mais alto. Nós temos fé. Ela é uma a mais forte arma contra qualquer inimigo que possa ter. Agarre-se a essa potencialidade e voe. Ao chegar à luz, nada nos impede de ser feliz. E a escuridão não mais fará parte da nossa vida.
Uma mensagem para aqueles que não sai da escuridão por não olhar para cima e ver a cor do firmamento.
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DESARMONIA
24/01/2017 11:23Antes no meio
de tortas árvores
tortas do cerrado
corria...
bichos
veados,
lobo guará,
onça pintada
emas e...
seriemas.
Toda harmonia
existiu
existiu num cerrado
torto de, árvores tortas
de barulho...
inigualável.
De sons característico
de vozes distintas...
hoje ouço...
grandes máquinas
máquinas a barulhar.
Antes eram cantos
cantos a entoar
pelo canário da terra
hoje máquinas a arar
terra, estéril
morreu
todos
até o matuto
que vivia
em sua palhoça
a sorrir.
Máquinas
maquinas...
a destruir
veredas...
tortas árvores...
pássaros...
onça...
enfim
o homem...
morre...
intoxicado
pelo progresso.
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O AMANHÃ
23/01/2017 10:46Ainda ontem vi o amanhã.
Não foi claro nem escuro
Uma paisagem
Paisagem coberta de cor
Cores variadas na verdade
Cores sobre posta a outra
Tons sobre tons!
O amanhã eu vi
Coberto de vegetação
De árvores tortas....
Outras altas e imponentes
Arvores e mais árvores
Cobria toda a paisagem.
Senti a brisa que vinha
Do meio das árvores
Como um sopro
Um sopro a dizer
Que nada mais era
E nada mais será
Como antes!
Tudo mudaria
Tudo mudou
A terra com seu espírito
Sorria
Deusa Gaia.
O espírito da terra
Renascia
Renasceu.
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A FUGA DA PRINCESA ADELE E DUARTE
21/01/2017 11:47Flamel – Majestade! Recebi um aviso que, o exército do povo das cavernas está próximo ao rio Verde.
Rei Adriano – Meus batedores não voltaram ainda.
Flamel – Os seus batedores mandaram um emissário que eu havia delegado para acompanhá-los, E avisar caso acontecesse mudanças. Eles seguiram rumo ao Castelo do Rei Eder para alertar. Os demais ficaram observando.
Rei Adriano – Muito bem. Vamos nos preparar para ir ao encontro do inimigo.
Maciel – É melhor não Majestade. Segundo a informação o exercito deles vão dividir e parte deles virão atacar as Terras Altas.
Rainha – O que esta acontecendo?
Rei Adriano – Avisaram que os homens das cavernas estão vindos nos atacar.
Rainha – É melhor levar todos para o castelo da pedra para proteger nossos súditos.
Maciel – Sei que essa situação é difícil majestade, precisamos seguir caminho ou mesmo voltar para o Castelo das Fadas.
Flamel – Duarte vai ter que aprender lutando. O seu treinamento ainda não foi concluído.
Maciel – Paciência, no percurso, vamos treiná-lo mais.
Igor – Majestade tem uma notícia que não será nada boa para mim!
Rei Adriano – O que foi Igor?
Igor – A princesa e o Duarte...
Maciel – O que têm eles?
Igor – Fugiram.
Rainha – Como?
Igor – Escalaram as paredes.
Flamel – Eu ainda mato esse humano.
Rei Adriano – (Rindo) Começo a gostar desse rapaz.
Flamel – Mas, Majestade...
Rei Adriano – Vocês o desprezam e, no entanto, os seus poderes não são páreo para ele. Não aprenderam a dominá-lo.
Maciel – Ele foi muito bem treinado na terra pela mãe e o pai.
Rainha – E os soldados especialistas em encantamento...
Igor - Eles não perceberam.
Flamel – Não usaram o feitiço.
Maciel – Foi técnica em escalar que Duarte é especialista.
Rei Adriano – Procurem os dois e os tragam aqui.
Igor – (Chamando os soldados) Vamos!
Rei Adriano – O que esses dois pensam saindo assim?
Maciel – Eles não sabiam da ameaça dos homens das cavernas.
Flamel – Acho melhor nós irmos também! Assim que encontrar os dois mandamos a princesa de volta e seguimos com Duarte para o Castelo do Rei Eder.
Rei Adriano – Não! Quando os encontrar eu quero os dois na minha frente.
Maciel – O bicho vai pegar.
Flamel – Vamos. (sai).
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PAI CONTADOR DE ESTÓRIAS
20/01/2017 09:26Ontem conversando abordamos a solicitação das crianças para contar estórias. É muito interessante o quanto as crianças gostam de ouvi-las antes de dormir. Tanto o pai ou a mãe são obrigados a criar ou ler em livros. Eu preferia criar as minhas estórias.
Na minha infância ouvi muitas. Até na adolescência continuei ouvindo de pessoas que gostavam de conta-las. A imaginação não é tão complicada ao ser cobrada. Sempre preocupamos em deixar o nível delas conforme a idade dos nossos ouvintes.
Ao iniciar a estória da FADA DA LUA – (Antes do para sempre), foi pensando nas estórias que contei para as minhas netas. Tenho publicado semanalmente um tópico. Só que pensei em atingir um público de adolescente. Sei que não é fácil! A proposta é mais ousada, no entanto, não menos prazeroso.
Enquanto conversava sobre o assunto, meu irmão disse que iria escrever os tópicos. Seria uma maneira de quando tiver que contar novamente a mesma estória não fugir, da primeira versão. Ele disse que as crianças cobram sempre a originalidade. Fiquei surpreso, pois nunca escrevi tópicos. Apenas contava, sempre mudando de causo.
Algumas delas eu escrevi no blog. Como nunca fui muito amigo da escrita, até pensava em registrar no outro dia. Nunca realizei essa proposta. Hoje tenho escrito até mais que imaginava. Alias creio que já escrevi nesse pouco tempo o que não escrevi em 64 anos.
Por ser professor era muito voltado para os livros pedagógicos. Ainda que a minha formação seja em Teatro, não me abriu os horizontes para o mundo do escritor. Escrevi alguns artigos não publicados e desaparecidos. Até hoje só escrevi um texto de teatro que não creio ter sido do agrado do meu professor. Estava fazendo um curso de como escrever para teatro. Ele era crítico teatral e teatrólogo Yan Michalski. Grande professor. Isso na UNIRIO – RJ Chamada por nós de Escolinha de Teatro.
O aprendizado foi grande só não segui o mundo da Literatura Teatral. Estou escrevendo isso aqui para mostrar que a minha trajetória foi passada por muitas experiências. Os anos me levaram a contar estórias e a escrever. Creio que ainda tenho um caminho longo a percorrer. Aprender melhor o português, o uso da pontuação, concordância verbal etc. Chegarei lá.
Ao criar o blog o que mais li foi: “para cativar o seu leitor tem de escrever um bom texto “e” bem escrito”. O meu problema e o mesmo do conto da Fada Da Lua, “O Para Sempre”, a encrenca está no “bem escrito”. Pensei muito a respeito disso e cheguei a uma conclusão: ou escrevo ou aprendo o danado do português. Preferi escrever e ponto.
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PROBLEMAS TÉCNICOS
19/01/2017 19:13Hoje por problemas técnicos não tive como acessar o blog. Só agora foi resolvido. Peço desculpas pelo transtornos e por ser muito tarde não publicarei um artigo.
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A VISITA DA COLUNA PRESTES NA CIDADE DE POSSE GO.
18/01/2017 11:36Ontem escrevi sobre fatos que acontece inesperado. O texto “TRANSPORTE AÉREO DE CARNE PARA BRASÍLIA” fala sobre o período em que abatiam vacas e bois aqui em Posse GO e levava para Brasília. Algo inusitado e que parou creio eu por terem instalado um frigorífico próximo a Capital Federal.
Essa cidade aqui tem seus mistérios. E um deles foi a passagem da coluna Prestes em nosso município. Assim, que cheguei nessa cidade logo soube dessa história. Vimos vários locais cavados, à beira de barranco reforçado com tijolos para guardar pertences valiosos. Contava que na época os revoltosos ao chegar a um local saqueava tudo. Além de matar vacas, trocas seus cavalos cansados com os da fazenda, tomar arroz feijão etc., para alimentar pegavam as armas e objeto precioso. Andamos muito nesses locais e descobrimos que não eram poucos. Todos abertos pelos moradores da época que retiraram seus pertences, assim que foram embora.
A coluna não entrou na cidade. Acamparam a beira do córrego Passagem hoje no local do clube da AABB. Foram recebidos pelos coronéis da Época. Contaram que não aconteceu nenhum incidente em nossa cidade. A coluna não entrou no vilarejo. Descansaram e seguiram rumo a São Domingos e de lá para Campos Belos.
Ouvi ainda, que os coronéis mandaram um emissário avisar o exército que estava em Campos Belos. A coluna teve um combate lá, obrigando a desviar sua rota.
Esse fato não teve grande repercussão. Para a nossa história não foi relevante. Eram apenas causos que contavam, ainda que se sentisse orgulho na voz do narrador. Essa emoção ficou apenas para quem viveu esse momento.
No entanto, vejo como um marco importante para a cidade de Posse GO. Um vilarejo no período sem nenhuma estrutura, mas, que viveu e fez parte de um momento importante da história do Brasil.
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TRANSPORTE AÉREO DE CARNE PARA BRASÍLIA
17/01/2017 10:37Certos acontecimentos não são explicados. Quantas surpresas ocorreram em nossa cidade. Às vezes são coisas simples. Uma mudança da cor de uma casa tradicional. Ou a chegada de famílias de outro estado. Aqui não foi diferente. Só que foi um acontecimento grandioso. Tudo ocorreu ainda na década de 60.
Brasília em pleno crescimento! A nossa cidade isolada por estrada ruim. A BR 020. Uma viagem de 200 km levava de 10 às 12hs. Hoje no máximo 3hs. As dificuldades encontradas para alimentar a população Candango eram grandes e, parte delas era transportada por avião.
Posse uma cidade pequena, no entanto, possuía uma pista de pouso muito boa. Segundo a lenda foi construído pelo Presidente JK. Cremos que era um local de apoio.
Também possuía um local de abate (Matadouro, Frigorífico). Sendo assim, vieram para a nossa cidade um grupo de pessoas que adquiria o gado em nossa região e os abatiam para levar para Brasília. Não lembro bem a quantidade só que um DC4 avião Bimotor pousava e após o abate a carne era transportada para ele.
Vi várias vezes a carga completa. A aeronave não tinha lugar para mais nada. Os quarto das rezes dependuradas em seu interior era colocada em ganchos e o mais próximo possível para levar um número maior de carne. Isso acontecia duas vezes por semana.
Não sei quem comprava essas rezes! Sei que eram abatidas e não faltava nunca para o abate o número necessário.
Como disse abaixo, assim, como veio foi embora. Foi um período de prosperidade. Grande parte do dinheiro dessas vacas e bois ficava na região. Os comentários foram muitos. A empresa quebrou. Algo que parecia plausível. Mas, não deve ser esse o motivo. Na época esse tipo de negócio era incentivado pelo governo federal. Parte das despesas com o transporte era subsidiada.
Um acontecimento esquecido pela população possense. Faz parte da nossa história ficando aqui o seu registro.
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Hoje é dia de poesia: PARTES APENAS VISTA
16/01/2017 10:45Olhando para os lados
Vejo apenas parte da imagem
Imagino o que vejo
Sem saber da verdade.
Ao olhar para frente
Vejo tudo
Tudo até o infinito
Imagino então
O que possa estar
La!
Percebi então
Que não posso ver
Ver tudo completamente
Imagino o que esconde
Atrás das serras
Atrás dos montes
Atrás do infinito!
Percebo, vejo
Contemplo...
Como posso então
Ver por completo?
Não sei
Não posso.
Essa visão incompleta
Todo o ser humano
Tem.
Talvez seja por
Isso que não
Conseguimos mudar.
Como não vemos o infinito
Destrói oque vê.
Natureza
O próprio homem...
Ver?
Vejo.
Menos o infinito...
Menos a realidade...
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Hoje é dia de poesia: PROGRESSO
14/01/2017 11:48Vi verdes matas
matas a crescer
como cresce a natureza
árvores tortas
tortas do cerrado.
Vi verdes veredas a florir
flores de, característica!
própria!
pequenas grandes como
como a flor do pequi
frutos eram dados
água em abundância
águas a correr
frutos de articum
frutos de mangueira
tudo aqui tinha.
Hoje cerrados não existe
veredas secaram
flores não as vejo
pequi vi deitado
deitado a morrer
Foi o chamado
chamado progresso
hoje apenas
vejo
soja,
milho,
algodão.
Morreu o cerrado
morreu a identidade
do matuto
matuto que vivia.
No cerrado a desfrutar.
Morreu,
cerrado,
matuto,
Máquinas apenas
vejo.
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PENSAR EU PENSO ESCREVER NADA...
13/01/2017 10:36Hoje amanheci com a mente vazia. Um daqueles dias que tudo que pensamos ou escrevemos não nos agrada. Até parece que não existe nenhum assunto. Esqueci até mesmo de algumas histórias. Isso faz com que a dificuldade em escrever se torna complicada.
Já tive momentos melhores, mas, fazer o quê? Coloquei em minha cabeça que publicaria um texto diário. Uma maneira de me obrigar a desenvolver a escrita. Hoje estou pensando muito para conseguir esboçar algumas palavras.
Esse branco na realidade nos leva muitas vezes a colocar frases sem sentido. Independente disso em outras vezes que ocorreu essa falta de assunto ao iniciar foi formando no papel até histórias importante.
Vamos em frente! Dizem que para escreve é só entrar em sintonia com a consciência cósmica. Que a deia está vagando nesse mundo astral. Tem dia que não conseguimos nem mesmo concentrar nos afazeres diários imagine buscar a escrita solta no ar.
Como disse hoje estou sem coragem até de pensar. Então vamos ficar por aqui.
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AS FOTOS MARCANTES DA FALTA DE CHUVA
12/01/2017 12:10Logo pela manhã vi uma foto no WhatsApp de uma lavoura de milho. É triste ver aquilo! As folhas ressequidas, amareladas de uma lavoura de milho e um comentário sobre a falta de chuva. Em outra vi o comentário sobre a extensão de lavouras que chegam próximo à encosta da serra aqui nordestes goiano com o oeste da Bahia. As duas fotos são preocupante. A primeira pelo fato de que a produção será pequena. A segunda é que nem próximo à encosta foi poupado o desmatamento. A acusação de aplicação de defensivos próximos as nascentes dos rios.
Uma perca outro o envenenamento! Ambos perniciosos. Ao escrever “O DIA QUE COMPREI CINCO CENTAVOS DE CRUZEIROS DE CHUVA”, não foi por acaso. Hoje acredito que cinco centavos não são suficientes. Surge aqui a pergunta: De quem é a culpa?
Conheci a época que chovia. As estações eram sempre regulares. No final setembro iniciava as chuvas. Normalmente em outubro plantavam e colhia. Todos sabiam que em janeiro por uns quinze dias não choviam. Hoje não tem mais uma regularidade no período chuvoso.
Conheci também aquela área toda coberta de vegetação. Veredas por todos os lados. Hoje nada disso existe. As veredas foram drenadas, o cerrado desmatado, além é lógico das matas.
O desespero do agricultor não é cem por cento válidas. Eles, mesmo em nome da fome, continuam desmatando. No oeste da Bahia não sei se algum desses produtores planta arroz, feijão. O que prevalece é soja, algodão e milho.
Hoje estou escrevendo só para dizer que não podemos salvar o ser humano, se continuarmos destruindo a Terra! A nossa sobrevivência está no equilíbrio. Sem ele estamos fadados à autodestruição.
Aqui fica a proposta: Compre cinco centavos de reais de chuva, quem sabe isso não muda. Compre e pague, pois, o retorno poderá ser pior.
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Hoje é dia de estória quase infantil: NO CASTELO DAS TERRAS ALTAS
12/01/2017 12:04Todos são bem recebidos os feridos levados para as sacerdotisas para tratamento.
Flamel – Precisamos de ajuda de vossa majestade.
Rei das Terras Altas – O que precisa?
Flamel – Que aqueles dois jovens fiquem vigiados dia e noite. Coloque soldados rastreadores de encantamento para vigiá-los, pois a Princesa é mestra em camuflagem.
Rei das Terras Altas – Qual o crime que cometeram?
Igor – Estão apaixonados.
Rei das Terras Altas – E que mal tem?
Igor – Ele é humano.
Rei das Terras Altas – Então esse é o humano que conseguiu vir para o nosso reino? Realizarei o seu pedido.
A Princesa Adele e Duarte sorriram. São levados para alas diferentes do castelo. A princesa cercada de Sacerdotisa. Fora do quatro soldados especialista em encantamento de camuflagem. Duarte é colocado em um amplo quarto e ficou vigiado por soldados e a porta trancada. Ele foi até a janela e observou o caminho que poderia seguir até a princesa. Voltou pulou na cama e riu.
Enquanto isso no reino do Reino das Fadas o Rei Eder preocupado com a notícia do avanço dos homens das cavernas. Convocou todos os conselheiros e generais para uma reunião.
Rei Eder – Qual é a última notícia?
General – Eles continuam avançando, mas, ainda estão em suas terras. Logo atingirão o rio verde e se passar o perigo é certo.
Rei Eder – Temos como mandar a cavalaria para impedi-los?
General – Não tem tempo.
Conselheiro – O melhor então é nos preparar perto da floresta azul. Ali podemos nos proteger e atacar com arqueiros.
General – Foi isso que pensei.
O Rei Eder com a face cerrada, pensativo. Sem compreender o motivo de seus soldados não terem ido de encontro com o inimigo. Sabia que o número era menor que os guerreiros das cavernas. A habilidade dos seus eram maiores que a do inimigo. Nesse momento a porta abre. Todos olham.
Rei Eder – Quem ousa interromper a reunião do conselho? (Entram Auriga e Aquila).
As duas – Nós meu rei!
Rei Eder – Que desaforadas! Não sabe que mulheres não podem participar da reunião do conselho?
Auriga – O que você acha minha irmã?
Aquila – Muito engraçado o exército está cheio de mulheres. Agora na hora de opinar elas são proibidas!
Auriga – Olha aqui meu senhor. Na terra as mulheres participam de tudo. E não viemos aqui para brincar.
Aquila – Quanto tempo levaria para chegar nesse rio?
General – Com o Exército uns dez dias.
Auriga – Não tem como levar todos. Eu e Aquila temos uma ideia. Se o conselho quiser nos ouvir...
General – Vamos ouvir majestade.
Rei Eder – Essa duas avoadas pode ter alguma ideia aproveitável?
Conselheiro – Estamos em uma situação de emergência. Majestade. Quem sabe não surja uma luz. (O Rei bate a mão consentindo).
Aquila – Eu posso convocar as águias das montanhas. Elas são grandes o suficiente para carregar uma pessoa não muito pesada. Pensei em levar as arqueiras.
Auriga – Eu tenho o poder sobre as águas. Assim que o exercito deles entrarem no rio eu provoco uma avalanche destruindo quem estiver dentro dele.
Rei Eder – É uma boa ideia, mas, perigosa.
Aquila – Perigo existe por todos os lugares! Enquanto Auriga ataca com o rio, nós com as arqueiras atacamos por cima.
General – De onde você tirou essa maluquice, atacar pelo ar.
Aquila – Na terra usam aviões para atacar o inimigo. Aqui usaremos as águias.
Conselheiro – Uma vez vi isso quando fui a terra. Eles também usam uma espécie de arma que explode quando cai.
Auriga – São bombas.
General – Isso me deu uma ideia. Podemos usar os homens mais leves que sabem usar a pólvora. Eles se despe de suas armaduras. Quem sabe se as águias não os carregam.
Aquila – Tudo bem podemos testar. As águias maiores ficam com os homens e as outras com a amazonas.
Aquila convocou cem águias. A população temerosa não saíram de suas casas. Iniciou a preparação. Tanto as arqueiras como os homens munidos de bombas iniciaram o treinamento. Voando pelo campo tinham de acertar o alvo. Foi um dia exaustivo. À noite foram descansar para na madrugada sair ao encontro do inimigo que atingiria o rio verde até meio dia.
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Hoje é dia de poesia: FALA IRMÃO!
10/01/2017 18:09Fala irmão
da tua dor, gritas
aquele grito de paz
aquela angústia de guerra!
Fala irmão
diga apenas
apenas o que sente
mas...
deixe escapar
escapar a angústia de ver
de ver sentir apenas
o teu medo tua dor
fala irmão da tua
da tua fome
de teu filho que morre
da angústia de não poder
de não poder sentir
não falar.
Grita irmão ao teu Deus
a tua crença
a tua vontade de ser
a tua fome que mata
gritas irmão.
Grito eu?!
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Contos: BRIGA DE CRIANÇA
09/01/2017 10:05Três crianças estavam brincando até que ouve um desentendimento. Como hoje não era preciso motivo para que as orelhas envermelhasse naquela época. Tapa comia de todos os jeitos. A história de hoje não termina assim. A briga foi uma realidade.
As três crianças estava muito a vontade. Dois eram parentes a outra visitava os primos e tios. A ruga já começa por ai! Vinda de Goiânia tinha um nariz arrebitado. Um galinho de briga metido a besta. Só que ele não esperava que os primos na hora do pega pra capar se unia e partia para cima.
Essa união não significava um acordo de paz eterno, os dois vez por outra também treinavam um na orelha do outro. Era uma forma de manter o equilíbrio. Hora um vencia outra o outro vencia. A união, no entanto, não era rompida com esses entreveros.
Foi dessa maneira que tudo se deu. O rapazinho da capital se achando muito importante iniciou uma discussão querendo se colocar acima dos dois. Ao olha para os primos ele logo abusou da roupa de um deles. Dizia que eles eram pobres e que a roupa dele era molambenta. Não era tanto assim! Para uma boa briga não precisa muito.
Tomando coragem o filhinho da capital achou que o primo o estava apoiando. Ele ria quando o camaradinha falava mal da roupa. Olha essa calça curta, nem homem ocê é! Ela tá rasgada na bunda. Tudo tava como o diabo gosta. O achincalhado começou a sentir um calor. O sangue subiu para a cabeça, os olhos envermelharam. Fechou a mão e partiu pra cima do abusado.
O almofadinha que não era nada corajoso tentou se proteger atrás do outro que ria da gozação. Aí a coisa não prestou! Os dois viraram e partiram juntos prontos a arrebentar o da bota.
O rapaz começou a correr e como a casa da família dele era perto logo alcançou o portão e entrou casa adentro feito um furacão derrubando tudo. Sem poder entrar os dois pegaram o ponto fraco do fujão. Começaram a gritar Oh da bota! É que o rapaz calçava uma bota estilo boiadeiro. Só se ouvia Oh da bota! Olha que horror ele usa bota!
O pirralho da capital não gostou e vinha até a porta e xingava os dois. E ameaçava. Então vem cá fora. Seja homem! Quem é homem contra dois? Só se for muito bom de briga o que não era ocaso no momento. A briga já se estendia por mais de meia hora. Era grito prá lá. Grito prá cá. Foi quando surgiu na porta uma parenta do rapaz.
Aconteceu um silêncio momentâneo. Oh tia eles estão me chamando de o da bota! A tia calmamente resolveu acabar com aquela rusga. Preocupa não fulano! Você calça botas e eles que só calçam botinas!
Foi o mesmo que jogar um balde água fria nos dois. Olharam desconfiados pros pés. A confirmação foi imediata. Ela continuou: Bota é muito mais elegante! Veja que tristeza a deles! Além de usar botina elas estão calcanhadas. O briguento olhou para os pés e viu aquela botina torta no pé e saiu de fininho.
Eles nunca mais se cruzaram, o da capital com medo e os primos com vergonha. Foi uma lição e tanto para todos. Logo os dois pediram as mães calças compridas e começaram há calçar um pouco melhor. Uma botinha.———
OS MÉDICOS DO FUTURO
08/01/2017 10:39Em uma das minhas divagações surgiu uma ideia bastante esdruxula. Não sei o motivo desse pensamento nada normal. Acontece que em todos os tempos o que era maluquice tornou realidade. Ao assistir aqueles filmes de ficção científica na década de 60 era impossível acreditar que muito daquilo que aparecia nas telas tornaria realidade.
Nessa visão poucos serão os médicos capazes de realizar a atividade no futuro. Esses picaretas de hoje estarão fadados ao fracasso e não chegarão a essa profissão que tornou mais um meio comercial que uma atividade humanitária. A necessidade em ganhar dinheiro é fator primordial para a sobrevivência de todos. Mas, se tornar um mercenário isso é outra realidade.
Qual a diferença dos médicos do futuro que vi em meu sonho. Todos os doentes serão tratados através de energia. Como hoje sabemos que os Médicos com “M” maiúsculo ao atender um paciente ou realizar uma cirurgia são abençoados e acompanhados por um Anjo de Cura.
Os cirurgiões ao pegar o bisturi o Anjo de Cura abençoa sua mão para que ele realize com sucesso o seu trabalho. E quando da errado? Nesse momento o Anjo de Luz é que está presente para amparar tanto a família como a próprio médico.
Nada é casual, por acaso! Tudo tem um motivo. Eu digo que Deus precisava da pessoa para suprir uma necessidade junto a ele.
O médico do futuro terá uma energia muito grande em suas mãos. Os Anjos de Cura interferirá diretamente no tratamento. Coloca suas mãos sobre o paciente e sua energia vai até o problema e cura. Em caso de cirurgia, sua mão vibrará e a cirurgia será realizada. Não serão necessário instrumentos cortantes. O corte vai acontecer com a vibração das mãos do médico que entrará em sintonia com a vibração do corpo do paciente. Ao sincronizar o corte iniciará sem dor. A anestesia acontecerá pela simultaneidade do estado vibratório.
O paciente por estar com seu corpo debilitado não terá consciência e nem contribuirá para essa unicidade. Tudo acontece pela participação do médico. As suas mãos sobpostas no local a ser operado é que provocará o equilíbrio vibratório entre paciente e o Médico. A atividade será única.
Ao alcançar o local no caso de um tumor ou se for preciso parar uma hemorragia, ele será retirado sem corte e o sangramento contido. As vibrações serão o caminho para a cura de qualquer tipo de doença.
Ainda que eu fale em Anjos as vibrações será a capacidade dos médicos que irão para as faculdades. Terão de estudar conhecer os sintomas e o funcionamento do corpo humano. Além dos estudos teóricos aprenderão a dominar a sua capacidade de entrar em sintonia com o universo e modular a vibração.
Vejo alguns filmes com personagem que possui energia em suas mãos e com elas combate o inimigo. Não será aquela energia, a luz o calor ou o frio que será sentido pelo paciente terá relação com a sua doença. Ou final da atividade da operação ou da cura.
Essa foi a minha visão. Indiferente de religião. Não sabemos o que nos espera no futuro. Como estamos constantemente evoluindo a cirurgia através da vibração e energia das mãos pode ser possível.
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Hoje é dia de história: A DISTRAÇÃO DE DONA MORENA
07/01/2017 11:41Certo dia, Dona Morena, que levantava com as galinhas pensando em seus afazeres. Preocupada com a costura e apreensiva por temer de não conseguir cumprir os prazos para entregar a suas clientes, a roupa encomendada! Ela sempre cumpriu seus compromissos antes da data prevista.
Levantou fez café, o seu marido que já estava em pé, comeu rapidamente o desjejum e saiu para a máquina de beneficiar arroz para iniciar seu trabalho. Precisava entregar uma carga para Uberaba.
Dona Morena lavou as louças antes mesmo de sua empregada doméstica chegar, foi até o quintal alimentou as galinhas e depois de realizar os afazeres domésticos mais urgentes, foi até um quarto para pegar uns tecidos.
Foi nesse ambiente que aconteceu o fato. O mesmo era em forma retangular, tendo em cada lado uma cama de solteiro, formando um corredor, e, ao fundo um guarda roupa, com três portas, no meio dele um espelho grande. Costume da época! Como não ascendeu a luz ao entrar ficou uma penumbra. Local propício para uma pegadinha!
Esse espelho era normalmente usado para as mulheres olharem suas roupas enquanto experimentavam. Aquele ritual todo que elas fazem quando estão se preparando para ir a uma festa. Ritual esse que normalmente dura uma eternidade deixando os maridos ou namorados como se diz “no toco” esperando e, exercitando sua paciência!
O quarto comprido maior que o normal, ficando o espelho ao fundo em uma distância bem maior. Dona Morena entra apressada e olha para o espelho e automaticamente fala:
- Uai! Maroca você veio? Chegou cedo!
Lógico que ela não obteve resposta ao aproximar do espelho e estender a mão para cumprimentá-la percebeu que não era a Maroca. Havia confundido a imagem com sua irmã Olhe que elas não eram muito parecidas.
O engano de Dona Morena terminou em gargalhada, lógico que ela contou a todos da sua distração. Só assim, pude relatar essa história. Os acontecimentos do dia-a-dia que nem todos levam a sério. Vale um conto.
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Hoje é dia de história: CACHAÇA BATIZADA COM RAIZ É MILAGORSA
06/01/2017 12:57Hoje por ser sexta feira sempre ouço as pessoas falarem que irão tomar uma geladinha. Uma bela desculpa para quem gosta de beber. Pensando nisso, lembrei-me dos antigos que eram mais afeitos a uma cachaça. Ao entrar em um buteco a prateleira estava repleta de garrafas. E numa prateleira especial havia as pingas batizadas. Com imburana essa dava uma coloração amarelada e o gosto era melhor que a natural; com carqueja, com raízes variadas. Todas elas tinham uma finalidade.
Vi muitos chegarem e pedir uma dose de pinga com raiz, com Ah! Havia uma com chocalho de cascavel, não sei o que curava. Talvez reumatismo! Era costume chegar uma pessoa e pedir uma raizada. O vendeiro colocava no copo de dose o bendito dava um gole pru Santo e bebia o resto. Despejava um pouquinho no chão e ainda falava essa é pru Santo.
Sei que existiam muitas variedades de complemento. Casca de jatobá, casca de imburana, etc. O interessante era que a pessoa chegava e pedia uma raizada para a sua doença.
Bebedor – Oh vendeiro! Me da uma raizada que a minha garganta tá me matano!
O vendeiro receitava, ou melhor, pegava a raizada preparada para curar dor de garganta. O trem era infalível se não curava depois de umas cinco doses o bicho estava bêbado. Devia funcionar, pois, quando algum dos fregueses tinha algum mal voltava e pedia a pinga com a raizada.
O mais interessante é quando alguém estava com o fígado estragado. Se ele procurasse um médico a primeira coisa que ela falaria era para o fulano parar de beber. Receitava uns remédios cobrava a consulta e pronto. Só que naquela época a maioria das cidades nem sabia que existia esse bicho chamado dotor. Médico era coisa pra rico. O jeito então era procurar o raizeiro.
Bebedor – Vendeiro me dá uma amargosa que hoje o meu fígado ta me matano.
O vendeiro vinha com a cachaça amargosa. Era tiro e queda curava na hora o fígado revoltado. Assim, os antigos vivia sua vida de trabalho, casa. Não existia esse troço de happy hour. Eles bebiam a qualquer hora. “Me da uma pinga que tô ino pro trabaio”! Da a parte do Santo tomava a sua e garrava na lida.
Saúde! Hoje é sexta feira.
Essa é a história que tinha para contar. Se você gosta de uma cachaça e de vez ou outra tem uma recaída, procure um raizeiro que ele prepara a sua garrafada.———
CONVERSA FIADA A ESTÓRIA E SEU DESACERTO
05/01/2017 09:51Ontem recebi a visita do Ademir que leu o conto sobre a FADA DA LUA. Antes quando falamos nessa publicação ele perguntou onde eu conseguia ter ideia para escrever uma estória tão diferente. Eu disse que poderia ser dos causos que ouvi ainda criança. Os filmes que assisti também faz parte da minha pesquisa.
Ele reclamou por eu não ter terminado o conto. Falei então da dificuldade que tenho em escrever muito. Uma ideia vem à cabeça, eu a escrevo e publico. No final dessa parte parece que a minha imaginação esgota não conseguindo dar continuidade e escrever dez, quinze ou vinte páginas. Apenas escrevo a estória que pensei. Por exemplo: A FADA DA LUA, ou A FADA DA LUA ANTES DO PARA SEMPRE. Escrevi quatro paginas do primeiro título e quatro na segunda.
Comentamos que estava parecendo às rádios novelas que ouvimos muito! Comentamos que sempre ela terminava em um clímax muito alto. No outro dia o rádio virava um ruído só. Ou o capítulo iniciava com outro assunto. Ainda comentamos sobre o GERÔNIMO O HERÓI DO SERTÃO. Sou velho, em?
Falamos ainda dos erros gramaticais e da dificuldade das pessoas que não são escritores ao escrever uma história. Quem já é contista tem maior facilidade na escrita mesmo assim, acredita que no final ele precisa de um redator para corrigir essas falhas em seus textos. Eu mais ainda.
Estou relatando isso não como forma de desculpas pelos meus erros gramaticais. E sim, por ter tido uma conversa descontraída que nos fez lembrar outros momentos interessantes. Ainda comentamos sobre uma palavra que não tinha conhecimento, ou melhor, nunca a havia ouvido: “Parou silêncio, apenas o som da noite era ouvido!” Ele trocou Parou silêncio por Parou silente.
Ao me expor dessa forma apenas quero dizer o quanto é difícil escrever. Muitas pessoas vão discordar. O importante é que esse texto nasceu do resultado da conversa e das lembranças que tivemos nas duas horas que tiramos para discutir o assunto. Vou continuar escrevendo. Quem sabe ainda não aprendo. Eta português difícil sô!
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UMA HOMENAGEM A UM GRANDE CONTADOR DE ESTÓRIAS
04/01/2017 11:21Em minha cidade há muitos anos atrás existia um grande contador de estórias. No entanto, a juventude que deleitava com seus causos o rotulava como o maior mentiroso do mundo.
Já velho quando o conheci vivia deitado em uma cama. Nem sei se alimentava direito, pois dependia da bondade humana. Era costume de algumas pessoas levarem alimento até ele. No período de férias os jovens enchiam sua pequena casa de dois cômodos. Um quarto, uma cozinha com uma trempe onde poderia fazer o café ou mesmo almoço e jantar.
Todos pediam a ele para contar uma mentira ele já cego não parava de debulhar suas estórias e todos riam a valer. Depois de terem desopilado o fígado saiam comentando o quanto ele mentia. Eu ainda novo não entendia o que aqueles jovens, o qual estava incluído, pediam tanto a ele para contar causos e mais causos.
Quando ele faleceu eu estava estudando fora de Posse. Infelizmente não posso fazer uma homenagem completa, não me lembro de seu nome. O nomearei de o CONTADOR DE CAUSOS. Como ninguém estava preparado para entender a importância desse senhor nada ficou registrado pelo que sei.
Outra falha minha é que não me lembro de nenhum causo contado por ele. Essa, portanto, é uma homenagem capenga. Esse tempo não tinha muita curiosidade sobre esses fatos. Eles passavam simplesmente. Mesmo sem poder falar mais sobre essa pessoa quem perdeu com isso foi a nossa sociedade que tanto preza por seus bobos como dizia na época.
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UM PASSO
03/01/2017 10:25Um passo a mais
Foi dado sem
Pensar!
Foi como o jovem
Que não quer
Saber de nada.
Simplesmente o passo foi dado
Foi dado para frente
No caminho que
Percorria.
O passo foi
Dado
E daí?
Se apenas
O passo foi dado.
Sem pretensão
Momento de
Descontração
Foi apenas
Dado
O passo
Par o futuro.
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CONVERSA ENTRE AMIGOS
02/01/2017 10:20Em conversa com um amigo ele comentou sobre um texto que preparei para vídeo. O roteiro foi baseado em fato verídico escrito por ele. Falou-me que precisava sentar e dar a opinião dele. Bem fiquei a início um pouco apreensivo por saber das exigências com relação a escrita. Uma pessoa muito conhecedora do português, Membro da Academia Goiânia de Letras. Como brincamos aqui na região vou só falar a primeira letra de seu nome, pois, não quero revelar quem é. EMÍLIO VIEIRA, contista, poeta e folclorista.
Uma pessoa que tem apoiado novos escritores de nossa cidade. Sei que ele é um pouco exigente. Esse fato não me deixou com medo da proposta dele. Escrevi e entreguei a ele um roteiro de aproximadamente 37 minutos.
Nessa conversa disse a ele que teria ainda de acrescentar o final, pois, esse me dava uma margem para criar algo diferente. Ele, no entanto, me disse que meu texto tinha sido escrito muito livre. Isso preocupou. Livre? Eu na realidade trabalhei todo o roteiro em cima do seu livro. Grande parte dos textos foi retirada do original. Como sei que muito documentário se perde pela rigidez querendo mostrar a verdade do ato sem dar margem para a imaginação. Sem fugir da verdade do original. Busquei dar ao trabalho maior liberdade cênica. Os documentos de registro do promotor, juiz e delegado da época criando diálogos dando vida a eles. Transformando em diálogo modificando-o sem fugir da realidade.
Como criei cena, por exemplo: Qual foi a participação das mulheres dos Coronéis da época nessa conspiração! E como disse abaixo as petições transformei em um julgamento com advogado de defesa e promotor.
Ao sair! Nos encontramos na rua ele disse: “O problema do seu texto é que você mineralizou muito e nós temos é influência baiana” Depois voltou a falar “Creio que você terá de baianizá-lo” Sorri e disse o problema é que em toda minha vida só ouvi causos de Minas Gerais. Mesmo morando em Posse GO desde 1961.
Uma conversa que rendeu um aprendizado. Nunca tente escrever algo que você não sabe. Ainda mais um escritor como eu! Fica difícil querer voar mais alto.
