HOJE É DIA DE ESTÓRIAS: AS ARTES DE CRIANÇA NEM SEMPRE TERMINA BEM

02/09/2016 11:13

 

 Joaquim era um menino muito levado. Não havia dia em que ele não aprontasse uma. Fugia da mãe para tomar banho de rio. Outra hora montava nos cavalos do Sr. João pessoa raivosa e que prometera pegar Joaquim de vara de marmelo.

Ele não estava nem aí pelas promessas do dono dos cavalos. Pensava o Sr. João é velho e eu corro muito! Ele nunca vai me pegar. Com esse pensamento sempre que podia fazia questão de passar montado bem próximo do velhote como dizia.

Também aprontava com as velhas da casa antiga. Duas senhoras irmãs que moravam em uma rua mais afastada do centro da cidade. Ele parava a frente da casa e começava a gritar:

- Oh suas bruxas! Não casaram por ser muito feia e nenhum homem quis vocês!

As senhoras saiam na janela e brigavam.

- Vocês são sujas sua casa fede bosta de gato!

É que as duas senhoras gostavam muito de gatos e pegava todos abandonados na rua.

Essas bramuras de Joaquim aconteciam todos os dias. Ao chegar junto dos amigos contava e se sentia o grande herói da turma. Várias vezes ele foi advertido que aquilo que ele fazia não era certo e que poderia não acabar bem. Ele batia os ombros como se não estivesse nem aí.

Como tudo nesse mundo as vadiagens nem sempre acaba bem. Um certo dia  chegou a vez de Joaquim. Logo de manhã sua mãe amanheceu com as calças ao contrário, vestida de trás para a frente ou como diziam com a vó atrás do toco. Chamou o filho já com uma vara na mão.

Mãe – O que você aprontou na escola ontem Joaquim?

Joaquim – Nada não mãe!

Mãe – A professora me contou que você quebrou uma carteira.

Joaquim – Fui eu não mãe!

A mãe sem ouvir o que ele dizia deu uma varada nas pernas de Joaquim que pulava feito pipoca na panela quente.

Mãe – Mentira! Eu vou ter de pagar a carteira! E vou tirar tudo do seu lombo cachorro.

Joaquim sabia que correr seria pior, pois, quando voltasse para casa ele tomaria outra surra maior que a primeira.  Ao terminar a sessão de varadas ele saiu pensando em quem vingaria. Logo veio a cabeça montar o cavalo do Sr. João e para na casa das velhas e atentá-las. Fez logo os planos foi até o pasto pegou um cavalo novo que ele não conhecia e pensou. “Seu João comprou um novo cavalo esse ele vai ficar mais brabo ainda”!

Fez conforme seu plano montou no cavalo e foi direto para a casa do dono do animal.  Gritou e quando o homem saiu ele deu com uma vara no lombo do bicho e saiu em disparada para a casa das senhoras. Ali chegando tentou parar e nada o cavalo havia disparado e ele não tinha força para dominar o bicho louco.

Com muito medo lembrou que para onde eles ia havia um desbarrancado. Não pode imaginar uma estratégia para se safar daquela situação. A única maneira era saltar do animal. Foi o que fez. Por infelicidade o animal parou de uma vez antes de saltar João foi arremessado por cima do pescoço da fera. Ao bater no chão duro da rua ele gemeu de dor. Foi quando as senhoras e o senhor João chegaram.

O que ele não previa era que sua mãe estava junta. Ele quis levantar e correr, mas, não foi possível. Antes de realizar a ação de fuga a dor no corpo o fez ficar lento, sua mãe passou a mão nele. A solução de Joaquim foi rezar e pedir ao céu que o protegesse para não ser morto.

Se o corpo estava doendo imagine como ficou no final da seção de surra.

No outro dia...

Bem imagine vocês o que Joaquim voltou a fazer. Ou não!

Fim da estória!

Voltar

Tópico: AS ARTES DE CRIANÇA NEM SEMPRE TERMINA BEM

Nenhum comentário encontrado.

UA-80825753-1
Crie um site gratuito Webnode