O PASSEIO II Part. I.
29/07/2017 11:14CAPÍTULO II
Animada esta Ana arrumando a mochila para ir com Paulo a fazenda do tio. Parecia uma eternidade a espera. Ele não chega pensava a garota. Sua mãe chama atenção dela mandando-a ficar quieta. Pouco depois chega Paulo. Na rodoviária vão direto ao guichê compram as passagens e aguardam a hora do embarque.
Ana – Estou louca para chegar à fazenda!
Paulo – Você vai gostar muito. Lá é muito bonito.
Ana – Pelas fotos que você tirou já mostra a beleza da fazenda.
Procurando um local para sentar no caminho um senhor bate de ombro em Paulo. Esse olha para trás e fica intrigado.
Senhor – Desculpe!
Paulo – Tudo bem. Esta vendo aquele senhor? Não é o mesmo que vimos na praça com aquela menina?
Ana – Sim. É ele. Onde está a jovem?
Intrigados os dois sentam de forma que possam ver o homem. Pouco tempo depois aparece a jovem e senta a seu lado. O ônibus encosta na plataforma eles vão direto e entram. Em suas poltronas disputam a janela. Como não entram em acordo resolve tirar par ou impar. Ana ganha e toda sorridente senta. O motorista liga o motor e ainda entram alguns passageiros.
Paulo – Olhe quem entrou Ana!
Ana – O senhor e a jovem. Será que ela é filha dele?
Paulo – Deve ser.
Os bancos que ainda estavam vagos eram do lado do Paulo e Ana. Os dois fizeram silêncio aguardando a saída da rodoviária. A jovem veio à frente sentou do lado da janela e o senhor ao sentar puxou conversa.
Senhor – Estão indo para onde?
Paulo – A fazenda do meu tio!
Senhor – São irmãos?
Ana – Não namorados.
Paulo – Sua filha?
Senhor – Sim.
Jovem – Olá! Sou a Márcia.
Paulo e Ana se apresentam. A viagem inicia. Ao pegar a estrada Ana ansiosa quer saber quanto tempo levaria para chegar. Paulo responde que umas quatro horas até a cidade de lá para a fazenda mais uma hora. Seu tio vai espera-los.
Ana – Será que hoje podemos passear a cavalo?
Paulo – Claro vamos chega cedo. Às vezes o tio quer conversar saber da família. Ele vai querer saber tudo de você.
Ana – Vamos aproveitar esses dias e conhecer toda a fazenda. O primeiro lugar que quero ir é no morro de pedra. O local que tirou aquela foto.
Senhor – Gostam de tirar fotos?
Ana – É o Paulo. Ele é bom fotógrafo.
Márcia – Legal! Estamos indo também para uma fazenda. Fomos convidados por um amigo de meu pai.
Ana – Legal será que é próximo a do seu tio?
Márcia – É a fazenda do senhor Antônio.
Paulo – Antônio é meu tio.
Senhor – Que coincidência, vamos para o mesmo lugar. Sempre vou lá pescar. Como nunca nos encontramos?
Paulo – É que vou pouco. O tio tem uma ceva e sempre pesca muitos peixes.
Senhor – Estou levando a Márcia a convite dele.
Márcia – Ele falou que o sobrinho dele e uma colega iria passar o feriado com ele e me convidou.
Ana – Legal né Paulo? Podemos os três passear pela fazenda e ir ao morro de pedra.
A viagem foi rápida. A euforia dos jovens contando histórias fez o tempo diminuir. Ouvindo música, falando em fotografia. Paulo tirou várias fotos das duas. Chegando ao destino viram o tio na plataforma esperando por eles. Desceram rapidamente e seguiram para a fazenda.
Tio – Animados?
Os jovens – Muito.
Paulo – Agora temos companhia para visitar a fazenda toda.
Tio – Vão com cuidado. Sei que você Paulo gosta muito de ir até o morro de pedra. Lá pode ter cobra.
Paulo – Eu sei tio. E o Joaquim como ele está?
Tio – Bem! Já separou os cavalos.
Senhor – E o rio está bom para pescar?
Tio – Preparei uma ceva, os peixes estão prontos para ser pescado.
Senhor – Trouxe uma cachaça que você gosta.
Tio – Muito bom.
Ao chegar viram o Joaquim com quatro animas arriados. Saltaram e correram até os cavalos e o peão.
Paulo – Como vai Joaquim?
Joaquim – Bem obrigado e você?
Paulo – Bem! Vamos entrar primeiro e depois vamos sair. O tio tem muito que conversar com seu amigo.
Correram eles até a casa tomar café com bolo, biscoito. Ansiosos levantaram e saíram para dar um passeio até o morro de pedra. Cada um montou no seu cavalo e cavalgaram. Joaquim os convidou para passar primeiro pela lagoa. Paulo começou a tirar fotos, da paisagem, da Ana e da Marcia. A alegria era grande. Parecia papagaio numa roça de milho. Chegando ao lago as meninas admiraram da beleza. Uma começou a jogar água na outra. Paulo aproveitando o momento fotografou. O feriado havia começado.
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