Uma coisa eu tenho certeza, em momento algum escrevi UAI SÔ! QUE TREM BÃO SÔ!———
Mensagem: 2017 O INÍCIO DE UM NOVO CICLO
01/01/2017 10:26Hoje venho desejar a todos os meus leitores um FELIZ 2017. O ano inicia e as esperanças junto com essa renovação. Sei que muitos incrédulos dirão que a cor do dia é a mesma, o sol nasceu da mesma maneira e hora.
Tudo isso é verdade. Agora olhe dentro de si e veja o sol que esta nascendo em seu espírito. Sabemos das dificuldades que nos apresenta no horizonte. Como disse em outro texto: 2017 é o ano da renovação. E para surpresa tive um comentário sobre essa máxima. “2016 é igual 2 + 1 + 6 = 9 final do ciclo”. A numeração matemática inicia com o zero. Ou seja, o zero é o início de tudo. A soma de 2017é igual à zero.
Ao atingirmos um objetivo sempre paramos no zero, não importa se o sucesso foi grandioso. Para começar um novo projeto voltamos ao zero para subirmos as escadarias. Nunca voltamos ao primeiro degrau. Aquele que iniciamos a caminhada e sim em um primeiro degrau superior é como subir as escadarias de um prédio ao terminar um vão existe uma plataforma que nos prepara para iniciar o próximo.
Com o recomeço de um ciclo apenas deixe a luz do sol que existe dentro de cada um iluminar mais. O céu seja mais azul! As águas mais claras! A terra mais produtiva! E a brisa mais refrescante!
DEUS ABENÇOE A TODOS.
A todos um:
FELIZ ANO NOVO
QUE 2017 SEJA REPLETO DE
FELICIDADE
HARMONIA
PAZ
E
PROSPERIDADE
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Hoje é dia de estória Fada da Lua: NASCE O AMOR DO HUMANO COM A PRINCESA NA MONTANHA DA MORTE
31/12/2016 10:17Ao chegar ao caminho a ser percorrido Duarte sentiu um calafrio na coluna. Olhando para cima viu um trilho estreito e íngreme. Local que depois de iniciado a subida não tinha como voltar.
Duarte – Isso aqui é uma armadilha perfeita!
Princesa Adele – Está com medo humano? (Toca seu cavalo e começa a subir).
Duarte – Não tenho medo de nada. Na terra aprendemos que é melhor nos prevenir do que remediar. (Todos riem).
Princesa Adele – Deixa de ser mole humano.
Duarte – Não sou não! Os homens lá não caem fácil em emboscada. (Aperta seu cavalo e acompanha a princesa).
Flamel – Espere Duarte. Eu vou primeiro.
Maciel – Agora é tarde ele não volta mesmo.
Duarte – (Grita) Não tem como Flamel. O cavalo não pode virar! Além do mais aqui posso proteger a Princesa.
Igor – Esses dois não têm mais volta. Estão apaixonados!
Maciel – Nem quero saber o que vai acontecer quando o Rei Adriano ficar sabendo desse romance.
Igor – As muralhas do palácio azul vão tremer.
Flamel – Não quero nem saber.
Ao atingir a metade do caminho um local mais largo Duarte aproximou da Princesa Adele. Olhando para baixo viu um esbarrancado com pedras no meio. Não era muito bom de olhar e imaginar o que aconteceria com uma pessoa se caísse.
Princesa Adele – Não é uma visão muito boa, não é?
Duarte – Sim! Não deixa de ser uma bela vista.
Os dois se aproximam e na curva que seguiu momento em que os dois eram tampados dos demais cavaleiros, Duarte beijou Adele na boca. A reação dela foi imediata.
Princesa Adele – Você é louco?
Duarte – Sim.
Princesa Adele – Se nos virem beijando seremos jogados em uma masmorra. E jogam a chave fora! (O beija de volta. Os dois se afastam).
Duarte – Se nos prenderem juntos pode jogar a chave e tudo que possa nos soltar.
Princesa Adele – Vocês na terra são tão engraçadinhos!
Duarte – E romântico. (riso)
Flamel – O que está acontecendo aqui?
Os dois apertam os cavalos e saem rindo. Nesse momento Igor percebe um movimento que não gostou. Seus sentidos aguçaram.
Igor – Esperem!
Princesa Adele – O que foi?
Igor – Tem algo estranho atrás da volta grande.
Todos pararam desceram dos cavalos. Procurando se proteger. Não era nada fácil. Devido o local ser bastante estreito eles ficaram atrás dos cavalos. Os Soldados Elfos foram divididos em dois grupos um a frente outro atrás. Rapidamente os que estavam à frente saíram correndo deixando os animais rumo ao possível perigo.
Logo ouviram o som das espadas e faísca reluzia em cada toque que elas davam na outra.
Princesa Adele – Venha Duarte, vamos ajudar.
Duarte e Adele começam a subir. Maciel e Igor tentam impedi-los, mas era tarde. Os dois já contornavam a curva. Logo viram um número grande de homens da caverna. Pegando sua espada iniciam o combate. Os dois juntos um protegendo o outro eliminavam seus inimigos com maestria. Alguns soldados elfos tombaram feridos outro foram mortalmente feridos.
Princesa Adele – Duarte! Você consegue saltar até aquela pedra?
Duarte – Sim. O melhor é usar essa sua corda. Está vendo aquela árvore. (Apontando. Adele pega o arco e amarra a corda na flecha e arremessa).
Princesa Adele – (Duarte segura Adele pela cintura e na corda) Então vamos.
Os dois saltam fazendo uma grande curva rumo à pedra a beira do precipício. Adele ainda no ar atira flechas contra os inimigos eliminando um grande número de inimigo.
Duarte – Vou saltar de volta e eliminar o comandante deles.
Princesa Adele – Não o estou vendo.
Duarte – Ele está atrás da curva. Posso vê-lo daqui.
Princesa Adele – Use a flecha.
Duarte – Não sei!
Princesa Adele – Me mostre ele!
Duarte – Ele desapareceu. (Nesse momento Duarte salta de volta para o trilho. A Princesa o acompanha).
Duarte – Vamos passar.
Com bastante rapidez os dois passam pelos homens da caverna e inicia a perseguição do comandante inimigo. A luta é feroz. O comandante era muito grande e forte. Sua arma pesada defendia os golpes de Duarte com facilidade ao mesmo tempo em que desferia o ataque. A Princesa Adele ao perceber a desvantagem do humano atacou o inimigo com a flecha. Essa atingiu entre o peito e o braço direito fazendo com que o comandante inimigo recuasse. Ao recuar Duarte desferiu um golpe com sua espada no peito dele. Levando-o a terra.
Princesa Adele – Acabe com ele Duarte.
Duarte deu o golpe final. Os homens da caverna fugiram enquanto outros caiam no precipício no desespero da fuga. Ao chegar à parte plana da montanha eles comemoraram a vitória.
Maciel – Como esses homens poderia estar aqui?
Aparece um batedor das Terras Altas.
Batedor – Todos estão bem?
Maciel – Temos alguns feridos e baixas.
Batedor – Vamos leva-los até o Palácio das Terras Altas.
Igor – Não entendo como esses soldados chegaram até aqui.
Batedor – Eles estão por todas as partes. É melhor nos apressarmos.
Pegaram os feridos e iniciaram a caminhada até o castelo das Terras Altas. Sem muita cerimônia Duarte abraçou a Princesa Adele e a beijou.
Igor – Prenda esse humano antes que eu acabe com ele.
Duarte monta em seu cavalo e sai rindo. A Princesa faz o mesmo e a certa distância o beija.
Igor – O Rei Adriano vai me matar. (Todos ri).
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Hoje é dia de poesia: QUERER SEMPRE QUERER
30/12/2016 10:09Querer eu quero poder não sei!
São imagens que aparece
Do meio do nada
Nos raios do sol
Querer eu quero! Poder talvez!
O sol do crepúsculo
Do anoitecer.
Querer!
Eu quero!
Poder sempre.
O sol do amanhecer
Que traz vida
Ainda ontem eu quis
Hoje eu tenho
Amanhã, quem sabe?
Viver o agora
É melhor.
Querer eu quero
Nascer também
Como o sol que surge
No amanhecer de cada dia.
Querer
Sol
Vida viver
E
Pronto.
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ORELHAS, ORELHAS E ORELHINHAS SEM FALTAR O NARIGÃO.
29/12/2016 10:21Ontem fui questionado sobre uma modificação física que acontece no ser humano ao envelhecer. Além é lógico das doenças que surge, as visitas constantes ao médico e a farmácia, ainda sofre de um mal maior. Normalmente as pessoas não prestam muita atenção. Durante a conversa fomos numerando pessoas que conhecemos e todas sofreram do mesmo problema. Orelha e nariz!
Sem muitas delongas a conversa girava em torno do nariz e orelha. São dois órgãos que cresce durante a vida. Na velhice percebemos o exagero. Não foram feitos nenhum estudo científico para descobrir a causa de tamanha deformação. Até pelo fato de não causar nenhum problema de saúde, apenas estético.
Pergunto a você que leu esse artigo se prestou atenção nas pessoas idosas que conhece? A orelha é um exagero! Vi pessoas que não ficava com o rosto torto pelo peso da danada devido ela existir dos dois lados balanceando o peso. Mas, o pescoço... Deixa isso prá lá. Conheci um homem que tinha a orelha tão grande que eu não conseguia olhar para o lado. Os olhos não desgrudavam daquele orelhão. Eles não obedeciam às ordens.
Indiferente do tamanho esse é uma das deformações que recebemos do tempo de vida. Nós mesmos estávamos falando da nossa. Que absurdo o nariz cresce formando uma batatona na ponta. Tenho certeza que esse texto vai levar muitas pessoas a querer esconder os dois. Meio difícil principalmente o nariz que ficará muito estranho escondê-lo. A orelha essa o cabelo resolve.
Boa sorte para você, que ainda não chegou lá!!!...
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Mensagem: 2017 O ANO DA EVOLUÇÃO
28/12/2016 09:47Dezembro é um mês mágico. Vimos pessoas mais alegres. A esperança cresce com o ano que aproxima. Crianças esperam ansiosas pelo presente de Papai Noel! As famílias se aproximam em busca de um conforto maior. As ceias são preparadas com carinho.
O Natal passa a esperança continua. Agora espera a passagem de ano. Em 2016 não está sendo diferente. O brilho do dia é estampado no semblante de todos. Ainda que as sombras divulgadas e previstas por magos e videntes, não são das mais promissoras. A esperança para 2017 não deixou de ser maior devido a previsões macabras impostas até por governantes. Guerras desumanas irmãos se autodestruindo! Esse não é o caminho esperado pela humanidade.
2017 serão sim de mudanças. Boas notícias virão. Governos voltaram atrás com leis que só prejudica as pessoas do país. Guerras serão silenciadas. Canhões e aviões destruidores não andarão. Os anjos de luz vão interferir na terra. Estão comentando no Facebook que as trombetas estão sendo ouvidas em várias partes do mundo.
Ao falar em trombetas pensa-se no final dos tempos. Essa não é a verdade. Essa não vai ser a causa desse aviso. Apenas estão se preparando para deixar em terra os aviões guerreiros, baixar as armas, dobrar o guerreiro implacável.
2017 é o início da evolução de toda a humanidade. Estamos passando por um momento de dor. Esse tempo vai mudar. O próximo ano está marcado para o início de tudo. O ser humano, não mais rangerão os dentes. O perfume das rosas serão sentidos. Os espíritos de luz virão em socorro daqueles que ainda persistir na luta contra a vontade de Deus.
2017 será a mudança da forma de vida. A fome será superada, a dor será suplantada. O medo deixará de existir.
Vamos, portanto, parar e pensar no pensamento divino e sentir a sua bênção. A evolução vai acontecer. Viva 2017! Viva a vida humana! Viva a evolução!
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Hoje é dia de poesia: COISA ALGUMA
26/12/2016 12:12Vem por vir
De coisa alguma, ser
Vem por vir
Apenas para aparecer
Apareceu
Surgiu apenas
Não disse nada por nada querer
São coisas de coisa alguma
Ser
Simples por simples ser
Complexo.
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Mensagem: HOJE É NATAL - AGORA 2017
25/12/2016 11:17Hoje é natal! Crianças felizes com os presentes, alguns com uma ressaca brava, outros nem tanto. Valeu a pena? Muitos pensam sobre o ano que está findando. Claro que valeu outros pensa. No entanto, ainda quer mais para o ano que chega. É importante esse pensamento! Vamos caminhar para o futuro sem esquecer que para isso temos de passar pelo presente.
Quantos vivem no passado? Como aquilo foi bom! Como consegui aquilo! E logo passa para o futuro! Vou fazer isso... Vou fazer aquilo... Esse ano! Vou trocar o meu carro... O presente, esse não existe. Passa, simplesmente passa!
Vamos planejar 2017 sim. Contudo o planejamento é realizado no aqui e agora (presente). A começar vamos planejar as nossas mudanças. Não planeja nada que não possa ser realizada. Nem aquelas que por ser tão insignificante que esquecemos.
Hoje é a terceira mensagem que escrevo nesse blog. Todas referente ao natal. Agora quero pedir um momentinho do seu tempo para dizer: nunca é tarde para iniciar! Um chavão? Pode ser, mas que vale para todos nós. Espero conseguir iniciar novamente. Há uma teoria que no período do nosso aniversário morremos e renascemos no dia que passamos por mais um ano.
Quero trazer esse pensamento para o final e início do ano. Que morramos todos junto com 2016 e renascemos em 2017 com nova vida. E que esse renascimento nos complete com energias positivas e vívidas para seguir em frente sem medo do que nos espera.
FELIZ ANO NOVO
QUE 2017 SEJA REPLETO DE
FELICIDADE
HARMONIA
PAZ
E
PROSPERIDADE
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MENSAGEM – VÉSPERA DE NATAL
24/12/2016 12:11Então é natal, composição de Cláudio Rabelo assim inicia uma bela canção natalina cantada por vários artistas. Ao ouvi-la pela primeira vez fiquei embevecido com tamanha beleza e uma mensagem que poucos percebem.
Amanhã é natal de verdade quando comemoramos o nascimento de Jesus Cristo. Nós cristãos pensamos nas festividades e às vezes esquecemo-nos dos momentos em que buscamos amparo junto a ele. Nem sempre percebemos que a ajuda vem em forma de um abraço da mãe, do pai, e dos irmãos. Outras através do apoio de um amigo.
Vamos comemorar hoje esse dia feliz para todos. Sem esquecer o momento de reflexão que devemos realizar, não precisa muito ele vai entender. Um minuto segundos bastam para agradecer tudo que tivemos de bom em nossa vida.
FELIZ NATAL
E
PRÓSPERO ANO NOVO
QUE 2017 SEJA REPLETO DE
FELICIDADE
HARMONIA
PAZ
E
PROSPERIDADE
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MENSAGEM DE NATAL
23/12/2016 11:11O Natal se aproxima e com ele as esperanças do ser humano. É com esse espírito que venho hoje agradecer a todos os leitores do meu Blog. Não poderia deixar de sentir valorizado por receber esse apoio que me leva a escrever mais e mais.
A proposta que fiz não foi para alcançar um número elevado de leitores e sim um número de leitores que gostam de contos, poesias, causos e outros assuntos que abordo.
Hoje escrevo apenas essa mensagem, curta e sincera.
FELIZ NATAL
E
PRÓSPERO ANO NOVO
QUE 2017 SEJA REPLETO DE
FELICIDADE
HARMONIA
PAZ
E
PROSPERIDADE
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Estórias quase infantil continuação: A CAMINHO DO REINO DAS TERRAS ALTAS - FADA DA LUA
22/12/2016 13:01Os três se despediram do rei e rainha dos Elfos bem cedo. Dez soldados elfos os acompanhavam. Ao chegar aos portões do palácio encontrava em sua montaria a Princesa Adele e o seu escudeiro Igor. Os dois muito bem armados, ela munida de uma espada e flechas ele de escudo flechas e espada.
Velho Flamel – Onde vocês pensam que vão?
Princesa Adele – Com vocês é claro!
Maciel – Nem pensar. Imagine se você se ferir o Rei acaba com a nossa vida.
Princesa Adele – Deixa de besteira Maciel. Além do mais quero conhecer bem esse humano (Duarte sorri)
Velho Flamel – Aí tornou pior! Onde já se viu uma princesa vir para uma missão perigosa como essa.
Igor – Ela esteve em situação ainda pior. Não vai ser nessa que vai se ferir. Até porque ela não vai obedecer mesmo!
Maciel – Me obedeça e a leve de volta.
A princesa pisca para Duarte ele corresponde. O Velho e Maciel fecham a cara para ele repreendendo pela atitude.
Maciel – Imagine esses dois juntos.
Velho Flamel – Nem quero pensar.
Todos seguem viajem rumo a terras altas. Cavalgaram durante duas horas sem nada ver. Parecia tudo calmo. Foi quando chegaram à parte mais alta da planície. O local era repleto de pedras altas. Um bom local para se defender ou mesmo acampar. Como estava muito cedo apenas pararam para comer alguma coisa e dar água aos animais em uma poça de água que surgia das pedras. Um pequeno lago muito límpido! Era possível ver o fundo com sua areia branca e peixes coloridos nadando.
Duarte – Acho que vou tomar um banho. (Começa a despir-se, quando é interrompido por Flamel).
Flamel – É melhor não fazer isso.
Duarte – Por que não?
Flamel – A princesa está nos seguindo.
Duarte – Como não percebi. (Tira a camisa e se lava).
Maciel – Uma das habilidades da Princesa é se camuflar.
Flamel – Pode aparecer Princesa! Sabemos que está aí.
A princesa aparece toda sorridente. Sem falar nada vai até o lago lava o rosto. Duarte olha para ele e leva uma tapa na cabeça de Maciel.
Princesa Adele – Se seguirem o caminho das Terras Altas vão topar com o exército dos homens das cavernas.
Flamel – Como você sabe?
Princesa Adele – Nós os vimos passando pelo vale da floresta.
Maciel – Onde está o Igor?
Princesa Adele – Foi ver qual o local que irão ficar.
Duarte – Parabéns Princesa! Você á mais esperta que esses dois juntos (aponta para Flamel e Maciel). Conseguiu enganá-los e nos seguiu até aqui.
Princesa Adele – Obrigada! Já enganei esse dois muitas vezes. Até gosto de fazer isso. Agora tive um ganho de pontos.
Duarte – Como assim?
Princesa Adele – Enganei três. Dois elfos e um humano! (ri)
Nesse momento chega Igor e um batedor dos soldados elfos. Sem muito que falar apenas disser apara irem embora daquele local que os soldados marchavam rumo a eles.
Comandante dos Elfos – Acho melhor irmos pelo cânion. Eles nunca irão pensar que buscamos esse caminho.
Flamel – É verdade. Podemos despistá-los, pois ele vai a sentido contrário.
Maciel – Teremos de subir pela montanha da morte.
Duarte – Qual o motivo desse nome?
Maciel – Muitos cavaleiros morreram lá. É íngreme e teremos em alguns locais ir a pé!
Comandante Elfo – Então vamos. Mandarei uns batedores a frente para ver se não tem ninguém no caminho.
Flamel – ótima ideia.
Os batedores saem a galope os demais segue buscando os locais mais baixos para não serem visto. A cavalgada era longa. Afastando do lago verde puseram seus cavalos para galopar.
Duarte – (Aproxima da Princesa) Como posso aprender a sua técnica de camuflagem. Só assim, podemos nos encontrar sem que esses dois atrapalhem.
Princesa Adele – Na hora certa darei um jeito para nos encontramos a sós.
Flamel – Igor! Tome conta da princesa que eu cuido desse rapaz humano desaforado!
Igor – Vamos Princesa. É melhor ficarmos com os soldados elfos.
Princesa Adele – (sorrindo) Vamos!
A viagem foi sem problema chegaram ao cânion e começaram a descida eram uns quinhentos metros. Protegidos pelas paredes altas paredes chegaram a um estreitamento. As grandes paredes possuíam em baixo um caminho que os protegiam. Nenhuma pessoa podia ver totalmente se alguma pessoa estava lá. Um corte para dentro da parede era um caminho perfeito para esconder.
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Hoje é dia de história: MEU PAI PESCADOR
21/12/2016 09:59Esta história aconteceu com meu pai, eu só sei dela por ouvir contar. Não entendia muito bem quando soube do ocorrido pelo fato de que ao mudar para Posse em Goiás nunca o vi pescando poucas vezes. A maioria delas no pequeno córrego da fazenda, quando tinha água, ele só corre água em época de chuva, não é um córrego perene.
Pelo que sei todo pescador são viciados, não aguentam um final de semana sem preparar sua vara de pescar, encontrar um bom local úmido cavar recolher as minhocas, boas iscas. Pegar uma carona ou seu carro e procurar o rio mais próximo e ir como diz dar banho em minhoca. Outra coisa que não pode esquecer é a cerveja.
Depois descobri o motivo, quando mudamos para Goiás os meus tios sócio do meu pai, diziam sempre que pescador era malandro não gostava de trabalhar. Esclareço que o pescador que estou falando é aquele de final de semana, sabemos que os profissionais ou mesmo os pescadores ribeirinhos e outros que sobrevive da pesca são pessoas que trabalham muito.
Creio que meu pai ao ouvir isso afastou de seu lazer para agradar seus sócios e cunhados. Ele sempre foi muito trabalhador. Ao comprar terras aqui iniciou outro ciclo de sua vida, pois ele nunca havia trabalhado com gado, plantar lavoura etc.
Voltando a Campo Florido, num feriado juntou várias pessoas e fretaram um caminhão para leva-los até o Rio Grande. Creio que esse rio é o que faz divisa entre Minas Gerais e São Paulo. Encheu o caminhão de colchões, lonas para barraca, panelas, varas de pescar, quirela de milho, os alimentos. Ah! Contrataram um cozinheiro, pois ninguém queria perder tempo em preparar a gororoba, o negócio era beber uma cervejinha e pescar.
Depois de tudo preparado, na madrugada do dia seguinte todos sonolentos, era aproximadamente quatro horas da manhã, embarcaram no caminhão e seguiram contentes para a pescaria. Um deles logo pegou um violão e iniciou uma roda de musica. A viagem seria longa, pois a estrada não era das melhores, naquela época lá pelos anos de 1955, mais pareciam trilhos do que mesmo uma rodovia.
Ninguém estava importando com o balanço do caminhão, cada um acomodou da melhor maneira e seus pensamentos estava na beira do Rio Grande, pegando peixes, e farreando. A viagem duraria aproximadamente três horas ainda que a distância não fosse grande.
Ao chegar à beira do rio, todos desceram imediatamente cada um iniciou sua tarefa, como eles não possuíam barracas a proposta eram dormir no caminhão e até na improvisada barraca. A carroceria do caminhão foi coberta de lona e outra lona foi amarrada no caminhão. Estacas de madeira encontradas no local eram fincadas no chão servia para amarrar e esticar a cozinha.
O cozinheiro imediatamente recolheu lenha acedeu o fogo, em uma trempe improvisada, preparou o café, e ao terminar os afazeres para iniciar a pescaria. Alguns sentaram outros em pé, tomado café e conversando entusiasmados já apostando quem iria pescar o primeiro peixe, e quem pegaria o maior.
Os mais apressados já preparavam as varas e as iscas, é claro que todos sabiam que não voltaria de mãos vazias. Aos poucos um por um iniciou a caminhada até o barranco do rio, cada um deles procurou o melhor local e inicia a grande pescaria.
O cozinheiro foi o único a ficar no acampamento preparando o arroz, feijão etc. o seu ajudante foi até o rio pegou uma lata d’água e retornou rápido passou a mão na sua tralha de pescaria e correu para a beira do rio. Não era longe do acampamento.
Como todo bom mineiro e brasileiro o que não pode faltar em uma refeição é o feijão. Ele da sustança! Normalmente os pescadores reclamaria a falta de um feijãozinho bem cozido. Como na época não existia feijão em pacote, o cozinheiro pegou uma vasilha iniciando o pior trabalho que se possa imaginar. Catar o danado repleto de pedregulho e, pequenos pedaços de ramos. Resultado da colheita! Ou o arroz, que não fugia a regra.
Hoje em dia as lavouras são colhidas com grandes máquinas colheitadeiras, passando por peneiras que retiram as impurezas das sementes, acontece que em 1955, essa colheita era manual. Ao ser colhido, era colocado em um local, um grande pano (chamado pano mesmo), eram várias peças de tecidos costuradas em forma de um quadrado de 10 m X 10m ou mais. Em cima desse pano era colocada uma banca, a banca nada mais era que um estrado rústico com um metro de altura e várias madeiras roliças. Os agricultores normalmente para aquele trabalho usavam várias pessoas, enquanto uns cortavam o arroz outros transportavam colocando sobre o pano enquanto alguns trabalhadores pegavam e batia no estrado o arroz ou feijão colhido.
Bem o cozinheiro catou o feijão e o colocou para cozinhar, esse cozimento levaria umas três a quatro horas para ficar bom, catou o arroz e com já estava tarde preparou uns pães com manteiga e café e levou para os pescadores, lógico que ele levou também a vara de pescar.
Todos estavam alegres quando alguém gritou.
__ O caminhão está pegando fogo! Sem entender bem o aviso, o mesmo foi repetido.
__ Como é que é?
__ O caminhão tá pegando fogo.
Foi um corre, corre dos diabos, o fogo para cozinhar o feijão, passou para a vegetação seca, passando para a lona terminando no caminhão.
Quando chegaram ao local nada mais podia fazer, tudo que levaram foi queimado, as roupas, os colchões enfim o pior o próprio caminhão fretado.
Resultado de tudo isso, eles conseguiram outro meio de transporte para Campo Florido, ali chegando todos muito sem graça, o dono do caminhão pensando o que seria a vida dele era seu meio de trabalho.
No final os pescadores reuniram, fizeram uma não digo vaquinha e sim uma vacona, com esse dinheiro compraram um novo caminhão pagando o que queimou.
O meu pai contava essa história rindo, alias isso serviu foi de chacota no final das contas.
E pescaria cara!!!!
Esclarecendo o meu pai chamava Dimas apelidado de Corujinha. Eh! Ninguém escapava mesmo de uma alcunha na cidade de Campo Florido MG.
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Hoje é dia de poesia: SILÊNCIO OUVIDO
20/12/2016 11:22O silêncio era ouvido
ouvido atrapalhado
pelo canto do grilo.
Grilo morador do cerrado
acompanhado pelo
sussurrar do vento
Outro era cigarra
cigarra a cantar
canto doído
pelo sibilar
vento que vinha das campinas
nome dado
a certa região da Bahia.
Eram uivos cortantes
de lobo guará
onça sussuarana
onça pintada
era cachorro do mato.
Silêncio...
barulho diferente
diferente ensurdecedor
barulho de máquina
Ontem vento soprava
soprava brisa
limpa como a água
vento que cantava.
Hoje vento que sopra
impurezas no ar
pesticida a poluir
nascentes existente
morre tudo ao seu redor
morre tudo que alcança
morre
apenas morre
natureza e gente.
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Mensagem: O NATAL E A COMUNHÃO ESPIRITUAL DO HOMEM
19/12/2016 11:27Seguramente não sei até quando os homens irão se debater entre si. Uma guerra constante que não tem levado a nada. A cegueira que é imposta a todos não deixa ver a verdadeira realidade dessa altercação. A pergunta que fica é quem ganha com essas destruições?
Não tenho a resposta para isso! Quem sabe algum desses brigões não venha responder algum dia! Ao olhar profundamente para essas constantes agressões vejo a humanidade se autodestruindo. São poucos os homens que viram a realidade, mas foram interpretados de forma errônea. Mahatma Gandhi foi um deles. Conseguiu fazer uma revolução e expulsar da Índia o maior poderio da época sem dar um tiro sequer. Veio então uma força que não sabemos de onde e o matou com um tiro.
Antes dele tivemos o grande símbolo do Cristianismo que veio para pacificar os homens. Seus ensinamentos, no entanto ofendeu muitas pessoas que rapidamente o eliminou na cruz. Jesus teve o seu sacrifício oferecido a toda humanidade com a intensão de salvá-la.
Vivemos hoje momentos de angústia. Agora aproxima a maior data entre os cristãos, o natal. Qual o seu significado? Não posso responder sozinho. Festa? Talvez!
Digo a todos que paramos por alguns segundos e nos doamos com fé, amor e gratidão. Tornemos nesse momento; pessoas ligadas de bons sentimentos comungando com a energia espiritual com o ser maior. Só assim, podemos mudar essa realidade que nos assola e aterroriza.
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Mensagem: O ESPÍRITO NATALINO CHEGOU
18/12/2016 09:58O Natal se aproxima. As pessoas começam a esperar ansiosamente por esse momento. Festas familiares! Encontro com amigos a muito não visto. Presentes são trocados. O espírito natalino vai aos poucos tornando a cada momento mais presente em nós.
É um momento único é um momento de cada um de cada família! Esquecemos a realidade do dia a dia e caminhamos como um único ser. Presentes caros outros apenas um abraço. Esse abraço torna muitas vezes a maior dádiva que se pode receber.
Esqueçam os problemas por um segundo apenas. Nesse momento entre em comunhão com os Anjos de Luz que brilham em nossas vidas trazendo a paz, o amor que o maior ser do universo nos beneficia. Deus.
Se todos fizer essa comunhão independente da sua religião veremos o nosso mundo mudar. O Bem só ele é capaz de transformar a nossa vida. Um segundo eu peço de comunhão de meditação de amor. Seremos agraciados com um novo dia uma nova vida.
Paz Profunda
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Uma estória quase infantil - Continuação: O REINO DOS HOMENS DAS CAVERNAS
16/12/2016 10:14No castelo dos homens das cavernas um emissário chegou e deu a notícia do paradeiro dos dois elfos e o humano.
Emissário – Senhor.
Rei Braian – Fale!
Emissário – O velho feiticeiro, o humano e o Maciel foram para as terras azuis. Os segui até eles entrarem no castelo.
Rei Braian – Vamos esperar. Eles terão de sair de lá. As terras altas ficam no nosso caminho. Vamos pegá-los quando entrarem em nossos domínios. Volte com mais batedores e não os ataquem. Os deixem virem. Aqui porei o nosso exército para mata-los.
Chegando até a sacada do castelo na praça estava todos os soldados. Não se via o céu e sim uma grande parede de pedra cobria toda a cidade. Tudo ali fora esculpida na rocha maciça. As casas da cidade eram pintadas de variadas cores. Algumas permaneciam na cor original das pedras. Um preto bastante escuro com listas incrustradas de ouro. Era toda de mármore. No cento da praça erguia um obelisco. Nele de parte em parte possuía escritas esculpidas que contava a história de todos os reis que passaram pelo império.
O castelo alcançava a parte mais alta da montanha com cerca de duzentos metros de altura. Uma fortaleza e ao mesmo tempo parecia ser uma grande coluna. As quatro torres quadradas terminava no teto. Entre elas o que seria o telhado do castelo era uma grande pirâmide que terminava no teto da caverna. Era difícil subir na pirâmide e atingir o teto, ela era muito íngreme e lisa. Não possuía telhas.
Uma fortaleza intransponível. Esse é o conceito dos moradores da cidade dos homens da caverna.
Nos quatro cantos da praça havia uma grande escadaria que levava até as aberturas onde posicionavam os soldados que vigiavam o lado externo do castelo. Em caso de ataque essas janelas fechavam com grandes portas de ferro e aço com aproximadamente um metro de espessura. Tudo era movido por um mecanismo de roldanas e trilhos facilitando o seu manuseio.
Rei Braian – Precisamos correr com os nossos preparativos. Temos de invadir o reino dos elfos e depois os azuis. Estamos preparando para atingir hum milhão de soldados. Nossas armas estão sendo prontas. (Gritos dos soldados)
Soldados – Viva o Rei Braian!
O barulho dos soldados era infernal! Seus gritos ecoavam na parede de pedra formando um eco que poderia ser ouvidos a quilômetro do castelo. A impressão que se tinha era de um número muito maior de soldados.
Rei Braian – Estamos prontos?
Soldados – Sim!
Rei Braian – Vamos massacrar as terras dos Elfos?
Soldados – Com todas as nossas forças!
Rei Braian – Vamos destruir a terra azul?
Soldados – Não sobrará um só vivente!
Comandante – Viva o rei Braian!
Soldados – Viva!
Nesse momento chegou quatro cavaleiros a frente do castelo. Seus escudos eram dos povos baixos. O rei fez um sinal todos calaram. Só o eco dos gritos eclodia no ar. Levou algum tempo para o silêncio tornar total.
Comandante – Quem vem lá?
Emissário – Venho da parte do Rei Olavo.
Rei Braian – Qual a mensagem do meu amigo dos povos baixos?
Emissário – Ele mandou avisar que os seus soldados estão posicionados nas grandes montanhas ao norte do reino do Elfos.
Rei Braian – Quantos homens que ele disponibilizou?
Emissário – Cento e cinquenta mil.
Rei Braian – Muito bom! Era isso que precisava. Comandante! Vamos iniciar a invasão. Mande mil homens para interceptar Flamel e o humano. Quero-os vivos para que possam ver a derrota dos Elfos.
Comandante – Pois não senhor. Assim faremos! (O comandante sai)
Rei Braian – General prepare a tropa e vamos para o castelo dos Elfos. Os atacaremos na próxima lua cheia.
General – Senhor nesse período é que os elfos possui o maior poder. Deveria ataca-los na lua minguante.
Rei Braian – Está duvidando da capacidade de nossos soldados General?
General – Claro que não senhor. Estou apenas propondo atacar no momento em que os elfos são mais fracos.
Rei Braian – Agradeço por sua preocupação, amigo! Só quero ter uma vitória mais gloriosa.
General – Assim será Majestade!
Todos saem da sacada. O General à frente do exército da ordem para marchar. A cavalaria se posiciona enquanto os soldados da infantaria vão à frente. Logo atrás segue a cavalaria. Logo atrás vinham os carros com catapulta, lançadores de flechas, escadas para escalar os muros, vasilhas cheias de óleos para atear fogo nas balas das catapultas.
O bater dos pés dos soldados e dos cascos dos cavalos ecoavam nas paredes do castelo e da cidade de pedra. O Rei Braian e seu comando saíram montados e tomaram posição à frente da tropa. Eram dez dias de viagem para juntar com as tropas Reino Baixo.
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Hoje é dia de estória: O BOI FUJÃO QUE VIROU CHURRASCO
14/12/2016 12:37As histórias que ouvi sobre grandes vaqueiros, montadores de cavalo, burros bravos não foram poucas. Sei que em alguns lugares o nordeste a exemplo existe até campeonatos na pega do boi. Os maiores causos que ouvi foi sobre piões de Minas Gerais, mais preciso no triângulo mineiro.
Como sou natural daquela região, à vida toda ouvi causos de lá. Segundo contaram essa proeza aconteceu em Mato Grosso quando o estado era um só. Um boiadeiro mineiro foi comprar boiada e ao chegar numa fazenda realizou uma compra. Comprara uns trezentos bois. Durante o almoço o fazendeiro falou de um boi dele havia ficado bravo e nenhum vaqueiro da região e, olha que procurou os melhores, conseguia tirá-lo do mato. Na conversa o boiadeiro disse que tinha um vaqueiro que não voltava para trás sem trazer o bicho.
O fazendeiro duvidou, pois, nenhum dos piões lá pelas bandas da sua fazenda conseguiu trazer o fujão. O boiadeiro afirmou que o Joaquim Bernardo nunca deixou um animal de arribada. O fazendeiro cansado de gastar dinheiro sem retorno par pegar o boi propôs que: farei um churrasco com a carne dele se me trouxer até o curral. Eu só quero o couro dele pra fazer um laço foi a sua segunda proposta.
O boiadeiro chamou o Joaquim Bernardo contou a história. Ele perguntou se tinha algum homem da fazenda para acompanha-lo no local que o bicho escondia. Os dois saíram juntamente com outro companheiro de Joaquim. No caminho ficaram sabendo que só de sentir o cheiro do pião o boi enfiava mata adentro e não se via nem mesmo a cor dele.
Na fazenda o Boiadeiro conversando sobre as habilidades de Joaquim o dono não acreditou e apostaram cinco bois. Um dizendo que ele não seria capaz de pegar e o boiadeiro que ele traria o boi até o curral.
Ao chegar próximo à mata eles avistaram o boi pastando. Joaquim observou por onde a rês passava. Pegou seu laço armou-o em um local mais profundo e o amarrou em uma árvore. Pegou um laço reserva. Olhando o boi todo tranquilo.
Joaquim – Vamos fazer o boi passar por aqui.
Vaqueiro – E como pretende fazer isso? No lugar que ele está a tendência é correr para a mata.
Joaquim – Deixa comigo. Vocês dois ficam um naquela passagem e o outro do lado daquele descampado.
Assim foi feito. Joaquim saiu rumo ao boi. Deu uma volta e se colocou entre o curraleiro e a mata. Quando esse percebeu saiu com tudo. Joaquim soltou seu cavalo e não o deixou entrar na mata. Quando esse virou foi rumo da passagem. Os outros dois acompanharam de lado e o boi foi para o local que queriam. Joaquim pegou o laço que estava com ele e antes do boi atingir o laço da armadilha o laçou que ao mesmo tempo foi laçado na armadilha.
O vaqueiro da fazenda ficou boquiaberto ao ver tamanha destreza do pião mineiro. Joaquim e seu companheiro riram. Estava acostumado a realizar façanhas como aquela. Os três levaram o fugitivo de volta e o colocaram dentro do curral amarrado ao tronco e chamou o fazendeiro para entregar a tarefa.
Fazendeiro – Nunca vi um peão tão habilidoso como esse! (Chamou outros empregados da fazenda mandou matar o boi).
A conversa foi até de madrugada os cinco bois que o fazendeiro perdeu foram separados e o boiadeiro disse que eles eram do Joaquim Bernardo pela pega do curraleiro bravo. Joaquim deu dois para o companheiro. Na manhã seguinte juntaram a boiada e saíram em viagem. Deixando para trás a história do grande boiadeiro mineiro.
