O PASSEIO Part. XV.
28/07/2017 09:45Ao levar Ana e a Guardiã para o mundo dos duendes o tempo parou por uns instantes. Sem entender o que estava acontecendo o Rapaz duende não entendeu. Com esse desequilíbrio Paulo aproveitou e atacou o Guerreiro com todas as suas forças.
Rapaz – O que aconteceu?
Guerreiro Duende- Você trouxe uma elfo para o nosso mundo!
Rapaz – Ela perdeu os poderes. Não pode ter os poderes elfos.
Paulo percebendo a presença das duas amigas grita para os companheiros.
Paulo – Aproveite esse momento pegue a Ana e a Guardiã e as protejam.
Emissário1 – Pois não.
Os emissários e o Cliente saíram correndo pegando as duas levando-as para o local onde poderiam protegê-las.
Emissário4 – Você perdeu o juízo Guardiã?
Guardiã – E por quê?
Emissário4 – Você é Uma Elfo. E agora os duendes terão motivos para atacar a nossa dimensão.
Guardiã – Eu não vim por que quis! Fui sequestrada por ele. (aponta o rapaz).
Emissário1 – Ele não tem poderes para sequestrar um elfo.
Guardiã – Não sei o motivo, mas, perdi os meus poderes. Virei uma humana.
Emissário4 – Os seus poderes enfraqueceram? (A Guardiã bate a cabeça afirmativo) Quando o Paulo recebeu a energia da terra ele fechou o portal com a nossa dimensão. A sua ligação e de todos os Elfos que reside nela perderam sua força.
Helena – Então o duende burro quebrou a trégua.
Cliente – É verdade. Agora podemos ajudar o Paulo. Nossos poderes o protegerá de outros ataques.
Emissário4 – Isso é verdade. Só não acho prudente.
A luta não parava. O Guerreiro Duende enfraquecido com a vinda da elfo começou a não atacar o Paulo. Ele só defendia. O Rapaz tentando ajudar recebeu um forte ataque de energia e ficou estatelado no chão. Foi quando um imenso portal se abriu. Os Elfos vieram com todo o seu poderio. O ataque foi implacável. O exército duende foi rapidamente dominado. Nesse momento chega o Rei dos Duendes.
Helena – A coisa agora ficou feia! A guerra será entre os Elfos e os Duendes. Tenho pena da terra que não possui todo esse poderio.
Paulo vendo o Guerreiro Duende dominado interrompe o ataque e diz para ele se render. O Rei Duende manda o seu Guerreiro ir para trás da fileira dos guardas reais.
Rei Duende – Rei e Rainha Elfo, sempre mantive o nosso acordo de paz. Quando havia algum embate ele acontecia no mundo dos humanos ou em outra dimensão.
Rei Elfo – Uma guardiã elfo foi sequestrada e trazida para o seu reino.
Rainha Elfo – Um de seus duendes quebrou o nosso acordo assinado com palavras mágicas. Queremos a punição dele.
Paulo – Espere aí! Quer dizer que vocês não querem brigar em suas dimensões vão brigar no meu quintal?
Houve um silêncio. Todos olharam para o Paulo. Um humano interferindo na conversa entre as famílias reais!
Paulo – Quero dizer que não é justo. Sei de muitos humanos que são escravizados pelos duendes. Isso tem de acabar.
Nesse momento surge um grande mago. Ao chegar todos faz reverência a ele. Com voz de trovão ele fala a todos.
Mago – Hoje foi o pior dos momentos que já vi em todo o universo. O equilíbrio foi quebrado. Vários casos negativos estão acontecendo. Estelas estão apagando, planetas desaparecendo. O próprio universo encolheu. Vocês não sabe o estrago que provocaram.
Rainha Elfo – Senhor, eu sinto muito por esse momento de tristeza! Fui a grande culpada. Ao ir até terra encontrar com Paulo, fui para equilibrar as nossas dimensões. Com isso provoquei a ira dos duendes.
Rei Duende – Você sabia do nosso acordo. Ao dividir a terra deixamos claro que ao ir lá você só poderia na parte que pertence aos elfos.
Rainha Elfo – Acontece que só vou a terra quando um humano faz um elo entre nós. Ele estava no domínio duende. Não tem como evitar quando o elo é formado. Sou puxada e levada para o humano que ligou ao nosso mundo.
Mago – A culpa não importa. A partir de hoje vou baixar um decreto que vai punir os dois lados. O Rapaz perderá os poderes e continuará em seu mundo. Quanto a vocês de agora em diante os humanos deixarão de acreditar em elfos e duendes. Com isso vocês deixarão de visitar a terra. E Quando for lá serão pequenos que ficará impossível ele ver vocês. Ah! A dimensão de vocês serão a mesma, vão ter de viver juntos. Os humanos escravizados serão devolvidos e todos inclusive o Paulo esquecerão tudo que aconteceu.
Com um encantamento todos voltaram para sua dimensão. A guerra acabou. Os elfos e duendes passaram a viver na mesma dimensão. Ficaram aprisionadas e seus poderes foram limitados.
Paulo e Ana retorna a terra e nada lembram. Os dois se encontram na escola. Os dois adolescentes entusiasmado com a apresentação da semana cultural debate com os professores se poderiam expor fotos.
Professor – Boa ideia Ana! O motivo fotográfico deve ser relacionado com a proposta inicial.
Ana – É que o Paulo tem uma foto maravilhosa.
Professor – É verdade Paulo?
Paulo – A Ana é quem fala. Eu não acho, tanto é que a guardo escondida.
Professor – Quero ver essa foto.
No dia da feira cultural um dos assuntos era a energia, a luz. A foto de Paulo que foi tirada em um morro de pedra. Nela havia uma luz brilhante e no seu meio aparecia uma mulher suspensa. Todos olhavam maravilhados e perguntava se a mulher era a Ana. Ele explicava que não sabia como foi que aquele efeito aconteceu.
Colega – Não sabe! Isso é Photoshop.
Nesse momento chegou um senhor acompanhado por uma jovem.
Senhor – Muito bonita essa foto! É sua?
Paulo – Sim senhor. Eu a tirei na fazenda de meu tio. Aliás, no feriado da semana que vem vou para lá.
Senhor – Vai tirar outras fotos nessa pedreira?
Paulo – Sim senhor! Eu tenho uma ligação com aquele lugar. É como se alguma coisa vai acontecer lá. E de bom.
Ana – Eu também vou. Quero conhecer essa pedreira misteriosa.
O senhor e a jovem saem. Ana olha para Paulo.
Ana – Tenho a impressão que conheço essa moça e esse senhor.
Paulo – Eu também.
Paulo e Ana sai vão para casa. No caminho eles avistam o senhor e a jovem. Eles caminham rumo à praça e os jovens param para olhar uns meninos brincando. Ao para a praça não vê mais o senhor e a jovem. Eles desapareceram.
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