Uma estória quase infantil - continuação: O CASTELO DO REI AZUL

10/12/2016 09:20

            Enquanto isso Maciel comandava a fuga. Eles chegaram a um campo aberto. Estavam bastante expostos não havia lugar para se abrigarem no caso de um ataque surpresa. Era um descampado muito plano. Podia ver algo a muitos quilômetros. A vegetação rasteira era colorida por pequenas flores. Em alguma parte possuía algumas ramagens que não passava de meio metro. Um pequeno rio corria no meio da paisagem.

Velho – Temos de sair imediatamente daqui!

Duarte – Eles fugiram na batalha!

Maciel – Aqueles eram apenas batedores. Os exércitos dos homens das cavernas podem estar por todos os lugares.

Velho – Acho melhor ir para as terras azuis. Lá eles não ousam invadir.

Duarte – Então vamos. Azuis?

Maciel – É verdade! As tentativas de invasão foram frustradas. E os azuis são nossos amigos. (Voltando para Duarte) A terra tem um colorido azulado por isso o nome.

Duarte – Na terra temos terras de várias cores. Denominamos de terra preta, vermelha, areias brancas etc. Azul não tem! Não que eu saiba! (risos)

Velho – É melhor darmos águas aos cavalos. Temos muito que andar ainda.

Maciel – Vamos.

            Os três saíram rumo à passagem do rio e aproveitaria para dar água aos cavalos. Ao chegar à beira do riacho perceberam algo anormal. Os animais começaram a soprar forte pelas ventas. Andando de lado recusavam ir pelo caminho. Os três forçaram até aproximar o máximo da passagem.

Maciel – Tem algo errado.

Velho – Nunca vi cavalo refugar desse jeito.

Duarte – Na terra quando uma montaria age dessa forma é devido algum perigo.

Maciel – Vamos força-los, temos de passar aqui. Não existe outro local.

Velho – Um local bom para uma emboscada!

            Forçando os cavalos aproximaram não viram nada. Passaram rapidamente. Algum tempo depois chegaram às terras azuis. Imediatamente foram até o castelo         . Esse estava localizado no cume de uma montanha. Bastante alto ostentava grandes torres pontiagudas. As paredes reluzidas pelo sol brilhavam em cores azuladas e douradas. As muralhas eram leves parecendo frágeis. Antes de chegar a elas era necessário passar por uma longa ponte de pedra sobre um precipício que parecia não ter fundo. Os três ao entrar pela ponte viram guardas armados com flechas prontos para atirar.

Maciel – Viemos da terra dos elfos e precisamos falar com o Rei Azul.

Receberam ordens para entrar e sem muita cerimônia foram levados até o Rei dos Azuis.

Maciel – Majestade! (os três fizeram reverência ao rei).

Rei Azul – O que o traz aqui Maciel?

Maciel – Estamos indo para as terras altas e fomos emboscados pelos homens das cavernas.

Rei Azul – Esses bandidos estão cada vez mais ousados.

Velho – Estamos pedindo abrigos. Nossos cavalos estão cansados. Temos de nos recompor também.

Rei Azul – Quem é esse rapaz?

Velho – O neto do Rei Elfos.

Rei Azul – Então esse é o humano famoso?

Duarte – É um prazer conhece-lo Majestade.

Maciel – Ele veio para realizar a passagem.

            Nesse momento entram na sala a Rainha Azul sua filha a princesa e quatro elfos azuis suas pajens. Duarte encantou pela princesa. Ela era muito linda. Sua beleza brilhava. A pele branca dela com seus cabelos pretos deixava um, certo mistério no ar. Ele não conseguia tirar os olhos dela.

Todos os três – Rainha, Princesa!

Rainha – (Voltando para o velho) É um prazer ter você aqui nesse castelo Flamel.

Velho – A honra é minha majestade. Princesa!

Rainha – A nossa porta está aberta a você e seus amigos. (Vira para uma pajem) arrume os quartos para nossos visitantes.

Pajem – Pois não senhora (sai)

Duarte – É um prazer para um pobre humano ser recebido com tanta sua Majestade. (Virando para a princesa) E que bela flor a senhora tem como filha!

Maciel – (dando uma tapa na cabeça de Duarte) Olha o respeito muleque.

Duarte – Eu não menti!

Velho – Fique em silêncio Duarte.

Rainha – Temos aqui um cavalheiro. (voltando para Duarte) Vocês humanos são sempre assim? Educados?

Duarte – Nem sempre majestade.

Rei – Vamos para o salão ao lado. (Saem todos).

            Duarte fica para traz olhando a bela estrutura do castelo. A princesa aproxima.

Duarte – Nem na Europa vi construções iguais a essa. Essas colunas magníficas. Os detalhes nas paredes. Aqui tudo parece ser de ouro.

Princesa – Que lugar é esse? Europa?

Duarte – Fica na terra onde moro.

Princesa – Você não é do reino dos elfos?

Duarte – Não! Nasci na terra. Sou humano.

Velho – (Surge na porta) Duarte o que está fazendo?

Duarte – Conversando com a princesa1

Velho – Isso é proibido. Um humano falar dessa forma com a princesa azul!

Duarte – Não vejo nada demais!

Velho – Venha logo.

            Duarte sai acompanhado com Flamel olha para a princesa sorri. Ela é levada pelas pajens. Todas saem rindo.

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