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Hoje é dia de poesia: CAMINHO SEM ÁRVORES SEM VEGETAÇÃO
11/12/2016 09:03Ainda caminho lento
Observando tudo a minha volta
O caminho antes fechados
Fechados por vegetação vasta
Vasta de todo tipo de
Árvores floridas ou não
Verde seca até
No período não chuvoso!
Hoje caminho por
Vastas estradas
Com as suas laterais
Sem árvores
Nem verde nem florida
Menos ainda secas
Pela falta de chuva.
Maquinas é que vejo
Em nome de um
Um falso desenvolvimento
Até quando
Vamos continuar
Desmatando
Devastando
Destruindo
Progresso
Apenas...
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Uma estória quase infantil - continuação: O CASTELO DO REI AZUL
10/12/2016 09:20Enquanto isso Maciel comandava a fuga. Eles chegaram a um campo aberto. Estavam bastante expostos não havia lugar para se abrigarem no caso de um ataque surpresa. Era um descampado muito plano. Podia ver algo a muitos quilômetros. A vegetação rasteira era colorida por pequenas flores. Em alguma parte possuía algumas ramagens que não passava de meio metro. Um pequeno rio corria no meio da paisagem.
Velho – Temos de sair imediatamente daqui!
Duarte – Eles fugiram na batalha!
Maciel – Aqueles eram apenas batedores. Os exércitos dos homens das cavernas podem estar por todos os lugares.
Velho – Acho melhor ir para as terras azuis. Lá eles não ousam invadir.
Duarte – Então vamos. Azuis?
Maciel – É verdade! As tentativas de invasão foram frustradas. E os azuis são nossos amigos. (Voltando para Duarte) A terra tem um colorido azulado por isso o nome.
Duarte – Na terra temos terras de várias cores. Denominamos de terra preta, vermelha, areias brancas etc. Azul não tem! Não que eu saiba! (risos)
Velho – É melhor darmos águas aos cavalos. Temos muito que andar ainda.
Maciel – Vamos.
Os três saíram rumo à passagem do rio e aproveitaria para dar água aos cavalos. Ao chegar à beira do riacho perceberam algo anormal. Os animais começaram a soprar forte pelas ventas. Andando de lado recusavam ir pelo caminho. Os três forçaram até aproximar o máximo da passagem.
Maciel – Tem algo errado.
Velho – Nunca vi cavalo refugar desse jeito.
Duarte – Na terra quando uma montaria age dessa forma é devido algum perigo.
Maciel – Vamos força-los, temos de passar aqui. Não existe outro local.
Velho – Um local bom para uma emboscada!
Forçando os cavalos aproximaram não viram nada. Passaram rapidamente. Algum tempo depois chegaram às terras azuis. Imediatamente foram até o castelo . Esse estava localizado no cume de uma montanha. Bastante alto ostentava grandes torres pontiagudas. As paredes reluzidas pelo sol brilhavam em cores azuladas e douradas. As muralhas eram leves parecendo frágeis. Antes de chegar a elas era necessário passar por uma longa ponte de pedra sobre um precipício que parecia não ter fundo. Os três ao entrar pela ponte viram guardas armados com flechas prontos para atirar.
Maciel – Viemos da terra dos elfos e precisamos falar com o Rei Azul.
Receberam ordens para entrar e sem muita cerimônia foram levados até o Rei dos Azuis.
Maciel – Majestade! (os três fizeram reverência ao rei).
Rei Azul – O que o traz aqui Maciel?
Maciel – Estamos indo para as terras altas e fomos emboscados pelos homens das cavernas.
Rei Azul – Esses bandidos estão cada vez mais ousados.
Velho – Estamos pedindo abrigos. Nossos cavalos estão cansados. Temos de nos recompor também.
Rei Azul – Quem é esse rapaz?
Velho – O neto do Rei Elfos.
Rei Azul – Então esse é o humano famoso?
Duarte – É um prazer conhece-lo Majestade.
Maciel – Ele veio para realizar a passagem.
Nesse momento entram na sala a Rainha Azul sua filha a princesa e quatro elfos azuis suas pajens. Duarte encantou pela princesa. Ela era muito linda. Sua beleza brilhava. A pele branca dela com seus cabelos pretos deixava um, certo mistério no ar. Ele não conseguia tirar os olhos dela.
Todos os três – Rainha, Princesa!
Rainha – (Voltando para o velho) É um prazer ter você aqui nesse castelo Flamel.
Velho – A honra é minha majestade. Princesa!
Rainha – A nossa porta está aberta a você e seus amigos. (Vira para uma pajem) arrume os quartos para nossos visitantes.
Pajem – Pois não senhora (sai)
Duarte – É um prazer para um pobre humano ser recebido com tanta sua Majestade. (Virando para a princesa) E que bela flor a senhora tem como filha!
Maciel – (dando uma tapa na cabeça de Duarte) Olha o respeito muleque.
Duarte – Eu não menti!
Velho – Fique em silêncio Duarte.
Rainha – Temos aqui um cavalheiro. (voltando para Duarte) Vocês humanos são sempre assim? Educados?
Duarte – Nem sempre majestade.
Rei – Vamos para o salão ao lado. (Saem todos).
Duarte fica para traz olhando a bela estrutura do castelo. A princesa aproxima.
Duarte – Nem na Europa vi construções iguais a essa. Essas colunas magníficas. Os detalhes nas paredes. Aqui tudo parece ser de ouro.
Princesa – Que lugar é esse? Europa?
Duarte – Fica na terra onde moro.
Princesa – Você não é do reino dos elfos?
Duarte – Não! Nasci na terra. Sou humano.
Velho – (Surge na porta) Duarte o que está fazendo?
Duarte – Conversando com a princesa1
Velho – Isso é proibido. Um humano falar dessa forma com a princesa azul!
Duarte – Não vejo nada demais!
Velho – Venha logo.
Duarte sai acompanhado com Flamel olha para a princesa sorri. Ela é levada pelas pajens. Todas saem rindo.
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Mensagem: O CAMINHO É ÚNICO.
09/12/2016 13:17Um dia passa e muitos não percebem o que perdeu. Envoltos em tarefas ou sonhos que nem sempre serão realizados não enxergam as belezas da vida. Todo ser humano tende a manter um padrão de vida seja do mais humilde ao mais abastado. Essa necessidade é como uma venda.
A angústia do homem em se manter no poder tem levado a grande parte dos próprios irmãos a um abandono total. A ganância é tanta que ao se sentirem ameaçados criam leis que os protege e degrada os demais. Não quero aqui fazer uma previsão, mas em algum momento tudo irá mudar. Não está longe essa modificação que levará a humanidade a uma elevação espiritual.
A vida não pertence a esse mundo. A vida pertence a algo muito maior que nem imaginamos! Somos pequenos em meio a déspotas, a ganância tudo é passageiro. Vivemos em um mundo que as pessoas não percebem como somos levados a querer algo ínfimo. O desejo nada mais é que uma falsa ilusão.
O ano está findando. O que podemos esperar para 2017? Dizem ser esse o mês do conforto. Da solidariedade. Do amor. Espelhado nessa visão podemos ver o futuro. Não me reporto a religiões ou seitas. Refiro ao espírito humano. A consciência que nos cerca.
Vamos criar dentre aqueles que buscam uma vida melhor, mais tranquila. Criando uma única consciência. Um único desejo. O de Paz, Harmonia e prosperidade. Prosperidade também terrena.
Um amigo que olha por você.
Feliz Natal e próspero ano vindouro.
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Hoje é dia de poesia: QUANDO VEJO
08/12/2016 08:50Quando vejo
vejo o momento que ocupo
lugar nenhum
nenhum sem saber
saber a quem falar
falar de um lado
de outro sou mudo
mudo não acaso.
Quando vejo
vejo tempo atual
sinto em meu ser
ser vazio angustiado
ao perceber a busca
busca inconstante
da volta do passado
passado sem sentir
que foi um atraso
Não posso
ver, ouvir e até falar
falar do ontem e antever
antever o futuro
negro...
Jovens velhos
velhos por buscar
não o que vai reluzir
mas... o medo
medo de um futuro
sem crescimento
sem futuro
Ouvir...
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Texto avulso: A LÍNGUA MAIOR QUE O CORPO
06/12/2016 11:58Sempre existe um engraçadinho dentro da sala de aula. Em um dos texto escrevi sobre o verbo apropinquar. Hoje contarei a proeza de um desses engraçadinhos que interfere nos piores momentos. Eu havia saído do colégio, fui para um que a mensalidade era gratuita. Acredito que o meu santo era bastante forte ao me tirar daquela enrascada.
Estava no equivalente ao nono ano hoje. Foi um ano fantástico. Um dos melhores alunos da sala, coisa inédita! Em matemática eu matava a pau. Só um colega era melhor. Eu ficava em segundo lugar. Consegui tirar também o meu primeiro dez em português não lembro se foi o único. As outras disciplinas não tinha nenhuma dificuldade. O francês! Fiz questão de estudar muito e eliminar logo.
O quero contar, não são sobre as minhas belas notas. E sim, o que ocorreu com meus ex-colegas. Um dia o professor de português entrou na sala, bem humorado. Ele era alegre, mas sempre após a chamada iniciava. Mudava e tudo tornava sério. Suas aulas eram boas. Os alunos participavam dentro dos limites da época.
Um dia ele chegou à sala bem humorado fez a oração inicial e com o livro fechado como sempre fazia escreveu no quadro: “Análise sintática”. Parou voltou para os alunos e fez um silêncio. Ninguém entendeu nada. Quando ele escrevia algo iniciava imediatamente as explicações do conteúdo. Todos sem entender nada fizeram silêncio.
Alguém aqui já ouviu falar de análise sintática? O silêncio foi maior ainda. Eu se estivesse lá teria quebrado a cara, pois serviria de exemplo. Havia estudado com meu professor de Português em Posse. A sala parecia um cemitério o silêncio era tumular.
Lógico que ele sabia que seus alunos não teria resposta. Começou a falar sobre o assunto e demonstrou a pouca utilidade para o aluno daquele conteúdo. Depois de uns dez minutos de explicação disse a palavra fatal, para os alunos é lógico! “Como sei que esse conteúdo não vai ajuda-los em nada na vida de vocês vou pular o conteúdo”. Um espanto eclodiu na sala. Como o professor vai deixar um conteúdo sem ser dado?
Disse ainda que tem conteúdos mais importantes e que a análise sintática só serve para confundir a cabeça dos alunos. Não sou bom em português, mas concordo em linhas e versos com o professor.
Como todos aqueles que foram alunos ou são, sabe que existe um gaiato na sala que sempre fala na hora errada. Foi o que aconteceu. Um deles cochichou no ouvido do outro “Ele não vai dar o conteúdo é porque sabe”. O filho da mãe do aluno tinha uma voz grave e não sabia falar baixo. Toda sala escutou, inclusive o professor. Todos olharam para o colega. O professor que começava a aula com outro conteúdo não virou. Apagou calmamente o quadro e só depois voltou para eles. Limpou as mãos e sem acusar ninguém condenou toda a sala. Nem as torturas medievais, ou modernas seria tão violenta.
Calmo como sempre voltou para o quadro, escreveu uma frase. Aí sim falou: “Como vocês acreditam que estou saltando esse conteúdo por não saber, vamos iniciar nessa aula mesma. No final vocês me dirão se sei ou não”!
Os melhores alunos da turma se mataram de estudar. Formaram grupos de estudos. Fizeram tudo que era possível para entender aquele conteúdo. No dia do resultado da prova o linguarudo não apareceu no colégio. Só teve notas baixas. O meu ex-colega me disse que era impossível entender aquela salada de sujeito, adjetivo, preposição etc.. Só não mataram o colega por saber que a situação ficaria pior!
Bem como disse abaixo se eu estivesse estudando ainda nesse colégio serviria de exemplo e quem sabe não teria salvado a turma. Quando ele perguntou se algum de nós havia estudado Análise sintaxe, eu bobo do jeito que sou levantaria a mão. Claro que eu tinha estudado essa encrenca. Na admissão foi o que mais vi em português. Eu iria gaguejar e não saberia responder o que era o quê? Eu seria o exemplo da dificuldade que esse conteúdo carrega.
Nessa época não tinha esse negócio se o professor reprovasse a turma toda teria de rever seus conceitos. Como esse conteúdo era no primeiro bimestre, a recuperação dos alunos começou a ocorrer a partir do segundo. No final do ano toda a classe precisou fazer a prova final em português, pois nenhum deles conseguiu média para passar direto. Era norma do colégio se o aluno em novembro alcançasse média cinco ou duzentos pontos era liberado da prova final que ocorria no final do mês.
O linguarudo pediu desculpas ao professor e colegas. Só assim, parou de ver os olhos vermelhos dos colegas prontos para enforca-lo.
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hoje é dia de história: O DIA QUE COMPREI CINCO CENTAVOS DE CRUZEIROS DE CHUVA
04/12/2016 11:57Hoje com a diminuição das chuvas temos algumas preocupações. A constante interferência no meio ambiente provoca esse caos que estamos passando e poderá piorar. Ouvi certa vez que o agricultor vive e vivia com torcicolo! Isso por viver olhando para o céu. Hora para ver se vai chover hora para ver se vai parar de chover.
Tem um ditado que me marcou muito “Neblina na serra chuva na terra neblina na baixa, sol que racha”! Esse dizer só pode ter sido criado por um agricultor. Era uma maneira d’ele prever o tempo. Hoje com todo o aparato meteorológico as previsões nem sempre acontece como o desejado.
Antes desse evento do efeito estufa, dos constantes desmatamentos, da poluição e outros ...ãos por aí o tempo era quase sempre a repetição do ano anterior. Aqui mesmo em nossa região escutei dizer de um ano muito ruim de chuva, 1963. Segundo contam foi o pior ano de chuva ocorrido. Uma seca que provocou a perda de muitas lavouras. Agora ouço dizer que normalmente acontece um ciclo de cinco anos bom e um ano ruim. Mas, atualmente só ouço choradeira.
A história que quero falar aconteceu na década de 1950. Era um ano de pouca chuva. Um lavoureiro preocupado com a seca que parecia estar às portas do período de plantio. Já ia para mais de quinze dias sem chuva. A lavoura corria o risco de perder. Havia plantado a pouco e apenas umas três chuvas molharam a terra. O arroz que até então estava bonito começava a enrolar as folhas. O milho sofria demonstrando no amarelamento das folhas.
Esse desespero era geral na região. O comentário era só a falta de chuva. “Em toda a minha vida nunca vi coisa igual”! “Se não chover logo vou perder toda a minha roça”! Nas rodas de conversa era só isso que ouvia. Um período que o plantio era de sobrevivência. A coisa tava ficando feia. Os mais fortes suas lavouras eram maiores. Na colheita retirava o que precisava para passar o ano o que sobrava vendia para ter um dinheirinho. Assim, a vida ia seguindo.
Certo dia o céu amanheceu do jeito que eles pediram a Deus. Todo nublado muitas nuvem carregadas. A temperatura havia baixado. Um ventinho leve quase uma brisa carregava um friozinho. Tava marcada daquele dia não passava era chuva na certa. Como era esperada ela veio. Só que fraca. Demonstrava que não era suficiente para molhar a terra e salvar a lavoura. Quando ela começou a minguar um fazendeiro veio até o terreiro e com muita fé fez um pedido.
“Meu Deus eu gostaria de comprar um pouco de chuva! Se vier água suficiente para salvar a lavoura eu pago cinquenta centavos de cruzeiros”!
Não foi nada não o tempo fechou novamente e o que seria apenas uns respingos virou uma chuva forte. Daquelas que enche represa, rios e córregos dão enchentes que apavora todo mundo. Sair de casa? Impossível o aguaceiro não deixava. Nem as capas mais resistentes segurava a água. O pião chegava molhado no destino. Foram três dias de chuva copiosa!
O roceiro preocupado com a quantia de água que descia do céu toda hora vinha até a janela e pedia: “Meu Deus eu agradeço, mas o Senhor num acha que esta exagerando? Afinal cinco centavos de reis não é tanto dinheiro assim”! E nada da chuva parar. No outro dia: “Meu Deus eu considero essa quantidade de chuva paga a minha compra”
Nada Deus não deixou margem para depois ouvir de qualquer gaiato, até mesmo do comprador de chuva que ele era caloteiro e não entregou a quantidade de chuva comprada.
No quarto dia amanheceu um lindo sol. Todos os roceiros e fazendeiros correram para ver o plantio. Estavam belas, viçosas como nunca haviam visto. Nas rodas de conversa só se falava da chuva e como a lavoura agradeceu aquela chuva. Nunca se colheram tanto como naquele ano.
O comprador de chuva contou o que fez para os demais e um deles disse: “É! Tenho certeza que ele ainda mandou um pouquinho mais como groja”. Todos riram de satisfação só o adquirente da chuva ficou sério e completou. “Só quero dizer a vocês se algum dia for comprar chuva não compra mais do que precisa! Nunca pensei que cinco centavos de cruzeiros eram tanto assim! Imagine se eu tivesse pedido um cruzeiro de chuva”! Outro respondeu: “Até pato iria morrer afogado”. Foi uma risada só.
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Hoje é dia de estória quase infantil: A INICIAÇÃO DO TEMPLO - FADA DA LUA
29/11/2016 09:08Ao entrar no templo tanto Aquila e Auriga foram encaminhadas para a primeira sala. Um ambiente iluminado por velas, causando uma penumbra e uma temperatura amena. As colunas estilo Jônicos impunha com sua beleza sustenta a abóbada toda entalhada. As paredes com esculturas em tamanho natural de sacerdotisas, entre elas Auriga e Aquila. As duas jovens ficaram em frete as estátuas e com uma reverência pediram permissão para usar o nome delas.
As sacerdotisas foram surpreendidas quando a estátua da Aquila abriu suas asas e Auriga surgiram águas de suas mãos formando uma cascata. O bater das asas formou um vento no ambiente e o correr das águas invadiu todo o ambiente. A temperatura ficou amena e o som do vento com o correr das águas trouxeram um som que acalmava a todos.
A guardiã mandou imediatamente um emissário ao rei e a rainha sobre o ocorrido dentro do templo. Nunca havia acontecido algo igual. Uma luz azul penetrou no ambiente. Aquila começou a flutuar e Auriga ficou submersa na água. As demais sacerdotisas procuraram locais mais altos para não serem sugadas pelo redemoinho feito pela água dentro da sala de iniciação.
A sacerdotisa chefe começou a entoar um cântico elfos agradecendo a manifestação das antigas sacerdotisas. Aquila que flutuava com a brisa envolvida com a dança dos pássaros. Águias, araras azuis, amarelas, vermelhas, gaviões. O voo dessas aves formava um balé.
Auriga nadando como uma sereia acompanhada por golfinhos, peixes coloridos que saltavam feitos malabaristas. A jovem acompanhava os movimentos das imagens com saltos em sincronia com os pássaros que acompanhavam Aquila.
O movimento da água com o vento misturado com luzes formando um verdadeiro arco íris. O templo iluminado pelo reflexo das águas dava um tom místico que superava os momentos diários. De uma hora para a outra tudo parou. A água desapareceu e o vento cessou. Aquila e Auriga se posicionaram em frente às estátuas que elas representavam. A estátua de Aquila ficou com as asas abertas e a de Auriga corria um fio de água pelas mãos.
A rainha chegando ao templo imediatamente reverenciou as jovens humanas.
Sacerdotisa – Majestade!
Rainha – Agora entendo. Essas duas vieram para unir os Elfos com os humanos. O mesmo aconteceu com as primeiras Auriga e Aquila.
Auriga – Quero minha mãe aqui imediatamente!
Aquila – Precisamos falar com ela.
Rainha – Isso é impossível. O Rei a condenou e não pode sair da prisão.
Auriga – Se ela não vier vou tirar a água do castelo e da cidade.
Rainha – Como?
Aquila – Mandarei os insetos invadir o castelo.
Artemia – Vocês não podem fazer isso.
Aquila – Por que não?
Artemia – Vocês não tem esse poder.
Aquila e Auriga uniram as mãos e iniciou um grande movimento fazendo o templo tremer. Era um terremoto que abalava todo o reino. Uma torre do castelo caiu. O vento ficou tão forte que destelhou casas e a água do rio começou a secar.
Artemia – Parem com isso!
Rainha – Vou falar com o Rei! Parem por favor.
As duas humanas viraram e seus olhos estavam mudados. Uma cor azul saia deles atingindo as pessoas que eram obrigadas a baixar a cabeça para não ficarem segas. Elas não tinham pretensão de machucar ninguém. Apenas demonstravam suas forças. O medo das sacerdotisas e suas auxiliares se sentiram tranquilas.
Auriga – Traga-a agora aqui!
Rainha – Vamos falar com o Rei.
A Rainha saiu com duas sacerdotisas. No caminho para o castelo ela viu a força das duas humanas. Horrorizada com o que via pediu as duas para acalmar e não descarregar em seu povo. Auriga e Aquila mentalmente disse que iria parar. E esperar pela mãe.
As sacerdotisas que permaneceram no templo formaram um círculo em volta das duas. Todas sentaram no chão e em silêncio absoluto com os olhos fechados realizavam um movimento de pendulo com o corpo. Elas dançavam para manter o equilíbrio na sala. Auriga e Aquila entoavam um canto dos elfos antigos. A sincronia entre a dança e o canto foi projetada para fora do templo acalmando a população que perderam o medo.
Todos aldeões começaram a entoar uma música e dançavam em homenagem às duas novas sacerdotisas. O vento começou a acalmar e passou uma brisa lenta e de temperatura amena.
A Rainha ao chegar ao templo procurou pelo Rei e expos o ocorrido. O caos no castelo não era menor do que o ocorrido na cidade. O Rei estava furioso. E ficou mais ainda quando sobe que suas netas humanas havia provocado todo o estrago.
Rei – Como essas humanas podem ter tantos poderes?
Rainha – Não sei!
Velha – a mãe dela deve ter treinado elas para esse momento. Os poderes delas e os nomes escolhidos não foram ao acaso.
Rei – Que nomes?
Rainha – Auriga e Aquila.
Rei – Isso não é possível! Essas foram as mais poderosas das sacerdotisas. Mas...
Artemia – As estátuas reagiram quando elas chegarão ao templo das grandes sacerdotisas.
Rei – Como isso pode acontecer?
Sacerdotisa – A estátua de Aquila bateu as asas e Auriga jorrou águas das mãos. As duas humanas reagiram uma ficou suspensa no ar e a outra nadou como uma sereia.
Rainha – Elas querem a mãe lá. Quando neguei elas demonstraram seus poderes causando essa catástrofe.
Comandante – (entrando) Majestade.
Rei – Conte-me o que ouve.
Comandante – o Prejuízo foi só material. Nenhuma vida foi tirada.
Rei – Não entendo!
Rainha – Elas pouparam a vida dos elfos para demonstrar que não querem machucar ninguém.
Sacerdotisa – Mas, avisaram do que são capazes.
Rei – Comandante traga minha filha até aqui.
Comandante – Pois não senhor.
O Rei sentou em seu trono demonstrando preocupação.
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Hoje é dia de poesia: SE EU CHORAR
20/11/2016 18:48Se eu chorar
Algum dia
Qualquer
Será choro
Choro de amor!
Amar amo
Sempre amei
Hoje é
Natural
Um choro
Que choro
Sempre
De amor
De felicidade
Nada melhor
No mundo
Que amar
Como amo
Se chorei
Choro de amor
Felicidade sempre
Amo
E daí!
Chorando
Amando
Sempre
Nada mais.
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Uma estória quase infantil: INICIA A PASSAGEM DO CICLO DAS JOVENS HUMANAS
19/11/2016 10:33As duas jovens humanas foram levadas até o templo das deusas Elfas. Ao entrarem as meninas começaram a admirar a beleza do ambiente. De imediato encontraram uma grande escultura da deusa Artemia. Sua roupa parecia voar com o vento. O ambiente todo de mármore negro com faixas de ouro reluzia com a luz vinda do sol. A parte superior era com arcos ogivais que lembrava as igrejas barrocas.
Filha1 – Até parece às esculturas gregas.
Filha2 – Verdade! O teto parece aquele da igreja que frequentamos.
Velha – Essas estátuas foram esculpidas por nossos antepassados. Antes da guerra dos deuses.
Nesse momento chegou uma sacerdotisa com um gesto encaminha-as até o altar central. Com uma grande mesa com vários vasos que jorravam luzes de cores amarelas, verdes, azuis etc. Outras sacerdotisas estavam presentes em círculo no mesmo formato do ambiente. O local era circular com uma imensa abobada toda esculpida com relevos dos deuses e deusas. As duas não prestavam atenção no que falavam. O que estava acontecendo a seu lado não era importante tamanha era a contemplação do ambiente.
Sacerdotisa de Artemia – Vocês estão aqui para passar pelo ciclo da sua vida. Para isso, terão de cumprir os rituais. Um deles é saber ouvir e transmitir o que sente.
Filha2 – É o que estou fazendo! Admirando toda essa beleza! Depois você repete!
Filha1 – Estivemos em muitos museus. Vimos belos quadros e esculturas, mas, aqui nesse templo a beleza é inimaginável.
Filha2 – Como dissemos existe aqui uma energia que não posso explicar.
Sacerdotisa de Artemia – Isso é bom! Esse é um sinal que a sua humanidade não está interferindo no crescimento de vocês.
Batendo palma as demais sacerdotisas se colocaram em círculo e começaram a dançar. A dança dos elfos é mágica, suave, de uma leveza que só eles conseguem realizar. Com esses movimentos as duas foram levadas para um quarto com uma grande porta. O portal era todo entalhado. As imagens eram de deusas com uma imensa pedra de onde caia uma cachoeira. O trabalho artístico era de tal forma realista que parecia água de verdade. A filha2 chegou a tocar para ver se era mesmo água.
Sac. Artemia – Aqui inicia a passagem de vocês. O primeiro passo é escolher um nome entre todos esses escritos na parede.
Uma parede toda esculpida com nomes. Existia tantos nomes que ficava difícil escolher um. Acontece que não eram as Elfas a escolher. Elas eram escolhidas pelos nomes. As duas fixam o olhar nos nomes. A 1ª filha logo vê um nome brilhando entre todos. A 2ª filha também vê o seu.
Sac. Artemia – Encontraram? Parece que sim.
Filha1 – Aquila a águia! A senhora dos céus dos ventos e das aves!
Foi um rebuliço danado entre as Sacerdotisas. Algumas tamparam os ouvidos outras correram para próximo da parede.
Filha2 – O meu é Auriga a cachoeira! Senhora das águas, dos rios e dos mares!
Sac. Artemia – Isso é impossível! (Olhando para a velha).
Velha – Eu sabia que essas meninas eram diferentes.
Auriga – Por que tanto barulho por um nome?
Velha – Esses nomes são sagrados, a águia e a cachoeira só foram dadas a duas de nossas antepassadas.
Sac. Artemia – Não sabemos o que pode acontecer. As nossas antepassadas uniram os humanos com o nosso mundo. Eles conseguiram muitos poderes. Com o passar do tempo eles nos abandonaram e deixaram de acreditar.
Velha – Vamos nos reunir novamente. Guardiã da porta abra-a.
Guardiã da porta – Deuses e deusas guardiões das portas sagrada. Eu os invoco e peço passagem para essas duas iniciantes. Aquila a águia e Auriga a cachoeira.
Todas ficaram apreensivas. Os nomes eram muito fortes e a invocação poderia não ser atendida e as duas seriam expulsas para o templo da escuridão. Um silêncio! Quando foi ouvido o estalar da porta abrindo. Inicia uma dança quando surge a porta a guardiã do templo.
Guardiã do templo – (Virando para as duas) Diga o seus nomes para abrir totalmente o portal do templo.
Auriga – Eu sou Auriga a Cachoeira.
Aquila – Eu sou Aquila a Águia.
Guardiã – Podem entrar. Há muito nós esperamos por vocês!
As sacerdotisas conduziram as duas para dentro do templo. A porta fechou logo atrás delas.———
Hoje é dia de poesia: VER O MUNDO – CRESCER O SER
17/11/2016 10:18Antes de ver o mundo
Capaz de rever a
A vida que
Que cresce
Num momento!
O que vejo no momento
São apenas
Apenas curiosidade
Que nunca
Mais verei,
O mundo ou a
Vida que surge
No crescimento do...
Do ser
Que nada mais
É
A alma que antes
Andava solta
Sem muito
Preocupar
Com o nada
Com o tudo.
Ser que vê
Ser que cresce
Alma
Apenas
O mundo que cresce
A alma
Que acompanha
O amor
O amor do ser
Por tudo
Por nada
Que nada mais
É
O amor!
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Hoje é dia de estória: A PATA E OS PATINHOS AMARELOS
16/11/2016 17:15Essa estória ouvi várias vezes de minha Madrinha Cida. Eu estava com uns três ou quatro anos. Todas as vezes que eu a visitava em Uberaba antes de dormir lá vinha à madrinha com o mesmo causo. Acontece que eu sempre queria saber o final dela, isso, me deixava entusiasmado.
Tudo se passa em uma ilha! Local que morava uma pata e seus filhotes amarelinhos. Certa noite começou a chover muito. Mais parecia uma tempestade. As árvores balançavam seus galhos vigorosamente provocados pelo vento. Aaah! Ia me esquecendo! Os raios e trovões iluminavam a noite escura! (Precisa colocar um pouco de suspense, senão fica chata a estória). O logo que antes era calmo formavam ondas batendo à sua margem. A cada ida e volta das ondas elas subiam mais.
Os rios que alimentavam a lagoa estavam cheios e traziam muita água inundando mais e mais a calma e tranquila águas ali existentes. Dona pata sem pensar muito resolveu levar seus filhotes para um local mais alto para que eles não morressem afogados.
Assim, dona pata chamou todos os patinhos e começaram a sair da lagoa. Para alcançar o seu objetivo eles teriam de passar sobre um imenso tronco caído num grande despenhadeiro.
Dona pata sobe na ponte improvisada e começam a andar rumo a margem segura.
Passa um...
Passa dois...
Passa três...
Passa quatro...
Silêncio...
..................
..................
..................
Terminô de passa?
Shiii! Se você falar a dona pata pode ouvir e voltar.
Passa cinco...
Silêncio...
.................
..................
Madri...
Shii...
Passa seis...
Nesse lengalenga eu acabava dormindo. No outro dia era a mesma estória. Queria por que queria saber o final.
Moral da história ela queria é que eu dormisse rápido. Com isso nunca fiquei sabendo do que aconteceu com a dona Pata e seus patinhos. Eh ta bichinho burro esse minino!
Contei essa estória para as minhas netas. No dia seguinte elas me perguntaram quantos patinhos passaram pelo tronco. E Eu iria saber? A minha madrinha nunca me contou! Como um bom contador de estória a resposta foi clara e curta ou curta e clara?
Não sei! Acontece que a chuva parou e a dona pata resolveu voltar interrompendo a passagem dos patinhos. Vou ter de contar de novo hoje a noite antes de vocês dormirem para saber quantos patinhos ela tem.
Resultado quase apanhei das duas! Acontece que as crianças de hoje não são inocentes como os da minha época.
Fim da estória. Se vocês quiserem posso contar de novo no próximo “hoje é dia de estórias”. Assim, quem sabe a dona pata não chega ao final da viagem e posso contar quantos patinhos ela tem e qual o final desse causo.
Deixe o seu pedido no Fórum!
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Hoje é dia de causo: O DIA EM QUE OS VAQUEIROS MOLHARAM OS PÉS – JOAQUIM BERNARDO NÃO
15/11/2016 11:35Ao sair com uma boiada Joaquim Bernardo escolheu um burro redomão. Ele estava amansando este animal há algum tempo. Só que o chucro não estava totalmente preparado para acompanhar o gado em sua jornada. Hora ele queria correr outra começava a pular.
Para esse peão não era problema. Acostumado a montar animais bravos. Conhecidos como o maior amansador de burro e cavalo. Logo cedo levantou tocou os animais para o curral. O orvalho do capim molhava sua roupa. E como se nada acontecia vinha caminhando atrás da manada. Pegou a sua montaria o arriou. Nesse momento o rapaz da comitiva chamou para tomar café.
A piãozada chegou e cada um pegou a sua xícara e um prato com farofa de carne. Enquanto conversavam o rapaz da comitiva pegou seus animais. E preparou para sair. Ele vai à frente para o ponto local que vai fazer o almoço. Joaquim Bernardo sentou em seu canto deu um dedim de proza. Foi para o lado da sua montaria e aguardou os demais para buscar o gado no pasto e iniciar a viagem.
No caminho o burro pulou em alguns momentos. Joaquim Bernardo o dominava e seguia viagem como se nada estivesse acontecido. Quando algum dos bois resolvia sair da manada ele era o primeiro a rebater fazendo o animal retornar a manada. A viagem já durava mais de três horas quando chegaram ao ponto de almoço. Umas nove horas. Todos pararam enquanto uns dos vaqueiros foram almoçar outros ficaram tomando conta da boiada.
Todos almoçaram e continuaram a viagem. Ao chegar a uma larga o gado que vinha sem nenhum problema, um dos bois resolveu sair em correndo. Joaquim Bernardo saiu em disparada e em poucos minutos atravessou à frente da rês a arrebatou de volta.
Os vaqueiros ficavam admirados de como ele era capaz de dominar um boi com um burro redomão. Ele sempre respondia que bastava ficar tranquilo e mostrar para o animal quem o controla.
A viagem foi tranquila, pararam mais uma vez para lanchar. E antes de chegar ao local de pouso tinham que passar por um rio. Chegaram e o ponteiro seguiu a frente. Com a boiada o acompanhando. Em certa altura a água chegava acima da barriga do cavalo. Os vaqueiros entraram uns do lado direito e outros do lado esquerdo para não deixar algum boi voltar.
A manada foi toda colocada na água e ao chegar do outro lado todos os peões estavam molhados menos Joaquim Bernardo.
Admirados logo veio à pergunta:
- Como você não molhou?
Joaquim Bernardo – Burro bravo não pula dentro de água.
Conforme a água subia ele encolhia as pernas. Por fim ficou de cócoras sobre o areio. Quando ia saindo da água ele descia até voltar a ficar montado novamente.
Todos os vaqueiros ficaram admirados e aprenderam mais uma lição de um vaqueiro experiente.
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UM MOMENTO ÚNICO – UMA BELEZA INESQUECÍVEL
14/11/2016 10:16O medo das pessoas é tão diferente que às vezes confundem com superstições. Os medos de gato preto, passar debaixo de uma escada etc. Vi em toda minha vida coisas inusitadas. Ainda criança estava na Praça do Jatobá em Posse no momento em que estava passando um velório. Naquela época o caixão era levado por seis pessoas e o cortejo vinha atrás em duas colunas. Em um determinado momento umas pessoas resolveram voltar e não seguir até o cemitério.
Essas pessoas ao voltar pegaram um punhado de areia e jogaram para trás por cima do ombro. Segundo elas era para não dar azar. Poderia morrer alguém da família. Já vi pessoas dizerem que se a mão esquerda coçar você deve cocá-la e ao parar de coçar colocar no bolso. Pode trazer dinheiro. Se formos enumerar a quantidade de crendice não caberia nessa página.
O medo também é infinito. Muitas pessoas morrem de medo ao ver uma borboleta entrar em sua casa. Fico observando e penso. Qual o motivo desse pavor? Algumas pessoas também acreditam que se uma borboleta entra em sua casa ela trará felicidade.
A minha região existem muitas borboletas. Grandes, pequenas, coloridas, pretas etc. A foto abaixo mostra uma bela borboleta que veio a minha casa. Fiquei contemplando a sua beleza e não pude deixar de registrar. São momentos que passam e não voltam mais. E o registro é a única forma de você revê-lo no futuro.
Fico muito chateado quando deixo de registrar um momento. Independente das superstições nada melhor que olhar em minhas fotos e ver momento que nunca mais passarei. Essa borboleta me favoreceu essa possibilidade. Tive muito tempo para buscar a máquina fotográfica e pegar os melhores momentos.
Muitas pessoas destrói o ambiente para levar uma lembrança de um local bonito. O melhor é fotografar e guardar como sua memória. É o que faço. Ao tirar fotos de aves, flores de jardim, do cerrado.
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Hoje é dia de poesia: CHUVA MOLHADA
13/11/2016 10:57Hoje amanheceu
O tempo raivoso
Chuvoso!
Alguns reclamam
Outros comemoram
Eu...
Eu aprecio!
Hoje amanheceu
Amanheceu
Um tempo
Um tempo bonito
Belo
Com a chuva.
Hoje amanheceu
Chovendo
Chuva abençoada
Chuva que...
Que molha
O chão.
A roça
A cidade
A plantação!
Hoje choveu
Apenas
Molhou
Agradeço
Agradeceu
Pediu
Chuva que chove
Brilho no céu
Chuva sagrada.
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A ARTE NA SALA DE AULA
12/11/2016 09:47FOTO INTERNET. (THE SOUVENIR)
Observando ontem a minha neta copiando uma obra de arte do pintor Jean Honoré Fragonard óleo sobre painel (1775 – 1778) The Souvenir. Fez-me pensar sobre as aulas de arte. As exigências feitas sobre os professores de arte acontecem desde os livros que impõe a já extinta “Arte Educação” querendo que os professores tenham conhecimento de todas as linguagens. As escolas despreparadas com um currículo misto, ainda pensam que é obrigatório ministrar o conteúdo das quatro linguagens.
Fica aqui a pergunta: por que existem cursos superiores para formação de professores nas linguagens, teatro, música, dança e artes visuais? A arte é bastante complexa e não é nada fácil para um professor ministrar aulas de uma disciplina que não conhece. Ainda tem um complicador! Professores de outras áreas de conhecimento ministrando conteúdo de arte. Normalmente vão para a linguagem que consideram mais fácil. A Arte Visual!
Voltando ao trabalho de arte de minha neta, fica a pergunta: O que pretende essa professora (a) ao pedir para fazer uma reprodução de uma pintura tão rebuscada. De uma coisa tenho certeza não é para levar os alunos a pintarem seus próprios quadros no futuro. E sim, para demonstrar as nuanças de uma pintura e lógico conhecer melhor o autor da obra e sua escola.
