Uma estória quase infantil (antes do para sempre): O TREINAMENTO DO JOVEM GUEREIRO
10/11/2016 22:06Maciel mesmo tendo sido expulso era o melhor treinador de todo reino. Sempre que algum jovem especial tivesse de ser preparado para a passagem era entregue a ele. Essa foi a primeira vez que Maciel viera até o castelo. Os outros ele recebia no local onde morava.
A sua vinda desafiando o Rei deixou muitos inimigos preocupados. Seria esse jovem humano tão especial ou ele por pertencer à família real levou o mestre guerreiro a desafia sua majestade! A estória de Duarte começou a percorrer por todos os cantos do reino. A luta dele com os soldados muito bem preparados sendo derrotados por um jovem de pouca idade virou lenda. Esses comentários e, a fama do mais novo membro da corte chegou até o reino dos homens das cavernas.
Os homens das cavernas, maior inimigo do castelo dos Elfos dourados, possuía essa denominação por morarem em uma região cheia de caverna. O castelo deles ficava em uma serra de pedra. Eram guerreiros cruéis. Ao invadir alguma vila matavam todos. Saqueadores viviam como parasitas, explorando os mais fracos. Eram escravocratas e tinham um grande número de escravos. Exímios cavaleiros. Inimigos do Rei Elfo.
No passado foram derrotados em várias batalhas. Só não foi possível invadir o reino deles e libertar os povos que viviam sobre o domínio deles. O Castelo foi construído em uma montanha de pedra. Impossibilitava ataque surpresa. Uma fortaleza que só tinha uma única entrada. As portas eram de ferro e fechada por dentro. Perderam muitos homens nas guerras em batalha sangrenta. Em uma delas os guerreiros dos homens da caverna que lutavam próximo a sua fortaleza não conseguiram chegar a tempo ao portão do castelo. O Rei deles mandou fechar a entrada, mesmo sabendo que muitos dos seus soldados não conseguiram entrar. Os guerreiros que ficaram do lado de fora da fortaleza não resistiram ao ataque dos Elfos.
O Rei de pedra como era chamado convocou uma reunião com seus generais para falar sobre o novo inimigo.
Rei de Pedra – Fiquei sabendo por um dos nossos espiões que o humano vai ser treinado pelo Mestre dos elfos. A sua fama vem correndo o mundo e não estou gostando nada disso!
General – O que vossa majestade está pensando?
Rei de Pedra – Temos de impedir esse treinamento.
General – Sabemos onde Maciel treina seus alunos. Vamos emboscá-lo na entrada da serra maior.
Rei de Pedra – Isso é um bom plano. Leves cem homens. Mande um grupo de batedores para combatê-los ainda dentro da mata.
General – Assim, o farei meu Rei.
Rei de Pedra – E não falhe. Quero esse humano morto antes de levar os povos a uma revolta.
O General sai. Imediatamente ele forma o seu grupo de soldados e vão para o local que pretende realizar a emboscada.
General – Tenente!
Tenente – Sim meu General!
General – Mande os nossos melhores batedores irem à frente para saber em que hora o humano vai passar por nós.
Tenente – Já fiz isso senhor.
General – Muito bem! Soldados em frente.
A cavalaria dos homens da caverna sai rapidamente para o local da emboscada. Eles levariam um dia para chegar.
Após a preparação o Rei Elfo ordenou que os três partissem. Foram dados a eles mantimentos, armas e cavalos para transporte. A família real entrou para dentro do castelo.
Duarte recebeu um cavalo negro de pelo liso. O brilho do animal fez com que todos o admirassem. Recebeu uma armadura, uma espada, um escudo e uma lança. Ele foi até um dos guardas do Rei e pediu para cortar a ponta da lança. O soldado ficou sem saber se realizava o pedido do jovem ou não.
Duarte – Vamos logo soldado! (Colocou a lança em um toco de árvore. O soldado pegou o seu machado e cortou caindo ao chão a ponta da lança).
Maciel – Qual o motivo que fez isso?