Fragonard pertence ao período rococó a professor (a) queria demonstrar a diferença entre as demais escolas. Considero essa proposta como um meio de experimentação como era realizado em minhas aulas com o teatro. Sempre pedi aos alunos que fizessem uma dramatização. Nesse pequeno espetáculo ele tomava conhecimento da arte de interpretação e a história do teatro.
As instalações são sempre uma maneira que facilita ao aluno entender o que estão estudando. Lógico que o conteúdo não é bem compreendido e a provocação do professor pedindo que seus educandos façam obras baseadas em algum trabalho de um ou mais pintores. Reforça o aprendizado.
Essa proposta mesmo sendo mais ousada demonstra aonde o professor quer chegar. A um conhecimento maior de seus alunos.
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Uma estória quase infantil (antes do para sempre): O TREINAMENTO DO JOVEM GUEREIRO
10/11/2016 22:06Maciel mesmo tendo sido expulso era o melhor treinador de todo reino. Sempre que algum jovem especial tivesse de ser preparado para a passagem era entregue a ele. Essa foi a primeira vez que Maciel viera até o castelo. Os outros ele recebia no local onde morava.
A sua vinda desafiando o Rei deixou muitos inimigos preocupados. Seria esse jovem humano tão especial ou ele por pertencer à família real levou o mestre guerreiro a desafia sua majestade! A estória de Duarte começou a percorrer por todos os cantos do reino. A luta dele com os soldados muito bem preparados sendo derrotados por um jovem de pouca idade virou lenda. Esses comentários e, a fama do mais novo membro da corte chegou até o reino dos homens das cavernas.
Os homens das cavernas, maior inimigo do castelo dos Elfos dourados, possuía essa denominação por morarem em uma região cheia de caverna. O castelo deles ficava em uma serra de pedra. Eram guerreiros cruéis. Ao invadir alguma vila matavam todos. Saqueadores viviam como parasitas, explorando os mais fracos. Eram escravocratas e tinham um grande número de escravos. Exímios cavaleiros. Inimigos do Rei Elfo.
No passado foram derrotados em várias batalhas. Só não foi possível invadir o reino deles e libertar os povos que viviam sobre o domínio deles. O Castelo foi construído em uma montanha de pedra. Impossibilitava ataque surpresa. Uma fortaleza que só tinha uma única entrada. As portas eram de ferro e fechada por dentro. Perderam muitos homens nas guerras em batalha sangrenta. Em uma delas os guerreiros dos homens da caverna que lutavam próximo a sua fortaleza não conseguiram chegar a tempo ao portão do castelo. O Rei deles mandou fechar a entrada, mesmo sabendo que muitos dos seus soldados não conseguiram entrar. Os guerreiros que ficaram do lado de fora da fortaleza não resistiram ao ataque dos Elfos.
O Rei de pedra como era chamado convocou uma reunião com seus generais para falar sobre o novo inimigo.
Rei de Pedra – Fiquei sabendo por um dos nossos espiões que o humano vai ser treinado pelo Mestre dos elfos. A sua fama vem correndo o mundo e não estou gostando nada disso!
General – O que vossa majestade está pensando?
Rei de Pedra – Temos de impedir esse treinamento.
General – Sabemos onde Maciel treina seus alunos. Vamos emboscá-lo na entrada da serra maior.
Rei de Pedra – Isso é um bom plano. Leves cem homens. Mande um grupo de batedores para combatê-los ainda dentro da mata.
General – Assim, o farei meu Rei.
Rei de Pedra – E não falhe. Quero esse humano morto antes de levar os povos a uma revolta.
O General sai. Imediatamente ele forma o seu grupo de soldados e vão para o local que pretende realizar a emboscada.
General – Tenente!
Tenente – Sim meu General!
General – Mande os nossos melhores batedores irem à frente para saber em que hora o humano vai passar por nós.
Tenente – Já fiz isso senhor.
General – Muito bem! Soldados em frente.
A cavalaria dos homens da caverna sai rapidamente para o local da emboscada. Eles levariam um dia para chegar.
Após a preparação o Rei Elfo ordenou que os três partissem. Foram dados a eles mantimentos, armas e cavalos para transporte. A família real entrou para dentro do castelo.
Duarte recebeu um cavalo negro de pelo liso. O brilho do animal fez com que todos o admirassem. Recebeu uma armadura, uma espada, um escudo e uma lança. Ele foi até um dos guardas do Rei e pediu para cortar a ponta da lança. O soldado ficou sem saber se realizava o pedido do jovem ou não.
Duarte – Vamos logo soldado! (Colocou a lança em um toco de árvore. O soldado pegou o seu machado e cortou caindo ao chão a ponta da lança).
Maciel – Qual o motivo que fez isso?
Duarte – Sou melhor com o bastão.
Os dois e o velho montaram nos cavalos e saíram do castelo. Foi explicado que o local de treinamento ficava há dois dias. O que eles não sabiam era que os homens da caverna preparava uma emboscada.
Após duas horas de viagem o velho aproximou dos dois apertando o passo do cavalo.
Velho – Estamos sendo seguidos.
Maciel – Percebi há algum tempo.
Duarte – São no mínimo dois.
Maciel – Como sabe?
Duarte – Um está vindo atrás o outro está do lado direito atrás das árvores.
Velho – Vejo que aprendeu muita coisa humano.
Duarte – E não foi aqui!
Velho – Devemos desviar do canal da serra Maior. Eles vão fazer uma emboscada lá!
Maciel – Vamos virar o jogo, emboscamos eles no riacho fundo.
Logo à frente chegam a uma bifurcação. Como o caminho deles era à direita eles viraram para a esquerda. Um caminho mais longe. Maciel conhecia muito bem aquela região.
Maciel – Vamos emboscá-los. Você Duarte vai sair do caminho assim que eu der o sinal. Velho volte e espere na bifurcação. Quando eles vierem deixe-os entrar e os acompanhe de longe.
O dois – Tudo bem.
Maciel – Só ataque quando eu der o sinal.
Logo Duarte recebeu o sinal entrou mata adentro. Era uma parte de mata fechada. O velho que havia voltado se colocou dentro de uma vala e aguardou. Maciel foi até o final do caminho que dava em um riacho. Posicionou a margem dele que possuía uma elevação.
Outro batedor dos homens da caverna foi até o seu general comunicar a mudança de caminho do humano e seu mestre. No caminho encontrou os soldados contando a eles a mudança de percurso dos três cavaleiros. O comandante desses batedores ordenou que fossem atrás do inimigo. Pouco tempo depois os Homens da caverna surgiram na bifurcação e começaram a perseguição dos três. Eram vinte. A galope não prestaram atenção na estrada.
O Velho assim, que eles sumiram na curva do caminho foi atrás. Manteve seu cavalo em passos rápidos sem chamar a atenção dos inimigos. Pouco tempo depois passaram por Duarte. Ao chegar ao riacho Maciel deu o sinal. E os atacou com flechas matando uns cinco.
Sargento – Recuar ele não está sozinho! Recuar!
Ao comando do sargento os soldados recuaram e encontraram com o Velho e o rapaz. A luta inicia com espadas. Maciel com suas flechas mata outros. Duarte preferiu o bastão derrubando dois cavaleiros rapidamente.
A batalha foi cruel, os homens das cavernas não possuía o que chamamos de medo. A surpresa do ataque desorganizou os homens da caverna.
Maciel – não os deixe escapar!
Duarte ao derrubar outros soldados acertando no queixo com seu bastão. Saltou do cavalo! Sentia mais facilidade para lutar estando no chão. Aos poucos foram derrotando dos inimigos. No combate O jovem humano se viu diante de um soldado muito forte portando uma espécie de machado e uma bola com pontas presa a uma corrente.
O primeiro ataque Duarte sentiu o peso da arma inimiga. Afastou rapidamente do ataque. A bola ao bater na terra furou um buraco muito grande jogando pedras e terra por todo lado. O jovem imediatamente atacou com seu bastão acertando o golpe na cabeça do opositor. Esse sentiu o golpe e afastou. Seu rosto sangrava. Rapidamente atacou e com seu machado partindo a arma preferida do jovem.
Duarte – Ufa!
Rapidamente sacou de sua espada preparando para o próximo golpe quando seu adversário caiu por terra, atingido por uma flecha. A batalha terminou. Maciel ordenou que saísse dali. Logo outros guerreiros viriam. Duarte montou em seu cavalo. A galope deixaram o local da batalha.
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Hoje é dia de poesia: O NASCER DA LUZ
09/11/2016 09:21Ao nascer
Uma estrela
Estrela
Brilhou
No firmamento.
A estrela nasce
Nasce com
Com luz
A brilhar
No firmamento.
Surge
Uma nova
Luz
Luz
Que
Brilha
Mais
Ainda
No firmamento.
Luz
Luz
E
Só luz
Que
Brilha ainda
Em
Meu ser
Em
Minha
Vida
Que
Caminha.
Sem essa
Essa luz
Que
Brilha
A meu
Lado.
Brilho
Da
Luz
Que
Vive
Somente
Eu e
A
Luz.
Ela!
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Hoje é dia de estória: A VACA NELORE E ANTONIO O CORAJOSO!
07/11/2016 10:43Criança nunca é muito preocupada com o perigo. Essa estória demonstra o quanto o anjo da guarda de uma criança sofre. Não acredito que só um anjo consiga proteger Antonio. Ele não podia ver alguma coisa diferente que procurava encrenca.
Na fazenda onde ele vivia tinha uma vaca nelore. Até os homens tinham medo dela. Quando ela paria os vaqueiros mesmo montado corria risco. Muitos e o dono da fazenda diziam que se não tomasse cuidado a vaca partia pra cima.
Antonio gostava de provocar essa ruminante. Era só ela dar a cria que lá vinha ele e passava no pasto ao lado dela. Como ele corria muito acreditava na sua velocidade. Era o dia todo, aquela coisa. A vaca estava sossegada pastando e vigiando o bezerro. Um descuido qualquer surgia aquele moleque caminhando lentamente.
Quando aproximava da bicha ele dava um grito e saia correndo feito um doido. Alias! Maluco ele sempre foi. A vaca bufava e partia a trás do desafiador. Normalmente ele já havia escolhido a árvore para subir. Outra qualidade de Antonio. Subir em árvore, ninguém na região era capaz de trepar em uma como o moleque.
Naquele ano a vaca pariu em um período chuvoso. E por ser a terra de um barro preto escorregava muito. Qualquer descuido e a pessoa escorregavam. Muitos caíram e ao levantar sua roupa estava completamente suja de barro.
A vaca por ter tido cria recente o dono optou por deixa-la próximo a casa. Ela tinha a mania de esconder o bezerro. Quando isso ocorria era difícil encontrar. Quantas vezes o vaqueiro ficava de butuca, na campana o dia todo para ver o local que a bicha havia escondido a sua cria.
Acontece que se o bezerro pegasse bicho no umbigo era morte na certa. Em tempo de chuva aumenta o índice de bezerros morrerem por esse motivo. Outra coisa que levava a morte era ele não mamar na hora certa. Como a mãe o escondia era preciso ficar de vigia. Quando ela caminhava para um determinado local o vaqueiro como se não quisesse nada a acompanhava. Ao encontrar o bezerro ele a tocava até o curral.
Esse era o motivo dela estar em um pasto próximo e limpo. Foi nesse pasto que Antonio aprontou a presepada. Logo cedo o desinfeliz levantou foi até o curral, bebeu leite tirado na hora. Chegou a casa ainda tomou uma xícara de café. Comeu um pedaço de queijo. Estava pronto para mais um dia de travessura.
Logo as vacas foram soltas e ele ficou na espreita! Conversando com os primos disse que iria atentar a vaca nelore. Os outros meninos falaram para ele não fazer aquilo. Era perigoso. Ele riu e chamou os outros de mufinos, covardes. Um deles ainda disse bem você é quem sabe.
Os primos saíram à frente. Receberam a incumbência de levar uns queijos para o vizinho. Encomenda da semana anterior. Saíram os quatro. Ao verem a vaca os três primos deram a volta e ficaram longe já em cima de uma árvore. Antonio esperou o momento certo. Veio em silêncio e ao aproximar da vaca fez que iria pegar o bezerro. Foi aí que a coisa não prestou.
A vaca partiu prá cima dele feito louca. Ele mirou a árvore que escolhera. Só que o terreno estava molhado e escorregadio. Ele já saiu em desvantagem. Ao levar um escorregão que quase o fez cair. Saiu em disparada e a nelore encostada em sua traseira. Quando ele foi saltar uma pequena grota para chegar até a árvore ele escorregou.
Foi uma cipeada daquela! Como dizia muitos: deu pra vê até o numero da butina! Os primos gritaram ao vê-lo cair. Estava morto todos pensaram. Antonio caiu dentro da vala e a rês chifrando e bufando em cima dele. O chifre pegava na terra e mais parecia um ardo arando a terra para plantar a roça. Um dos primos mais corajoso desceu da árvore e gritando fez o animal olhar para ele e partiu para cima. Logo ela desistiu. Esse tipo de animal não deixa sua cria só. Voltou para o lado do filhote.
Antonio levantou mais branco que alma penada! Limpando a roupa veio ao encontro dos demais. Reclamando que havia se sujado todo e que a mãe dele iria dar uma bronca danada. Pediu para eles não contar o motivo. Todos juraram. Lógico que os primos estavam morrendo de rir.
Quando Antônio passou por eles um percebeu que ele havia cagado na roupa.
- Eh! Gente ele não tá só sujo só de barro não! Antonio cagô na roupa. Foi uma risada só.
Desse dia em diante ninguém podia falar em merda. Pois Antonio partia pra cima. Como os primos eram danados sempre que o via algum contava uma estória ou então falava: - Vocês viram o tamanho da bosta da mimosa? Nesse momento a briga estava armada. Era falar e correr.
O certo é que Antonio nunca mais mexeu com a nelore. E ficou com o apelido de Antonio cagão. Logo todos na escola ficaram sabendo da estória.
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Hoje é dia de poesia: LUZ QUE BRILHA - MENINA
06/11/2016 10:11Foto Isabella
Ao olhar
Olha para
O lado
Percebi
Uma luz
Luz no firmamento!
Luz que brilha
Luz que mostra
O caminho!
Fui
A
Seu encontro!
Uma luz no firmamento
Que Brilha
Brilha tanto
Que senti
Que só
Só podia
Ser
Ela.
Ao pegar
Em minha
Mão
Percebi
Que não
Mais
Perderia o
O caminho.
Foi ela
Ela
Minha menina
Que consegue
Consegue
Viver
A meu
Meu lado.
Só ela
A luz
Minha menina.
Esses dias
Perguntei
Como
Ela
Consegue
Viver
Viver ao lado
De um homem?
A resposta
Resposta não vinda
Calei
Em silêncio
Fiquei!
Não vou
Criar
Mais problemas
Ainda!
Suportar
Ela suporta
Mas, sei
Que sua
Sua vontade
É de matar!
No final
Sinto seu
Seu castigo
O amor
Que tenho
Por ela
Suplanta
E
Muito
Sua vontade.
Só resta
Pedir
Pedir a
Ela
Que me
Perdoe-me.
Será que
Todas
Sofrem
Sofrem do mesmo
Mal?
Não sei!
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BLOG PROFISSIONAL OU NÃO PROFISSIONAL
05/11/2016 11:10Lendo uma reportagem sobre blog profissional e não profissional. Segundo o que li, no início todos começaram a escrever poesias, contos etc. Nesse caso fiquei na segunda opção. Não que eu pretendia com essa proposta me incluir e fugir da realidade dos demais. Ao iniciar pensei muito e cheguei à conclusão que a profissionalização dos blogs os tornou frios distantes de um público específico.
Foi nesse momento em que pensei. Existe um público que gosta de poesia, outro que prefere ler causos e estórias. Pensei também em um público que ainda não defini se criança ou pré-adolescente. São as publicações “Hoje é dia de estória quase infantil”. Tenho buscado uma nova formatação dos meus artigos sem preocupar com essa distinção que normalmente é feita pelos experientes no assunto.
Esses dias um amigo fez o seguinte comentário sobre o que publiquei: “Querido brincante! A força latente que impulsiona o criador é algo maior, transcendental, divino até. O criador deve se encantar sempre com a sua criatura e nesta embriaguez de Narciso, acaba sempre se tornando vítima e algoz de si mesmo. Seus textos são sempre excelentes, porém uns falam mais com nossa alma, mas todos devem agradar a sua. Continue, pois o Brasil está carente de cabeças pensantes. Grande abraço”! (Charles Valente. Cantor e Poeta. Possense).
A colocação foi ao publicar um artigo UM OLHAR DIFERENTE – UMA FOTO – UMA VISÃO sobre as fotos que tirei aleatoriamente. Um experimento que o resultado não tem importância. Queria apenas ver o que seria das fotos no final da sessão. Senti lisonjeado com a fala do Charles (estou usando o primeiro nome dele por ser amigo e todos os tratam assim). Mesmo percebendo a sua indignação com esse artigo vejo que outros ele aplaudiu. Sempre pensei que uma crítica contrária a nossa publicação vem contribuir para a melhoria dos outros.
Ao criar o meu blog e, até o momento e creio continuarei com a proposta inicial. Tem uma finalidade e continuarei buscando melhorar em todos os artigos. Para esse iniciante de escritor o importante é tirar da mente estórias e histórias que no final morreria e não seria lida e conhecida por outras pessoas.
Mostrei para um amigo, outros artigos antes de ter o blog e ele me disse: “Você escreve sobre a sua vida”! Escrever não é tirar as impressões da alma e compartilhar com a sociedade? É isso que estou realizando. Escrevendo, compartilhando.
Estou escrevendo esse artigo para entender o que é ser profissional ou não profissional. Sou professor de teatro e trabalho muito com alunos. É um trabalho que considero profissional, mesmo que os alunos não tenham conhecimento da técnica de interpretação. São amadores? Sim. Mas, isso não tira deles a capacidade de realizar uma interpretação eficaz e até profissional.
Quando criei o blog foi com o intuito de agradar a meus leitores ou não! Portanto, não concordo com a ideia de que as minhas publicações não dará ao meu blog o caráter profissional. Ele é profissional para aqueles que o lê.
Por favor, não estou desabafando!
Estou contestando essa ideia de que o caminho que propus deixa de ser profissional. Você que pensa em criar um blog, como disse em outro artigo. Não tenha medo! O pior dos pecados é aquele que tem o dom da escrita e fica com medo das críticas. A crítica é o maior degrau para o crescimento. Lógico que temos de filtrar algumas delas. Você sabe o motivo....
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Hoje é dia de poesia: AOS HOMENS DONOS DO MUNDO
04/11/2016 10:36Homens do
Universo
Homens da
Terra
Olhe a seu
A seu lado
E confesse.
Qual é
O seu
Maior pecado?
Fazê-las
Sofrer?
E como
Com intransigências
Com falta
Falta de amor?
Não...
Não...
E não
Sua falta de
Falta de paciência
Sua arrogância
Infinita...
Olhe para
Para elas
E
Veja seus olhos
Seus sorrisos
Vocês homens
Arrogantes
Arrogantes
Dono do
Do mundo
Do universo
Olhe e contemple
Seu sorriso
Sua dor
Seu amor
Só isso ela pede a você
Só o seu
Seu amor
Amor infinito.
Não desperdice
Não jogue
Fora
O que ela
Pede
O que te
Dá
Amor eterno.
Amor...
Amor...
Apenas.
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Uma estória quase infantil: A INICIAÇÃO DOS JOVENS HUMANOS
03/11/2016 10:56
O castelo era cercado por grandes muralhas. Era intransponível. Suas pedras vieram do monte sagrado. Nesse local somente o elfos e duendes poderiam ir. Assim, há muitos anos atrás esses elfos construíram aquela fortificação. Eles temiam a invasão dos cavaleiros das cavernas. O castelo era visto logo da entrada. Uma construção com quatro torres altas. A porta da entrada tinha uns três metros de largura por cinco de altura. Várias janelas eram vista. As casas dos moradores da cidade eram mais simples e não menos pomposas.
A população aglomerava nas ruas. Queriam ver a Fada que retornava. Curiosos vinham até a carruagem. Queriam ver aquelas moças que vinham juntas. O filho atento a tudo espantava os curiosos com a lança. Aproximando da praça uns cavaleiros pararam à frente da carruagem gritando.
Cavaleiros – Tirem essa mulher daqui! Ela vai nos trazer desgraças!
Mulher – Ela está contaminada com a praga do mal que os humanos carregam.
Um cavaleiro sai em disparada rumo à carruagem. O filho salta da carruagem ataca derrubando-o do cavalo com a lança. Os outros cavaleiros o atacam. Ele luta com muita habilidade derrotando os quatros que vieram em socorro do cavaleiro. Nesse momento vários soldados do Rei chegam.
Fada – (gritando) Pare meu filho!
O garoto para e antes de entregar as armas fala que a sua mãe tem de ir de carruagem até o castelo. Um dos soldados da sinal para o cocheiro continuar. Prende o rapaz e o leva para a prisão do palácio.
Soldado1 – Quem é esse cara?
Soldado2 – Ele parece muito novo para lutar tanto!
Soldado1 – Eu é que não quero enfrenta-lo.
Soldado2 – Ainda bem que a princesa o mandou parar.
Chegando à prisão o Filho é colocado em uma cela. Ele sem lutar vai para um canto senta em silêncio. Em um lado da cela encontra um senhor velho, barba grande branca e o cabelo comprido. O homem levanta e caminha para junto do jovem.
Velho – Demorou muito a chegar!
Filho – Como?
Velho – Eu o esperava há mais tempo.
Filho – Não estou entendendo essa conversa.
Velho – Logo, logo vai entender! É só esperar.
O senhor retorna a seu lugar. Fica olhando pelas grades o céu limpo e claro.
Filho – Quem é você?
Velho – Um amigo.
Filho – Desde que cheguei aqui tenho que lutar para defender a minha mãe. Esses soldados não são de nada. Consegui vencê-los com facilidade. Só estou aqui por pedido de mamãe.
Velho – Quantos anos você tem?
Filho – Treze.
Velho – A princesa te trouxe para fazer a passagem. Qual o seu nome lá na terra?
Filho – Duarte.
Velho – Veio só você e sua mãe?
Filho – Não! Veio a Maria e a Isa.
Velho – Isa?
Filho – Isabella.
Novamente houve um silêncio. Alguns soldados estavam chegando. Pararam em frente á cela. Um deles abriu a porta e sinalizou para os dois saírem.
Velho – Vamos meu jovem.
Caminharam até o pátio da prisão. Uma multidão aglomerava a frente do castelo. Vira o rei, a rainha. A Fada e suas filhas estavam do lado da rainha. A princesa mantinha a cabeça baixa. As meninas se sentiam alegres em ver aquele mundo inusitado. O Velho e o Filho aproximaram. O Rei os olhou e com um gesto mostrou onde eles deveriam ficar.
Rei – A minha filha voltou ao nosso reino, depois de muitos anos no mundo dos humanos. E trouxe seus três filhos aqui presentes. Como é costume do nosso povo a Princesa terá de pagar pelo seu crime. (A multidão ficou em silêncio). Aqui entre nós estão suas duas filhas que ao mesmo tempo são fadas e humanas. O mesmo ocorre com seu filho. Eles vieram para o ritual de conhecimento. O jovem terá de realizar a passagem elas tem de cumprir o ciclo. Não sei se conseguirão, pois, sua humanidade é fraca. Só as fadas e duendes ou elfos tem a capacidade para realizar esse ritual.
Fada – Elas foram preparadas para isso! E meu filho já mostrou do que é capaz.
Rei – Lutando com meus soldados?
Fada – E venceu todos.
Rei – Aqui também está o velho mago que ajudou na sua fuga para o mundo dos humanos. Ele já foi julgado e condenado.
A população que até então estava em silêncio começou a falar entre si. Foi quando surgiu do meio dela um jovem guerreiro elfos. Todos ficaram quietos.
Rei – O que quer aqui jovem guerreiro?
Elfos – Assim que soube da volta da princesa e seus filhos. Decide retornar ao castelo.
Rei – Sim?
Elfos – Pelo caminho ouvi as histórias sobre esse rapaz. Grande guerreiro.
Rei – O que quer?
Elfos – Ajudá-lo a fazer a passagem.
A população ficou inquieta. Começaram a perguntar: o que seria naquele momento, pois esse jovem guerreiro tinha sido expulso do castelo. Ele havia desobedecido às ordens do Rei. Sua falta de respeito e por não cumprir as leis levou-o a um julgamento.
Rainha – Com relação às Filhas da princesa eu recomendo que elas sejam preparadas pela Fada mais velha do reino. A Miriam! Dou a ela o direito de dar os nomes de fadas às duas.
Rei – Então fica decidido o guerreiro Maciel treinará o jovem humano. E a princesa será trancada em seu quarto até que seus filhos terminem seus ritos. Prendam a princesa.
Rainha – Ela será cuidada pela Fada Ladica.
Velho – Peço permissão a vossa alteza para acompanhar o treinamento do jovem príncipe.
Inicia aqui a passagem do jovem e o ciclo das princesas.
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UM OLHAR DIFERENTE – UMA FOTO – UMA VISÃO
02/11/2016 11:11Hoje resolvi mostrar novamente um foto que tirei a noite em minha casa. Como a árvore que mostro foi podada achei interessante o reflexo da luz sobre suas folhas. A máquina que usei a comprei recentemente, portanto, ainda não a domino muito bem.
Comecei a fotografar com ela no modo automático. Fui mudando o dial de modo para no final ver o resultado. Hora usei o flash outras não. A maioria foi sem o uso do flash para ver o resultado. Foi muito interessante. Essa foto, por exemplo, foi com o recurso para tirar fotos noturnas.
Em outra foto percebe-se os galhos da árvore e a luz escapa como se estivesse saindo rumo ao céu. São essas formas que me anima a fotografar. Sei que profissionais poderão dizer que essas fotos é amadoras. Não nego essa possibilidade. E daí? Não vou me profissionalizar. A pesquisa é apenas por prazer. Fotografo para curtir e registrar um momento de um olhar diferente.
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Hoje é dia de poesia: FERNANDO PESSOA CANTOU O TEJO – EU CANTO O QUÊ?
01/11/2016 14:12Fernando Pessoa
cantou em verso o
o rio Tejo!
Eu canto
a natureza ou...
a falta dela!
Fernando Pessoa
exalta o seu rio
eu a falta dos...
dos ou das?
das árvores
a morte do pé de garrafa
como posso
cantar
o pé de garrafa
quando vejo-o
morto...
não posso cantar
o ipê, o jequitibá
a emburana
a aroeira
o pé de pequi
todos
todos desaparecidos
procura no cerrado
não existe!
Não posso cantar
como Fernando Pessoa
ele o Tejo
eu?
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OS TRAUMAS DA ESCRITA
31/10/2016 10:40Sempre ouvi falar na dificuldade em agradar o nosso público. Não sei se em alguns momentos inconsciente agradamos mais aos leitores. O mesmo diz quando algum ator ou atriz consegue atingir o máximo da sua interpretação, enquanto no espetáculo ele(a) demonstra pouca habilidade no ato de interpretação.
Vejo em minhas publicações a mesma situação. Há dias em que o acesso a meus textos são bastante. Outros momentos nem tanto. Aí fica a pergunta: São os textos que não agradaram? Ou as pessoas que não interessaram acessar o blog? Algumas pessoas comentam. Incentivam. Sabemos que o tempo hoje é muito precioso. Fica, no entanto, a dúvida do que ocorre. Só posso saber da qualidade do que escrevo através de comentários. Não importam se positiva ou negativa. Todas elas contribuem para o crescimento do escritor, ator, atriz, pintor, etc.
Não é fácil produzir constantemente. A não ser que ele vive pela arte. Eu por minha vez tenho escrito muito. Talvez com a criação desse blog, consegui escrever mais do que escrevi em toda a minha vida. Sempre pensei que tinha facilidade em escrever textos acadêmicos. Hoje me vejo aqui construindo uma nova forma de pensar e colocar no papel.
Foi o tempo em que eu sentava tentava produzir uma história, conto ou poesia e na primeira linha parava. Isso devido a uma censura violenta. A mania com a perfeição atrapalhava. O perfeccionismo que queria atingir levou sempre ao fracasso. Agora não, sento coloco uma ideia na cabeça e produzo. Aquele pensamento de Glauber Rocha “Uma Câmera na mão e uma ideia na cabeça” era suficiente para fazer um filme.
Hoje estou quase concordando com Glauber Rocha, grande cineasta brasileiro do Cinema Novo. Fui criado com uma rigidez muito grande quando se tratava de escrever. Poesia você tinha de dominar a métrica. Contos, só escrevia quem possuía o domínio do português. Foi aí que me travei. A minha dificuldade com esses conceitos deixou-me no rol dos desfavorecidos.
Agora mesmo? Onde acham que encontrei coragem em escrever esse texto? Fiz como o cineasta. Fechei os olhos e perguntei o que farei? Saiu o que você está lendo. Isso não é um desabafo e sim um desafio.
Tenho um parente que fez uma crítica. Mandou-me estudar verbos, segundo ele uso no tempo errado. Que saco! Quando ouvi isso lembrei logo de um professor de português em Uberaba. Grande professor Eli. Colocou-nos para decorar todos os verbos para declinar para ele numa data marcada. No dia só se via o nosso nome com zero na frente no quadro. Na outra data a coisa mudou. O verbo que caiu para eu declinar era o APROPINQUAR. O aluno tinha de dizer o verbo em todos os tempos. São vinte e quatro né? No dicionário o verbo é transitivo direto e bitransitivo e pronominal. Porra! Onde já se viu colocar um aluno do sexto ano declinar um verbo que mais parece um palavrão! Olha o significado dessa encrenca: Aproximar, pôr (-se) próximo, Tornar (-se) próximo, fazer parecer. Esse verbo me traumatizou. Ainda tenho dificuldade só de pensar que tenho de estudar verbos. Não posso esquecer tirei nove. Errei em um dos tempos trocando o “Q” por “G”. Apropinquasse por Apropinguasse. Nunca esqueci.
Para terminar o texto quero dizer que independente de verbo ou não, criei coragem em mostrar o que tenho escrito. Sei que temos de preservar o português. Hoje em dia temos pessoas que corrige transformando-o em algo maravilhoso. Só não pode ser a minha filha. Pedi a ela para corrigir um texto meu e no final não reconheci o que escrevi. Ela escreveu um novo texto. O dela é claro.
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Hoje é dia de estória quase infantil: A VOLTA DA FADA DA LUA A SUA TERRA
30/10/2016 09:44A Velha ao passar pelo portal esse se fechou. Sem olhar para trás ela caminhou até a Fada e suas filhas, o filho caminhava mais afrente. Ele se posicionava para defender suas irmãs e mãe. Ao perceber vários soldados montados em seus cavalos enfileirados colocou seu corpo a frente das mulheres. O Comandante, assim, que as viu saiu da formação e veio ao encontro delas. O filho pegou um pedaço de madeira e preparou para atacar. Sua mãe tocou sua mão fazendo-o jogar fora a arma improvisada.
Comandante - Alteza!
Fada – Comandante!
Comandante – Estamos aqui para transportá-las até o imperador.
Fada – Obrigada!
O Comandante faz um sinal. Imediatamente surge uma carruagem. As quatro entram e segue para o palácio. Apreensiva a Fada percorria o caminho pensativa. Sabia que sua punição poderia ser inclusive a morte. Como seria a reação dos moradores que acreditavam na sua coroação. Ser rainha isso nunca mais aconteceria. Ao filho foi oferecido um cavalo. Ele montou e saiu ao lado da carruagem junto à janela de sua mãe protegendo-a.
Velha – Um centavo por seus pensamentos!
Fada – Estou com medo do que possa acontecer com meus filhos.
Filho – (Ao lado da janela ouvindo a conversa) Não se preocupe mãe! Eu a defenderei.
Fada – Obrigado meu filho! Sei que é um guerreiro. Aqui nesse mundo os guerreiros têm poderes.
Filho – Isso não me assusta.
Velha – É melhor você tomar cuidado.
Filho – Por quê?
Fada – Os nossos guerreiros possuem poderes, que só nós possuímos.
Filho – O de fada?
Velha – Fada, Elfos, duendes.
Filho – Eu possuo os poderes concedidos pela deusa Gaia.
Velha – A terra não tem poderes.
Filhas – Mãe! Estamos chegando a um castelo!
Fada – Era aqui que eu morava antes de conhecer o pai de vocês.
Filha1 – Que lindo!
Filha2 – Muito mais bonito que nossa casa!
Nesse momento um silêncio ecoa dentro da carruagem. Apenas o barulho das rodas e das patas dos cavalos é ouvido. Um imenso portão aparece à frente. A carruagem para. Um servo abre a porta e convida todas para descer. O comandante aproxima e diz que dali para frente não poderia acompanha-las.
Comandante – Aqui começa o seu julgamento princesa!
Velha – Não tenha medo.
Fada – O meu medo é pelas crianças.
Velha – Elas saberão se defender. E quanto a você o povo ainda te ama.
Fada – Amam? Espere e verá quando eles me virem!
Filhas – Devemos ir de carruagem. Isso não está certo mãe!
Fada – Calma minhas filhas.
A carruagem começa a voltar o rapaz a faz parar. O cocheiro sem saber o que fazer olha para o Comandante. Dois soldados aproximam e apontam para ele suas lanças. O filho em um salto desce do cavalo. Sem perder tempo ele pega nas lanças e derruba os dois de seus animais. Inicia uma luta. O filho consegue desarmar os adversários. Outros soldados vieram para prender o rapaz. O comandante com um gesto firme faz seus soldados pararem.
Comandante – Vejo que você é realmente um guerreiro.
Filho – Fui preparado para essa e outras lutas que possam vir. Outra coisa! Não quero que minha mãe e irmãs vão a pé! Abra a porta da carruagem.
O cocheiro desce ainda sem entender o que acontecia e abre a porta. Acontece que o primeiro julgamento da Fada inicia na entrada do castelo. Ela tem de ser vista pela população. A reação popular é que vai mostrar o caminho a ser percorrido. Com a intervenção do rapaz tudo mudava. A tradição do julgamento havia sido interrompido.
Cocheiro – O senhor não sabe o que está fazendo. Posso ser punido com prisão por ter desobedecido ordens do rei.
Filho – Eu o defenderei também se for preciso. Eu o estou obrigando a fazer isso. (Aponta a espada para ele). Subam na carruagem!
Velha – E eu?
Filho – Vou pensar bruxa velha se a deixo entrar na carruagem. (Faz sinal para ela entrar. Ri).
Velha – Obrigado meu filho. Vou me lembrar disso.
O rapaz sobe junto com o cocheiro empunhando uma lança e espada que retirou do soldado.
Filho – Vá com calma! Qualquer besteira que fizer lhe corto a cabeça.
A carruagem entra na cidade que faz parte do castelo.
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O SITE É O MEU LIVRO PUBLICADO DIA-A-DIA
29/10/2016 11:28Fiquei pensando sobre a motivação que me levou a criar um blog. Na realidade eu sempre pensei nessa possibilidade. Fiz isso em 2012 criei no UCOZ um site com nome escrevendo.sardejando.com. Como estava inseguro na proposta acabei abandonando a ideia. Não encontrava um assunto que me motivasse.
A princípio estudei outros blogs para ver o que eles postavam. Eram na maioria com reportagem do cotidiano. Política, fatos ocorridos em sua região etc. O meu pensamento era diferente, mas iniciei com uma proposta parecida com as demais. Não demorou muito e abandonei o blog.
Em 2015 voltei a pensar nessas possibilidades. Antes amadureci a ideia do que realmente gostaria de escrever. Escrevi alguns textos me preparei e fui à busca procurar local para hospedar meus textos. Encontrei esse que mantenho até hoje. O WEBNODE. Inicialmente tive algumas dificuldades, falta de experiência com esse tipo de linguagem.
Pedi ajuda a pessoas que me deram algumas dicas. Só que com o tempo descobri que o sistema de apoio do WEBNODE é suficiente, para a pessoa interessada em criar o seu site, tenha possibilidade em realizar seu sonho sem grandes problemas.
Estou aqui hoje falando com as pessoas que pensam em criar um site e ficam constrangidas. O maior problema que temos é a autocensura. Mas, se você já escreve e gostaria de mostrar as pessoas. Nada melhor que um site para realizar os nossos sonhos. Alguns pensam em publicar um livro de contos, poesias ou mesmo suas pinturas. Sabe a dificuldade para essa realização. Eu vejo em meu site essas possibilidades. Quantas pessoas tem lido o que escrevo? Já vi muitas publicações ficarem encalhadas por falta de leitores.
Com o meu site não tenho esse problema. Já fui incentivado a publicar um livro por pessoas amigas que lê o meu blog. No momento não tenho condições para publicar. Aqui como disse em um artigo, é o meu livro sendo construído no dia-a-dia com novos textos. Foi essa a razão de criar o meu site.
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Hoje é dia de poesia: CAMPO
28/10/2016 10:43Vi no campo
No campo a cruzar
Vento...
Florido de...
Flores...
De...
Poeira...
Flocos de flores
Como todos os poetas
Veem...
Mas,...
Escrever?
Quem sabe
Escrevo
Coisas
Sem fim
Sem nexo
Sem sentido
São palavras
Soltas...
Soltas como o vento
Que sopra
Poeira...
Sou poeta?
Não sei...
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Hoje é dia de história: DOIS CACHORROS NA LIDA COM GADO
27/10/2016 10:55Essa é a história de um casal de cachorro que ajudavam na lida do gado. Eles eram da raça de pastor alemão. Creio que não eram puros. Não possuíam aquela mancha negra nas costas. Eram muito bonitos com seu pelo dourado. Brilhavam na luz do sol.