Duarte – Sou melhor com o bastão.
Os dois e o velho montaram nos cavalos e saíram do castelo. Foi explicado que o local de treinamento ficava há dois dias. O que eles não sabiam era que os homens da caverna preparava uma emboscada.
Após duas horas de viagem o velho aproximou dos dois apertando o passo do cavalo.
Velho – Estamos sendo seguidos.
Maciel – Percebi há algum tempo.
Duarte – São no mínimo dois.
Maciel – Como sabe?
Duarte – Um está vindo atrás o outro está do lado direito atrás das árvores.
Velho – Vejo que aprendeu muita coisa humano.
Duarte – E não foi aqui!
Velho – Devemos desviar do canal da serra Maior. Eles vão fazer uma emboscada lá!
Maciel – Vamos virar o jogo, emboscamos eles no riacho fundo.
Logo à frente chegam a uma bifurcação. Como o caminho deles era à direita eles viraram para a esquerda. Um caminho mais longe. Maciel conhecia muito bem aquela região.
Maciel – Vamos emboscá-los. Você Duarte vai sair do caminho assim que eu der o sinal. Velho volte e espere na bifurcação. Quando eles vierem deixe-os entrar e os acompanhe de longe.
O dois – Tudo bem.
Maciel – Só ataque quando eu der o sinal.
Logo Duarte recebeu o sinal entrou mata adentro. Era uma parte de mata fechada. O velho que havia voltado se colocou dentro de uma vala e aguardou. Maciel foi até o final do caminho que dava em um riacho. Posicionou a margem dele que possuía uma elevação.
Outro batedor dos homens da caverna foi até o seu general comunicar a mudança de caminho do humano e seu mestre. No caminho encontrou os soldados contando a eles a mudança de percurso dos três cavaleiros. O comandante desses batedores ordenou que fossem atrás do inimigo. Pouco tempo depois os Homens da caverna surgiram na bifurcação e começaram a perseguição dos três. Eram vinte. A galope não prestaram atenção na estrada.
O Velho assim, que eles sumiram na curva do caminho foi atrás. Manteve seu cavalo em passos rápidos sem chamar a atenção dos inimigos. Pouco tempo depois passaram por Duarte. Ao chegar ao riacho Maciel deu o sinal. E os atacou com flechas matando uns cinco.
Sargento – Recuar ele não está sozinho! Recuar!
Ao comando do sargento os soldados recuaram e encontraram com o Velho e o rapaz. A luta inicia com espadas. Maciel com suas flechas mata outros. Duarte preferiu o bastão derrubando dois cavaleiros rapidamente.
A batalha foi cruel, os homens das cavernas não possuía o que chamamos de medo. A surpresa do ataque desorganizou os homens da caverna.
Maciel – não os deixe escapar!
Duarte ao derrubar outros soldados acertando no queixo com seu bastão. Saltou do cavalo! Sentia mais facilidade para lutar estando no chão. Aos poucos foram derrotando dos inimigos. No combate O jovem humano se viu diante de um soldado muito forte portando uma espécie de machado e uma bola com pontas presa a uma corrente.
O primeiro ataque Duarte sentiu o peso da arma inimiga. Afastou rapidamente do ataque. A bola ao bater na terra furou um buraco muito grande jogando pedras e terra por todo lado. O jovem imediatamente atacou com seu bastão acertando o golpe na cabeça do opositor. Esse sentiu o golpe e afastou. Seu rosto sangrava. Rapidamente atacou e com seu machado partindo a arma preferida do jovem.
Duarte – Ufa!
Rapidamente sacou de sua espada preparando para o próximo golpe quando seu adversário caiu por terra, atingido por uma flecha. A batalha terminou. Maciel ordenou que saísse dali. Logo outros guerreiros viriam. Duarte montou em seu cavalo. A galope deixaram o local da batalha.
———
VoltarTópico: Uma estória quase infantil (antes do para sempre): O TREINAMENTO DO JOVEM GUEREIRO
Nenhum comentário encontrado.