Leão e leoa eram seus nomes. Leão era arredio e perigoso. Tanto é que tomávamos cuidado com ele. Mesmo ele vivendo solto e em nosso meio. Evitávamos passar a mão em seu pelo, pois logo ele dava um sorriso não muito convidativo. Os dentes brancos do seu sorriso era sinal de que ele não estava gostando da intimidade. O recuo da mão era imediato principalmente ao ver suas presas afiadas e prontas para dar o golpe certeiro e não muito agradável. O som da sua risada, huuuummm ou ruuuuummm, eram suficiente para qualquer um entender o recado. Meu tio chamava em tom imponente. Leão, ele saia rumo a ele batendo o rabo. Ficava a seu lado e docemente aceitava as carícias de seu dono. Lógico que era uma coçadela nas costas.
Leoa era dócil podia brincar com ela sem muita preocupação. Nos primeiros toques em seu pelo ela deitava. Gostava de ser coçada! E vinha abanando o rabo e muitas vezes, deitava a sua cabeça em nosso colo. Ninguém acreditava no que ela era capaz de fazer quando em serviço com o gado. Nunca a vi rosnar para uma pessoa.
Ao sair para o campo meu tio, dava um grito quando já estava longe “Leão e Leoa”, murchavam as orelhas disparavam ao encontro dele. Nós sabíamos que o boi ou vaca que ele ia buscar chegaria ao curral rapidinho. O mais difícil era encontrar. Os pastos eram cheios de matos, local onde o animal podia esconder.
Ao tocar o gado Leoa se posicionava ao lado do caminho, Leão acompanhava atrás do cavalo de meu tio. Sempre atentos. Quando uma vaca ou boi queria desgarrar só se ouvia um comando – Leoa, essa sem pestanejar corria atrás do animal e mordia seu pé. Era ligeira a cachorra! Ao mesmo tempo em que mordia saia fora para não levar um coice na boca. Rapidinho o bicho voltava para junto dos outros. Leoa só parava de morder depois que estava junto dos demais.
Ela nunca mordia o pé do animal ficando atrás dele. Sempre ficava meio de lado para escapar do coice que vinha junto da mordida. Os segundos que a vaca demorava em reagir eram suficientes. Leoa esquivava e imediatamente voltava a morder. Aquelas mordidas incessantes incomodavam e a solução era retornar a estrada junto com os demais.
Leão era diferente esse aprendeu a subjugar o animal. Ele só era acionado quando um boi estivesse sozinho e resolvia correr. Quando ouvia pega Leão. Só se via o risco no meio da saroba! Ele era muito rápido e nunca deixava sua presa escapar. Ao chegar ao animal emparelhava com ele e atacava mordendo em sua venta. Essa é uma parte muito dolorida e a tendência é se entregar. Ele era muito forte e dependurava até subjugar o boi.
Certo dia saiu de casa para pegar um boi que estava sumido. Meu tio recebeu notícias que ele estava perto do baixão. Local de difícil acesso, com muita pedra. Era quase impossível correr atrás de qualquer boi sem machucar o cavalo ou o cavaleiro. No máximo podia andar rápido com o animal desviando das pedras. Algumas chegavam a um metro de altura. Como eram muitas, o cavalo andava fazendo zig zag.
Além das pedras ainda tinha o mato que era alto. O local nunca tinha sido roçado. Dificultando a visão e o movimento do cavaleiro em alguns momentos só se via o vulto do boi. Foi quando o meu tio avistou o danado. Bufando enfurecido e preparado para disparar o boi viu primeiro. Saiu feito um raio! Só se ouviu “Pega Leão”. Não foi preciso dar a ordem pela segunda vez. Leão saiu feito bala! Em poucos segundos desapareceu o cachorro e o boi. Apertando o cavalo pensou. “Vou dar a volta, lá na frente tem a cerca de pedra e o único local para passar é na grota. Fico esperando e laço ele”. Era um exímio laçador. Em local aberto conseguia laçar pelas mãos. Eram poucos vaqueiros que conseguia tal proeza.
Não andou muito viu o boi saltando a cerca de pedra. Não viu o Leão. “Diacho esse boi é uma disgrama, nem o cachorro conseguiu pegar”! Esporeou o cavalo e ao aproximar da cerca viu o boi subjugado. Acontece que quando o boi saltou Leão já havia pegado na venta dele. Passou grudado no animal e ao bater do outro lado o boi não aguentou a mordida e ficou parado no mesmo lugar.
Meu tio deu a volta e ao chegar ao local colocou o laço no chifre do boi amarrou bem no cavalo e levou-o para o curral. Sem antes dar a ordem para o Leão soltar e receber uns elogios.
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UM BLOG UMA NARRATIVA – ESTÓRIAS, POESIAS – UM LIVRO.
26/10/2016 10:31Ao iniciar o meu blog a intensão era publicar todas as atividades realizadas com o teatro. Rapidamente descobri que não era fácil cobrir as propostas, pois a realização de apresentações teatrais em minha cidade são poucas.
Foi nesse momento que pensei em transformar o meu blog em um livro com meus contos, poesias e discutir as falhas em fotografias. Assim, iniciei a escrita de contos e passagens ocorridas em minha vida. Não trata de uma bibliografia. Mas, fatos ocorridos com o passar dos anos.
Hoje é dia de estória trata de causos que ouvi ainda criança ou não. O DIA EM QUE O CÓRREGO VIROU LEITE. Cansei de ouvir do Tio Dunduca. Todas as vezes que contava modificava em alguma coisa. Escrevi a minha versão e não poderia deixar de lembrar que foi ele quem contou.
A FADA DA LUA ou A VIDA DA FADA DA LUA ANTES DO “PARA SEMPRE”. Foram estórias que contei para minhas netas. Várias outras foram narradas antes delas dormirem. Resolvi conforme se lembrava do causo escrever e publicar no blog. A segunda estória foi por imaginar o que aconteceu após o final das histórias infantis que sempre termina com “E viveram para sempre”. Resolvi criar uma estória da vida da Fada da Lua. Como Ela viveu etc.
Outro momento da minha escrita são os momentos de poesia. Hoje é dia de Poesia, tem como finalidade publicá-las. Elas não poderiam faltar a essa proposta. Afinal temos momentos de paixão e de amor. Relato o momento de paixão. Talvez não seja do agrado de alguns leitores, mas não deixa de tocar em outros. Penso que se deixar de publicá-las estou fugindo da minha proposta. Um blog que transmito a minha experiência de vida.
Por fim discuto as minhas fotografias. Não me preocupo se elas são ou não consideradas profissionais. Tenho consciência do que faço! Penso em desafiar os conceitos. Como não estou pensando em tirar fotos profissionalmente apenas experimento. São fotos sem pretensões. Procuro mostrar momentos em que a luz atrapalha a foto. Outras busco jogo de luz para ver como e que resultado posso obter.
Por fim o meu blog é também um momento de experimentação. Uma forma de publicar meus escritos sem ter que editá-los em livros. Sabemos o quanto é difícil alcançar um público com poesias. Aqui tenho meus leitores que participam dos meus momentos poéticos e contador de causos.
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Hoje é dia de poesia: UM DIA QUE CHOVE
25/10/2016 09:48Um dia
Dia
Nublado
Choveu!
Chuva macia
Calma
Calma como
A brisa.
Choveu chuva
Chuva que
Marcou
Marcou sempre
Marcou mais
Ainda!
Quando vi
Caminhando
Na relva
Cheia de
De flores
Nascida
Da chuva
Que molha
Do amor
Amor que cresce
Floresce
Sempre.
Vi
Olhei
Corri
Corri feito louco
Louco para
Abraça-la
Beija-la.
Chuva que chove
Amor que
Floresce.
Amei
Amo ainda
Você.
Menina.
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Hoje é dia de história do Tio Dunduca: O DIA EM QUE O CÓRREGO VIROU LEITE
24/10/2016 09:37Essa história aconteceu no dia de uma grande festa na região. Vou chamar nosso herói de Mario, um cara bonitão, bom pião, o mais famoso amansador de burro e cavalo da região. O cara estava de olho na filha do dono da festa, moça prendada, bonita e disputada pelos melhores moços da região.
No dia anterior a festa, Mário chegou até sua mãe e pediu a ela que passasse e engomasse seu terno de linho, pois ele iria ter a oportunidade de pedir a moça mais linda da região em namoro.
-- Olha mãe quero que a senhora engome bem o meu terno de linho 120, pois tenho de chegar à festa muito bem arrumado para conquistar o meu amor.
A mãe cuidadosamente passou o terno e engomou. Mário achou que ainda não estava bom. A mãe passou pela segunda, terceira, quarta vez. Até Mário ficar contente. Olha que o terno ficou tão bem engomado que a calça parava em pé sozinha de tão dura de goma e o paletó esse nem se fala!
Mário levantou no dia da festa ansioso e ao entardecer pegou a sua mulona preparou o arreio organizou tudo muito bem. Após lavar a mula arriou colocou o peitoril de argola dourada. Calçou sua melhor bota colocou uma espora de sete ponta, vestiu seu terno de linho. Despediu da mãe e saiu todo elegante, pronto para chegar à festa e realizar seu sonho. Outro ponto importante é que Mario dançava muito bem.
Colocou sua mula no trecho e durante uma hora de viagem sonhava com o seu primeiro beijo, naquela mulata que mais parecia uma princesa. Próximo da casa da moça tinha um riacho que todos passavam por ele antes de chegar a casa. Quando chegou ao riacho parou observou e começou a travessia com bastante cuidado para não se molhar. Ao meio do riacho à mula parou e começou a beber água. Mario com pressa em chegar à festa esperava calmamente pelo movimento da mula e lógico sem fazer nenhum movimento brusco, pois, essa ação poderia fazer a mula arrancar e molha-lo todo. A preocupação era como terno!
Mario começou a observar a mula. Ela na realidade não estava bebendo água, fingia. Encostou à boca próxima a água em movimento que parecia beber. Como tem muitos animais esperto, ela na realidade o olhava de soslaio, aliás, ela espichava os olhos rumo ao seu cavaleiro para ver se o Mário não estava vendo a sua safadeza. O cavaleiro ao perceber a malandragem da mula, pegou seu reio com cabo de madeira mudou de lado e fez um movimento no estribo para chamar a atenção da mula e bateu com força entre as orelhas da mula bem na cabeça.
Só que a mula percebeu o movimento do Mário e rapidamente refugou para um lado. Como o peso do cavaleiro estava todo ao contrário ele tentou se equilibrar já era tarde. Se alguém estivesse presente saberia qual o número da botina dele. A queda do animal foi inevitável e Mário afundou em uma parte mais funda. Mario desapareceu dentro d’água. Ficando apenas o chapéu flutuando, foi um mergulho maravilhoso. Lógico que com o contato com a água o polvilho que faz a liga da goma do terno espalhou pela água ficando o córrego todo branco como leite. Ao sair da água viu a mula parada a beira do riacho olhando com uma cara de inocente! Mário pensou em matá-la. Ponderou ao pensar o quanto teria de andar a pé até sua casa.
Assim, a malandragem da mula e a violência do Mario teve consequência grave, pois, sua ação custou o namoro do conquistador, que perdeu afesta. A filha do fazendeiro encontrou outro. Tudo foi por água abaixo, cheio de goma e polvilho, foi o sonho desfeito com cor de leite misturado na safadeza da mula e um riacho que sem culpa do ocorrido causo todo o estrago. O recurso de Mario foi voltar para casa.
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FEIRA DE ARTE COLÉGIO MILITAR DOM PRUDÊNCIO
23/10/2016 11:20
Nesta sexta feira vinte e um de outubro fui à feira de Arte do Colégio Militar Dom Prudêncio. Sempre nessas feiras somos surpreendidos com trabalhos teatrais magníficos. As apresentações são variadas desde contar a história dos autores e representações dos textos escolhidos.
A importância é o fato de dar ao público uma noção bastante ampla da história contada no livro. Assim, foi o que ocorreu. Fui a duas apresentações! A primeira foi dos alunos da Professora Carol que representou um texto do Sítio do Pica-pau Amarelo de Monteiro Lobato, A Pílula Falante.
Um texto já preparado para encenação deixou uma importante compreensão da proposta teatral. Os alunos bem preparados com seus personagens característicos. Um figurino próprio e bem elaborado. Principalmente da Emília, O visconde, O Rabicó e da Cuca diferente dos demais por serem esses os personagens do imaginário de Monteiro Lobato. A Professora Carol realmente deixou claro que os alunos estavam fazendo teatro. Ela por ser Formada em Licenciatura em Artes Cênicas, levou os seus alunos que apresentavam pela primeira vez a uma interpretação agradável.
A segunda apresentação: A árvore que dava dinheiro de Domingos Pellegrini. Realizados pelos alunos que contavam parte do livro. Em alguns momentos havia pequeno diálogo que não deixou de surpreender. Essa apresentação teve como intensão incentivar o assistente a ler o livro. Tanto é que no final uma das alunas sugere a leitura do mesmo. Vi alunos incorporando os personagens com característica importantes. O velho em alguns momentos tremia demonstrando o peso da idade. A professora Ana Maria foi a responsável por esse grupo.
No final sugeri ao Diretor do Colégio a incentivar os alunos para criarem grupos teatrais. Não podemos perder esse momento. Creio muito em trabalho criado por alunos. Muito se faz em teatro nas escolas. Vejo que esse público deve ser preparado, ainda que os ditos fazedores de teatro não demonstram interesse no potencial nesse futuro público.
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OS DESENHOS QUE O TEMPO FAZ
21/10/2016 15:17
Ao tirar minhas fotos deparei com essa caixa d’água. Parece algo normal. Sim, e é. Uma caixa que alimenta água para os banheiros do clube. O interessante é que com o tempo ela foi toda pintada com uma tinta especial. A água de uso nela continha um tipo de ferrugem. E como sempre transbordava e escorria a deixando dessa maneira.
As manchas que a coloriu de vermelho mais forte em contraste com riscos em linha reta com perfeição. Nas paredes ficou com uma mancha clara e outra mais escura do outro lado. Isso deu um equilíbrio no desenho. É como se alguém a pintasse.
A caixa não é torta, assim, esse foi o ângulo que fotografei.
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Hoje é dia de poesia: UMA TARDE O SOL A MENINA
20/10/2016 12:55Uma tarde
Tarde tranquila
Olhe
Para o céu
Avistei
A luz
Luz que
Aos poucos
Pouco
Iam se apagando
No firmamento!
Foi quando
Uma nuvem
Nuvem ousada
O sol escondia
O sol para
Para não
Se perder
Sua luz refletiu
No firmamento
Como só
Só ele sabe
Fazer.
Raios brilhavam
Como aqueles que
Que vimos
Nas igrejas
Saindo da mão
Da mão do Cristo
Vitrais
Foi o que
Virou a nuvem
O sol
Pensei
Escondido?
Percebi que ela
Estava ao meu lado
Não, não era com vergonha...
E sim homenageava a
Minha Menina
O sol
A luz
Brilhou
Novamente
Nela
Menina!
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UM MOMENTO DA DANÇA E TEATRO EM POSSE GO
19/10/2016 11:49A foto da dança (da esquerda) foi postada pela Professora Cris no Facebook.
Ontem fui convidado para assistir dois momentos da arte em Posse. Teatro e Dança! O primeiro foi a professora de dança Cris que está ensaiando suas alunas para uma apresentação. A coreografia da dança vem acompanhada por um texto. A importância desse trabalho é que o texto foi criado pelas alunas. A minha presença foi para ajudar na parte teatral. Pouco precisei fazer. Corrigi algumas falhas. No entanto, como a dança é toda voltada para o movimento, foi difícil interferir. A sincronia entre o texto e a dança deixou pouca opção para modificar.
Foi um instante de prazer ver aquelas crianças de nove a catorze anos. A desenvoltura e a liberdade em seus movimentos e nos momentos teatral me emocionaram. São crianças desafiando as suas limitações. Para elas é enfrentar o novo.
À noite fui ver uma apresentação de um grupo de alunos da Universidade Estadual de Goiás (UEG). Um trabalho solicitado pela professora de português, Meire. Eles realizaram uma adaptação da peça O Auto da Compadecida de Aruana Suassuna. Escolheram o julgamento. O que vi agradou muito. Os erros cometidos por eles são todos os erros que cometemos ao iniciarmos a montagem de qualquer texto. Vi a participação dos alunos com liberdade. Eles não declamaram e sim interpretaram de verdade. Em muitos momentos vi os personagens fluindo. No teatro amador a maior preocupação é em decorar o seu papel. Esses alunos ultrapassaram esse momento.
Ao terminar a apresentação vi neles um futuro grupo de teatro Universitário. Fiz o desafio a eles. Propus ajuda-los nos ensaios.
Parabenizo as duas professoras Meire e Cris pela iniciativa. Só assim, podemos desenvolver o Teatro, a Dança, ou seja, a Arte em nossa cidade.
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TIRAR SELFIE DA TORCICOLO – OH, TREM CUSTOSO!
18/10/2016 10:38
Nem sempre essa coisa de selfie funciona. Falei no texto anterior de momentos em que o homem e a natureza entram em comunhão. Essa coisa realizada por nos, um pouco mais maduro, ao tentar tirar o selfie não é muito fácil. Veja a minha cara. Que ódio colocar esse tal de celular na posição certa. O diabo do trem dispara e pega imagens que não queremos. Fecha à boca disgrama, ocê pode engolir musquito! Vejo os jovens fazendo pose. Que beleza as minhas netas e filhas fazem isso com uma facilidade! No texto A SELFIE DO SER E A NATUREZA que fotos lindas. Quem não leu vá lá e leia e veja o que escrevi. Pra chegar lá tive de passar por esse constrangimento. Como não gosto de apagar as minhas fotos estou aqui demonstrando a minha experiência. O antes e o depois.
Gosto de tirar fotos. Mas, esse trem de selfie foi uma coisa danada de difícil. Todas as fotos que aparece no meu blog são minhas a não serem algumas que capturei pela internet. Normalmente fotos que não tenho como tirar. Agora a preparação para tirar essa foto começa torcendo a coluna em noventa graus. O braço vortado pra riba. Da uma desmunhecada na mão prá direita. Revira o troço pro seu lado tudo certo. Quando o celular está na posição que ocê acha que tá bão. Aperta o botão o dedo escorrega e a foto não sai. Ocê oia pra vê onde anda o botão ela dispara e dá isso ai que ocês tão veno. Ainda acontece outro problema. Ocê esquece que tem de virar a tela. Tira uma bela foto. E Quando olha a foto que tirou foi do muro. Ela estava no modo normal.
Voltando ao selfie, a coisa mais complicada é não mostrar que estamos com o braço estendido. O bom da foto é parecer natural. Como ficar natural se o braço está atrapalhando? O bicho esticado atrapaia! Você fica torto. Observe as suas! Agora se alguém sabe como tirar uma foto sem mostrar que está sendo atrapalhado me avise.
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Hoje é dia de estória quase infantil: A VIDA DA FADA DA LUA ANTES DO “PARA SEMPRE”
17/10/2016 12:22Toda estória infantil termina com a frase: “E viveram para sempre”. Até alcançar o para sempre muita coisa aconteceu. Fica aqui a pergunta: Como foi a vida dos dois antes desse momentos após o encontro dos príncipes e princesas? Eles viveram uma vida longa ou simplesmente deixou de existir? Esse casal não tem continuação em suas experiências. No entanto, a estória termina com o para sempre? Todas as estórias sempre finalizam com esse “para sempre” e não conta quantos filhos a Bela Adormecida teve e o que eles fizeram! Quantas princesas e príncipes simplesmente deixaram de existir no final.
Pensando sobre esse “para sempre” resolvi contar a vida da Fada da Lua antes de chegar nessas duas palavras que não termina em nada. Iniciando...
O jovem casal começou a vida em outra região. Ao sair de sua terra Marcos vendeu tudo o que tinha. Umas poucas cabeças de vacas. Uma casa onde morava. As poucas terras que tinha alugou. Pensou se algum dia tiver que voltar saberia para onde ir.
Começou vida nova bem longe em outro estado. Lá estabeleceu e com pouco tempo tornou-se um grande proprietário de terra e muitos bois. O casal teve três filhos. Um menino, o mais velho e duas meninas. Seus filhos cresceram e na idade de escola os matriculou na melhor da cidade. As duas filhas puxaram a mãe em seus encantos beleza e cantavam tão bonito como ela. Gostavam de música. Aprenderam a tocar instrumentos e cantavam na escola nas festividades comemorativas.
Seu filho, no entanto, tinha mais facilidade com a ciência, matemática. Gostava de desenhar. Sempre retratava os momentos com seus desenhos. A mãe dizia que isso era herança do avô. Praticava esporte e aprendeu a lutar. Fizera caratê. Mais parecido com o pai. Gostava de terra e era um exímio cavaleiro.
A Fada continuou sendo chamada por Marcos de “minha Fadinha”. Ela evitou por muito tempo a sua obrigação de cantar para a lua. Passou algum tempo longe das noites de lua cheia. Até que suas filhas completaram onze e doze anos. O filho mais velho estava com treze. Na primeira lua Azul do ano a Fada saiu para o campo junto a uma pedreira. Quando a lua começou a aparecer no horizonte ela entoou o mais lindo dos cantos que Marcos e seus filhos ouviram. Todos aproximaram as filhas cantaram juntas.
Sem entender como as meninas sabiam aquela música Marcos ficou preocupado. Seu filho sentou em uma pedra mais distante e pôs-se a desenhar ao mesmo tempo em que fazia um som gutural diferente. Logo algumas aves noturnas vieram e pousaram nas árvores próximas.
Marcos preocupado com aquele ritual esperou até o final chamou a Fada:
Marcos – O que está acontecendo?
Fada – Mesmo estando afastada do meu povo a nossa ligação é muito grande. As nossas filhas precisam ir até lá! É tempo delas se transformarem.
Marcos – Como assim?
Fada – Ainda que elas tenham parte humana tenho observado que elas começam a tornar fadas também.
Marcos – Tudo bem! Vamos contar a elas.
Fada – Isso não basta. Elas tem de passar pela terra das fadas para completar o ciclo.
Marcos – Não entendi aquele som que nosso filho fazia.
Fada – É o som do guerreiro. Ele também terá de passar pela iniciação.
Sem dizer nada Marcos afastou e voltou para a casa. Quando todos chegaram ele disse que na manhã seguinte iriam voltar para a casa antiga. Teriam que realizar o desejo do mundo das fadas e não queria que nada desse errado.
Marcos – Amanhã vamos voltar para onde a encontrei! Só me preocupa é como vamos abrir o portal.
Fada – Não se preocupe. Todos os portais tem uma Fada cantando em lua cheia.
Preocupado com o que poderia acontecer não deixou de transparecer sua preocupação. Ele sabia que uma Fada quando deixa o seu reino para casar com um humano teria consequência ao voltar. No dia seguinte todos retornaram a fazenda onde os dois se conheceram.
Fada – O seu semblante não nega a sua preocupação!
Marcos – Não vai ser fácil para você retornar ao seu mundo. Fico pensando no que vão fazer!
Fada – Muitas fadas retornaram.
Marcos – Sei disso! Sei também o quanto foram humilhadas!
Fada – Ao sair de lá eu sabia das consequências. Foi o amor que tenho por você que me tornou forte para deixar o meu mundo e vir para o seu.
Marcos – Mesmo assim, não deixo de pensar no que poderá acontecer.
Na mesma noite os quatro foram para a pedreira. Local que se encontraram. A Fada se posicionou ao centro e as duas filhas ficaram a mais nova do lado esquerdo e a mais velha do direito. Por alguns minutos houve um grande silêncio. A lua apareceu no horizonte, muito mais bela. Marcos comentou com o filho.
Marcos – Eu nunca havia visto uma lua tão bonita como essa!
Filho – Essa é a lua das fadas. A lua azul representa o nascimento delas. E hoje é especial! Minha mãe vai retornar a seu mundo.
Marcos – E levando duas pérolas.
Filho – Eu também tenho de ir. Posso defendê-las.
Nesse momento as três iniciaram seus cantos. Por meia hora elas cantaram e o filho ficou mais longe de Marcos e iniciou o canto do guerreiro. Em um determinado momento todos pararam ao ouvir uma voz.
Velha – Quem está aí?
Fada – Sou eu!
Velha – Ah a ingrata!
Fada – Não minha velha! A amada.
Velha – Você demorou muito a vir.
Fada – Sei que muitas não conseguiram ficar e retornaram antes do tempo. Eu voltei e veio duas fadas e um guerreiro.
Velha – estou vendo! Também veio o seu pecado.
Marcos – Se amar é pecado então nós dois pecamos.
Os dois – E continuaremos pecando.
Fada – Abra o portal para nós. Tenho de levar minhas filhas para passar pelo ciclo.
Velha – Vejo que o guerreiro também terá de ir.
Fada – Sim ele tem de realizar sua iniciação.
Velha – (Apontando para Marcos) Ele não pode.
Fada – Tudo bem ele entende! No momento certo ele virá me buscar.
A Velha faz um movimento e o portal abre. Do outro lado estão os soldados prontos para levar a Fada suas filhas e seu filho. Todos entram no portal e Marcos fica olhando. A velha olha para ele e diz:
Velha – Venha sempre aqui! Olhe bem no chão, nas árvores. Cante para a lua. Seu canto não é do mundo dos duendes e fadas. Não deixe de cantar. (desaparece no portal)
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A SELFIE DO SER E A NATUREZA
16/10/2016 10:24
A introspecção é um ato comum ao ser humano. Muitos não percebem e aos poucos entram em comunhão com a natureza. A distração nem sempre é um ato de fuga ou negligência. Quantos de nós nos deparamos com o chamado de alguém para ouvir ou prestar atenção no que falam. Principalmente os nossos professores. Falta de educação? Não creio. São momentos em que fomos levados para outra realidade.
Essas fotos mostram um desses momentos. Eu simplesmente através de uma selfie me vi em um desses instantes. Momento raro. A absorção do ser com a natureza. Alguns dizem que é um momento do homem com Deus. Sim isso também é verdade.
Fui surpreendido ao ver a foto que não estava apenas tirando uma selfie. Uma imagem que mostra essa outra realidade. O homem e a natureza. Ou o homem em comunhão com Deus. Era um dos vários momentos em que me vi afastado de tudo e de todos. A solidão? Não! Um instante de contemplação da vida com tudo que me cerca. A natureza!
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Hoje é dia de poesia: LUZ QUE BRILHA
14/10/2016 15:54Um dia...
Dia qualquer!
Fui surpreendido
Por uma luz.
O sol brilhava
Muito claro
Claro no
Firmamento.
A luz que
Que vi...
Era mais
Muito mais
Clara
E bela!
Essa luz
Me...
Acompanha
Acompanhou...
Ainda hoje
Olho
No
Firmamento...
Vejo apenas
A luz
Luz que
vi.
Luz, luz...
Só eu...
Vejo.
Vi
E ainda...
Verei.
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Hoje é dia de estória quase infantil: FADAS E HUMANOS - MUNDOS UNIDOS
13/10/2016 13:48Era uma vez! Dois jovens, que no momento em que se viram apaixonaram, mas, o destino os fez separar sem muita explicação. Eles perceberam que algo estranho acontecia. O jovem todos os dias ia até o local onde vira aquela linda jovem na esperança de novamente a encontrar. Mas, suas esperanças eram frustradas por não encontra-la. Ele não entendia o que mudou, pois, o local era o mesmo e o horário também.
Relembrando o momento em viu e falou com aquela linda moça, poucas palavras foram pronunciadas como:
Jovem -- Você é muito linda! De onde você veio? Não me lembro de vê-la antes! Mora aqui perto?
Princesa – Não! Mas, se quiser ver-me é só voltar nesse mesmo horário que vou estarei aqui!
Certo dia ao aproximar do local viu um senhor sentado em uma pedra que havia no local. Sem nada dizer percebeu que aquele homem velho estava vestido de uma maneira que ele desconhecia, suas roupas eram compostas de uma capa azul muito leve que esvoaçava com o vento. Sua blusa era bem larga com mangas que mais parecia do século XVIII ou anterior suas calças também eram diferentes. Ao se aproximar o velho falou:
-- Olá meu jovem!
O Jovem – Olá!
Velho – veio buscar alguma coisa?
Jovem – não. Vim apenas para ver se a jovem que vi aqui iria voltar.
Houve uma longa pausa até que o velho olhando para o local que possui uma pequena entrada em uma grande pedra. Fez um movimento com as mãos e aquela pequena abertura abriu-se para outra dimensão. Do outro lado estava a jovem linda e o rapaz quis caminhar até ela, mas, foi impedido pelo senhor que disse:
Velho – você não pode passar assim.
Jovem – Assim como?
Velho – Amanhã você vai até a colina, próximo a sua casa e tome banho no rio na parte rasa, ali você vai encontrar uma pequena pedra azul, pegue-o e não deixe ninguém ver. Coloque-o em um saquinho que sua mãe fez e amarre no pescoço. Assim que o sol se por e a lua nascer venha até aqui que você vai poder passar e encontrar com a princesa ela o está esperando.
Assim, o rapaz fez tomou banho no rio bem cedo encontrou a pedra e foi correndo para casa. Lá falou com sua mãe:
Rapaz – Mãe a senhora tem alguma coisa para me dar?
Mãe – fiz hoje uma sacolinha para você colocar suas pedras, que você carrega no bolso, elas rasgam a sua roupa.
O rapaz recebeu beijou a mãe e agradeceu. Durante o dia caminhou ansioso pelo anoitecer. Assim, que a lua saiu ele correu para o local e encontrou um portal. A pequena abertura na pedra ficou maior e uma luz vinda do outro lado o guiou até a passagem. Foi para ele muito difícil, pois, sentiu-se mal.
Velho – É assim mesmo, as primeiras vezes não é muito confortável essa passagem, mas com o tempo você acostuma e torna natural. Beba isso.
O rapaz bebeu aquela água e logo melhorou. Ao olha em sua volta viu um grande vale nele uma pequena cidade, com casas diferentes, mais parecia troncos de árvores recortado e nos seus galhos espelhos ou vidros, pois refletiam a luz. Mais a frente viu uma árvore maior e parecia um castelo, ele foi levado até lá.
Ao passar pela cidade as pessoas o olhavam admirados encantados pela sua diferença ele por sua vez também sentiu uma admiração muito grande com aquelas pessoas. Elas vestiam roupas longas como uma capa, as mulheres usavam vestidos leves e pareciam feitas de folhas de árvores, seus sapatos eram graciosos e pareciam feitos de cascas de árvores. Todos eram belíssimos cabelos longos escuros, loiros e castanhos.
Ao chegar ao castelo, foram recebidos com festa. As pessoas da cidade o acompanharam e ao encontrar com a princesa se abraçaram e beijaram. O Rei e a Rainha logo chamaram o rapaz para conversar e ele disse que pertencia ao mundo dos humanos o que causou muitas conversas de admiração.
-- Como um ser humano poderia ir até o mundo das fadas e dos duendes?
Nesse momento o velho que era o sábio daquele povo interferiu.
Velho – Existe uma profecia que diz que um dia uma fada iria se casar com jovem ser humano e teriam quatro filhos, duas meninas e dois meninos. E que esses filhos dos jovens iriam salvar tanto o mundo das fadas e duendes como os dos humanos.
Rei – Mas, como isso é possível, e o ser humano não pode ficar mais de doze horas nesse mundo e uma fada também só poderia ficar doze horas no mundo dos humanos?
Velho – Os filhos deles poderão passar sem nenhum problema para os dois mundos, assim, um casal de filhos iria estudar no mundo dos humanos e o outro casal ficaria no mundo das fadas e duendes.
Assim aconteceu. Durante muitos anos os filhos dos dois jovens cresceram e durante um período um casal estudou na terra e o outro no mundo mágico, como o tempo na terra é diferente os dois casais de filhos estudaram e se formaram nos dois mundos.
Bem o jovem casal continuou a se encontrar, no período de lua cheia ele ia para o mundo encantado, no período de lua nova a princesa vinha para a terra, ambos viveram felizes, mesmo impedidos de viver juntos como um casal normal na terra ou no mundo mágico.
Com relação à missão dos filhos do Jovem e a Princesa essa é outra estória, contarei em outro dia.
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Hoje é dia de poesia: VIDA QUE VIVE
12/10/2016 10:28Se algum
Dia
Puder
Olhar
Olhar para
Para traz
Verei
Aquele
Vulto
Aquela
Sombra
Aquele ser!
Verei coisas
Coisas
Passadas
Verei ela
Ela que...
Me acompanha
Que acompanho
Sempre.
Mesmo
Antes de vir
Antes do
Nada
Eu via
Ela
Que muito
Muito se espera
Encontrei
Novamente
Nessa
Em outras
Outras
Vidas.
Só
O
Amor
Consegue
Ver
Eu vi
Por isso
Amo
Ela também
Ama.
Dois
Amores
Duas
Almas
Gêmeas
Muitas
Vidas vivi
Junto
Junto a ela
Ela viveu
E vive
Vivemos.
———
Hoje é dia de estórias: A FADA DA LUA
11/10/2016 10:14Certa noite a lua cheia parecia querer tocar as montanhas do vale. Marcos um jovem de 18 anos, começou a caminhar pela estrada tortuosa observando o astro que domina a noite. Parecia que, se estendesse o braço poderia tocá-la.
Longe em seus pensamentos ouviu uma música linda vindo de um local que possuía umas árvores e uma pedreira. Parou silêncio, apenas o som da noite era ouvido! Ao iniciar a caminhada ouviu novamente a música. Foi até a pedreira e viu sentada em uma delas olhando para a lua um alinda jovem.
Ela brilhava com a luz. Suas roupas pareciam refletir toda a claridade que o satélite da terra lhe proporcionava. Marcos parou e ficou por um tempo apreciando a beleza da jovem. Parou e pensou: quem é ela? Não existe ninguém que mora próximo daqui!
Tomando coragem aproximou mais ainda. Que canção linda essa sua! Quem é você? Mora aqui perto?
A jovem apenas o olhou sorriu e continuou a cantar. Em um instante olhou novamente para Marcos e antes que ela falasse ele perguntou: Qual o seu nome?
Quantas perguntas! Moro sim aqui perto. Onde? A residência mais próxima esta a cinco quilômetros.
Jovem – É que você nunca me viu! Toda noite de lua cheia venho aqui para cantar e saudá-la!
Marcos – Sempre venho aqui para tirar fotos da lua. E nunca a vi.
Jovem – É que você apenas olha para ela. (Aponta a lua).
Marcos – Você não tem medo de ficar aqui sozinha?
Jovem – não!
Marcos fez tantas perguntas que não a jovem o mandou calar.
Marcos – Desculpe é curiosidade.
Os dois ficaram juntos até a lua ficar a pino no céu. A jovem olhou para Marcos e com um sorriso lindo lhe deu uma escultura em madeira toda florida e com a lua na ponta.
Quando a lua cheia vier novamente aqui estarei. Se me quiser ver traga essa varinha mágica com você. Marcos riu e pensou: Varinha mágica?
Marcos – A verei novamente na próxima lua.
Jovem – quero te fazer um apedido!
Marcos – Faça!
Jovem – Volte para sua casa e não olhe para trás.
Assim, Marcos fez. Começou a caminhar para casa e não olhou para trás ainda que sua curiosidade fosse muito grande. No dia seguinte voltou no local e sentou no mesmo lugar e pensou naquela jovem linda. Todas as noites ele voltava na esperança de encontra-la novamente.
Na noite de lua cheia ele foi rapidamente para o local e lá encontrou a jovem cantando. Encaminhou até ela e pegou a sua mão. A jovem quis tirar as mãos não conseguindo tamanho era a firmeza que Marcos a segurava.
Marcos – Quase morri de saudades. Por que você não veio nas outras noites? Estive aqui todas as noites a sua espera!
Jovem – Você não devia ter tocado em minhas mãos!
Marcos – E por que não? Estou apaixonado por você.
Naquele momento fez-se um silêncio. O vento parou, os grilos pararam de cantar. Toda a natureza silenciou. A lua que brilhava iluminando toda a terra foi coberta por uma nuvem que apareceu do nada.
Jovem – Isso não pode acontecer!
Marcos – Me apaixonar por você?
Jovem – Sim.
Marcos – O que impede o nosso amor?
Jovem – Somos diferentes, e vivemos em mundos diferentes!
Marcos – Como assim? Você é rica e eu sou pobre, esse é o motivo?
Jovem – Riqueza não é o problema.
Marcos – Então o que é?
A jovem solta as mão levanta e caminha rumo à lua. Marcos nesse momento vê algo diferente. Uma espécie de abertura. Do outro lado ele vê que é dia.
Marcos - O que é isso?
Jovem – Aquele é meu mundo. Só venho aqui em noites de lua cheia. E você não poderia ter me visto e ouvido minha música.
Marcos – Qual o motivo que não poderia ter visto você?
Jovem – Sou de outra dimensão. E somos invisíveis para a humanidade.
Marcos – Se consegui vê-la é que sou diferente!
Jovem – Não sei como me viu!
Marcos não resistiu e a beijou. Por um instante a Jovem não resistiu e depois saiu correndo e desapareceu no ar. A nuvem que cobria a lua desapareceu a brisa balançou os galhos das árvores. Parecia que toda a natureza comemorava aquele ato de amor.
Na outra noite de lua cheia Marcos foi até o local do encontro e a Jovem não apareceu. Durante três luas cheias ele comparecia no local e nada. Marcos sentiu bastante triste. Certo dia ele resolveu ir durante o dia para ver o local direitinho e levou o presente que ganhou. Sentou no local que a jovem sempre ficava olhou bem firme. Nesse momento ele viu o portal e caminhou rumo a ele.
Ao chegar próximo a sua varinha mágica começou a ficar azul e o portal abriu. Ele cautelosamente entrou e viu um lugar muito bonito e próximo um castelo. Foi até lá e perguntou pela jovem. Nenhuma pessoa respondeu. Continuou caminhando para dentro do castelo e numa praça ele avistou a Jovem. Foi até ela. Quando ele a tocou ela ficou nervosa.
Jovem – O que faz aqui?
Marcos – Vim procura-la.
Jovem – Se os soldados o virem você vai ser preso.
Marcos – Vale a pena ser preso, pois, meu amor é muito grande.
Jovem – Vamos sair daqui!
Os dois caminharam rapidamente para uma rua quando foram surpreendidos pelo pai da Jovem.
Pai – Onde pensam que vão?
Jovem – Pai!
Pai – Então é esse jovem humano que tem falado com você?
Jovem – Sim pai.
Marcos – Me apaixonei por ela! E vim procura-la.
Pai – Você é muito corajoso meu rapaz.
Marcos – O amor nos encoraja a enfrentar os obstáculos.
Pai – Leve-o de volta e feche a entrada para que ele nunca mais volte e ela saia.
Jovem – Pai! Preciso cantar para a lua.
Pai – Vou colocar outra para fazer isso. Uma mais cuidadosa.
Marcos foi levado de volta. Tomaram dele a varinha mágica. Ele todas as noites de lua cheia ia até o local que encontrara a jovem e ali ficava na esperança que ela voltasse. Passaram um ano e nada. Na primeira lua cheia Marcos voltou ao local sentou e olhando no chão viu a varinha. Logo pensou vou atrás dela agora. Ela voltou, vou busca-la. Assim, o fez. Abriu o portal e viu a Jovem sentada triste próximo ao portão. Correu até ela a abraçou. Vamos sair daqui. Vamos para o meu mundo. Para um lugar bem longe desse portal e ninguém vai nos encontrar.
A Jovem pegou as suas roupas e os dois deixaram o mundo das fadas. Ao fechar o portal Marcos quebrou a varinha trancando definitivamente o portal. Mudaram da região. Tiveram três filhos. O amor deles era tanto que em sua casa era sempre verde e as flores mais belas.
Assim, viveram para sempre.
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Hoje é dia de poesia: UM PASSADO, UM PRESENTE - 1977
09/10/2016 16:17Quando vejo jovens
jovens a falar
na presença do passado
fico...
apenas fico...
em mim
em mim a pensar
Quanto medo tenho
antevendo o que foi
relembrando...
Relembrando a diferença
Ontem consciente
hoje inconsequente.
Ontem gritava
liberdade...
hoje gritam ostracismo
ontem gritavam para falar
hoje falam para calar.
Os canhões de ontem
flores não tinham
Os canhões de hoje
flores não levarão
São jovens que pensam
pensam ou não?!
Levados por fala
fala de pseudo líderes
líderes do passado...
líderes finitos
jovens na finitude
finitude que ouve
que verão
irmãos
mortos...
mortos de fome
fome de liberdade.
(essa poesia foi escrita quando ainda fazia o curso de Artes Cêncas, na UNIRIO) Rio de Janeiro.
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Hoje é dia de poesia: ALMAS GÊMEAS
07/10/2016 10:03Um dia
Dia qualquer
Sem muito preocupar
Saímos
Fomos passear!
Como nada
Sem destino
Nós dois
Queríamos
Ficar só...
A natureza
A paisagem
Sentamos
Uma árvore
Contemplamos
A natureza
Beijamos
Falamos
Amamos
Foi
Um dia
De
Alegria
Infinita.
Eu
Você
Menina
Minha
Eu
Seu
Nós
Almas gêmeas
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Hoje é dia de história: O DIA EM QUE O ESTRELO TOMOU UMA RODADA
05/10/2016 13:40Todas as pessoas que andam ou andaram a cavalo já teve uma queda ou ouviu algum amigo dizer ter caído de um. Cair do animal não é mérito de poucos. Em minha época montar era corriqueiro, principalmente em cidades pequenas como a que vivo. Nossos pais ao chegar da fazenda logo nos mandavam soltar o animal no pasto.
Sempre nos avisavam antes de sair:
- Não vai correr os animais estão cansados!
Essa fala era como se nos autorizasse a soltar a rédea. Mal virava a esquina e a vara comia na anca do animal e esse saia em disparada. Logo um gritava “quem chegar por último é a mulher do pato”. Ao passar por alguma pessoa esse não conseguia ver a cor dos animais tamanha era a velocidade. Só falavam êta meninos vou contar para seus pais.
As rédeas do animal eram encostadas na orelha dele e as curvas só Deus sabe como era feita. E os pobres dos Anjos tinha que segurar para nós não cair. Nem sempre os Anjos chegavam a tempo a coisa ficava preta. Só via o número da botina e menino estabanado no chão! Isso ocorre muito com moleques que montam em pelo ao leva-lo para soltar no pasto ou ao pegá-lo para os pais e tios. Outra situação é quando o animal refugava jogando o cavaleiro ou amazona na terra dura.
Vi muito disso, mas, as historias que ouvi de grandes montadores de cavalo ter de saltar do animal correndo para não cair. Em todas elas a mais perigosa é quando o cavalo toma uma rodada. Muitos vaqueiros morreram ou se feriram bastante nesse tipo de queda. Não tem como se defender e normalmente o animal cai sobre a pessoa que está montando.
Foi um caso desses que aconteceu! Eu e meu primo íamos para a cidade de Posse. Saímos da fazenda pela manhã tocando um burro cargueiro. Estávamos levando uma carga de alimentos. Eu montado em um cavalo chamado Estrelo. Ele tinha uma pinta branca na testa o que originou seu nome! O meu primo montava outro animal que não tinha um nome específico. Por ser mais mole fui nesse cavalo que era muito manso.
Meu primo era afoito e gostava de correr e experimentar o animal quando esse era novo na fazenda. Subimos a serra por trilhos tortuosos e com muito cuidado. Logo chegamos a um local chamado Marmelada um pequeno vilarejo. A beira da estrada havia uma cerca de aroeira e o dono da casa havia arrancado a mesma para colocar arame no local e aproveitar a madeira para construir um curral.
Como ele não havia tampado o buraco o mesmo ficou coberto pela vegetação. Ao Chegar ali o burro que carregava a carga virou de uma vez para o lado de uma casa. Ao correr tentei fazê-lo voltar para a estrada. Apertei o Estrelo e esse obedeceu imediatamente e saiu em disparada para ataiar o burro. Foi quando o Estrelo enfiou as duas mãos no buraco e virou por cima do pescoço tomando uma rodada. Por sorte caí de lado ficando apenas a minha perna embaixo do animal. Esse levantou demorei um pouco para reagir. Fiquei tonto e a roupa toda suja de terra.
Nisso chegou um menino perguntando se eu havia machucado. Como resposta disse que estava procurando o sapato que havia perdido. Foi um susto danado, nunca esqueci aquela situação. E agradeci a Deus por não ter machucado e o Estrelo não ter quebrado a mão. Foi complicado para o meu Anjo da guarda. Primeiro me puxar para fora do cavalo e ainda proteger o animal para não machucar.
Arrumei o arreio montei e segui viagem.
———
O ENCONTRO A UNIÃO
04/10/2016 13:52Um dia, fui
Visita-la
A minha alegria
A minha emoção
Contida
Contida extravasou
Ao vê-la
Não contive
Abracei
Beijei!
Foi um
Um momento
Ao voltar para casa
Noivo
Noivo estava
Casei
Casamos então
Numa igreja
A pressa era
Tanta que o
Padre correu
E em
Apenas quinze
Quinze minutos
Nos tornamos
Em um só.
———
Hoje é dia de estória: A LIVUSIA O VAQUEIRO E O TESOURO
03/10/2016 18:09Falando em assombração lembro-me da estória de um boiadeiro. Não sei o nome, apenas que era uma pessoa gentil. Em todos os lugares que passava era elogiado quando ia embora.
Faz muito tempo que ouvi essa história. Era noite escura os raios eram os únicos a iluminar a estrada. Seu cavalo rompia a passos largos e vez por outra escorregava no lamaçal. Sua capa era especial e estava encharcada da água de chuva que teimava em não parar.
O homem pensava onde encontraria um lugar para abrigar da tempestade. Os raios cortava o céu e o barulho do vento entre as galhas das árvores parecia braços balançando como querendo o pegar. Vez por outra enxugava o rosto com as mãos também molhadas. O frio começava a entrar embaixo da capa. Era sinal que suas roupas estavam molhadas também.
O pouso ainda estava a umas seis léguas! Não chegaria naquela noite. O cavalo estava sentindo o caminho cada vez mais pesado, diminuía muito o andar do animal. Começava a pensar se não existia próximo dali um local onde pudesse passar a noite.
A chuva aumentava e sua preocupação também. Pensou em encostar-se a uma daquelas árvores, mas o raio lhe tirava da cabeça essa ideia. Passando por um descampado o vento e a chuva doía ao bater em seu rosto. O animal soltando sopro pelo nariz na tentativa de limpar a água que escorria por sua cabeça.
Foi quando um grande raio percorreu o céu, clareando a uma distância de uns quinhentos metros. Ao olhar pelo clarão viu um casebre. Imediatamente seguiu para lá. O trovão que acompanhou o raio salvador foi o motivo para esporear o cavalo e aumentar os passos chegando o mais rápido possível na casa seca.
O boiadeiro apeou do animal puxou para dentro da varanda entrou na casa olhando os cômodos procurando um local seco. Entrou em um quarto o melhor de todos colocou sua capa dependurada e voltou ate o cavalo desarreou, colocou o laço no pescoço dele amarrou em um esteio da casa e deixou-o pastando.
Procurou uns galhos seco que havia caído da árvore próxima. Muito húmido da chuva foi até o quarto e com certa dificuldade acendeu uma fogueira. Trocou de roupa armou uma rede e preparou uma carne seca que carregava comeu e deitou.
Pensando em levantar de madrugada quando a chuva parasse tentou dormir. Mais ou menos meia noite ele ouviu os passos entrando na casa, ele rapidamente pegou o trinta e oito e ficou esperando pela pessoa. Desceu da rede e posicionou em um canto para se defender. Antes avistar alguém ouviu um espirro.
Instintivamente o boiadeiro disse: - Deus te ajude!
- Obrigado! (Respondeu o vizitante)
Nisso surgiu na porta um senhor alto, sorridente, e o chamou.
- Por favor, me acompanhe! Há muito tempo que espero alguém aqui que pudesse me ajudar. E você me proporcionou o que eu precisava.
- O que foi que eu fiz para ajudá-lo?
- Esse “que Deus te ajude”! É suficiente para eu poder sair da prisão que estou há muito tempo!
- Prisão? Que prisão?
- Esse local é minha prisão e para sair daqui teria que encontrar alguém para mostrar o meu segredo. Em vida fui muito egoísta e enterrei uma riqueza nesse local. Não queria repartir com nenhuma pessoa. Por isso fiquei aprisionado nessa tapera.
Saiu do quarto e caminhou para uma sala, lá mostrou um local.
- Cave nesse lugar que você vai encontrar um tesouro. Ao pegá-lo deixe uma moeda ou uma joia! Não precisa ser a mais preciosa! Não tampe o buraco e saia daqui. O que ficar nesse buraco vai ajudar outra pessoa.
O homem caminhou para a porta e desapareceu. O vaqueiro cavou e encontrou um baú cheio de moedas de ouro, joias, diamantes. Separou uma joia entre as melhores e jogou no buraco saiu sem olhar para trás arriou seu cavalo e seguiu caminho.
Segundo a estória se tornou o homem mais rico do seu tempo, comprou várias fazendas e as encheu de bois.
———
Hoje é dia de poesia: O CIRCO
01/10/2016 11:47Tudo...
Tudo ocorreu
Naquele circo
Trapezistas no ar
Águas dançando
Palhaços alegres
E nós
Sentados na arquibancada
As minhas mãos
Sem sossego
Os dedos
Caminhando
Caminhando foi
Até os seus...
Toquei
A pontinha
Dos seus dedos
Ficaram quietos...
Nenhum movimento...
Era o momento de...
De continuar
Sua mão, eu afaguei.
Um olhar
Um sorriso
De leve
Maravilhoso
Foi nesse momento
Que tudo iniciou.
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Hoje é dia de poesia: O PRIMEIRO BEIJO
28/09/2016 09:42Olhando para ela
Comecei a sonhar
Vi estrela...
Vi imagem não vista
Ela
Uma deusa
A sorrir.
Foi nesse momento
Em que senti...
Um calor
Uma brisa!
Foi nesse momento
Momento único
Único nunca esquecido
Meus lábios
Lábios tímidos
Tocou os dela!
Estrelas
Imagens
Deusa
Foi tudo que vi
Maravilhado fiquei
Nunca mais esqueci
Foi único
Foi para sempre
O beijo
O primeiro.
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HOJE É DIA DE POESIA: CHUVA IMAGEM
26/09/2016 09:45Chuva de luz.
A chuva caía
Lenta...
Fina...
Caía apenas...
Sem compromisso
Sem pressa!
Apenas...
Como o nada...
Chuva!
Foi quando
Num pequeno
Pequeno sopro
Sopro de tempo
Vi, um sinal
Uma imagem
Uma figura
Formada
Com água...
Água da chuva.
Vi linda e bela
De branco
De rosa
Não sei...
A chuva encobria
Apenas contemplei
A silhueta
A imagem
Você!
Você que vinha
Molhada
Passou
Sorriu
Apaixonei.
Menina chamei!
Olhar
Meigo
Menina chamei!
———
TRAQUINAGEM DE CRIANÇA
22/09/2016 11:38Foto internet
Ao assistir o acidente do ator global Domingos Montagner fiquei perplexo com a fatalidade. Estava em casa quando recebi um telefonema de meu primo. “Dimas você viu a reportagem sobre o acidente”? Respondi que não, pois, estava saindo para um compromisso. Ademir retrucou: “Um absurdo os especialista não sabe como livrar de um redemoinho! Você poderia escrever como nós fazíamos quando criança para sair de uma situação dessas”.
Demorei um tempo queria primeiro absorver o susto e preparar melhor essa situação, pois, sei que muitos acharão esse texto um tanto inventivo e nada real.
Revi a reportagem e a explicação é exatamente a descrita pelo Ademir, não explicam como sair de uma situação como aquela.
Aqui iniciamos o relato de como faziam ainda em Campo Florido as crianças.
Lá existe um pequeno rio chamado Douradinho. E toda criança mais ousada e que sabia nadar fugiam de casa para deleitar nas suas águas cristalinas. Acontece que na época de chuva muitos moleques desafiavam as correntezas e a água barrenta que a acompanhavam.
Ademir narra que ficavam olhando em uma curva do rio, onde nadava pequenos galhos levados pela água girando. Viam logo que se tratava de um redemoinho. Afirmou ao contar sobre esse fenômeno só acontece em locais de pedras e de curva do rio.
Vamos aos fatos contados por ele muito antes da tragédia que o ator Domingos sofrer o acidente.
“Em época de estiagem o douradinho era calmo, na curva local em que nadavam à água era mansa e tinha um poço de aproximadamente cinco metros de fundura, local preferido por eles. Só que no período de chuva as águas subiam mais uns dois metros, a correnteza era muito rápida e forte”.
Tornou-se então, para eles uma honra desfiar o redemoinho e a correnteza. Contou que próximo a uma ponte que levava para o bairro Chora Menino, abaixo dela existia um cano que passava sobre o rio e o desafio era pular na água e ao chegar junto a essa encanação agarravam nela, pois se passasse a coisa ficava feia.
O que faziam era deixar que a força da água os levasse, nadavam apenas para manter na superfície o resto era por conta da água e de não perder o tempo para agarrar no cano para se salvar. O cano era de ferro, bastante resistente. Assim, faziam várias vezes até que um adulto percebesse a loucura deles e dar um grito espantando todos eles de lá! Nunca ouve um acidente com essa brincadeira.
Voltando ao redemoinho as crianças que desafiavam a corrente da água respeitavam o local do poço onde nadavam. Ademir, no entanto, era mais afoito e resolveu desafiar aquela situação. E sem medo, pois esse é o pior inimigo do perigo.
Entrou no rio e foi para próximo ao redemoinho. Conta ele que foi várias vezes puxado pela água levando-o para o centro dela. Segundo sua narrativa a força era tanta que ao ser tragado sentia um baque forte no corpo. Ao tentar sair por cima não conseguia devido à força da água puxando para o olho do redemoinho. Como não havia maneira de sair por cima ele mergulhou indo para o fundo no sentido da foça da água com essa ação era jogado para baixo. Ao atingir certa profundidade a força provocada pelo movimento do rio perdia potência e ele saia por baixo nadando para longe do local e emergia.
Segundo Ademir as crianças dominaram essa técnica passando a ser um novo desafio.
Com relação à correnteza ele disse que o certo é acompanhar o curso da água nadando em diagonal. Assim, a correnteza o leva enquanto nadam para a margem, pois, a própria correnteza o joga para fora.
O ato de nadar nada mais é que uma maneira de se manter sobre a superfície. A tendência da correnteza é levar tudo para a margem. Estamos falando aqui em rios. Eu mesmo brinquei muito em rio cheio. A brincadeira era a seguinte: nós marcávamos o local que teríamos de sair na outra margem. Um jogo na realidade.
Subíamos certa distância e pulava na água, indo para o centro do rio. Lógico a largura não passava de uns vinte metros, ou menos o que torna mais perigoso, a força da água é muito maior esse risco, no entanto, era ignorado. Começava a nadar rumo à correnteza. Ela nos puxava e devido a sua grande velocidade procurávamos passar para o outro lado o mais rápido possível.
Não lutávamos contra a correnteza e muitas vezes passávamos do local definido por ter calculado mal à distância. Outra hora era por ter dificuldade em passa pela força da água. Quando sentia que não tinha como passar voltava para a mesma margem.
No final tudo terminava bem. O grande perigo das enchentes naquela época era as árvores, ramos ou outro material trazido pela água, além é lógico o barro que não permitia uma visão clara quando mergulhava. Dessa forma com falta de ideia como dizia os antigos essas crianças escaparam de muitas surpresas nas águas do Rio Douradinho e outros rios que desafiaram.
———
HOJE É DIA DE POESIA: OS BROTOS QUE SURGE DA FLOR
15/09/2016 09:49
Da Flor
Surgiu
O amor.
Do Amor
Surgiu
Primeiro, uma
Segundo, duas
Terceiro, três.
Foi assim,
Como um passe
Passe de mágica.
Daí...
Surgiu
Uma
Surgiu
Duas
Surgiu
Um
Surgiu
Dois!
Um passe de mágica!
Tudo por ter
Ter
Encontrado
Com a
A mala preta
Com o
Vestido branco.
Ela jura que era rosa
Eu vi apenas
Apenas nada mais
Branco.
A flor
A luz.
Amor.
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ROMES DESAFIA EM SEUS DESENHOS A PROJEÇÃO DE SEUS TRAÇOS E O CONTRASTE DA LUZ
12/09/2016 11:11
A dificuldade dos artistas em ser reconhecidos passa por várias etapas. Aqui estou novamente publicando alguns desenhos do Romes. Não quero com isso impor ao meu leitor um novo desenhista. As outras publicações, muitos leram os artigos. Agora quero apenas dizer que não basta a leitura do artigo, mas, quero pedir que olhe os desenhos e analise os traços, a luz e a imagem como um todo.
Alguns vão dizer que não entende de arte. Isso não é importante, apenas faça essa leitura e comente no “Tópico” abaixo do artigo. É muito importante essa análise para que eu possa projetar novos artigos com os desenhos do Romes.
Esses são desenhos maiores em papel Canson. A liberdade e a criatividade do artista nos mostra qualidade e grande técnica para um autodidata.
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HOJE É DIA DE POESIA: VI APAIXONEI
09/09/2016 16:49Cheguei
Uma mala
Preta!
Vi
Ela lavava
Pratos!
Um Anjo
Toda de branco!
Uma Flor
Luz das Estrelas
Vi!
Apaixonei.
Menina
Seu nome
Chamei!
Chamo ainda!
Hoje
Meu Anjo
Minha Flor
Luz das Estrelas
Ela eu
Menina
Você!
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HOJE É DIA DE ESTÓRIA: O CAPADÔ DE PORCA
07/09/2016 11:27Fotos Internet
Lá pelos idos de 1960, na cidade de Uberaba MG. Um casal esperava o primeiro filho. Vindos do interior para levar ao médico a mulher gravida. Não demoraria muito para o nascimento do rebento. A mulher no consultório aguardava ansiosa pela consulta. O marido por sua vez aparentava calmo. Vez ou outra dirigia a esposa pedindo-a para sentar e acalmar.
Marido – Carma muié logo o dotô vai consurtá ocê!
Mulher – Estou carma. É essa barriga que me deixa com fadiga.
Marido – O mulequim tá dando trabaio! Esse é dos meu!
Mulher – Que menino que nada. Eu sinto que é muié!
Assim o tempo foi passando e por fim eles foram chamados pelo médico. O marido entrou à frente apressado.
Marido – Tarde dotô!
Doutor – Boa tarde! (dirigindo a mulher) Como à senhora está?
Mulher – Bem! Dentro do possíver dotô.
Doutor – Senta, por favor!
Os dois sentaram as formalidades foram realizadas e o médico pediu a mulher para deitar em uma maca. Ela obedeceu e depois de uns dez minutos o médico retornou e esperou a parturiente voltar para dar o diagnóstico.
Doutor – Pelo visto daqui a três dias essa criança irá nascer. Vamos marcar logo e reservar o leito no hospital.
O pai todo contente e a mãe com muita alegria pensava no ou na filha que iria nascer. Lógico que ela queria livrar daquela barriga que tanto incomodava. Tudo foi combinado o valor do hospital e do médico. O marido falou que pagaria em dinheiro. Assim, com os preparativos já acertado o marido fez o clássico pedido.
Marido – Dotô eu gostava de assistir o nascimento de meu fi!
Médico – Eu não aconselho que marido participe do parto.
Marido – E pur quê?
Médico – Muitos maridos não suporta ver. É muito sangue, a mulher sofre muito e muitos homens chegam a desmaiar durante o parto.
Marido – qué isso dotô!!! Eu dismaiá! Sor num sabe de nada! Sou duro na queda!
Médico – E acabam atrapalhando.
Marido – Atrapaiono como?
Médico – Com o desmaio do brutamonte somos obrigados a socorrê-los e deixar a mulher num momento difícil.
Marido – Oia muié! (A mulher dá um sorrisinho amarelo). O sor acha que tenho medo de vê sangue? Sangue eu vejo direto dotô!
Médico – O sangue é o que mais derruba homem. Muitos não aguentam o sofrimento da esposa.
Marido – Dotô! Oh dotô! Isso de vê sangue não precisa preocupa. E grito tô acostumado. Afinar sô capadô de porca. As bicha grita que os visim tudo iscuita.
Médico – Capador de porca!
Marido – E dos bão! Na região todos me chamam pra capa as porcas deles quando ela tão veia.
Médico – Capador de porca!
Mulher – É pra engordá as bichas.
Marido – Sim. O sor não vai tê trabaio nenhum comigo. Vou assistir numa boa. Quero ver meu fio chorá grosso quando nascê.
Médico – Bem! Se sua senhora não importar, quem sou eu para impedir um grande capador de porca de assistir o parto.
Mulher – Tem probema não.
Médico – Então daqui a três dias estejam no hospital as seis hora da manhã.
Outras recomendações foram dadas e o casal saiu para comprar as roupas da criança e para a mulher usar no hospital. Enquanto a esposa escolhia o que precisava o Marido foi até uma alfaiataria ao lado e encomendou o melhor terno linho 120. Comprou ainda uma gravata e um sapato de pelica novinho. Tudo estava preparado para o dia do parto.
O tão esperado dia chegou. No horário marcado estavam no hospital. A esposa sentindo dores e o marido com seu terno, sapato novo camisa e a gravata chegava a brilhar. Todo engomado. Mais parecia noivo em dia de casamento.
Médico – Tudo pronto? (Virando para o marido) Preparado? (Falando baixinho) capador de porca essa é boa!!!!
Marido – Claro dotô.
As horas foram passando e a mulher iniciou o trabalho de parto as enfermeiras vieram e levaram-na para o centro cirurgico acompanhado do Marido capador de porca. Ao chegar à sala esta estava impecável. No dia anterior às funcionárias haviam limpado e encerado. O piso estava tão brilhoso que dava até para pentear o cabalo.
No primeiro grito de dor que a mulher deu seu companheiro já ficou incomodado. O parto iniciou o suor começou a brotar na face do marido. Ele, no entanto, continuou firme, chegou a perguntar ao médico se não precisava de ajuda.
Mesmo suando continuo firme, o homem mais parecia um manequim de loja, todo engravatado o paletó bem passado e o sapato recebera uma tinta própria para pelica. Estava muito chique para o momento. A mulher com seus gritos de dor ouvindo o comando do médico. Foi quando a criança coroou. O marido vendo aquela quantidade de sangue e a criança apontando, foi logo encostando a parede.
Levando a mão na gravata desapertou-a abriu o botão da camisa. No grito seguinte da esposa os olhos dele ficaram turvos. Como o seu sapato tinha solado de couro, ainda novo e o chão bem encerado ele começou a escorregar. Conforme a mulher fazia força ele foi deslizando pelo chão até que só se ouviu o baque do corpo do homem no chão. Com a pancada o barulho foi tão grande que a enfermeira viu e correu para acudir.
Enfermeira – Doutor o homem desmaiou! Precisa de socorro!
Médico – (Calmo não parou de cuidar da mulher) Preocupa não deixa o capador de porca aí, depois cuidamos dele.
A criança nasceu. Uma linda menina. O marido depois acordou em uma cama, perguntando o que aconteceu.
Mulher – Cê num lembra capado de porca (riu baixinho)! Cê dismaiô no meio do parto.
Assim, essa estória correu por todos os lugares e seu nome ficou sendo o capador de porca que desmaiou ao ver sua filha nascer.
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HOJE É DIA DE POESIA: VOCÊ
04/09/2016 11:14
O vento sopra
O sol ofusca
Não vejo!
Corpo que anda
Linda entre as flores
Flores que brilham
Gotículas de água
Flores que brilham
O corpo molhado
Antes sombra
Agora imagem
Resplandecente entre
As folhas que exalam
Cheiro odor de um corpo
Molhado a brilhar
Brilhando mais que as flores
Mais que o sol
Você!
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HOJE É DIA DE ESTÓRIAS: AS ARTES DE CRIANÇA NEM SEMPRE TERMINA BEM
02/09/2016 11:13
Joaquim era um menino muito levado. Não havia dia em que ele não aprontasse uma. Fugia da mãe para tomar banho de rio. Outra hora montava nos cavalos do Sr. João pessoa raivosa e que prometera pegar Joaquim de vara de marmelo.
Ele não estava nem aí pelas promessas do dono dos cavalos. Pensava o Sr. João é velho e eu corro muito! Ele nunca vai me pegar. Com esse pensamento sempre que podia fazia questão de passar montado bem próximo do velhote como dizia.
Também aprontava com as velhas da casa antiga. Duas senhoras irmãs que moravam em uma rua mais afastada do centro da cidade. Ele parava a frente da casa e começava a gritar:
- Oh suas bruxas! Não casaram por ser muito feia e nenhum homem quis vocês!
As senhoras saiam na janela e brigavam.
- Vocês são sujas sua casa fede bosta de gato!
É que as duas senhoras gostavam muito de gatos e pegava todos abandonados na rua.
Essas bramuras de Joaquim aconteciam todos os dias. Ao chegar junto dos amigos contava e se sentia o grande herói da turma. Várias vezes ele foi advertido que aquilo que ele fazia não era certo e que poderia não acabar bem. Ele batia os ombros como se não estivesse nem aí.
Como tudo nesse mundo as vadiagens nem sempre acaba bem. Um certo dia chegou a vez de Joaquim. Logo de manhã sua mãe amanheceu com as calças ao contrário, vestida de trás para a frente ou como diziam com a vó atrás do toco. Chamou o filho já com uma vara na mão.
Mãe – O que você aprontou na escola ontem Joaquim?
Joaquim – Nada não mãe!
Mãe – A professora me contou que você quebrou uma carteira.
Joaquim – Fui eu não mãe!
A mãe sem ouvir o que ele dizia deu uma varada nas pernas de Joaquim que pulava feito pipoca na panela quente.
Mãe – Mentira! Eu vou ter de pagar a carteira! E vou tirar tudo do seu lombo cachorro.
Joaquim sabia que correr seria pior, pois, quando voltasse para casa ele tomaria outra surra maior que a primeira. Ao terminar a sessão de varadas ele saiu pensando em quem vingaria. Logo veio a cabeça montar o cavalo do Sr. João e para na casa das velhas e atentá-las. Fez logo os planos foi até o pasto pegou um cavalo novo que ele não conhecia e pensou. “Seu João comprou um novo cavalo esse ele vai ficar mais brabo ainda”!
Fez conforme seu plano montou no cavalo e foi direto para a casa do dono do animal. Gritou e quando o homem saiu ele deu com uma vara no lombo do bicho e saiu em disparada para a casa das senhoras. Ali chegando tentou parar e nada o cavalo havia disparado e ele não tinha força para dominar o bicho louco.
Com muito medo lembrou que para onde eles ia havia um desbarrancado. Não pode imaginar uma estratégia para se safar daquela situação. A única maneira era saltar do animal. Foi o que fez. Por infelicidade o animal parou de uma vez antes de saltar João foi arremessado por cima do pescoço da fera. Ao bater no chão duro da rua ele gemeu de dor. Foi quando as senhoras e o senhor João chegaram.
O que ele não previa era que sua mãe estava junta. Ele quis levantar e correr, mas, não foi possível. Antes de realizar a ação de fuga a dor no corpo o fez ficar lento, sua mãe passou a mão nele. A solução de Joaquim foi rezar e pedir ao céu que o protegesse para não ser morto.
Se o corpo estava doendo imagine como ficou no final da seção de surra.
No outro dia...
Bem imagine vocês o que Joaquim voltou a fazer. Ou não!
Fim da estória!
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REEDIÇÃO - UM MOMENTO DE PERCEPÇÃO FOTOGRÁFICO
30/08/2016 15:38
Algumas vezes temos intuições interessantes, nesse caso foi uma noite de lua cheia peguei minha máquina fotográfica e resolvi tirar algumas fotos da lua e instintivamente aproveitei uma árvore que ficava no vizinho e comecei a tirar fotos das folhas sem me preocupar com o resultado e foi isso que ocorreu.
Essa a bruxa passeando ao luar nos mostra algo que não é a realidade. Considero essa foto como a surpresa que os fotógrafos amadores como eu têm ao ver a foto após o ato de fotografar.
Não tem nenhum photoshop ou outra tentativa em melhorar a imagem, e não foi usado efeito ou truque. Apenas olhei por entre as folhas e fotografei. Instintivamente captei essas imagens. Como sempre penso as fotos não tem de ter um sentido natural. A angulação ou uso de filtros complica a minha vida nas fotos. Assim, apenas aproveitei o clarão da lua infiltrado entre as folhas e a escuridão da noite. E o resultado foi esse.
A luz provocada pela lua e a escuridão da noite e as folhas com seus galhos mostra uma vassoura e alguém sobre ela. Na imagem dois continuo vendo a vassoura, mas não tão parecida como a primeira, mas, o efeito é muito bom. E para completar tirei a foto da lua e de uma folha vazada pela luz do luar em seu corte.
Às vezes por falta de experiência as fotos ficaram desfocadas e não importa a qualidade, mas, o momento e a percepção é que importa.
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Hoje é dia de poesia - SOMBRA
28/08/2016 20:48Ontem eu vi
Vi uma sombra
Caminhando...
Os cabelos molhados
O vento batia
Roupa molhada
Colada!
Ao corpo
Era ela que vinha
Andando
Caminhando apenas...
Vento que assanhava
Cabelo molhado
Sol que se punha
Junto a seu corpo
Era penas
Sombra.
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Hoje é dia de História - O BOI QUE TERMINOU O JOGO DE FUTEBOL ANTES DA HORA
24/08/2016 08:50Imagem da Internet
Em uma tarde, cansado do trabalho braçal! Os homens chegando da roça em suas casas colocaram em um canto as enxadas. Rapidamente trocaram as roupas para um jogo de futebol! Sem muita demora encontraram todos à beira do campo.
Conversando muito o cansaço da labuta do dia foi esquecida. Joaquim o dono da fazenda ao chegar trouxe uma garrafa de cachaça. Um gole aqui outro ali a animação era grande. O campo era uma roça de arroz recém-colhida. No meio via algumas touceiras que foi cortada mais alto. Não era o campo ideal para um grande jogo.
A conversa andava animada quando chegou o dono da bola. Deu um chutão na pelota essa foi parar no centro da roça ou do campo. Alguns correram e começaram a tocar um para o outro. Logo a brincadeira virou pega bobinho.
Dois separaram tiraram a sorte e iniciaram a escolha dos jogadores. Onze para um lado e onze para o outro. Todos a postos iniciou a partida. Era grito pra cá grito pra lá. Mais parecia periquito em roça de milho ou de arroz!
- Oia eu aqui!
- Passa a bola!
Chute a gol e o grito Huuuuu!!! Típico som de quando se erra um gol. Risada gozação por ter chutado mal.
-Larga de ser fominha bastião!
Sem que o grupo percebesse uma vaca entrou no meio do campo comendo as touceiras. Alimento farto e delicioso que o animal saboreava. Um dos jogadores a espantou. Ela deu um trote e parou em outra touceira e calmamente iniciou seu lanche.
Era um chute e um grito espantando a vaca! Essa por ser muito mansa foi muitas vezes empurrada para tirar o pé do chão. Quando a bola pegava nela ela batia com a cabeça como se estivesse espantando mosquito. Resolveram no final esquecer e continuar o jogo alguém chegou a comentar.
- Vamo fazê de conta qu’ela é o juiz. (todos riram)
- Uma butinada mais certeira na canela do adversário era suficiente para uma discussão.
- Falta, foi falta!
- Que falta que nada o juiz não apitou!
- Isso é verdade. O Juiz não deu a falta, portanto, não é falta.
Todos riam e no final a falta era marcada e concordavam. E o corre, corre atrás da bola continuou. Várias vezes um jogador trombava com vaca. Assim, o jogo continuava normal. Em um determinado momento um touro chegou perto do campo. Parou e os jogadores não perceberam a presença dele.
Foi aí que a coisa não prestou. Como a vaca estava no cio e o marruás percebeu e entrou no campo rumo a ela. Quando um jogador percebeu tentou espantá-lo. No início ele correu. E o jogo continuava todo alegre. O boi a beira do campo apenas observava aquela confusão. O boi pensava:
- Que merda é essa? Eu aqui querendo namorar a mimosa e, esses caras me atrapalhando.
Como ele não era muito fã de jogo, já havia corrido com muito jogador e acabado com a festa. Nesse momento um jogador passou com a bola próximo e o maruá vendo aquele cabra correndo resolveu entrar no jogo. Partiu berrando para cima dele e, os outros gritavam:
- Corre Joaquim que o touro vai te pegar.
Olhando para trás viu aquele animal imenso partindo para cima tratou de fugir e subiu na primeira árvore que tinha próximo. Não contente com o resultado voltou para a bola e saiu chifrando-a e levou a bola para o local que estava a mimosa. Ficou em cima da pelota e mijou nela. Todos que tentavam pegar a bola tinham que correr com o bicho na sua costas. Manuel corria tanto que o sua camisa dava para colocar um prato em cima dela e não caía.
No final da estória todos ficou a beira do campo e decidiram ir para casa e buscar a bola no outro dia.
- O sor tem de dá um jeito nesse marruá patrão!
- Isso é verdade tem de prendê ele quando tiver jogo!
- Pensei em fazer isso, mas, esqueci.
Aquele monte de homem seguiu cada um para sua casa sem terminar a partida.
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A BELEZA DA DESPEDIDA DA OLIMPÍADA NO BRASIL
22/08/2016 12:48
Fotos internet
Ontem os brasileiros deram outro show na despedida das olimpíadas do Rio de Janeiro. As apresentações tanto dos bailarinos como de nossos artistas demonstraram a nossa capacidade criativa.
Com relação as medalhas não temos de reclamar. Conseguimos muito mais com a vontade e luta de nossos atletas que a preparação dos mesmos. O vôlei, o futebol masculino e as demais modalidades contempladas foram méritos dos atletas e a força dos torcedores que compareceram aos jogos.
Parabéns Brasil, parabéns atletas e parabéns a todos nós brasileiros!
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HOJE É DIA DE POESIA: TUDO...
20/08/2016 11:02
Dizer que tudo anda bem
É não olhar
A seu lado
Para frente
Vejo!
Olhando sempre
A natureza
A terra
O tempo.
Ontem vi
Florestas abundantes
Matas inexploradas
Chuva.
Chuva que caía
Lavando a terra
Cobrindo as matas
Enchendo, enchendo
Enchendo, Enchendo
Rios.
Rios caudalosos
Filetes de água corriam.
Hoje
Não existe
Matas
Rios que secam
Filetes de água secaram!
Via, via, via
Sempre.
Hoje não vejo mais!!!
Onde estão as árvores
Mortas.
Os rios secos!
Tudo, tudo, tudo...
Simplesmente!
Acabou...
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AS OLIMPÍADAS MOSTRAM AO MUNDO OS HERÓIS DA RESISTÊNCIA BRASILEIRA – PARABÉNS!
18/08/2016 10:55Ágatha e Bárbara (volei de praia)
Foto internet
Como disse antes o Brasil continua em seu lugar. As estruturas de nossos atletas tem marcado o pouco caso para com os competidores brasileiros. As cobranças são muitas. Os atletas tem demonstrado muita força de vontade. Não e de espantar quando recebemos a notícia que um número muito grande treinam fora do país. E mesmo assim não significa um bom desempenho.
Continuo falando que no Brasil as políticas públicas para a melhoria dos nossos atletas não existe. As escolas nem se ouve falar em equipes preparadas para jogos. Quando acontece uma competição os alunos são catados para participar. E o que é pior sem nenhuma preparação para a competição.
É uma vergonha ver as ações das autoridades que não estão nem aí! Agradeço a esses atletas que vem demonstrando ao mundo a nossa força. São Heróis que lutam em nome de uma nação. Desamparados, mas, com fibra e garra. Parabéns a aos nossos atletas.
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HOJE É DIA DE HISTÓRIAS: MAMÃE NÃO CUTA
17/08/2016 11:09
Das poucas lembranças que tenho da minha primeira etapa da minha vida, essa foi uma das que mais fez sucesso.
Certo dia meu tio Si-Si chegou a minha casa, ainda pela manhã, e o Ademir meu primo e irmão, com o meio de transporte existente na época. Poucas pessoas possuía um carro, normalmente importado, lembro bem que era o famoso Ford Bigode. O meu tio possuía uma carroça. Explico para os menos desavisados que ainda hoje esse meio de transporte é utilizado nas pequenas cidades, ou periferia de grandes centros. Ela é feita de madeira e puxada a cavalo, um só, pois, em os nossos carros o HP é bem maior.
Desceram de seu transporte, tomaram água e café, cumprimentaram minha mãe. Como sempre “garrada” na máquina de costura, preocupada em não conseguir entregar a roupa encomendada a ela, provavelmente para alguma festa ou casamento, respondeu mecanicamente, o bom dia sem olhar para os lados, tenho certeza que ela não os viu.
Continuou pedalando a máquina com uma fúria de quem está muito apressada e, que não vai conseguir cumprir com o compromisso. Aliás, ela era mestra em ficar preocupada com seus afazeres e sempre entregava a roupa antes da data prevista.
Só mais tarde tivemos certeza de que ela não ouviu e nem viu os dois, pelo fato que ocorrera. Era muito comum essa passagem de distração em dona Morena. Campo Florido, na verdade muito famosa pelos apelidos. Todos que ali vivia possuía um. Ela era costureira famosa, todos a procuravam para fazer um vestido, blusa etc., graças a seu capricho, costurava muito bem!
Voltando a minha história o tio Si-Si e o Ademir chegaram começamos a brincar enquanto o meu tio foi até a máquina de arroz para encontrar meu pai. Ele havia saído, levou algum tempo conversando com o Tatu, apelido do funcionário da cerealista. Nunca soube o seu verdadeiro nome, acredito que nem ele sabia!!!
Ao voltar o meu tio falou para eu pedir a minha mãe para ir junto com ele e o Ademir até a chácara da Ladica. Fui num pé e voltei no outro. Todo alegre subi na carroça e saímos rumo ao destino. Após algum tempo o meu tio perguntou:
-- Você pediu a sua mãe para ir ate a Ladica?
Respondi rapidamente
-- Pedi sim.
A pergunta foi novamente formulada, respondi.
-- Pedi, mas a mamãe não cuta! O que foi prontamente confirmado pelo primo.
Chegamos rápido até a chácara e lá comecei a brincar correndo atrás das galinhas, tentando pegar os patos e num determinado momento já cansado de tanto correr. Fiquei curioso com os pés dos patos. Diferente dos demais pés ali presente.
Perguntei para a Ladica:
-- Foi você quem costurou esse pano no pé dos patos?
Foi uma risada só, e meu tio todo paciente me explicou que os patos tem aquela pele nos pés para ajudá-los a nadar e que eles já nasceram daquela forma.
Para confirmar que a minha mãe “não cutava mesmo”, o meu pai chegou todo garboso montado em sua moto. Isso ainda na década de 50. Sei que ela era importada.
Meu pai foi até a chácara para confirmar se eu estava lá, pois o Tatu havia dito que o meu tio me levara com ele.
Essa história de motoqueiro, contarei no futuro.
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A SIMPLICIDADE DE UM GÊNIO – GRANDE OTELO
15/08/2016 11:46Certo dia de 1979, eu estagiava na TV Educativa do Rio de Janeiro como ator. Não me lembro de qual o programa estava sendo gravado, mas sim do ocorrido naquela tarde. Estava no estúdio aguardando o diretor para iniciar a gravação, não esperava pelo que viria acontecer. Outros atores aguardavam também quando entrou no estúdio o ator Grande Otelo. O diretor da TV tinha um programa de rádio. Sempre solicitava aos atores para fazer uma chamada para seu programa.
Fui um dos primeiros a gravar, ainda voltava ao normal, pois o nervosismo estava estampado, quando Grande Otelo me chamou e disse: “você deve fazer assim” mudou a sua voz normal para o personagem que sempre fazia sua, marca registrada! Eu humildemente disse a ele: “vou levar muitos anos para chegar a realizar o que você me disse”! Nunca esqueci desse conselho.
Para maior surpresa minha ele me convidou para assistir a peça Gota D’água de: Chico Buarque e Paulo Pontes, que estava em cartaz. Cheguei ao teatro ele foi até a bilheteria e comprou o ingresso. Entrei para o teatro e assisti a um grande espetáculo, nunca mais me esqueci da atuação daquele deus do teatro “GRANDE OTELO”.
Não relacionei o elenco, pois, para mim apenas ficou marcado a humildade desse ator fantástico, que talvez tenha visto alguma possibilidade artística nesse que escreve. Foi um aprendizado e uma nova visão para trazer e realizar como professor de arte/teatro aos meus alunos aqui em Posse.
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O GIBI O VILÃO NO PASSADO E O HEROI NO PRESENTE?
11/08/2016 22:22
As pessoas hoje tem uma visão diferente para iniciar uma leitura. Quando jovem a maior crítica dos professores e nossos pais eram com relação às revistas em quadrinhos! A pedagogia da época acreditava que as imagens eram a causadora das crianças não aprender a ler, assim para ler um Tio Patinhas, Super Homem teria de ser escondido. Eu ainda não sabia ler e já gostava dessas revistas e o que me ajudou a antecipar o que vai ocorre em um filme ou mesmo na revista, pois imagino uma cena cômica antes que ela vinha ocorrer. Segundo o meu primo eu ria muito das estórias e ele ficava curioso para saber se havia alguma referência dos balões que também levava as pessoas leitoras a rir. Ao terminar ele pegava a revista e lia e por incrível que parece ele via motivo da minha risada.
Então todos os livros eram com poucas figuras ou figuras relacionadas com o que estava estudando. Mais tarde no ensino fundamental, a nossa leitura eram Machado de Assis, José de Alencar e outros com paginas e mais paginas sem nenhuma imagem e um português complicado, exigindo o dicionário constantemente. Além do mais a dificuldade na leitura de Machado de Assis, nos levavam a pouca leitura.
Mais tarde foi declarado que as revistas em quadrinhos eram úteis ao aprendizado. Modismo ou não elas entraram nas salas de aula, e alguns livros eram verdadeiras revistas. Com muitos diálogos em balões e coloridos.
Hoje, vejo no Facebook que um artigo só é lido quando tem imagem, fotos e isso nos leva a acreditar que estamos em outra evolução do aprendizado. A imagem como fonte de leitura. Como sabemos a imagem revela muito mais da situação que a escrita. Não estou criticando, mas acredito que os nossos jovens acostumados com esse novo instrumento “a foto” vai contribuir para um ganho muito maior de conhecimento. Eles, os jovens estão rejeitando os manuais e indo direto para a prática. E isso tem deixado muita gente preocupada e quem sabe com medo dessa evolução!
Esse artigo, por exemplo, não terá imagens e quero ver quantos vão ler e compartilhar.
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FRACASSO DA EQUIPE BRASILEIRA OU HEROÍSMO DOS ATLETAS?
08/08/2016 11:01
Hoje retornarei ao assunto Olimpíadas. Continuo achando que esse evento é de grande importância para nós brasileiros. Infelizmente o Brasil passa por um momento difícil politicamente, moral e ético! Isso, no entanto, não diminui a qualidade e a recepção do povo brasileiro com os competidores e turistas.
O que me decepciona é o pouco preparo de nossos atletas. Infelizmente pouco ou nada é feito, para a formação jovens atletas. As escolas não possui estrutura nenhuma para a prática de atletismo, natação. No máximo alguns ginásios de esporte e assim, mesmo, com medidas inferiores a exigidas pelas federações.
Na natação ficamos em quinto no revezamento 4 x 100metros e nos 100 metros peito João ficou em 5º e Felipe em 7º. Isso demonstra a nossa qualidade desportiva o Brasil hoje sustenta a 21ª colocação no quadro de medalhas com apenas uma medalha de prata com Felipe Wu em tiro com pistola de ar 10 metros. Independente de resultado, parabenizamos esses atletas da natação que defenderam a nossa bandeira.
Na ginástica olímpica conseguimos classificar tanto a equipe masculina como a feminina. A equipe masculina e ginástica artística chega pela primeira vez a final que demonstra uma evolução. Diego Hypolito, Arthur Zanetti, Sérgio Sasaki e Francisco Barreto. A equipe feminina representada por: Jade Barbosa, Daniele Hypólito, Lorrane Oliveira, Rebeca Andrade e Flavia Saraiva.
Agora falando em futebol ontem tive a certeza do motivo que perdemos de 7 a 1 para a Alemanha na copa do mundo. O futebol masculino deixou a desejar. Contando com jogadores da equipe principal foi destruída pelo Iraque. Mesmo tendo empatado em 0 X 0 a nossa equipe foi marcada como desastrosa. Neymar dando birrinha em campo, não sei ainda o motivo que a diretoria não arrumou uma contusão para ele? É uma vergonha ter uma equipe como essa em uma olimpíada.
A nossa salvação está sendo a equipe feminina. Ainda que desprezada pelas federações elas, demonstra a força do que foi o futebol brasileiro no passado. Vimos um jogo de alto nível com garra e ensinando aos marmanjos como deve jogar.
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O QUE VI NA ABERTURA DAS OLIMPÍADAS - E VOCÊ?
06/08/2016 10:53
fotos da internet
Ontem assisti a abertura dos jogos olímpicos. Esperei por algo grandioso! O que vi foi mais do que grandioso. As apresentações muito certinhas. No entanto, como disse o apresentador “baseado na gambiarra”! Ou seja, sem muita ostentação criou um clima de espetáculo maravilhoso. Todo momento ou mudança de apresentação como a formação do nosso país. Os portugueses ao serem vistos pelos índios deixou claro uma estranheza entre ambos. Aquela história de festas foi substituída por uma curiosidade. Os negros foram apresentados com grilhões. Enfim a festa das olimpíadas não escondeu nada e ninguém.
Ouvi de uma pessoa dizendo ser contrária às Olimpíadas. Retruquei que é importante para nós brasileiros ter atividades como essa. Ela retrucou dizendo: “Se der ao povo pão e festa tudo fica maravilhoso”! Não creio que isso seja uma realidade. Precisamos muito modificar a estrutura do Brasil. Não vai ser as Olimpíadas que irá atrapalhar o nosso desenvolvimento.
Nessa festa o Brasil mostrou e unificou o nosso povo. Negros, brancos, índios se tornou únicos. As crianças quanta alegria! No final tivemos uma surpresa ao relatar que havia cinco lamparinas ou fifó para acender a tocha do jovem Jorge Alberto Gomes, que acionaria a pira na Candelária. Duas apagaram. No final a tocha foi acesa e com ela a pira. Essa recebeu o fogo sagrado do deus Apolo e, ali ficará durante os jogos
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ANTES VISTOS APENAS NAS MATAS, MICOS HOJE BUSCAM ALIMENTOS NO MEIO URBANO!
03/08/2016 23:18
Fomos passear em Claretiana município de Iaciara. Um barzinho agradável à beira do rio Água Quente. De quente só o nome! Isso foi constatado quando uma criança pulou dentro d’água e gritou: “Êta! essa água tá tão fria! Igual a da geladeira”. No entanto, as crianças e mesmo adultos brincavam naquela água limpa, transparente.
Com canoas improvisada, a festa era grande. Nós que não enfrentamos o gelo da água, comentado pela criança, ou com medo de agravar o reumatismo! Ficamos de fora bebendo uma cervejinha. Por ter um genro que não bebe não me preocupei com a lei seca.
Passamos a tarde naquele ambiente tranquilo e fomos surpreendidos por umas visitas que antes só existia nas florestas. Como as matas foram dando lugar as pastagens, desapareceram muitos animais. Um grupo de macacos (micos) chegou buscando alimentos. O dono do bar imediatamente picou várias bananas e colocou em uma vasilha presa em galho.
Os assobios que eles davam nos chamou a atenção. As pessoas ali presentes tiravam fotos, pegavam pedaços de banana e davam aos visitantes que sem nenhum cerimonia recebia o alimento.
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HOJE É DIA DE ESTÓRIAS - O MEDO DO PÉ DE GARRAFA LEVANTA ATÉ O CABELO DA NUCA!
01/08/2016 20:29
Em uma tarde, João saiu para tirar mel de abelha, foi um dia bastante estafante no roçado. Mas, ao conversar com Joaquim falou do pé de aroeira junto da grota da anta. O local conhecido pelos dois. Imaginou como seria fácil tirar o mel.
À noite as abelhas ficam desorientadas e dificilmente atacam, uma fumacinha caprichada e as bichas ficam doidas pensou.
Joaquim – Tem certeza de que existe essa oropa lá?
João – Craro, passei lá esse dia e vi a danada zumbindo.
Joaquim – Ce num quis tira?
João – Até pesei, mais, tô muito ocupado!
A prosa continuou e combinaram que ao anoitecer iriam até o local para tirar o mel.
João – O bão é que ele tão no pé e da arve. E ela tá podi.
Ao voltar para casa João nem tomou banho esperando para a próxima empreitada. Sete horas Joaquim chegou à casa de João.
Joaquim – Bo noite cumade!
Zélia – Noite cumpade!
Tudo pronto, com machado foice e facão, uma vasilha para colocar o mel. Ferramentas necessárias para a empreitada começou saíram prometendo voltar logo. Não era muito longe, meio hora de caminhada, as lanternas estavam com pilha nova.
Ao chegar à colmeia pegaram logo uns ramos secos e iniciaram um fogo próximo e, assim, que a chama iniciou colocaram umas folhas verdes no fogo criando muita fumaça. As abelhas iniciaram sua dança de defesa, logo o João levou uma picada, mas, sem muita preocupação começou a cortar a aroeira que era fina, para chegar até o mel.
Entretidos com os afazeres não perceberam a chegada de um estranho animal, todo contente Joaquim desferiu a última machadada, a árvore gemeu e caiu. Foi quando eles ouviram um grito muito baixo, pararam para ouvir e perceberam os ramos balançando rápido.
João -- Ouviu isso Joaquim?
Joaquim -- Sim João!
Parados trêmulos, e rijos de medo ouviram novamente o grito, dessa vez muito mais baixo ainda.
Joaquim -- Só pode sê o pé - de - garrafa.
João – Larga de cê besta sô! Esse bicho num ixeste!
Novamente ouviu-se um novo grito bem baixinho.
João – Oh! Seu besta, num vê que foi um bicho! Ele tá longe!
Os ramos começaram a balançar fortemente, como se um animal estivesse passando por ali. Joaquim sentiu o cabelo da nuca arrepiando, e seu chapéu quase caiu da cabeça.
Joaquim – Cê num sabe que o pé – de - garrafa quando grita baixo é que ele tá junto de nois.
João – Vamo acaba de tirá o mel! E dexa de besteira!
Joaquim – E se fô uma onça?
João – Onça aqui na grota da anta! Aqui nem gato tem.
Joaquim – (tremendo) Pode num tê, mais, arguma coisa tá mexeno no mato. Isso tá!
João que também não era muito corajoso começou a olhar para os lados. De orelha em pé, ouviu novamente o barulho e o grito.
João – O mato ta balançano é por causa do vento.
Joaquim – Com vento ou sem vento o mió é nois corre com a tarefa!
Rapidamente os dois tiram o mel colocam na vasilha. Preparam para sair. O Mato movimenta próximo a eles. Joaquim recebe uma varada nas costas.
Joaquim – Ai meu Deus do Céu!
João – O que foi home?
Joaquim – O pé – de - garrafa me pegou!
Nesse momento João recebe uma pancada na cabeça. Ao olhar para o lado vê um imenso animal pronto para atacar. Os dois apavorados gritando começaram a correr.
João – Cruiz credo! Corre Joaquim que o bicho vem nos pegá!
Joaquim – Corre João! E cada um por si e Deus pra todos!
Os dois desembestaram mata adentro rumo a casa deles. De longe só se ouvia estalar de galhos quebrando no peito. Ao tirar uma capa preta José rindo recolhe todo o mel sai.
José – (Olhando para trás, rindo) Etá homes medroso! Fizera todo o serviço prá mim! Eu nem queria meo não! Mais já que tá tirado vô leva pá patroa e os mininos! (sai dançando e rindo).
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AVENTURANDO EM TELA ROMES MOSTRA SUA TÉCNICA
31/07/2016 08:49Hoje volto a falar sobre os desenhos do Romes, depois de muito insistir ele desenhou em tela. Mas, ficou nesse único trabalho. A dificuldade encontrada no uso da caneta que rapidamente entupiam. Obrigando-o a mudar de caneta.
O que notamos é que seus traços continuam da mesma forma, ele não perdeu a sua identidade seu desenho continua firme e o jogo de luz permanece ainda que a tela não permita aquela explosão que a tinta a óleo permite.
Talvez o que ocorre é a tinta que não mostra o claro escuro que é seu forte. O material usado na tela dificulta pouca visibilidade da luz por misturar com o gesso que compõe a tela.
O interessante é que a obra em si continua mantendo a personalidade do artista com traços fortes. Capaz de mostrar os contornos e a imagem como uma obra completa e um artista maduro naquilo que ele propôs.
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A ERA DO GELO - BIG BANG
29/07/2016 11:04
Ao assistir a Era do Gelo, O Big Bang fui surpreendido pela qualidade. Um divertido filme da série Era do Gelo. As trapalhadas que ocorrem desde o primeiro filme, ficam por conta do Scat. Aquele insistente personagem o esquilo pré-histórico. A sua paixão Platônica pela noz o leva a provocar uma catástrofe cósmica atingindo a terra.
O interessante do enredo é a participação dos amigos Manny, Ellie, Diego, Shira e Sid. Liderados por Buck. Essa doninha maluca que no terceiro filme ajudou os amigos na busca de Sid. É o único que tem um plano para evitar o final da era glacial. Muito engraçado provocado por suas loucuras. No entanto, demonstrar grande conhecimento de física, matemática e astronomia.
É um filme bastante tenso e leva o público a rir o tempo todo. Eu como disse não sou crítico de cinema. No entanto, o que assiste foi um roteiro com grandes desafios. Ao mesmo tempo apresenta uma tensão com as dificuldades encontradas pelos personagens. O público relaxa com as peripécias e teorias de Buck. Um filme criado para crianças, que atinge o adulto por essas nuanças de teorias físicas e ficcionais.
Fiquei apreensivo quando soube que o filme era em 3D. O último que assisti foi frustrante. Fui surpreendido pela qualidade do filme em 3D. Valeu a pena assistir.
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ESCOLAS EM FESTA ENCERRA PROJETO O TEATRO VAI À ESCOLA COM APRESENTAÇÃO TEATRAL - Reedição
28/07/2016 10:35
O projeto O TEATRO VAI À ESCOLA, desenvolvido na cidade de Posse GO, coordenado pela professora de teatro Caroline Menezes Araujo Borba e Dimas Araujo. A finalidade era levar o teatro para dentro da escola. Ao propor a atividade resolvemos atingir um público de pré-adolescente e adolescente. Buscamos então trabalhar com alunos do 4º ao 9º ano. A novidade foi incluir a escola Municipal Carlos Bispo Alves no povoado do Cachimbo. Pensamos na pouca oportunidade que os alunos das escolas do meio rural têm. Ao pesquisar foi detectado pouco ou nenhuma realização com a arte nas escolas fora do meio urbano.
A apresentação foi através de estórias contadas pelos alunos. Escolhidas oito pelos próprios alunos e adaptadas para a dramatização. São Elas: A CINDERELA, A LENDA DA VITÓRIA REGIA, A CRIADINHA e A COBRA E A MULHER, alunos da Escola Municipal Carlos Bispo Alves. E A TRILHA NERVOSA, A LENDA DA BARRIGUDA, COLCHÃO E A COBRA e A CAPA VERMELHA alunos do Colégio Municipal Castro Alves. Como último texto foi apresentado NÃO TEM MOSQUITO de Hugo Zorzetti dramaturgo goiano.
Nos dias 12 e 13 de maio foi realizada a culminância do projeto com uma apresentação das atividades teatrais na escola do Cachimbo (12/05). No dia 13/05 foi realizado a apresentação no auditório José Antonino da Silva, finalizando assim, o nosso projeto.
Como previsto a receptividade das apresentações foram sucesso. Por ser um curso rápido e com apenas duas aulas semanais fomos surpreendido com o desenvolvimento dos alunos. Não posso dizer que são profissionais, mas como um grupo amador o profissionalismo imperou.
Agradecemos o apoio dos funcionários e diretores das escolas, a Secretaria Municipal da Educação e Cultura e da Prefeitura Municipal de Posse GO.
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HOJE É DIA DE ESTÓRIAS - JOÃO E MATINHA ASSOMBRADA
25/07/2016 20:23João era um trabalhador da roça, simples e até simplório em suas atitudes, mas muito trabalhador. Possuía algumas vaquinhas e vivia de gambira. Morador da roça tinha um ranchinho onde morava com sua mulher Joana. Não era conhecido pela sua coragem, mas sempre andava com uma garrucha na cinta, mantendo uma pose de valente. Como sua arma era muito bem cuidada era admirada pelas pessoas.
Em certa tarde ainda na cidade, João montou em seu cavalo e iniciou a viagem rumo a sua casa no meio rural. Era distante umas três léguas. Ele veio à cidade fazer compras de mercado. A despensa estava vazia e Joana havia recomendado umas linhas e um corte de chita para fazer um vestido, pois estava próxima as festa de São João. Como de costume tomou alguns goles de cachaça no buteco do Zé.
Os amigos apareceram e conversa vai conversa vem João não percebeu que o dia findava. Todos os amigos sabendo que ele era medroso não deixaram de contar algumas estórias de fantasma, pé de garrafa, mula sem cabeça. João fingindo não preocupar com a conversa contou algumas também. Mas, lá no fundo da alma sentia um calafrio danado que era aplacado, pelo tapa que dava na cachaça. Sem dó do João chegaram a falar na matinha que ele teria de passar e das pessoas que viram fantasmas lá.
Fugêncio – Tarde!
João e Zé (juntos) – Tarde!
Fugêncio – Dá um gole da amargosa!
João – Tá com fígado ruim!
Fugêncio – Éh!
Manoel – (entrando com pressa) Tárde meu povo! Me dá uma dose de conhaque Zé!
Zé serviu a todos e iniciou uma proza bem animada. João pediu outra dose e apenas escutava.
Zé – Cê num é de vê que o cumpade Joaquim foi lá pras banda do riacho seco numa festa e contô que foi muito animada.
João – fiquei sabeno! A Joana não quis ir. E no finar acabei não ino ela inrolo e não arrumou minha ropa! (Todos riram)
Fugêncio – Ela num é boba, sabe bem o home que tem!
Zé – o pobrema foi na hora que vortô! Seis sabe que ele tem de passar na matinha. À noite tava muito escura.
João – Era lua nova!
Zé – Quando chegô na matinha seu cavalo deu um rapa que ele quase caiu!
João – E caiu?
Zé – Que nada
Fugêncio – Ainda bem que ele é duro, muntadô de burro brabo.
Ao sair João montou em seu pangaré, colocou seu chapéu na cabeça. Despediu de todos e percebeu que os cabelos e, seu corpo arrepiou. João lembrou logo que teria de passar pela matinha um local considerado mal assombrado e quanto mais se lembrava das estórias contadas pelos amigos de prosa e dos mais velhos, mais o arrepio do corpo aumentava. E ao aproximar do local mal assombrado. Seus pensamentos não dava sossego, por mais que ele tentava mudar o que vinha na memória às estórias dos amigos vinha com força. E ele tentava pensar na Mariazinha mulata que apareceu no boteco para comprar mantimento.
O cavalo a passos lerdos caminhava e vez em outra arrancava umas gramas a beira da estrada. Outra hora cheirava a terra como se percebesse coisa ruim. João não tinha nem coragem de apertar o andar do cavalo já imaginando quando estivesse naquele mato fechado. Às vezes apressava o cavalo dando com um reio no cavalo pensando que chegando mais rápido poderia chegar ainda de dia.
O local que João tanto temia era uma espécie de corredor com árvores de todos os lados e ainda tinha umas pedras escorregadias que se não fosse com cuidado o cavalo podia cair. Tudo isso provocado pela umidade do brejo que formava uma pequena vereda ao lado da passagem.
Com os pensamentos absortos hora nas estórias de assombração, hora no que fizera na cidade pensando naquela mulata bonita que viu no bar do Zé, inclusive soltando um belo sorriso para ele. E quando ela baixou para pegar o dinheiro que deixou cair.
-- Vixe santa, que anca a danada tem! Pensava soltando um risinho no canto da boca que era logo apagado pela lembrança da matinha e das conversas de assombração.
Sem muita referência João (pensando longe) Êta muié bunita de danada. E aqueles dentes, valha-me bom Deus! Da próxima vez vou ver se troco com ela um dedim de proza!
Continua pensando... Se dê certo vou até namora q’ela. Riu alto colocando a mão na boca para não deixar ninguém ver.Pior que os fantasmas da matinha! Era pensar na possibilidade da mulher dele descobrir seria morte na certa. Assombração não mata, (pensava ele), mas, mulher ciumenta essa sim é capaz de furar de faca. Ainda mais a Joana!
Quanto mais próximo da matinha ele perdia o controle dos pensamentos. Não conseguia mudar de assunto, só passava pela mente, as estórias das assombrações. O cavalo em seu passo lento pouco adiantava apertá-lo. Ao dar uma chicotada na anca do bruto, esse mal dava uns trotes e depois voltava a aquele passo lerdo.
Ao ver a matinha aí sim sua mente parou de pensar, seus olhos vidraram, sua boca secou, só ouvia a noite que não é nada silenciosa. Ouvia de tudo, grilos, coruja, a essa é das piores, quando a coruja piava os arrepios subia desde o pé da coluna passando pela nuca encrespando os cabelos levantando o chapéu.
Ao chegar à matinha começou a passagem bem devagar, pois, estava muito escorregadia. Seu pangaré escorregava e como todo cavalo faz baixou a cabeça e soltava um sopro barulhento ao cheirar as pedras. Os animais cheiram e olham o lugar para andar com cuidado e não cair. João começou a sentir mais calafrio dessa vez a coisa estava feia. A nuca dele arrepiava tanto que parecia alguma alma penada ou mão de defunto pegando sua nuca tamanha era a friagem.
Mas, o problema não parou por aí, deu uma apertada no pangaré e esse quase caiu tamanho o escorregão que ele levou. Ao firmar com um puxão forte na rédea ele levantou a cabeça e viu a sua frente um bicho de uns dois metros de altura como a lua havia saído e a iluminação era pouca e o reflexo entre os galhos não deixou dúvida, era uma livuzia mesmo. O cavalo estacou com aquela visão e com a freada que recebeu ao puxar a rédea sem perceber.
Como João já vinha preparado sacou a garrucha e espocou dois tiros um atrás do outro. A visão do João foi atrapalhada pela fumaceira que provocou os disparos de uma garrucha e dois canos bem carregados e, pelo medo, ele sem pensar meteu o reio na anca do cavalo e as esporas, muito bem apontada por ser nova, na paleta do seu pangaré. Esse saiu com tudo num cai aqui tomba acolá provocado pelos escorregões na pedra lisa, só vindo a firmar os cascos quando atingiu a terra firme. Nessa disparada João não viu quando chegou, em casa, tamanho foi o medo e a velocidade do seu maltratado animal.
-- Muié de Deus (falou João)
-- O que foi home? Cê viu livusia?
-- Foi na matinha! Tinha uns dois metros!
-- Cê ta doido livusia não existe!
-- Num ixiste procê muié! Dei até dois tiro nele.
-- Acarma home de Deus! Amanhã de manhã vamos lá vê o que ouve!
A noite foi longa para João que não dormia. Pulou da cama ainda de madrugada, sua mulher levantou coou café. João foi pegar os cavalos para os dois irem ver o que aconteceu.
Tomaram rumo da matinha e ao chegar lá só via o riscado do casco do cavalo nas pedras.
-- Onde foi que ocê viu a livusia João?
-- Foi bem aqui! (respondeu)
Viraram os cavalos no local que ele havia visto o fantasma e a mulher perguntou: aonde ocê viu a coisa ruim? João mostrou e foram conferir. Ao aproximar viram um toco meio esbranquiçado com marca de fogo deixando assim um lusco-fusco com a lua. Logo viram a marca dos chumbos da garrucha.
Nisso Joana exclamou! Cê é froxo que só, home! Mais pelo meno é bom de tiro! Acerto os dois! (Aponta para toco de árvore)
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BARATINHA, TECNOLOGIA OU SIMPLES BRINCADEIRAS?
24/07/2016 10:17
Há alguns dias estava conversando sobre as brincadeiras de criança e comentava as de minha época! Como eu morava em Uberaba naquele período víamos nas lojas de brinquedo carrinhos puxados por uma cordinha, ou revólveres de espoleta, para meninos. As meninas como sempre seus brinquedos eram bonecas, fogão. Quero falar é da surpresa que tive ao chegar a Posse GO lá pelos idos de 1961. Eu todo orgulhoso com meu caminhão puxado com barbante feito pela “ESTRELA” grande marca de brinquedos e, orgulho da meninada que possuía um dessa empresa.
Saí com meu caminhãozinho todo orgulhos e fui surpreendido com as crianças com suas baratinhas, que eram dirigidos com um cabo de vassoura alguns possuindo até direção. Exemplo disso à foto acima.
Há algum tempo ao passar por Claretiana, um povoado de Iaciara próximo a Posse, observei uma criança brincando com um desses brinquedos da minha infância.
Foi muita surpresa, pois, fazia anos que não via um brinquedo desses. Hoje possui brinquedos com controle remoto, tornando-os mais sofisticado. No entanto, ainda se brinca como eu brinquei a mais de 50 anos.
Na realidade, aquela brincadeira com baratinhas eram muito mais sofisticadas e com uma tecnologia muito maior que os brinquedos comprados em lojas, puxados a barbantes. A simplicidade e a forma rústica das baratinhas não eram superadas pelos coloridos dos nossos carrinhos!
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144 ANOS DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DE POSSE GO
22/07/2016 11:03
No dia 19 próximo passado Posse GO completou 144 anos de emancipação política. Pensei passar em branco. O que me levou hoje a escrever foi os 56 anos que vivi aqui. Nesse período todo, vi essa cidade ainda pequena. Suas ruas cobertas de areias! Denominada a cidade das areias brancas. Como eram alegres em noites de lua cheia. Sua luz refletia dando um brilho intenso aqueles grãos finos da rua.
Seus aniversários ainda tímidos foi aos poucos tomando forma acompanhando seu crescimento. Um período de grandes lembranças. São lembranças de uma vida que marcou a minha vida. As brincadeiras de crianças, montar em jumentos. As brincadeiras de turmas.
O tempo passou! A cidade foi vestida por calçamento. Inicialmente com pedras pretas a qual chamamos de pé-de-moleque. Após veio o asfalto. Hoje Posse tornou-se uma cidade maior.
Os problemas vieram juntos ao desenvolvimento como qualquer cidade do Brasil. No entanto, ela continua sendo um local bom para viver. Clima bom, pessoas são acolhedoras.
Assim, vejo com bons olhos os festejos de aniversário da Princesinha do Nordeste goiano. Um bolo de aproximadamente 30 metros foi feito em comemoração. Queremos parabenizar toda a população possense por essa data.
Esse período é abençoado, pois dia 26 de julho é comemorado a Padroeira da Cidade. Nossa Senhora Santana.
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A LENDA DA MÃE DA LUA
16/07/2016 21:58Pintura idealizando a Mãe da Lua
Segunda a lenda a Mãe da Lua era uma mulher que tinha três filhos. Em certo dia atacada por uma loucura pegou seus filhos e os jogou em um rio.
Passado muito tempo ela veio a falecer. Ao chegar ao céu foi barrada na porta sob a acusação de criminosa. Devido ao desespero da mãe Jesus Cristo comovido pela angústia da mulher veio até o portão e disse:
-- Vou lhe dar uma oportunidade para resgatar o seu crime!
A mulher então perguntou o que deveria fazer para entrar no céu, e a resposta foi:
-- Vou manda-la de volta a terra, só que em forma de pássaro! E quando encontrar seus filhos as portas do céu será aberta para você.
Assim, ela retornou em forma de um pássaro feio e toda noite de lua cheia ela canta. Segundo as pessoas que já viram A Mãe da Lua seu canto é tão triste pelo lamento que mais parece um canto rouco, tornando-o horrível.
Até hoje ela ainda procura seus filhos. Ela vive as margens dos rios e pousa em arvores secas.
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BURITI CONSERVA A ÁGUA – QUAL O MOTIVO EM QUEIMÁ-LOS? – CRIME OU DISPLICÊNCIA
15/07/2016 10:44
Vivi uma época em que colocar fogo na vegetação era normal! Hoje a consciência é que o fogo é mais maligno que benéfico para a natureza. Ao passar pela BR 020, próximo a Posse vi uma cena que perturbou muito. Buritizais com marcas de queimados recente. O fogo ali colocado deixou marcas profundas.
Não sei se por imprudência, jogaram cigarros acessos na vegetação seca. Ou crime mesmo. Muitas pessoas acham bonito o fogo queimando. Seus estalos na vegetação e sua cor amarelada nos mostra algo bonito. No entanto, toda sua beleza é coberta por uma destruição sem igual. Animais são mortos queimados. Os buritizais sofrem com esse ato irresponsável e, o que é pior muitos deles acaba morrendo também.
Buritizais são de brejos. Eles preservam as nascentes. Se forem destruídos as nascentes morre com eles. Vivemos em um momento de escassez de água. A nossa região não é diferente das demais. Com as grandes plantações de soja, milho e algodão próximo a nós. No oeste baiano o cerrado foi destruído em nome da produção de grãos.
Como demonstração, fotografei os pés de buritis com seus cocos. Esses cocos são aproveitados para fazer doce! Um doce maravilhoso o “Doce de Buriti”. Quem comeu quer comer novamente. Não é uma produção grande, e sim artesanal. Normalmente os frutos são colhidos ao cair quando estão maduros. As palhas secas não foram queimadas. Faz parte do ciclo dessa maravilha da natureza.
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III CONGRESSO BRASILEIRO DE TEATRO - GOIÂNIA
14/07/2016 11:17Escrevi para o III CONGRESSO BRASILEIRO DE TEATRO que acontecerá em Goiânia. A proposta é debater uma pauta nacional de políticas públicas de estado para o teatro brasileiro.
Como sempre o interior do estado os mais longínquos não são lembrados por esses processos. Não culpo os organizadores nem os participantes em buscar recursos para as capitais e outras cidades turísticas. O problema é que a maioria das cidades interioranas não possui atividades teatrais. Ou se tem os representantes não costumam comparecer nesses congressos para reivindicar a participação do seu município.
Coloco-me como referência. Já estamos no terceiro congresso e só agora atentei para essa situação. Também a divulgação foi maior. Infelizmente só ontem tive acesso à inscrição que fecha hoje. Outra proposta é a consolidação de uma Frente Nacional de Teatro com o intuito de garantir que o resultado desse debate seja pautado nacionalmente.
Espero que realmente os debates sejam realizados com clareza e as opiniões dos participantes sejam respeitadas e incluído na pauta. Já vi muitos congressos dessa maneira que os participantes não passam de aprovadores de uma pauta já pronta.
Vamos lá! 11 a 14 de agosto.
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AULAS DO CURSO O TEATRO VAI À ESCOLA - 2016
12/07/2016 16:12Fotos do curso Escola Municipal Carlos Bispo Alves
O nosso projeto O TEATRO VAI À ESCOLA, desenvolvido de fevereiro a maio de 2016, nos surpreendeu muito. Os cursistas tanto da Escola Municipal Carlos Bispo Alves e do Colégio Municipal Castro Alves, nos deixaram admirados. As suas participações nas atividades propostas é rapidamente absorvidas e desenvolvidas com facilidade. Eles tem se esforçado lutando contra a timidez que é vista claramente. No entanto, essa transparência em momento algum, os atrapalha.
Na Escola Municipal Carlos Bispo Alves os alunos escolheram as seguintes estórias para apresentada: CINDERELA, A LENDA DA VITÓRIA RÉGIA, A CRIADINHA E A LENDA DA COBRA E A MULHER. No Colégio Municipal Castro Alves foram escolhidos: A CAPA VERMELHA, LENDA DA ÁRVORE BARRIGUDA, TRILHA NERVOSA e O COLCHÃO E A COBRA.
Essas estórias os alunos leram ou ouviram de pessoas da família. Isso nos deixa bastante otimista por saber que eles participam ativamente. Não foram somente contadas às estórias acima, todos os participantes tiveram a oportunidade de contar e, no final os nossos cursista escolheram as que seriam dramatizadas. A escolha foi dos cursista, sem a nossa interferência.
O projeto tem o apoio da: PREFEITURA MUNICIPAL DE POSSE GO e SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO E CULTURA.
Fotos do curso Colégio Municipal Castro Alves
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POSSE FOI ANFITRIÃ DO CURSO DE FORMAÇÃO DE AGENTES CULTURAIS NO NORDESTE GOIANO EM 2015 - Reedição
11/07/2016 11:17
Esse texto é uma republicação das atividades ainda em 2015. Terminou no sábado dia 15 de agosto o Curso de Formação de Agentes culturais realizado pela Antrophos de Goiânia. Foram vários encontros com palestrantes importantes que trouxeram a nossa região Nordeste Goiano, um novo olhar para a realização de projetos.
Muitos de nossos municípios ou mesmo grupos artísticos, deixam de realizar atividades culturais, por não ter acesso a recursos estaduais, federais ou mesmo municipal, por desconhecimento das possibilidades de captação.
Participaram pessoas dos municípios de: Buritinópolis, Mambaí, São Domingos, Divinópolis de Goiás e Posse. Sentimos muito pela falta dos demais que foram convidados. Esperamos que em 2016 outra edição seja realizada e assim, atingirmos um número maior de cidades.
Os ministradores foram: JULIO VAN, SANDRO DE LIMA, LARISSA MUNDINHO, RÔMULO AVELAR, MARCELO EUGÊNIO CARNEIRO e CONSTANTINO da Antrophos, e coordenado pelo RÓBSON.
A finalização se deu com a apresentação dos sanfoneiros e acompanhantes que realizaram o curso. Edilson de São Domingos e do Grupo Bom Sucesso composto pelo Vereador de Buritinópolis Manoel na sanfonas, José Rodrigues no pandeiro e Jovenil no triângulo.
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URUBUS ME VISITAM EM TERRA – EU OS VEJOS NO AR
08/07/2016 20:11
Ao escrever que tenho prazer em ver urubu pelas costas. Sempre imaginei voar alto. Muito alto para dizer a verdade! Para surpresa minha ao sair do aeroporto voltando para casa, fui visitado por essas aves. Voo maravilhoso. Planeio que eles realizam com maestria. Como estava sendo homenageado parei o carro e sem descer para não espantá-los registrei em fotos essa visita. Pedi a eles que me ensinasse a voar com tanta facilidade e beleza. Responderam que para isso eu teria de ter asas flexivas como as deles. Infelizmente só possuo para voar, uma asa dura. Aeronave da CAP. Clube Aero desportivo de Posse. O FRC é o avião que voo. Assim cheguei a conclusão que nunca chegaria a perfeição.
Como fui homenageado por essas aves não podia deixar de escrever sobre esse encontro. Eles com certeza veio para me ver em terra. Eu em respeito a elas voo alto para vê-las em seu majestoso domínio dos céus. O planeio, o seu estol, ele desce em uma velocidade muito grande. Suas asas semifechadas nos da uma bela visão de um voo controlado.
Foi uma troca de gentileza. Eu os visito no ar. Eles me visita em terra. Grande troca favores nos leva a uma vontade cada vez maior em dominar o ceu.
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ALUNOS X ATORES - A CRIATIVIDADE É IGUAL?
07/07/2016 16:44
CURSO DE TEATRO
As dramatizações (teatro) realizadas nas escolas, nem sempre são reconhecidos como uma atuação de qualidade. No entanto, o que vejo são jovens talentosos criando uma nova forma de interpretar. Não vamos compará-los a atores e atrizes profissionais, mas, podemos qualificá-los de amadores que buscam a perfeição.
O que falta muito nesses trabalhos são orientações capazes de levar a um conhecimento da forma dramática. Outro problema que vejo é o anseio das pessoas em ver um trabalho pronto, equiparado a um profissional do teatro. Nesse momento pergunto: o que é uma montagem pronta?
Ora um jovem estudante do ensino fundamental ou médio não está pensando em se profissionalizar. Ao ser desafiado buscam dar o seu melhor. É capaz em alguns momentos resolverem sua interpretação com maestria. Isso normalmente é condenado pelos críticos ou fazedores de teatro como momento esporádico, inconsciente, não uma interpretação consciente.
Se voltarmos à ideia pedagógica, podemos aproveitar esse momento inconsciente e trazê-lo à tona. O método do construtivismo, por exemplo, é o maior aliado da criação. Mas, para que serve ser consciente em todo momento? Para agradar a quem diz entender de teatro? Ou buscar uma satisfação pessoal e pesquisar esses momentos e chegar ao máximo da sua interpretação sem, contudo, ficar submisso a uma convenção!
Creio que mesmo tendo um compromisso com o público seja ele: colegas, familiares etc. A interpretação desses alunos tem muito mais realização prazeroso. A arte de interpretar não é o final da proposta.
Foi isso que sempre pensei quando ainda dava aula, em Antígona, texto de Sófocles, a criatividade aparecia. As dramatizações criadas por meus alunos no colégio que trabalhava não eram diferentes. Gostava de vê-los criando partindo de textos contados por eles, momento em que os grupos mostravam serem atores, diretores e escritor.
ANÍTGONAS DE SÓFOCLES
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INDEPENDENCE DAY – O RESSURGIMENTO Critica
05/07/2016 10:34
Resolvi assistir o Independence Day - O Ressurgimento. Como era esperado iriamos ver um filme de alta qualidade. De início observamos um filme apático com atores sem expressão. Uma briga pessoal entre dois militares que não deixou claro o motivo daquela cena na proposta do roteiro.
O filho (Jessie Usher), do Capitão Steven Hiller (Will Smith), um ator sem nenhuma expressão artística. E sua participação poderia ser retirada do filme que não faria falta. Assim, como o seu rival (Liam Hemsworth) não conta para o que veio. Na realidade a participação dos atores do primeiro filme foi a meu ver os protagonistas.
Vi nesse filme mais uma política dominadora dos americanos. Um sonho que sempre foi características nos filmes de guerra da década de 60 etc. Como sabemos a filosofia foi de dominação de todas as nações da terra. A satisfação do cientista que no primeiro filme havia morrido e renasceu, “FOMOS CONVIDADOS A LIDERAR A GUERRA DOS ALIENÍGENAS COM ARMAS SOFISTICADAS E NAVES PARA VIAGEM INTERSTELAR”.
INDEPENDENCE DAY – O RESSURGIMENTO é uma frustração para os aficionados por filmes de ficção científica. Mesmo nos momentos de tensão não passou de um jogo de vídeo game de má qualidade. Nenhuma ação forte com batalhas marcantes. E sim, imagens incompletas. Cortes no meio da ação. Levando-nos a crer que faltaram criatividade e capacidade criativa, que marca a maioria dos filmes americanos.
Dirigido e co-escrito por Roland Emmerich e estrelado por Liam Hemsworth, Jeff Goldblum, Bill Pullman, Sela Ward, Judd Hirsch, Vivica A. Fox e William Fichtner. Uma continuação de Independence Day
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MUITAS PESSOAS VIRAM AS MINHAS FOTOS E AS SUAS ESTÃO ESCONDIDAS? Reedição
03/07/2016 10:07A vida toda fui muito rígido com minhas decisões. Acreditava que as atividades criativas não eram boas para serem publicadas. Relembrando em uma conversa com amigos que: “nós não devemos julgar a nossa arte, mas, deixar que as pessoas a julgue”. É exatamente isso que venho realizando com meu blog. Escrevo e deixo que leia o julgue.
O mesmo ocorreu com minhas fotos e poesias que me levaram a participar do concurso. Essas fotos foram inscritas em um concurso da web. O resultado saiu dia 06 de dezembro de 2015. Não foram premiadas, mas para minha satisfação muitos viram e curtiram. O concurso era primeiramente selecionado pelo público e após por um jure indicado por eles.
O importante foi mostrar que minhas fotos, mesmo, amadoras podem ser vista por um público e ser premiada ou não isso fica para segundo plano.
Estou reeditando esse artigo também para mostrar a vocês que julgam suas fotos, suas pinturas etc., não façam isso. A arte, só é considerada arte, quando alguém a vê. E ao mostrar serão julgadas. Se alguém não gostar não se intimide continue. Você encontrará um público que irá gostar.
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HOJE É DIA DE POESIA
29/06/2016 15:36
Hoje olhando a fotografia
Fotografia que até então não tinha
Visto!
Percebi o quão grande tornou a cidade de
De Posse!
Divisa da Bahia
De Minas também.
Quando aqui cheguei
Cheguei pelo ar
Feito passarinho a...
A voar voando vim.
Ao olhar voando estive
A foto da cidade
Cidade que vivi
Vivi... vivo ainda.
Antes uma pequena praça
Uma escola, uma igreja católica
Uma igreja protestante!
Hoje nem sei quantas existem,
Templos espalhados em toda cidade
A cidade então
Cresceu e só eu vi.
Posse de posse
De posseiro cresceu.
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PROJ. “O TEATRO VAI À ESCOLA”, DESENVOLVIDO EM ESCOLAS DO MEIO RURAL E URBANO EM POSSE GO. - Reedição
26/06/2016 21:57FOTOS ENSAIO ESCOLA MUNICIPAL CARLOS BISPO ALVES (POVOADO CACHIMBO)
FOTOS ENSAIO COLÉGIO MUNICIPAL CASTRO ALVES
A maioria dos grupos de teatro busca em suas apresentações texto de autores já renomados ou mesmo criando o seu texto. Hora o líder do grupo que normalmente são os diretores, escreve, hora são criações coletivas, essa forma de criação é mais complicada e muito usada por alguns grupos profissionais ou semiprofissionais.
A nossa proposta para os alunos é que eles contassem suas estórias e o grupo decide quais as melhores ou mais atrativas. Após a escolha os contadores da estória escreveram e me entregaram o roteiro. Algumas têm apenas um relato curto e outros chegam a escrever os diálogos. Nesse caso pelo curto prazo eu fiz a adaptação, mas os textos e os diálogos foram mantidos.
Como são muitos textos não é fácil essa adaptação, alguns são verdadeiras tragédias e resolvi apresentar uma comédia por ser mais amena. O meu problema é que nunca escrevi nenhuma peça, ganho por ter certa facilidade em adaptar. Foi o que fiz, se o grupo e o contador da estória pedir que faça mudança no texto eu atendo, afinal é muito importante manter o original para que o cursista perceba que não houve grandes modificações do que foi escrito. Esse projeto teve grande aceitação pelos alunos das duas escolas. Assim, de fevereiro a maio desse ano (2016) foi desenvolvido as atividades dentro das escolas.
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MENINO, FOGUETES ESTOURANDO PÁSSAROS EM FESTA NA LAVOURA!
25/06/2016 10:14
Hoje tive o prazer de receber na linha elétrica à frente de minha casa a visita de alguns pássaros, Anu-preto. Quatro mais precisamente. Isso me levou ao tempo de criança. Na época do plantio! Quando o arroz soltava cacho, ou o milho granava. Era um desespero pela quantidade de anu-preto pássaros pretos, periquitos, jandaias, papagaios etc. Claro que todos queriam ser meeiros na lavoura! Mas, na hora do plantio nenhum deles veio para ajudar. Sobrava matraca e nenhum Anu-preto ou jandaia pegava uma e plantava. Nunca vi um pássaro preto com uma enxada, para limpar as ruas de arroz ou milho. Pelo contrário ficavam olhando entre os galhos das árvores fazendo às contas de quanto cada um poderia comer na época que o milho ou arroz granavam próximo as colheitas.
O barulho era tanto dessas aves que até para conversar era difícil! O pior é que nós crianças ficavam nos períodos de férias correndo de um lado para o outro espantando esses meeiros. Os bichos eram tão sem vergonha que só decolavam da roça quando um ou mais menino entravam debaixo deles.
Era um voo maravilhoso. Aquela revoada. O céu ficava todo colorido. Hora de verde, outra de vermelho com amarelo e preto com os pássaros pretos ou mesmo anu-preto ou anu-branco. Nós ficávamos fascinados ou alegres apreciando aquele voo maravilhoso. Sem nenhum acidente. Poderiam bater um no outro. A sincronia do voo nos deixava de boca aberta até que eles faziam a curva para a esquerda ou direita. Pegava a perna do vento da lavoura, virava na base e vinha para o final na outra cabeceira. Que pouso bem realizado.
Quando saímos da êxtase corríamos para acudir o outro lado da lavoura. Até que surgiu o foguete. Nossa que maravilha o tal foguete! Era a salvação da lavoura! Como não havia perigo de incêndio só se ouvia o espocar do rojão. No início as aves respeitaram. Ficaram com medo. No fim quando se soltava um foguete, surgia mais passarinhos para a festa. Era um Deus nos acuda!
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O TEATRO CONSTROI UMA NOVA REALIDADE EM POSSE GO Reedição
22/06/2016 22:54
Ao pensar em "ARTE" muitos acreditam que ela está distante da sua realidade. Moro no interior de Goiás, cidade de Posse, divisa com a Bahia e Minas Gerais. Distante de Brasília 320km e da capital de Goiás Goiânia 520 KM.
Para nós então essa realidade estaria muito mais distante, não temos Galerias de Arte, mesmo tendo bons pintores, não temos salas de cinema e muito menos Teatros. Esse ano de 2014 foi agraciado por dois projetos que veio para ficar e mudar a nossa realidade.
Aprovado pela SECULT (Secretaria de Cultura do Estado de Goiás) juntamente pelo Governo de Goiás dois projetos que está sendo executado.
Apoio: Secretaria Municipal de Educação e Cultura, Prefeitura Municipal de Posse GO.
São eles:
CURSO PARA FORMAÇÃO DE INTÉRPRETES TEATRAIS;
CONTOS PARA SE OUVIR COM OS OLHOS.
O primeiro Curso para Formação de Intérpretes Teatrais tem como objetivo preparar nossos jovens para a interpretação. Não foi difícil encontrar 20 jovens que toparam e iniciamos as atividades em agosto.
A proposta do curso era formar esses jovens na iniciação teatral. A construção de texto foi fundamental para o espetáculo. Nascido os textos três foram escolhidos pelo grupo dos alunos atores. Todos contaram uma história, de livros lidos ou lenda. Foram escolhidos: Senhora de José de Alencar, A Lenda da Amora e A Bailarina Fantasma. Assim, as alunas Jennifer e Raylla escreveram suas histórias e nós adaptamos para o teatro.
As apresentações aconteceram em Posse e nas cidades vizinhas de Buritinópolis, Simolândia, Alvorada, Guarani e Iaciara.
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INTERSTELLAR A SALVAÇÃO DO HOMEM NA FICÇÃO – A HUMANIDADE ESTÁ PREPARADA?
21/06/2016 11:26
Ao comentar sobre a imaginação dos cineastas e roteirista em um artigo “O Destino de Júpiter” transformam ideias simples em grades filmes. Em Interstellar o roteiro não foge muito a outros filmes sobre a tragédia humana. Nesse filme de ficção científica, fica a dúvida entre a realidade e a imaginação. A humanidade está preparada para essa casualidade ou como em alguns filmes apenas os mandatários do poder serão salvos.
É uma realidade cruel quando pensamos em como resgatar todas as pessoas do nosso planeta. Vamos ao filme!
Ao assistir novamente o filme INTERSTELLAR. Observei a necessidade do homem em sua imaginação salvar a humanidade. É um filme como outros de ficção científica em que o roteirista leva ao extremo a destruição da terra. Sempre a tentativa de buscar uma solução acontece quando os recursos naturais já estão no final. Nesse filme além das pragas que aos poucos vão destruindo a alimentação do ser humano, ainda existe um constante vento que deixa tudo coberto por uma poeira contaminada.
Os quatro astronautas fazem uma viagem em busca de outro planeta que pudesse ser habitado. Para alcançar o destino eles viajam por um buraco de minhoca passando de uma para outra dimensão. Enquanto isso fica aqui a filha do piloto uma criança superdotada. Revoltada com a atitude do pai em aceitar ser o piloto da nave. Ela é amparada pelo cientista que queria criar uma nave em condições igual ao nosso planeta terra para levar a população a outra dimensão e o planeta escolhido.
A trama, no entanto, tem momentos de surpresas e tensão. Vale a pena ver. Ainda que seja uma ficção muito longe da realidade. Não o destino da terra e sim a viagem e o final feliz do homem.
Direção de: Christopher Nolan
Elenco: Matthew McConaughey, Anne Hathaway, Jessica Chastain, Bill Irwin, Mackenzie Foy, Matt Damon, John Lithgow e Michael Caine.
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GANHOS COM AS ATIVIDADES DRAMÁTICAS PARA OS ATORES (Projeto Contos para se Ouvir com os Olhos)
20/06/2016 13:15
Ainda que os textos trabalhados no espetáculo fossem contos de autores goianos, foi um marco importante para o desenvolvimento das atividades teatrais. Foi um desafio para os atores ao fugir do texto teatral que nos dá uma direção para a interpretação. No entanto, as dificuldades encontrada em um texto que não tem um diálogo definido como O Ninho de Periquito de Hugo de Carvalho Ramos, momento em que os atores buscaram uma performance adequada a cena.
A
proposta de levar o espetáculo para as ruas foi em primeiro momento assustador,
mas, ao perceber que mesmo sendo em ambiente diferente e um público
mais distantes ao escolar e de teatro fechado viram que eles ficavam até o
final do espetáculo.
O uso do microfone também foi um pouco estranho, mas, se adaptaram rapidamente.
O espaço aberto que inicialmente comentaram ser grande, não foi um
problema. Desenvolveram com fluidez seus personagens e o texto contribuiu
bastante na desenvoltura da interpretação. Os atores que até então não tiveram
nenhuma experiência com teatro de rua, pois, suas apresentações sempre foram ou
nos colégios onde estudavam ou no auditório. Ficaram surpresos com as reações quando o
público interferia na apresentação com falas de apoio, ou mesmo comentário.
Os atores tranquilamente respondiam ao "público" improvisado ou sem
se preocupar continuava sua interpretação.
O
grande ganho para todos foi às atividades aplicadas nos ensaios, como jogos
teatrais, da Viola Spolin e Grotowski contribuindo para um melhor entendimento
do ato de como fazer teatro. Por mais que imaginam que esses
dois diretores fosse diferentes nas suas colocações pode-se perceber com muita
facilidade o desenvolvimento dos atores.
Esses atores e atrizes que até então fizeram dramatizações em escola, igrejas etc., surpreendeu pela ação profissional que desenvolveram.
Elenco: Andréia Oliveira, Bruciele Santana, Kaio Fornari, Vitor Kleber Serqueira, Luiza Neres, Patrick Feranandes
Apoio: SECULT - GOVERNO DE GOIÁS – FUNDO DE ARTE E CULTURA – PREFEITURA MUNICIPAL DE POSSE
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UMA HISTÓRIA QUE NEM O TEMPO PODE CONTAR
19/06/2016 09:46
Ao parar em uma rua de Campinas, Bairro de Goiânia deparei com essa visão. Uma casa uma escola duas história. Fiquei imaginando o que elas poderia me contar. Uma rua comercial e as construções ali, diferentes das demais. Fechadas em seu silêncio, humilhadas pelas pichações.
A sua imponência é assegurada pela casa ao lado. Uma escola que desaparece entre as letras estranhas dos vândalos. As duas contam histórias, as duas guardam segredos. Fico aqui com meus botões só pensando. Dizem que as paredes têm ouvidos. E falam também? Não consegui ouvir sua voz. A minha imaginação entrou em cena. Aqui estou tentando narrar uma história não ouvida e nem contada.
Um a um os tijolos firmes dentro da sua roupa escondidos do tempo. A argamassa aplicada encontra corroída de cor. São os anos passados, velho! Infindável tempo! Cronos o velho deus grego, que domina o tempo. Ele eu sei, conheceu a história dessa rua, dessas casas. Ou não!!!
Assim, fica a pergunta: como saberemos do segredo dela? Se Cronos morreu com todos os outros deuses gregos. E o tempo vagueia sem destino, sem rumo, como o vento perambula por todas as partes. O vento que não para! Talvez nem tivesse “tempo” para ouvir essa história. Não tão velha, nem tão nova!!!
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VOCÊ FAZ A DIFERENAÇA PARA MUDAR A VIDA DO SEU AUTISTA
16/06/2016 11:23
Todos podem realizar ações para mudar as políticas públicas.? Basta olhar para o lado e ver a luta das famílias que buscam mudar a vida de seus filhos autistas. Mesmo que você não tenha um autista em sua família pode contribuir para essa mudança.
Foi isso que vi na CIRANDA AZUL no Parque do Flamboyant nesse domingo. Uma mãe chegou e disse não saber daquela comemoração e ficou para tomar conhecimento do que se tratava. Ela não tem filho autista, mas teve grande interesse na atividade. Enormes são os grupos de pessoas que podem ajudar na construção desse projeto.
No domingo 10/04/2016 aconteceu no Parque do Flamboyant das 8 às 11hs, uma atividade em comemoração ao AUTISTA. A Associação de Pais e Amigos dos Autistas (AMA) tendo como objetivo buscar incentivo para as políticas públicas. Sabemos que a maioria das escolas hoje tem grandes dificuldades em receber alunos com necessidades especiais, principalmente os autistas. A proposta é a criação de uma clínica escola em Goiânia para os autistas, pois assim os profissionais serão preparados para atender essas crianças dando a elas condições de crescimento cognitivo bem como uma melhor sociabilização.
A festividade foi de grande êxito e todos que participaram deram depoimentos de elogio pela inciativa da Coordenação e equipe. As Srª Silvana e Cássia Diretoras da AMA e organizadora da CIRANDA AZUL deixaram claro que a luta não é fácil, mas seus filhos e os filhos Autistas dos demais pais merece a luta que está sendo travada para a construção e criação da CLÍNICA ESCOLA em Goiânia. Elas comentaram que graças ao Dr. Gian vereador da capital e padrinho da AMA tem fortalecido a luta em benefício dos Autistas.
O Evento teve grande cobertura da impressa de Goiânia demonstrando a importância dessas atividades que a AMA tem realizado. Quando ali estive já havia passado por lá a TV PUC, jornais e como na imagem abaixo a entrevista de Denise Solimar, da TBC, com a Cássia.
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“NÃO GOSTEI DO FINAL” COMENTA CASAL – JOGOS VORAZES A ESPERANÇA
15/06/2016 09:58fotos retirada da internet
É interessante quando assistimos um filme em uma sala de cinema. A reação do público nos deixa a imagem das frustrações ou a aceitação da ficção cinematográfica. Jogos vorazes demonstra em sua visão uma possível violência no futuro dos relity show. Uma forte demonstração da manipulação da mídia e dos governantes leva a cruéis assassinatos de jovens, para o deleite da sociedade.
Não estou aqui com o intuito de fazer uma critica ao filme, até por que ele já deixou as telas de cinema e está hoje no circuito fechado da Sky. Quero falar sobre a reação de um casal no final do filme. A mulher disse ao namorado: “Não gostei do final”. Essa frase me trouxe a realidade e fiquei imaginando qual seria outro final para esse filme.
Assim, relembrei o pouco que sei da história e voltando a 1ª e 2ª guerra mundial e por incrível que pareça o final dessas guerras são iguais a do filme. Eu me senti naquele momento completo ao saber que se o filme refere ao final só existia aquele desfecho.
Não vou falar sobre as batalhas nem os encontros amorosos. Também deixarei de lado política imposta pelos governantes do enredo. A emoção frustrante desse casal, principalmente da jovem me levou a pensar nas várias possibilidades das reações dos espectadores. Isso em poucos minutos na cena final antes de surgir os créditos.
Uma frustração que creio foi muito bem pensada pelo roteirista, fim é fim de verdade. Assim, não espero por outro filme. Ainda que muitos finais na história humana repitam durante os tempos.
“NÃO GOSTEI DO FINAL” só será relatado pelo filme, não compete a esse cinéfilo contar.
Série de filmes: Jogos Vorazes
Elenco: Jennifer Lawrence, Josh Hutcherson, Liam Hemsworth
Dimas Araujo
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DESENHO EM PAPEL UMA TÉCNICA ÚNICA DO ROMES
14/06/2016 11:27
Às vezes somos surpreendidos com alguns trabalhos artísticos. A qualidade dos desenhos ou pintura demonstra maturidade. A grande dificuldade, no entanto, é muitas vezes o material usado pelo artista que o torna desvalorizado. Não entendo o motivo disso. Vi na Câmara de Vereadores em Goiânia uma exposição também usando como material o papel.
É o que ocorre com o trabalho do Romes, que são desenhos em papel Couchê, caneta bico seco. Seus traços são de uma qualidade incrível, e o volume dado aos seus desenhos é de grande qualidade, pois ele demonstra uma técnica inigualável.
Romes um autodidata. Conseguiu por toda a sua vida criar um estilo próprio como demonstra os desenhos aqui apresentado. São riscos precisos prevalecendo o claro escuro que da vida aos desenhos. A luz forte em sua obra sem querer comparar leva a lembrar de Rembrandt com a força do claro escuro em sua pintura.
Desenhos em papel Couchê e qualidade dos grandes mestres da pintura mundial.
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FESTA JUNINA É ARRAIÁ DOS AMIGOS
13/06/2016 10:19
No final de semana (11/06/2016) participei da festa junina ARRAIÁ DOS AMIGOS. Um pouco diferente! Não teve quadrilha, nem quentão. O que não faltou foi pamonha assada, cachorro quente e outras guloseimas. Bebidas variadas. Estou escrevendo sobre essa festa por ver naquele momento um encontro de amigos. Colegas de trabalho e outros como eu, a Leila o Reinaldo. Separei esse três por serem mais velhos que os demais. Uma confraternização de jovens.
A festividade foi regada por músicas cantadas por eles. Foi um momento agradável. Creio que não dançaram quadrilha, pois a festa ocorreu dentro de um condomínio. As limitações para festa foram obedecidas. Valeu a pena. Muito bom o encontro. Parabéns aos anfitriões Bruninho e Camila.
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UMA DRAMATIZAÇÃO UM PALCO UMA ESTÓRIA
11/06/2016 16:29
(ESTE TEXTO É UMA REPUBLICAÇÃO - POR PROBLEMAS TÉCNICOS OS TEXTOS DESAPARECERAM)
Em 2014/2015 realizamos em Posse GO dois projetos que realmente foi de grande sucesso. Isso não só pelo movimentado CURSO PARA FORMAÇÃO DE INTÉRPRETES TEATRAIS. Seu principal motivo foi demonstrar aos nossos alunos que podemos sair da sala de aula. Fora da escola podemos realizar as mesmas dramatizações que eles realizam em suas salas de aula. Com qualidade sem fugir das interpretações apresentadas.
Quando ainda professor de escola, levava meus alunos para o pátio dividindo-os em grupos. Ensaiando para apresentações. Alguns mais espertos tentavam burlar a proposta. Criavam mil maneiras para fugir dos ensaios. Ao final acabavam apresentando um belo trabalho.
Alguns exageravam nas apresentações como a estória do criador de cavalos. Os alunos partiram para o teatro realista. Tão realista que tive de intervir. O aluno que representava o cuidador dos cavalos era punido ao roubarem os animais. Amarraram de verdade o aluno/ator em uma árvore no pátio do colégio. O aluno/patrão pegou uma vara e começou a encenar a surra que dava ao empregado. Corri e parei a cena, pois ela começou a ficar realista demais.
Esse foi um momento que fiz a observação e falamos sobre o teatro realista. Frisamos que não são necessárias certas ações para o público acreditar na cena.
Como o nosso projeto do curso teve como objetivo formar uma consciência teatral e formação de grupos em nossa cidade bem como ampliar as atividades dentro da escola.
Partindo dessa ideia para 2016 pretendemos juntamente com A Prefeitura Municipal de Posse e a Secretaria Municipal de Educação e Cultura realizarem um curso igual em duas escolas municipais. Como normalmente as escolas privilegiadas são as do meio urbano, resolvemos juntamente com o Secretário da Educação o Professor Marcos Roberto Araújo Xavier, levar esse curso para uma escola do meio rural.
Como ocorreu no Curso de Formação de Intérprete Teatral com apresentações tanto em Posse como em cidades vizinhas. No caso das escolas desse ano vai acontecer apresentação no auditório José Antonino da Silva para as escolas do meio urbano o Colégio Castro Alves irá até a Escola Municipal Carlos Bispo Alves, comunidade do Cachimbo. A apresentação será das duas escolas intercaladas tanto em uma como na outra escola.
Mas, pela falta de experiência de nossos alunos resolvemos continuar com dramatizações de estórias contadas por eles, como ocorreu no curso de Formação em 2014.
Assim, vamos aproveitar os dois projetos realizados em 2014/15 e trabalhar esses alunos das séries 5º ano ao 9º ano alunos/atores mais novos, mas com grande potencial.
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CLÍNICA ESCOLA POLÍTICAS PÚBLICAS EM BENEFÍCIO DO AUTISTA
10/06/2016 18:03
Autismo uma realidade ainda desconhecida. Uma verdade que choca. Denominada como a epidemia do autismo. Em 1966 eram 4 crianças autista nasciam em 10.000. Hoje a pesquisa indica 1 para 45 um índice bastante alto. E segundo pesquisa da bióloga Dr. Stephanie Seneff em 2025 nascerão 50% das crianças com autismo.
Iniciei o meu artigo com essa estatística que é preocupante. Ontem foi homenageada a BERENICE PIANA com o Título de Cidadania Goianiense. Lutadora em prol do Autismo. Seu esforço iniciou em busca dos direitos para seu filho e demais autista. Graças a esse empenho foi criada a lei federal 12.764/2012 com nome de Lei Berenice Piana, dando direitos às pessoas com transtorno do aspecto autista.
Em sua palestra ela mostra a necessidade de amparo total, pelo estado, aos as crianças e adultos com essa síndrome. Ao receber o título o vereador Gean proponente da homenagem. Acentuou que não merece ainda o título, mas fará tudo para merecê-lo. Afirmou que se ouvir um gemido de um autista ela virá lutar por ela.
Piana foi convidada pela AMA, associação das mães e amigos dos autistas, para orientar sobre a clínica escola que ela criou em Itaboraí RJ. A associação pretende também criar em Goiânia uma clínica escola.
As diretoras da AMA Cássia Gouveia e Silvana Modesto e equipe tem buscado incansavelmente a construção de uma Clinica Escola em Goiânia. Em pouco tempo elas conseguiram realizar muito, como a campanha de cadastramento dos autistas em Goiânia e grande Goiânia.
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FESTA A FANTASIA PONTO ALTO DO ANIVERSÁRIO
10/06/2016 17:37
Nesse final de semana foi realizado na casa de Rubenice o aniversário de Bárbara sua neta. A festa foi marcada pelas fantasias. Traje obrigatório para o momento.
Bárbara estava de curinga. Bela maquiagem, que era marcada pelos demais vestuários da noite. Os jovens ocuparam o salão onde dançaram ao som eletrônico. Como não podia faltar o ponto alto foi coroada pela música sertaneja. Cultura de Goiás, que não podia deixar de acontecer àquele momento.
Festa de grande pompa. Posso dizer que poucas foram tão grandiosas como essa.
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UMA MÁGICA, QUE DURA MAIS DE 35 ANOS – UMA IGREJA.
10/06/2016 13:36
Ao passar por Tupaciguara MG não podia deixar de tirar fotos da igreja. Aquele momento voltou ao passado. 35 anos e 7 meses. Magia ocorrida naquele momento e local. Quando entrei porta adentro no altar estava à noiva. Linda, bela como eu a conheci. O mágico ocorreu. Casei com a Menina, Leila. Talvez não seja um blog para falar sobre isso. Mas, a história aconteceu. O padre em sua pressa conseguiu realizar o casório em 15 minutos. Como tudo ocorreu o nosso encontro até aquela data foi muito rápido também. Paixão a primeira vista.
Ao falar em mágico a imagem da igreja deixou marcado um mundo diferente. Aquele onde existe fadas, duendes, elfos, anjos voavam em nosso sonho. Abençoado por essa magia que nos transformou.
A magia inicia em nossa imaginação ao começar a nos transformar. Foi assim, que tudo teve início e o mantém. A igreja de Tupaciguara faz parte da história minha e da Menina.
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CUSPE PRA CIMA
10/06/2016 13:08
A criatividade, esta incorporada em todo o ser humano. Uns com mais desenvoltura outros nem tanto. Assim ao falar em criar não podemos deixar de lado a presença dos atores e atrizes. Movimentos interessantes contagiam o público com suas falas, seus corpos. Os gestos reforçam e o corpo complementa um todo. Todo esse chamado da interpretação.
Marcações precisas no movimento e na fala. Foi o que marcou esse texto que hora chega quase ao trágico, hora remonta a comédia da situação vivida pelas duas personagens. Como disse em outro artigo, é da simplicidade que surgem grandes criatividades. Foi o que vi hoje.
Cuspe Pra Cima, dramaturgia de Hugo Zorzetti, descreve uma realidade do teatro. Vivido por três personagens muito bem apresentadas por Renata Caetano e Luana Borges. Lara uma atriz do passado, vive em sua amargura, o que foi o teatro. Bianca uma estudiosa do teatro, que defende a tese sobre a dramaturgia do passado. Para isso ela entrevista Lara atriz que viveu sem sucesso nas décadas de 50/60. Uma personagem sarcástica imposta por sua passagem pelo palco. Sem grande sucesso é esquecida lembrada talvez por falta de outros contribuintes para narrar a história cênica.
A trama é uma constante troca de farpas entre as duas personagens. Professora de teatro, versos a artista “fracassada” representando o passado e que de certa forma deixou marcado o Teatro Goiano.
Ao iniciar a trama um aluno de Lara recebe Bianca, Rodrigo Mármore, que sonha em fazer o curso de Artes Cênicas. Por falta de talento ou por não agradar a banca, não tem sucesso. O que vimos no espetáculo foram duas atrizes num embate dramático. Tanto uma como a outra, quebravam o elo de uma interpretação de alta qualidade. O silêncio corporal que acontece entre as duas deixavam no ar o que viria a seguir. O olhar ou mesmo um gesto às vezes leva o público para outra expectativa. Imediatamente todos eram resgatados e trazido para a realidade cênica.
A direção de Constantino Isidoro deixou claro esse momento de um espetáculo que poderia tomar um rumo não muito bom. Conseguimos ver durante toda apresentação à liberdade das atrizes e ator, mas direcionados por uma visão que deixa claro o cômico e o dramático.
O espaço escolhido coloca o público dentro da cena. Um número reduzido de pessoas interage com a realidade dramática por ser considerado por Bianca como convidados dela para a entrevista. O Antiquário Família Real dá o tom amargo da personagem Lara, sua casa. Independente da beleza do antiquário que merece ser visitado. O transporte para o passado é reforçado por esse ambiente.
Pena último espetáculo.
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Dimas Araujo: A INOCÊNCIA E ASTÚCIA DO CAIPIRA MAZZAROPI
10/06/2016 12:57Foto internet
Em uma conversa com os antigos, parente e amigo relembramos os filmes que assistimos. Nessa fala esbarramos em Mazzaropi um grande comediante brasileiro. Um cineasta e ator de grande expressão na época. Suas comédias contagiavam as pessoas. Criou sua própria companhia de cinema a PAM FILMES (Produção Amácio Mazzaropi). Chofer de Praça é o primeiro filme produzido pela companhia. Além de outros filmes lançados pela Vera Cruz.
O interessante é que seus filmes ainda são sucesso. Um caipira que hora é ingênuo, hora astuto ou os dois. No final sai vencedor derrotando com astúcia os seus malfeitores. Geny Prado sempre interpretava a esposa dos personagens desenvolvidos por Mazzaropi. Uma atriz que consagrou nos seus filmes. Jeca Tatu é o seu filme mais famoso.
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UMA CASA UMA IMAGINAÇÃO
10/06/2016 12:43Ao passar por Frutal MG, fui surpreendido com uma casa! A imaginação logo iniciou sua curiosidade. Voltei ao passado. E vi várias pessoas trazendo tijolos. Preparando a massa e a casa aos poucos foi iniciada. O tempo passa e ela é terminada. Aos poucos a mobília chegou e seus moradores. No quintal um pé de jabuticaba com seu caule cheio de frutas. As crianças correndo tirando aquelas bolinhas rochas e deliciando o seu sabor maravilhoso.
A mãe chamando – Fulano vem almoçar. Uma vozinha surge lá do fundo do quintal – Já vô mãe! Iria conseguir? A barriga cheia da casca e polpa roída da semente. A casa todos os dias era limpa a pintura da casa reflete no sol durante o dia e a noite brilhando com a luz da lua. As crianças brincam na rua e os vizinhos sentados na porta de suas casas conversam lentamente como o tempo passava em Frutal. As crianças brincando de pique-pega e jogando bete.
O tempo passa a casa fica fechada e aos poucos vai recebendo a ação do tempo. Linda a coloração que o sol, a chuva e o vento a transforma. O amarelo incrustado com o escuro do mofo marca que a natureza pinta as paredes. A resistência da casa marca a qualidade da construção.
Essa é a história que minha imaginação criou. Se não verdadeira, crie outra.
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ORGANIZAÇÃO, COLMEIA OU CRIATIVIDADE?
10/06/2016 12:24
Uma colmeia. Uma ideia na cabeça. Simplicidade ou complexidade? Ao pensar em abelhas não pensamos o quanto elas trabalham num ambiente tão organizado. Aquele vai e vem é tão simples que as pessoas não pensam na sociedade que elas vivem.
Seus favos tem formato hexagonal (com seis lados). Essa forma permite maior aproveitamento de espaço e menor quantidade de material usado. Se aprofundar nessa pequena sociedade esbarramos em uma complexa estrutura. Essa não é a minha proposta. Vamos pensar e escrever sobre a criatividade.
Iniciei com esse assunto para descrever que de uma pequena ideia é transformada em grande atividade artística. Como um artigo de jornal sem muita pretensão converte em um roteiro ou uma peça de teatro. A imaginação que todo ser humano faz a diferença. No entanto, poucos a desenvolve.
E foi com esse pensamento que resolvi comentar o filme “O Destino de Júpiter” estrelado por Channing Tatum, Mila Kunis, Sean Beane, Eddie Redmayne. Direção: Lilly Wachowski, Lana Wachowski uma estória simples. Uma ficção científica nascida de uma ideia sem complicação.
Sem olhar a complexidade da colmeia ou mesmo fazer uma crítica do filme. Quero falar apenas que de uma simples sociedade de abelhas surge um grande roteiro. O filme ao ler algumas críticas é considerado de qualidade. Uma jovem que nunca fora picada por uma abelha. Torna o alvo de pessoas extraterrenas. Que vivem como uma colmeia. E a jovem era uma rainha. Vivendo na terra é levada para um mundo diferente.
O que me interessa é ver a capacidade de cineastas, roteirista que de uma ideia tão simples criam um filme grandioso. A criatividade é fantástica e as pessoas que sabe usá-la as transformam. Vou usar uma redundância a qual já fui criticado. “Imaginação criativa”. Para nós pobres mortais ou somos criativos ou temos uma imaginação fértil. Para os outros são deuses que consegue transformar qualquer notícia em um mundo que eu só consigo perceber no cinema.
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Blog principal
08/07/2015 15:34Nosso novo blog foi lançado hoje. Fique atento e tentaremos mantê-lo informado. Você pode ler as novas postagens deste blog via RSS Feed.
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